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I. INTRODUÇÃO
Este ensaio é muito para efetuar qualquer obra de compactação. A não observância dos
parâmetros adequados para compactação pode gerar, por exemplo o fenômeno denominado
“solo borrachudo”, que ocorre quando a compactação é feita em condição não drenada em
umidade superior à ótima, onde não há tempo para dissipar a poropressão e a força aplicada é
resistida pela água e o solo começa a se comportar como uma “borracha”.
1.2 – Objetivo
Este ensaio tem por objetivo determinar o teor de umidade ótima para compactação de um
solo bem como a máxima densidade aparente seca.
2 - MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 – Materiais
Balança de precisão;
Peneira #4 (4,8 mm);
Estufa;
Cápsulas metálicas com tampa para determinação da umidade;
Bandejas metálicas;
Soquete cilíndrico;
Molde cilíndrico, com base e colarinho (Figura 1);
Proveta de vidro graduada;;
Extrator de corpos de prova;
Materiais auxiliares, como bandeja de plástico e régua bisetada.
e) O sistema cilindro + amostra de solo foi pesado. Como a massa do cilindro é conhecida,
foi determinada a massa úmida do solo compactado e sua densidade aparente úmida.
f) O cilindro foi cuidadosamente desmoldado com auxílio do extrator de corpos de prova,
sempre com cuidado para não perder material durante todo o ensaio. Do centro do cilindro foi
retirada uma amostra para realização de ensaio de umidade, essa amostra de solo foi colocada
em uma cápsula, pesada, levada para estufa, onde ficou por 24 horas para secar. Passadas as 24
horas, a cápsula com solo seco foi retirada, pesada novamente e, em posse da massa do solo
úmido e da massa da cápsula, foi determinada massa de água no solo natural, massa do solo
seco e umidade, h, da amostra que estava sendo ensaiada, utilizando as equações 1, 2 e 3,
respectivamente.
Massa de água (g) = [Solo úmido compactado+ cápsula] – [Solo seco + cápsula (g)] (1)
Massa de solo seco (g) = [Solo seco + cápsula (g)] – [cápsula (g)] (2)
g) O solo retirado do cilindro de compactação foi destorroado até que todo ele passasse
pela peneira #4. Ele foi, então, colocado junto ao solo que não foi compactado. O solo foi
novamente misturado e foi acrescentado um pouco de água a ele, a norma dita que nesta etapa
deve ser aumentada a umidade em cerca de 2%. Este é o início da repetição do ensaio de
compactação, no total para esse ensaio os procedimentos foram repetidos seis vezes, com
diferentes umidades cada vez. Os resultados obtidos anexados a este relatório.
W (g) = [Solo úmido compactado (g) + molde (g)] – [molde (g)] (4)
𝑔 𝑊 (𝑔)
𝛾ℎ (𝑐𝑚3 ) = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 (𝑐𝑚3 ) (5)
𝑔 𝛾ℎ
𝛾𝑑 (𝑐𝑚3 ) = ℎ (6)
1+
100
Em posse dos dados apresentados, foi traçada a curva de compactação (Figura 3), cujas
abscissas são os teores de umidade, h, e ordenadas, as massas específicas aparentes secas
correspondentes, 𝛾𝑑 . A curva apresenta formato aproximadamente parabólico. O ponto de
inflexão da curva mostra a umidade ótima de compactação e a densidade ótima. A parte à
esquerda da curva é denominada ramo seco e, a parte direita, ramo úmido.
Os valores obtidos foram % para a umidade ótima e g/cm³ para a densidade aparente
seca máxima.
4 – CONCLUSÃO
5 – BIBLIOGRAFIA
Rio de Janeiro
Janeiro.
PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 2ª Edição. São Paulo: Oficina
de Textos, páginas 77 a 85.