Informações

1. Todas as quintas-feiras, às 10:00, na secretaria da

Igreja, a Dra. Fátima estará disponível para passar
receitas a quem precisar. Boletim da Comunidade Paroquial do Espírito Santo
12º domingo do Tempo Comum – 23 de junho 2019

2. A partir do dia 24 de junho, até ao dia 12 de julho,

inclusive, nos dias da semana, só haverá Santa Missa Disse-lhes Jesus: «E vós
às 9:00. Às 19:00 haverá celebração da Palavra com a quem dizeis que Eu sou?»
distribuição da comunhão. Os horários de sábado e de (lucas 9, 20)
domingo permanecem inalterados.

3. O verão e as férias não dispensam da missa

dominical. Seja qual for o nosso paradeiro, estaremos
sempre com Deus e com a sua Igreja na celebração da
Eucaristia. A vida cristã é um caminho no meio de muitas
dificuldades, mas não estamos sós nesta aventura. Jesus
Cristo é garantia de uma fidelidade ao ser humano e de
um apoio divino que nunca faltará.
Jesus salva-nos pelo que Ele é: o Emanuel, Deus
connosco, reconciliação de Deus com a humanidade.
Se colocarmos as nossas bases sobre este
Horário das Missas Cartório e Secretaria fundamento seguro, a nossa vida terá solidez.
Dias de semana: 9:00h e 19:00h
Sábados: 9:00h 3ª feira: das 11:00h às 12:30h
A missão de Jesus, de facto, consiste em cumprir
Dominicais antecipadas (Sábado) e das 21:00h às 22:00h a vontade de salvação de Deus e, nisto, Ele se torna,
17:00h 4ª feira: das 16:00h às 17:00h para nós, «caminho, verdade e vida».
Dominicais: 5ª feira: das 21:00h às 22:00h
8:30h – 11:00h – 19:00h 6ª feira: das 11:00h às 12:30h Num mundo dominado pelo pecado e pela
Quinta do Lavrado às 17h30 Sábado: das 16:00h às 17:00h violência, Ele representa a perspetiva da ressurreição do
ser humano para a vida eterna. Beber desta fonte de vida
PROPRIEDADE DA FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DO ESPÍRITO SANTO
Rua Engº Maciel Chaves, 8, 1900-225 Lisboa – Tel: 218436700 – Fax: 218436709
é o que nos dá força também no sofrimento.
e-mail: par.esp.santo@sapo.pt Distribuição Gratuita – Processo nº 206574
 «Tome a sua cruz todos os dias»
Sequela e cruz estão
interligadas porque, seguir a
Jesus, significa ir com Ele rumo
a Jerusalém: lá onde se consuma
a sua história com o livre e
voluntário dom de si. Em
Jerusalém manifesta-se o dom
de amor que nos salva, que nos
restitui a plenitude do humano.
Ir a Jerusalém, para o discípulo de Jesus, significa sair
de si, transcender o próprio “eu” e instaurar relações de
amor com os outros discípulos e com todos os seres
humanos.
O paradigma para compreender a nossa cruz é a cruz
de Jesus. Portanto, não significa simplesmente suportar as
adversidades, resignar-se diante dos sofrimentos próprios ou
dos outros.
A cruz é uma relação nova para consigo próprios,
para com os outros e para com todo o mundo. Na cruz
assumida com plena consciência pelo discípulo há uma
nova compreensão da realidade que começa pela não
pretensão da autoafirmação. Isto, contudo, não significa a
negação de si para afirmar o outro, mas o reconhecimento
de si no acolhimento do outro.
A cruz do discípulo de Jesus significa assumir a
responsabilidade diante da vida. A cruz de Jesus abre-nos
uma possibilidade de verdade e de liberdade porque na sua
morte foram vencidas radicalmente a violência e a injustiça
dos homens sobre os outros seres humanos. Jesus que sofre
e não reage não é o homem das dores, que assim é porque
não pode fugir deles. O Jesus da paixão é o homem da
não/violência e do perdão que, desta forma, nos revela o
rosto paterno do Deus amor.
Jesus anuncia a sua paixão, morte e ressurreição
depois de pedir o silêncio sobre a sua identidade messiânica
e antes de propor como condição da sua sequela a
disponibilidade em assumir cada um a sua cruz.
Em Jerusalém, os discípulos não assistirão à
entronização do Messias poderoso e dominador, mas à sua
elevação sobre a cruz que será motivo de desilusão pela
falência dos projetos humanos que eles alimentavam.
A cruz tem um significado fundamental para o hoje
da Igreja: a rejeição do poder como força para o anúncio da
salvação e a sua lógica como único sinal da sua presença.
Não a cruz como sinal exterior de aparência, mas a sua
lógica de não violência e de presença testemunhal.
A cruz torna-se numa palavra universal capaz de
falar aos homens contemporâneos se o testemunho da
Igreja for autêntico. À luz do Evangelho a cruz que deve
ser contemplada e assumida é a cruz da carne do pobre, do
oprimido, do marginalizado, para que o bom anúncio de
Jesus se torne na força criadora e libertadora da
humanidade.