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Inês Lucas

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Aparelho reprodutor masculino

Formação dos espermatozóides e transporte dos mesmos para o aparelho reprodutor


feminino.

• Órgãos externos

Escroto: Bolsa que aloja os testículos.

Pénis: Assegura a deposição do sémen na vagina. Contêm corpos cavernosos


(permitem a erecção), corpo esponjoso (permite a ejaculação) e uretra (permite a saída
de urina e de esperma).

• Órgãos internos

Testículos: Gónadas masculinas. Produzem espermatozóides e hormonas masculinas.


Localizam-se numa posição externa ao organismo para que a sua temperatura seja
<37ºC. Contêm células de Sertoli (espermatogénese, nutrição das células germinativas)
e células de Leydig (produção de testosterona, manutenção dos caracteres sexuais
secundários, espermatogénese).
Epidídimo: Acumulação e manutenção dos espermatozóides.

Canais deferentes: Condução dos espermatozóides até à uretra e recepção do líquido


seminal.
-> Entre o canal deferente e a
Vias genitais (facilitar o uretra são adicionados ao
transporte dos esperma fluidos segregados pelas Glândulas anexas
espermatozóides até à glândulas anexas que o
vagina) transformam em sémen.

Vesículas seminais: Segregam o


líquido seminal, rico em frutose,
Vesículas
Epidídimo seminais
que fornece aos espermatozóides
energia.

Canais Próstata: Segrega o líquido Próstata


deferentes prostático que, por ser alcalino,
permite o movimento dos
espermatozóides.
Glândulas
Uretra Glândulas de Cowper: Produzem de Cowper
muco alcalino, lubrificante do
pénis e facilitador do acto sexual.
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Aparelho reprodutor feminino

Reprodução, produção de gâmetas, fecundação, alojamento e nutrição do feto


durante o período de gestação (caso ocorra).

• Órgãos externos (vulva)

Grandes e pequenos lábios: Protecção dos restantes órgãos externos.

Clitóris: Órgão excitável que intervém no acto sexual.

Orifício genital: Saída do fluxo menstrual, saída do feto na altura do parto e entrada do
pénis durante o acto sexual.

• Órgãos internos

Ovários: Gónadas femininas. Produção e amadurecimento dos oócitos e secreção de


hormonas.
Trompas de Falópio: Recebem o oócito II. Local onde ocorre a fecundação.

Útero: Aloja e permite o desenvolvimento do feto durante a gestação. Possui uma parede
externa – miométrio – e um revestimento interno – endométrio.

Colo do útero/cérvix: Região bastante estreita do útero que assegura a protecção dos
restantes órgãos internos.

Vagina: Local onde são depositados os espermatozóides pelo pénis. Internamente


revestida pelo epitélio vaginal que produz um fluido viscoso que por sua vez mantém a
vagina humedecida e a lubrifica durante o acto sexual.

Vias
genitais

Trompas de
Útero Vagina
Falópio
Espermatogénese
Formação de espermatozóides (gâmetas
masculinos). Ocorre nos testículos.

Fase de multiplicação
Junto à parede de cada túbulo seminífero estão
localizadas as espermatogónias (2n) que se
dividem por mitoses sucessivas.

Fase de crescimento
Algumas das células-filhas transformam-se em
espermatócitos I, após sofrerem síntese proteica e
duplicação do material genético preparando-se
para entrar em meiose.

Fase de maturação
Quando cada uma destas células termina a
meiose I, formam-se 2 células (n) –
espermatócitos II – que irão sofrer a segunda fase
da meiose originando 4 espermatídeos (n) de 23
cromossomas.
Fase de diferenciação
Os espermatídeos sofrem uma série de alterações até se transformarem em
espermatozóides.

Alterações no espermatídeo:
• Perde grande parte do citoplasma facilitando assim o seu movimento;
• Reagrupa o complexo de Golgi, formando o acrossoma (com enzimas hidrolíticas que irão
provocar a hidrólise e assim quebrar as ligações químicas a nível da membrana do oócito II
sendo mais acessível a sua penetração);
• Desenvolve, a partir dos centríolos, um flagelo que se liga à cabeça por um segmento
intermédio rico em mitocôndrias que tem capacidade para produzir ATP suficiente para a
deslocação do espermatozóide.

-> A fagocitose do citoplasma residual dos


espermatídeos é realizada pelas células de
Sertoli.

-> Quando os espermatozóides ficam


completamente formados, deslocam-se para
o epidídimo onde completam a sua
maturação.
Oogénese
Produção de óvulos (gâmetas femininos). Ocorre
nos ovários.

