Vous êtes sur la page 1sur 3

1

Laboratório de Circuitos Elétricos I


Prática 3 - Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) e
Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT)
Turma 3
Bruno Ferreira de Sousa, UFPI. Nádia Raquel Matos Oliveira, UFPI. Prof. Dr. Aryfrance Rocha Almeida, UFPI

Abstract—O presente documento apresenta dados relacionados B. Procedimentos


a terceira prática do Laboratório de Circuitos Elétricos I, que
aborda as Leis de Kirchhoff. Além disso, são apresentados Selecionou-se os seguintes valores de resistores para montar
medições realizadas com multı́metro, cálculos e simulações abor- o circuito da Figura 1: R1 = 1, 0KΩ, R2 = 2, 2KΩ, R3 =
dadas nesta prática. Com o intuito de verificar as Leis das Tensões 1, 5KΩ, R4 = 1, 0KΩ e R5 = 1, 5KΩ.
e de Correntes de Kirchhoff, utilizando a análise nodal e a análise
de malhas.
Index Terms—Leis de Kirchhoff, LKT, LKC.

I. I NTRODUÇ ÃO

As Leis de Kirchhoff, em conjunto com a Lei de Ohm,


são a base para a análise de circuitos elétricos lineares. A Lei
Fig. 1. Circuito para verificação das medições.
das Correntes de Kirchoff (Lei dos Nós), tem como princı́pio
a conservação da corrente elétrica total que flui em um nó,
enquanto a Lei das Tensões (Lei das Malhas), tem como Posteriromente, com um multı́metro, mediu-se os valores
caracterı́stica a conservação da tensão total de uma malha dos resistores selecionados, para confirmar se foram sele-
[1][2]. No tocante a Lei das Correntes (LKC) tem-se: cionadas as resistências corretas para a montagem. O circuito
foi alimentado com 5, 0V . Assim, foram medidas todas as
k
X tensões e correntes, indicadas na Figura 1, utilizando um
in = 0 (1) multı́metro convencional.
n=1 Com isso, verificou-se a LKC (com os valores teóricos,
simulados e experimentais), para os cinco nós do circuito
onde in é a corrente n presente em um nó.
da Figura 1 e também verificou-se a LKT (com os valores
No tocante a Lei das Tensões (LKT), tem-se:
teóricos, simulados e experimentais) para as duas malhas do
k circuito da Figura 1.
X
vn = 0 (2) Aplicando-se as Leis de Kirchhoff para a análise de circuitos
n=1 elétricos, tem-se que a soma, das correntes que entram em um
nó com as que saem, é nula. Sendo algo similar em relação às
onde vn é a tensão aplicada sobre o elemento n de uma malha. tensões, isto é, a soma das tensões, em uma malha, também
Com isso, nesta prática, objetivou-se a verificação das Leis é nula. Com isso, pelas indicações das correntes na Figura 1,
de Tensão e de Corrente de Kirchhoff, fazendo uso da análise pode-se deduzir que:
nodal e análise de malhas de um circuito proposto.
Is = I1 = I5 (3)
I3 = I4 (4)
II. M ATERIAIS E M ÉTODOS I1 = I2 + I3 (5)
A. Materiais I3 = I2 + I4 (6)

• 01 Protoboard Adotando-se o sentido horário para as correntes, em relação


• Fonte de tensão contı́nua de 5V as malhas, ao ser aplicado a LKT para malha 1 da Figura 1 e
• Multı́metros usando-se (3) a (6), tem-se:
• Resistores variados
• Jumpers −Vs + 1, 0kΩ · I1 + 2, 2kΩ · I2 + 1, 5kΩ · I5 = 0 (7)
2

Substituindo I5 por I1 , tem-se:

−Vs + 1, 0kΩ · I1 + 2, 2kΩ · I2 + 1, 5kΩ · I1 = 0


Vs = 2, 5kΩ · (I2 + I3 ) + 2, 2KΩ · I2
Vs = 4, 7kΩ · I2 + 2, 5KΩ · I3 (8)

Em relação à malha 2, ao se aplicar LKT, obtém-se:

1, 5kΩ · I3 + 1, 0kΩ · I4 = 2, 2kΩ · I2 (9)

Por meio de (9), usando-se que I3 = I4 , é obtido:

2, 2kΩ · I2 = 1, 5kΩ · I3 + 1, 0kΩ · I4


2, 2kΩ · I2 = 1, 5kΩ · I3 + 1, 0kΩ · I3
2, 2kΩ · I2 = 2, 5kΩ · I3 Fig. 2. Simulação das medições de tensão do circuito da Figura 1
 
