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Relatório de ensaio de compactação

I. INTRODUÇÃO

1.1 – Fundamentação teórica

Compactação é um processo de melhoria da resistência dos solos através da expulsão de ar


dos vazios do solo com aplicação de uma energia externa. Esta energia pode advir de impacto,
vibração, compressão estática ou dinâmica.

A finalidade deste ensaio é obter parâmetros de umidade e densidade ideais para


compactação do solo. O ensaio mais comum é o de Proctor (Normal, Intermediário ou
Modificado). O que difere entre os tipos de ensaio de Proctor são a energia utilizada no ensaio
e o número de camadas. A dimensão da obra e o tipo de solo influenciam no tipo de ensaio a
ser realizado.

O ensaio de Proctor Normal é feito aplicando 26 golpes de um soquete de 2,5 kg caindo de


uma altura de 30,5 cm em uma camada de solo. São feitas três camadas.

Este ensaio é muito para efetuar qualquer obra de compactação. A não observância dos
parâmetros adequados para compactação pode gerar, por exemplo o fenômeno denominado
“solo borrachudo”, que ocorre quando a compactação é feita em condição não drenada em
umidade superior à ótima, onde não há tempo para dissipar a poropressão e a força aplicada é
resistida pela água e o solo começa a se comportar como uma “borracha”.

1.2 – Objetivo

Este ensaio tem por objetivo determinar o teor de umidade ótima para compactação de um
solo bem como a máxima densidade aparente seca.
2 - MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 – Materiais

Para a realização do ensaio são necessários:

 Balança de precisão;
 Peneira #4 (4,8 mm);
 Estufa;
 Cápsulas metálicas com tampa para determinação da umidade;
 Bandejas metálicas;
 Soquete cilíndrico;
 Molde cilíndrico, com base e colarinho (Figura 1);
 Proveta de vidro graduada;;
 Extrator de corpos de prova;
 Materiais auxiliares, como bandeja de plástico e régua bisetada.

Figura 1 - Esquema cilindro de Proctor.


2.1 - Execução do ensaio

A norma prevê três tipos de energia de compactação: normal, intermediária e


modificada, cada qual relacionada a um número específico de golpes, ao tamanho do cilindro
utilizado (pequeno ou grande) e ao soquete (pequeno ou grande). Neste ensaio foi utilizado
cilindro pequeno e soquete pequeno, portanto, foram feitas três camadas e aplicados 26
golpes em cada camada. Só é permitido o uso do cilindro pequeno quando a amostra passa
integralmente no peneiramento com peneira de 4,8 mm, como ocorreu com a amostra
analisada neste ensaio.

a) A amostra foi primeiramente seca ao ar livre, destorroada, peneirada em peneira #4 e


quarteada.
b) O cilindro de Proctor e as cápsulas que seriam utilizadas no ensaio foram pesados. O
volume do cilindro de Proctor foi determinado.
c) O ensaio foi iniciado com a amostra sendo umidificada, é recomendado que de início
seja colocado água até que o solo fique com aproximadamente 5% de umidade abaixo da
umidade ótima (esta etapa é facilitada pela experiência do técnico de laboratório). O volume
de água adicionado é medido.
d) Foram feitas, então, as três camadas de solo com a aplicação de 26 golpes em cada
camada, com realização de gradeamento da seguinte forma: foi colocado papel filtro na base
do cilindro de compactação (cilindro de Proctor), a primeira camada de solo foi depositada até
ocupar cerca de um terço do cilindro. Foram executados 26 golpes com soquete padronizado
caindo em queda livre de uma altura de 30,5 cm. Esse procedimento foi repetido mais duas
vezes. Antes de colocar a segunda e terceira camada, a camada anterior foi ligeiramente
escarificada. No final dos 26 golpes da terceira camada, o anel complementar foi removido, o
excesso de solo foi cuidadosamente removido e a face superior do cilindro foi rasada com
auxílio de régua biselada.
Figura 2 - Molde cilíndricoà direita. Molde depois de rasado.