Fase de multiplicação
Por mitoses sucessivas as células germinativas –
oogónias (2n) – aumentam muito o seu número.

Fase de crescimento
Cada uma das oogónias sofre síntese proteica,
duplicação do material genético e início da meiose
I que não vai além da profase I. Formam-se os
oócitos I.

Fase de repouso
Durante vários anos, os folículos primordiais, dos
quais fazem parte os oócitos I, permanecem assim
até ao reinício da gametogénese que acontecerá
na puberdade.
Fase de maturação
Os fenómenos cíclicos que ocorrem nos ovários estão relacionados com o desenvolvimento
de um oócito primário, que dá origem a um gâmeta feminino pronto para ser fecundado.
-> Durante esta fase ocorre o desenvolvimento folicular:

• Folículo primário: As células foliculares que envolvem o oócito desenvolvem-se, formando


uma camada regular.

• Folículo secundário: As células foliculares continuam a sua proliferação, formando-se a


granulosa. Entre esta camada e o oócito I surge um revestimento que protege o gâmeta
(zona pelúcida).

• Folículo terciário: A camada de células foliculares continua a aumentar e surgem


cavidades cheias de líquido (cavidades foliculares).
• Folículo maduro ou de Graaf: O folículo
continua a aumentar as suas dimensões e o
oócito I vai retomar a meiose I concluindo-a
formando o oócito II e o primeiro glóbulo polar
que degenera. O oócito II inicia a segunda fase
da meiose até à metafase II. Este folículo
posiciona-se junto da parede do ovário e é
libertado o oócito II para o exterior deste órgão –
ovulação.

-> O oócito II é captado pelas trompas de Falópio


que o encaminham para o útero.

-> Se a fecundação ocorrer, o oócito II termina a


meiose II formando o óvulo e o segundo glóbulo
polar que degenera.

-> No ovário permanecem os restos do folículo


de Graaf que vão formar uma pequena cicatriz –
corpo amarelo – que segrega hormonas e pode
degenerar, se não ocorrer fecundação, ou
manter-se durante algum tempo, se esse
fenómeno se verificar.
Resumindo…
Controlo hormonal

• A reprodução é controlada pelo


sistema nervoso e hormonal através
do complexo hipotálamo – hipófise.

• A hormona GnRH induz a hipófise


a fabricar as suas hormonas sexuais:
LH e FSH que controlam o
funcionamento das gónadas
femininas e masculinas.
Controlo hormonal masculino

• A testosterona é a principal hormona


masculina e é produzida pelas células de
Leydig, nos testículos, por acção da hormona
LH.

• A testosterona é produzida a partir da


puberdade de forma contínua e proporciona
o desenvolvimento dos órgãos sexuais
primários e também dos caracteres sexuais
secundários. Permite ainda o início da
espermatogénese.

• Os níveis de testosterona no sangue vão ser


controlados pelo funcionamento do
hipotálamo e da hipófise, num mecanismo de
retroacção negativa de forma a controlar a
produção de GnRH e, por sua vez, a
diminuição da libertação da FSH e da LH.

•A redução destas hormonas no sangue faz


diminuir a secreção de testosterona levando a
um novo aumento de produção de GnRH.
• A inibina (hormona produzida nas células
de Sertoli) participa no controlo da
produção destas hormonas.

Controlo hormonal feminino

• No funcionamento do sistema reprodutor


feminino, temos a considerar a existência
de dois ciclos: ciclo ovárico e ciclo uterino
(ou menstrual).

• O ciclo ovárico compreende duas fases: fase


folicular e fase luteínica.

• Na maior parte do ciclo, os estrogénios inibem a


produção de FSH e LH (retroacção negativa). Perto
da ovulação, ocorre o fenómeno contrário
(retroacção positiva).

•O pico de concentração de LH promove a ovulação e


o de FSH acelera a maturação dos folículos.

• O corpo amarelo forma-se com a ajuda da LH e segrega estrogénios e progesterona que


provocam uma retroacção negativa (diminuição de GnRH -> diminuição de FSH e de LH).
• Esta diminuição conduz à descamação da parede uterina – fase menstrual – que
consiste na destruição da maior parte do endométrio devido à ruptura dos vasos
sanguíneos que irrigam o útero.

• A degeneração do corpo lúteo leva a um aumento de GnRH, FSH e LH iniciando-se um


novo ciclo ovárico.

