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Cap. 2 - Circuitos
Trifásicos Simétricos
(equilibrados)
Profª Luciana C. Leite
Graduação em Engenharia Elétrica
FAENG/UFMS
Gerador trifásico
Tensões trifásicas (3) são geradas do mesmo
modo que tensões monofásicas (1). Um sistema
3 é um conjunto de vários sistemas 1 que são
dispostos defasados um do outro. Em geral, o
deslocamento elétrico entre fases de um sistema n-
fásico equilibrado é 360/n graus elétricos.
O gerador 3 de dois pólos (Fig. 1) consiste de um
rotor (parte girante) com um enrolamento de campo
alimentado por uma fonte cc. A corrente contínua
da fonte CC é transferida à bobina de campo
através de escovas e de anéis coletores. O estator
(parte fixa) possui três enrolamentos (fases) Figura 1 - Gerador 3 de dois pólos.
posicionados espacialmente de forma simétrica,
defasados de 120º entre si. O rotor gira por ação de
uma máquina motriz primária, e a variação relativa
do fluxo magnético da bobina de campo como vista
pelas bobinas de estator induz um conjunto de três
tensões nos enrolamentos do estator.
Motor trifásico
O tipo mais comum de motor CA é o
motor de indução 3 (MIT). Consiste
de um estator (3 enrolamentos de
estator) e um rotor cilíndrico com
barras metálicas curto-circuitadas
assumindo o formato de uma ‘gaiola
de esquilo’, como ilustrado na Fig. 2.
Quando tensões 3 são aplicadas
aos enrolamentos do estator, é
estabelecido um campo magnético
girante. À medida que o campo
Figura 2 - Motor de indução 3.
magnético gira, são induzidas
correntes nas barras metálicas da
gaiola de esquilo do rotor. A
interação das correntes induzidas e
o campo magnético produzem forças
que levam o rotor a girar.
Sistema trifásico (3) equilibrado
Para uma máquina de 2 pólos, um sistema 3 cujas
bobinas aa’, bb’ e cc’ estão fisicamente defasadas de
120° (Fig. 3). Considere o sentido de rotação da parte
móvel (ímã SN) como sentido horário, obtém-se
tensões geradas na seqüência direta (ABC), ou seja:
– fase b atrasada de 120° da fase a;
– fase c atrasada de 120° da fase b.
No caso da rotação (ímã SN) no sentido anti-horário, Figura 3 – Máquina de 2 pólos e
enrolamentos aa’, bb’ e cc’.
obter-se-á tensões geradas na seqüência inversa
(ACB ou CBA), ou seja:
– fase c atrasada de 120° da fase a;
– fase b atrasada de 120° da fase c;
Desta forma, define-se ordem de fase ou seqüência
de fase como sendo a ordem pela qual as f.e.m.
alcançam seus valores máximos. Para seqüência
direta a fase b atrasada de 120° da fase a e para
seqüência inversa, a fase b adianta de 120° da fase a.
Figura 4 – Tensões geradas para os enrolamentos aa’, bb’ e cc’.
Sequência de fases
Se as tensões geradas nas fases a, b e c
(Ėa, Ėb e Ėc) estão na seqüência direta,
então, se tomarmos os seus negativos (Ėa',
Ėb' e Ėc‘) obteremos a mesma seqüência
de fases, no caso, também, a seqüência
direta.
A ordem da seqüência de fases de um Figura 5 – Sequência de fases direta
sistema polifásico é de suma importância já (positiva) e inversa (negativa).
que, em especial para o sistema 3, o mais
utilizado na prática, tem-se que: Considerando o sentido de giro
– Para um motor de indução, a inversão da mostrado, são equivalentes, para
seqüência de fase implica na inversão do efeito da seqüência de fase , as
sentido de rotação do eixo do motor; denominações:
– No caso de carga 3 desequilibrada os • Seqüência direta: ABC, BCA
valores das correntes de linha fasoriais ou CAB;
podem ser completamente diferentes para • Seqüência inversa: CBA,
as duas seqüências, tanto em módulo como
em seus ângulos.
BAC ou ACB.
Diagrama vetorial e notação com
sub-índice duplo
(a) (b)
– A corrente de linha;
fp = 1, i.e., = 0°:
fp = 0, i.e., = 90°:
Medição de Volt-ampère reativos
(VAR)
* de referência
para a BP do Fase* tan ()
wattímetro.
b 3.(W2 – W1) / (W2 + W1)
As impedâncias das outras duas fases, Zbn e Zcn, são iguais a Zan.
A BP do 2º wattímetro deve ser conectada entre as linhas a-c, tendo a linha c como
referência para as BP dos 2 wattímetros. A polaridade (+) deve ser ligada à linha a e
o outro terminal da bobina em c. Por sua vez, a BC deve estar na linha a’-a, com a
polaridade (+) da bobina na direção da fonte, ou seja, em a’.
Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos – Johnson, David E., Hilburn, John L. and
Johnson, Johnny R.; 4a. ed., P.H.B., 1994. (teoria) - 621.3192 J79f.4
Circuitos Elétricos – Nilsson, James W. and Riedel, Susan A.; 6a ed., Addison-Wesley
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Basic Engineering Circuit Analysis – Irwin, J. David; 4th ed., Macmillan Publishing
Company, 1990. (complemento da teoria e exercícios) - 621.3192 I72b.8 - 621.3192
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Análise de Circuitos Elétricos – Mariotto, Paulo Antonio; São Paulo: Prentice Hall, 2003.
(complemento da teoria) - 621.3192 M342a
Curso de Circuitos Elétricos – vol 2 - Orsini, Luiz de Queiroz; 2ª ed., Edgard Blucher, SP,
2004. (complemento da teoria e exercícios) - 621.3192 O76c.2 v. 2
Introdução à Análise de Circuitos – Boylestad, Robert L.; 10a. ed., Prentice Hall, 2004.
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Circuitos Elétricos – Edminister, Joseph A.; coleção Schaum, McGraw-Hill, 1980. (alguns
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Fundamentos de Circuitos Elétricos – Alexander, Charles K., Sadiku, Matthew N. O.,
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