2, 5
I2 = · I3 (10) Por meio das Tabelas II e III, percebe-se a proximidade entre
2, 2
os dados medidos, calculados e simulados. Indicando, assim,
que o experimento foi realizado corretamente. As medições
III. R ESULTADOS E D ISCUSS ÕES das tensões nos resistores foram as seguintes:
Os valores das resistências medidos, foram:
TABLE II
M EDIÇ ÃO DAS TENS ÕES DOS RESISTORES DA F IGURA 1
TABLE I
M EDIÇ ÃO DE RESIST ÊNCIAS PARA A MONTAGEM Tensão Valor teórico Valor simulado Valor medido
V1 1,378V 1,362V 1,3784V
Resistências Valor nominal Valor medido V2 1,613V 1,594V 1,6250V
R1 1, 0KΩ 978Ω V3 0,968V 0,956V 0,9610V
R2 2, 2KΩ 2174Ω V4 0,645V 0,638V 0,6487V
R3 1, 5KΩ 1480Ω V5 2,067V 2,043V 2,0760V
R4 1, 0KΩ 986Ω
R5 1, 5KΩ 1486Ω

TABLE III
Substituindo a equivalência entre I2 e I3 em (10), em (8), M EDIÇ ÃO DAS CORRENTES NOS RESISTORES DA F IGURA 1
tem-se:
  Corrente Valor teórico Valor simulado Valor medido
2, 5 I1 1,378mA 1,362mA 1,388mA
Vs = 4, 7kΩ · · I3 + 2, 5KΩ · I3 I2 0,733mA 0,724mA 0,7390mA
2, 2
  I3 0,645mA 0,638mA 0,6462mA
4, 7 I4 0,645mA 0,637mA 0,6462mA
Vs = 2, 5 · I3 · 1 + k
2, 2 I5 1,378mA 1,362mA 1,3869mA
5, 0 = 2, 5 · I3 · 3, 1k
I3 = 0, 645mA ⇒ I2 = 0, 733mA (11)

Assim, através dos resultados de (11), tem-se:

I1 = I2 + I3
I1 = 0, 733mA + 0, 645mA
I1 = 1, 378mA (12)

Sabendo-se as correntes no circuito da Figura 1, pode-se


determinar todas as tensões existentes usando-se 1a Lei de
Ohm:
Fig. 3. Simulação das medições de corrente do circuito da Figura 1
V1 = R1 · I1 = 1, 0kΩ · 1, 378mA ⇒ V1 = 1, 378V (13)
IV. C ONCLUS ÃO
V2 = R2 · I2 = 2, 2kΩ · 0, 733mA ⇒ V2 = 1, 613V (14)
Com base nas medições realizadas na montagem do circuito
V3 = R3 · I3 = 1, 5kΩ · 0, 645mA ⇒ V3 = 0, 968V (15) apresentado, foi possı́vel observar os fenômenos elétricos
descritos pelas Leis de Kirchhoff, interpretando as medidas
V4 = R4 · I4 = 1, 0kΩ · 0, 645mA ⇒ V4 = 0, 645V (16) dentro das imperı́cias dos instrumentos utilizados. Com isso,
viu-se que a soma algébrica das tensões em elementos de uma
V5 = R5 · I5 = 1, 5kΩ · 1, 378mA ⇒ V1 = 2, 067V (17) malha fechada é nula. Além disso, por meio das medições foi
3

comprovado também que a corrente total no circuito não sofreu


alteração, mesmo após ter se dividida por diferentes malhas.
A partir disso, pode-se afirmar que os obejtivos desta prática
foram alcançados.

ACKNOWLEDGMENT
Os autores agradecem as contribuições e orientações feitas
pelo Prof. Dr. Aryfrance Rocha Almeida e o monitor José
Vitor Sekeff.

R EFERENCES
[1] Alexander, Charles K., and Matthew NO Sadiku, Fundamentos de cir-
cuitos eléctricos, 5 ed. México: McGraw Hill, 2013.
[2] Nilsson, James W.; Riedel, Susan A. Circuitos Elétricos, 8 ed. Brasil:
Prentice Hall, 2008.

Aryfrance Rocha Almeida Atualmente é Prof. Dr. no curso de Engenharia


Elétrica da Universidade Federal do Piauı́ - UFPI, na área de Sistemas
Elétricos. Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Ceará -
UFC, na área de Sistemas de Energia Elétrica. Mestre em Engenharia Elétrica
pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA na área de Automação
e Controle, graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do
Maranhão - UFMA. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com
ênfase em Energia Solar e Eólica, Sistemas de Energia Elétrica e Processa-
mento Digital de Sinais.

Nádia Raquel Matos Elétrica Graduanda em Engenharia Elétrica pela


Universidade Federal do Piauı́.

Bruno Ferreira de Sousa Graduando em Engenharia Elétrica pela Universi-


dade Federal do Piauı́.

Vous aimerez peut-être aussi