• A regeneração do endométrio uterino é provocada pelo aumento de estrogénios


durante a fase folicular. É a fase proliferativa.
Hormona Tecido de origem Tecido - alvo Função

GnRH Hipotálamo Hipófise anterior Estimula a libertação de


FSH e LH

LH Hipófise anterior H - Células intersticiais H - Aumento da síntese


M - Folículos ováricos e secreção de
testosterona
M - Maturação final dos
folículos ováricos,
ovulação e formação do
corpo lúteo

FSH Hipófise anterior H - Tubos seminíferos H - Espermatogénese


M - Folículos ováricos M - Estimula a
maturação dos folículos
ováricos
Hormona Tecido de origem Tecido – alvo Função

Testosterona Testículo (células de A maioria dos tecidos Promove o


Leydig) desenvolvimento e a
manutenção das
características
masculinas
Espermatogénese

Estrogénio Folículo ovárico e corpo A maioria dos tecidos Promove o


lúteo desenvolvimento e a
manutenção das
características
femininas, a maturação
dos oócitos e a
proliferação do
endométrio uterino

Progesterona Corpo lúteo Útero e glândulas Manutenção da secreção


mamárias uterina e estimulação da
formação dos ductos
mamários
Principais Fecundação
etapas

Reacção acrossómica

Aparecimento da
membrana de
fecundação

Conclusão da meiose II

Cariogamia
Reacção acrossómica: Ao contactar com a célula
feminina, o acrossoma presente na cabeça do
espermatozóide liberta enzimas, que vão digerir uma
zona da camada gelatinosa que protege externamente
o oócito, permitindo que os receptores da membrana
plasmática da cabeça do espermatozóide sejam
reconhecidos pelos que se encontram na membrana
da célula feminina.

Aparecimento da membrana de fecundação: As


membranas plasmáticas das duas células fundem-se e
o núcleo do espermatozóide entra no oócito. O flagelo
degenera.

Conclusão da meiose II: Reinicia-se em metafase II e


conclui-se rapidamente, dando origem ao óvulo e ao
segundo glóbulo polar que degenera.

Cariogamia: Fusão dos dois núcleos. A combinação


dos dois núcleos haplóides repõe o número de
cromossomas (23 pares) e a nova célula (zigoto) inicia o
seu desenvolvimento através de mitoses sucessivas
permitindo a multiplicação do número de células e o
início do desenvolvimento embrionário (gestação).
Gestação

• Primeiro trimestre de gestação

-Cerca de 24 horas após a fecundação, ocorre a segmentação que corresponde a um


processo de divisão mitótica realizada nos primeiros dias de gestação.

-Este conjunto de células é a mórula e à medida que vai crescendo toma a designação de
blastocisto, constituída por uma cavidade cheia de líquido uterino, uma massa de células
que dará origem ao novo ser e uma camada de células externas.
-Esta massa de células é formada por células estaminais, uma vez que são totipotentes
(cada uma delas pode dar origem a um novo ser completo).

- O processo de implantação do embrião no endométrio uterino é designado por nidação e


vai permitir que fique firmemente inserido na parede uterina.

- Os anexos embrionários ajudam no desenvolvimento embrionário do novo ser e


permitem que o embrião se desenvolva no interior do organismo materno.
• Anexos embrionários

Alantóide: Estrutura ligada à parte posterior do intestino do embrião que armazena


substâncias excretoras e permite trocas gasosas com o meio exterior.

Saco vitelino: Anexo embrionário que transporta nutrientes e oxigénio para o embrião e
elimina resíduos metabólicos. Não tem muito significado nos mamíferos, pois o seu ovo
tem poucas substâncias de reserva e o embrião irá ser alimentado pelo organismo materno.

Âmio: Bolsa em forma de saco repleta de líquido amniótico com uma função protectora,
permitindo o desenvolvimento do embrião num ambiente húmido.

Córion: Membrana fina que envolve outros anexos embrionários.

Placenta: Impede que as moléculas de alto peso molecular entrem em contacto com o feto.

Cordão umbilical: Permite a comunicação entre o embrião e a placenta.


• Segundo trimestre de gestação

-O feto cresce e continua a diferenciação das suas características humanas.

- No final deste trimestre, os olhos do feto já estão abertos e os dentes em formação.

- Ao longo deste período de gestação, o abdómen materno aumenta bastante e a mãe já


sente os movimentos fetais.

• Terceiro trimestre de gestação

-O feto ganha peso e robustez para conseguir sobreviver fora do meio envolvente
protector do útero.

- Os sistemas circulatório e respiratório sofrem mudanças que vão permitir a respiração


autónoma após o nascimento.

- O feto adquire a capacidade de manter constante a sua temperatura.