e) O sistema cilindro + amostra de solo foi pesado. Como a massa do cilindro é conhecida,
foi determinada a massa úmida do solo compactado e sua densidade aparente úmida.
f) O cilindro foi cuidadosamente desmoldado com auxílio do extrator de corpos de prova,
sempre com cuidado para não perder material durante todo o ensaio. Do centro do cilindro foi
retirada uma amostra para realização de ensaio de umidade, essa amostra de solo foi colocada
em uma cápsula, pesada, levada para estufa, onde ficou por 24 horas para secar. Passadas as 24
horas, a cápsula com solo seco foi retirada, pesada novamente e, em posse da massa do solo
úmido e da massa da cápsula, foi determinada massa de água no solo natural, massa do solo
seco e umidade, h, da amostra que estava sendo ensaiada, utilizando as equações 1, 2 e 3,
respectivamente.

Massa de água (g) = [Solo úmido compactado+ cápsula] – [Solo seco + cápsula (g)] (1)

Massa de solo seco (g) = [Solo seco + cápsula (g)] – [cápsula (g)] (2)

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 (𝑔)


ℎ(%) = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 (𝑔) 𝑥100 (3)

g) O solo retirado do cilindro de compactação foi destorroado até que todo ele passasse
pela peneira #4. Ele foi, então, colocado junto ao solo que não foi compactado. O solo foi
novamente misturado e foi acrescentado um pouco de água a ele, a norma dita que nesta etapa
deve ser aumentada a umidade em cerca de 2%. Este é o início da repetição do ensaio de
compactação, no total para esse ensaio os procedimentos foram repetidos seis vezes, com
diferentes umidades cada vez. Os resultados obtidos anexados a este relatório.

Com os dados obtidos através do procedimento descrito, é possível obter a massa do


solo úmido compactado (W):

W (g) = [Solo úmido compactado (g) + molde (g)] – [molde (g)] (4)

Calculamos também a densidade aparente úmida, 𝛾ℎ :

𝑔 𝑊 (𝑔)
𝛾ℎ (𝑐𝑚3 ) = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 (𝑐𝑚3 ) (5)

E, por fim, a massa específica aparente seca, 𝛾𝑑 :

𝑔 𝛾ℎ
𝛾𝑑 (𝑐𝑚3 ) = ℎ (6)
1+
100

Com os dados obtidos é traçada a curva de compactação e determinada a umidade ótima


para compactação e a densidade aparente seca máxima.
3 – RESULTADOS

A tabela 1 mostra os dados coletados durante o ensaio e os resultados dos cálculos


efetuados, descritos no capítulo 2.

Tabela 1 - Dados obtidos durante o ensaio e resultados dos principais cálculos.

Em posse dos dados apresentados, foi traçada a curva de compactação (Figura 3), cujas
abscissas são os teores de umidade, h, e ordenadas, as massas específicas aparentes secas
correspondentes, 𝛾𝑑 . A curva apresenta formato aproximadamente parabólico. O ponto de
inflexão da curva mostra a umidade ótima de compactação e a densidade ótima. A parte à
esquerda da curva é denominada ramo seco e, a parte direita, ramo úmido.

Para determinar o ponto de inflexão da curva, prolongamos as retas tangentes ao ramos


seco e úmido. O ponto de encontro entre as duas retas é o ponto da umidade ótima e da
densidade aparente seca máxima.

Os valores obtidos foram % para a umidade ótima e g/cm³ para a densidade aparente
seca máxima.

Figura 3 - Gráfico Densidade aparente seca, 𝛾𝑑 , x Umidade, h.

4 – CONCLUSÃO
5 – BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5734 – Peneiras para ensaio

– Especificação. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457 – Preparação de

amostras de solo para ensaio de compactação e ensaio de caracterização - Método de ensaio.

Rio de Janeiro

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6458: Grãos de solo que

passam da peneira 4,8 mm – Determinação da massa específica – Método de ensaio. Rio de

Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Ensaio de


Compactação. Rio de Janeiro, 2016. 10p.

DAS, B. M., 2017, Fundamentos da Engenharia Geotécnica, tradução da 6. Ed. Americana.


São Paulo, Thomson Learning.

PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 2ª Edição. São Paulo: Oficina
de Textos, páginas 77 a 85.

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