Alterações hormonais durante a gestação

-As células externas do blastocisto segregam a hCG, que actua no corpo lúteo do ovário.

- A hCG induz o crescimento do corpo lúteo para que a secreção de estrogénios e de


progesterona continue, evitando a secreção de FSH e de LH.

- A evolução de um novo folículo e a descamação do endométrio uterino fica inibida,


mantendo-se a gestação.

- A hCG é a hormona detectada nos testes de gravidez. Começa a ser produzida um dia
após a nidação.

- Por volta da sétima semana também a placenta começa a produzir progesterona e a


partir da décima segunda semana apenas ela produz esta hormona. O corpo lúteo
degenera.
Alterações hormonais durante o parto

-O nascimento (parto) envolve três fases: dilatação, expulsão do feto e expulsão da


placenta.

- As células da placenta começam a produzir prostaglandinas, hormonas que causam a


contracção da musculatura lisa do útero.

- A pressão que a cabeça do feto exerce sobre o colo do útero gera a formação de impulsos
nervosos para o cérebro da mãe, que provoca a libertação da hormona oxitocina pela
hipófise posterior.

- Tanto as prostaglandinas como a oxitocina causam contracções do útero, forçando o


nascimento do feto.

- Após o nascimento, continuam as contracções uterinas, que provocam a expulsão da


placenta.
Alterações hormonais no aleitamento

- A progesterona e os estrogénios produzidos pelo corpo lúteo ou pela placenta iniciam o


crescimento dos tecidos mamários, para a preparação da lactação.

- A hipófise anterior produz prolactina, que tem um papel fundamental na preparação das
glândulas mamárias e promove a produção de leite.

- Durante a gestação, ocorre o aumento do tamanho e do número de glândulas produtoras


de leite (lóbulos).

- No final do terceiro trimestre, os lóbulos podem produzir colostro, um líquido amarelo


que fornece ao bebé proteínas, vitaminas, minerais e anticorpos contra alergias e
infecções.

- Durante a gravidez, a síntese de leite é inibida por níveis elevados de estrogénios e


progesterona.
- Quando o bebé nasce e a placenta é expulsa, os níveis destas hormonas baixam, podendo
a prolactina actuar sobre as glândulas mamárias que começam a produzir inicialmente
colostro e depois leite.

- A sucção do mamilo induz a libertação de prolactina, pela hipófise, o que estimula as


glândulas mamárias a produzirem mais leite. A hormona oxitocina continua também a ser
produzida periodicamente, em resposta à sucção, levando à ejecção do leite.

Hormona Tecido de origem Tecido – alvo Função

Oxitocina Hipófise posterior Útero e glândulas Promove a


mamárias contracção do
músculo liso e a
ejecção de leite
Prolactina Hipófise anterior Glândulas mamárias Aumenta a síntese
das proteínas do leite
e o crescimento das
glândulas mamárias
Prostaglandinas Placenta Útero Promove a
contracção do
músculo liso
A reter…
• O aparelho reprodutor masculino é constituído por órgãos externos, gónadas, vias genitais e
glândulas anexas e funciona continuamente a partir da puberdade.

• Os testículos produzem testosterona e espermatozóides – os gâmetas masculinos.

• Existe um mecanismo de retroacção negativa entre o hipotálamo – hipófise – testículos.

• O sistema reprodutor feminino é constituído por órgãos externos, vias genitais e gónadas
(ovários), onde se forma o oócito II, que dará origem ao óvulo – o gâmeta feminino.

• A gametogénese ocorre nas gónadas masculinas (espermatogénese) e nas femininas


(oógenese) e decorre por etapas desde as gónias (diplóides) até aos gâmetas (haplóides).

• O funcionamento do sistema reprodutor feminino é cíclico. O ciclo ovárico compreende as


alterações que ocorrem nos ovários (fase folicular, ovulação e fase luteínica) e o ciclo uterino
compreende as alterações que ocorrem no útero (fase menstrual, fase proliferativa e fase
secretora).

• Existe um mecanismo de retroacção negativa entre o hipotálamo – hipófise – ovários na


maior parte do ciclo e um de retroacção positiva entre os dias 12 e 14 dos ciclos.
• A fecundação (nas trompas) compreende a reacção acrossómica, a formação da membrana
de fecundação, a conclusão da meiose II e a cariogamia.

• O desenvolvimento embrionário compreende a segmentação, a gastrulação e a


organogénese.

• A nidação é a implantação do embrião no endométrio uterino.

• Os anexos embrionários ajudam no desenvolvimento embrionário do novo ser e


compreendem o âmnio, o córion, o saco vitelino, o alantóide e a placenta que se formam a
partir das células embrionárias e uterinas.

• A primeira hormona a ser produzida pelo embrião é a hCG (hormona detectada nos testes de
gravidez), que induz o corpo lúteo a produzir estrogénios e progesterona, que permitem a
manutenção da gravidez.

• A placenta substitui o corpo lúteo na produção de progesterona e de estrogénios e produz


prolactina, hormona que prepara as glândulas mamárias para a lactação.

• O parto é induzido por prostaglandinas e oxitocina, num mecanismo de retroacção positiva,


e o aleitamento é controlado pelas hormonas prolatina e oxitocina.
Transmissão de caracteres hereditários
Cariótipo: Conjunto de todos os pares de cromossomas homólogos existentes no núcleo
das células e que contêm a informação genética.

Cromossomas: Formados por moléculas de DNA e histonas, proteínas básicas que


conferem equilíbrio à estrutura.
Os trabalhos de Mendel

• Mendel desenvolveu princípios que


demonstram a existência de genes, de
cromossomas e dos processos da meiose.

• Para chegar a uma conclusão, ele


trabalhou com ervilheiras-de-jardim uma
vez que são fáceis de cultivar, não
requerem muitos cuidados, têm bastantes
características diferentes e originam
muitos descendentes.
Transmissão de informação genética para uma característica
Linhagem pura: Tem as características bem definidas e todos os descendentes irão ter
essas mesmas características. A informação vinda do pai e da mãe é igual.

Monohibridismo: Estudo de apenas uma característica.

• Dominante – factor que aparece em


todos os descendentes da F1
Alelo • Recessivo – factor que não aparece
em nenhum dos descendentes da F1

P p Quadro de Punnett ou quadro


mendeliano: método de representar as
P PP Pp previsões de resultados para cada
p Pp pp cruzamento.
Os trabalhos de monohibridismo de Mendel à luz dos
conhecimentos actuais
• Aos “factores” que determinam uma dada característica chamam-se genes.

• Os seres vivos haplóides possuem apenas um alelo de cada gene.

• Cada ser vivo diplóide possui dois alelos de cada gene, um da mãe e outro do pai:

• Se os alelos possuem informação genética idêntica dizem-se homozigóticos, caso


contrário designam-se por heterozigóticos.

• O alelo dominante é o que se exprime sempre que está presente no genótipo e


recessivo é aquele que só se manifesta quando existe homozigotia.

• Os dois alelos separaram-se durante a formação dos gâmetas (meiose); por isso, cada
uma destas células só possui um alelo de cada gene.

• A união dos gâmetas (fecundação) provenientes dos progenitores origina uma célula
diplóide (zigoto). Nesse fenómeno os gâmetas juntam-se ao acaso; por isso, todas as
hipóteses de associação entre gâmetas devem ser consideradas.
Leis de Mendel

1. Lei da uniformidade dos híbridos da


primeira geração: Todos os híbridos
da primeira geração são semelhantes
entre si apresentando o mesmo
fenótipo.

2. Lei da disjunção ou segregação dos


caracteres na segunda geração: A
segunda geração apresenta diferentes
tipos de fenótipos.

3. Lei da independência dos caracteres:


Os fenótipos revelam que a disjunção
se faz de um modo independente para
os diferentes pares de alelos.
Como conhecer o genótipo de um indivíduo que apresenta
fenótipo dominante?

Cruzamento-teste
-Serve para descobrir o genótipo (homozigótico ou heterozigótico) de um indivíduo cujo
fenótipo revela o alelo dominante, mas do qual não se conhece o genótipo.

- Procede-se ao seu cruzamento com um homozigótico recessivo, pois alelos recessivos,


presentes em todos os gâmetas formados, não se manifestarão, permitindo revelar os
alelos presentes no genótipo do primeiro.

Retrocruzamento
-O cruzamento é realizado com outro, cujo genótipo é igual a um dos progenitores.

- Quando o progenitor é homozigótico recessivo, o retrocruzamento é também um


cruzamento-teste.
Fenótipos intermédios

Co-dominância
-Nenhum dos alelos de um gene presente num indivíduo heterozigótico apresenta
dominância ou recessividade; pelo contrário, ambos se expressam simultânea e
completamente.

- Deve atribuir-se a mesma letra aos alelos de um mesmo gene, distinguindo-se cada uma
das variantes com letras diferentes em índice.

Dominância incompleta
- A interacção entre os alelos de um gene origina, nos indivíduos heterozigóticos, um
terceiro fenótipo.

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