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1 Pré-relatório

1.1 Prática 02 - Divisor de Corrente e Divisor de Tensão


Universidade Federal do Piauí
Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Circuitos Elétricos I - 2017.2
Professor: Dr. Aryfrance Rocha Almeida
Discente: Nádia Raquel Matos Oliveira
Turma: III

1.2 Procedimentos
1.2.1 Propriedade da divisão de corrente

1. Desenvolver, com base no circuito da Figura 1, as equações para as correntes I1 e I2 .

Figura 1 – Circuito divisor de corrente

Na Figura 1, aplicando a Lei dos nós em relação a malha 2, tem-se que:

Is = I1 + I2 (1.1)

Aplicando a Lei das Malhas de Kirchhoff em relação à malha 2 e usando o sentido


convencional para a corrente, tem-se:
I2 R2
I2 R2 = I1 R1 ⇒ I1 = (1.2)
R1
Posteriormente, aplicando a Lei das Malhas em relação à malha 1 e usando o sentido
convencional para a corrente Is , tem-se que:

−Vs + Is Rs + I1 R1 = 0 (1.3)
2 Capítulo 1. Pré-relatório

−Vs + (I1 + I2 )Rs + I2 R2 = 0 (1.4)


I2 R2
−Vs + Rs + I2 Rs + I2 R2 = 0 (1.5)
R1
R2 + R1
 
−Vs + Is Rs + I2 R2 = 0 (1.6)
R1
Obtendo-se:
Vs
I2 = 
R1 +R2
 (1.7)
R2 + Rs R1

Similarmente, baseado na Equação 1.2, tem-se:


!
R2 Vs
 
I1 =   (1.8)
R1 R2 + Rs R1 +R2
R1

2. Calcular os valores das correntes I1 e I2 , considerando que os valores são Rs = 1KΩ,


R1 = 2, 2KΩ e R2 = 5, 6KΩ.
Substituindo os valores dados nas Equações 1.7 e 1.8, tem-se:
10V
I2 = 
2,2K+5,6K
 ⇒ I2 = 1, 1mA (1.9)
5, 6K + 1, 0K 2,2K

5, 6K
 
I1 = · 1, 1mA ⇒ I1 = 2, 8mA (1.10)
2, 2K
Sendo os resultados das Equações 1.9 e 1.10 obtidos também na simulação, assim,
tem-se:

Figura 2 – Simulação do circuito divisor de corrente proposto.

3. Montar o circuito da Figura 1, usando: protoboard, fonte de tensão variável e os


respectivos resistores.

4. Fazer as medições de correntes nos ramos dos resistores R1 e R2 utilizando o


multímetro convencional.
Tabela 1 – Medições de corrente do circuito da Figura 2

Resistências R1 = 2, 2KΩ R2 = 5, 6KΩ


Corrente (mA)
1.2. Procedimentos 3

5. Comparando-se os valores calculados com os resultados das medições. O que se pode


concluir?
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1.2.2 Propriedade da divisão de tensão

1. Desenvolver, com base na Figura 2, as equações para as tensões V1 e V2 .

Figura 3 – Circuito divisor de tensão

Na Figura 3, como as resistências R1 e R2 estão em série, o circuito ilustrado


compartilha a mesma corrente I, assim, tem-se:

R = R1 + R2 (1.11)

Aplicando a Lei das Malhas na única malha do circuito da Figura 3:

−Vs + IR1 + IR2 = 0 (1.12)


−Vs + IR = 0 (1.13)
Vs
I = (1.14)
R

Através da Equação 1.12, é possível obter V1 :

−Vs + V1 + IR2 = 0 (1.15)


V1 = Vs − IR2 (1.16)

Através da Equação 1.12, é possível obter V2 :

−Vs + IR1 + V2 = 0 (1.17)


V2 = Vs − IR1 ⇒ Vs = V1 + V2 (1.18)
4 Capítulo 1. Pré-relatório

2. Calcular os valores das tensões V1 e V2 , considerando que os valores dos resistores


são R1 = 2, 2KΩ e R2 = 5, 6KΩ.
Inicialmente, calculando-se I da Equação 1.12, tem-se que:
Vs
I = (1.19)
R1 + R2
5, 0V
I = (1.20)
2, 2K + 5, 6K
I = 0, 64mA (1.21)

Posteriormente, por meio da Equação 1.15 e 1.17 e substituindo os valores para as


variáveis, obtem-se:

V1 = 5, 0 − 0.64mA · 2, 2KΩ ⇒ V1 = 3, 59V (1.22)


V2 = 5, 0 − 0.64mA · 5, 6KΩ ⇒ V2 = 1, 42V (1.23)
Vs = V1 + V2 ⇒ Vs ≈ 5, 0V (1.24)

Sendo os resultados discutidos ilustrados nas Equações 1.19 sendo obtidos em


simulação:

Figura 4 – Simulação do circuito divisor de tensão proposto.

3. Montar o circuito da Figura 3 utilizando: protoboard, fonte de tensão variável e os


respectivos resistores.

4. Fazer as medições das tensões nos terminais dos resistores R1 e R2 utilizando o


multímetro convencional.

Tabela 2 – Medições de tensão do circuito da Figura 3

Resistências R1 = 2, 2KΩ R2 = 5, 6KΩ


Tensão (V )

5. Comparando-se os valores calculados com os resultados das medições. O que se pode


concluir?
1.2. Procedimentos 5

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6. Modificando o circuito, colocando ambos os resistores com o mesmo valor ôhmico e


igual a 5, 6KΩ. Refazendo as medições e os cálculos. O que se pode concluir?
Usando-se a Equação 1.19 e considerando R1 = R2 = 5, 6KΩ:

5, 0V
I= = 0, 45mA (1.25)
5, 6KΩ + 5, 6KΩ

Além disso, usando-se as Equações 1.15 e 1.17, tem-se:

V1 = 5, 0 − 0.45mA · 5, 6KΩ ⇒ V1 = 2, 48V (1.26)


V2 = 5, 0 − 0.45mA · 5, 6KΩ ⇒ V2 = 2, 48V (1.27)
Vs = V1 + V2 ⇒ Vs ≈ 5, 0V (1.28)

Como os resistores são iguais (R1 = R2 ) e estão em série, a queda de tensão será a
mesma em ambos.

7. Repetindo o item anterior para resistores de 10M Ω


Usando-se a Equação 1.19 e considerando R1 = R2 = 10M Ω:

5, 0V
I= = 0, 25µA (1.29)
10M Ω + 10M Ω

Além disso, usando-se as Equações 1.15 e 1.17, tem-se:

V1 = 5, 0 − 0, 25µA · 10M Ω ⇒ V1 = 2, 50V (1.30)


V2 = 5, 0 − 0, 25µA · 10M Ω ⇒ V2 = 2, 50V (1.31)
Vs = V1 + V2 ⇒ Vs ≈ 5, 0V (1.32)

Como os resistores são iguais (R1 = R2 ) e estão em série, a queda de tensão será a
mesma em ambos.

1.2.3 Propriedade de circuitos em ponte. Ponte de Wheatstone

1. Modificar o circuito montado na seção anterior, com os resistores 5, 6KΩ e 2, 2KΩ,


colocando um segundo divisor de tensão, com resistências de mesmo valor em paralelo
com o primeiro, conforme a Figura 3.
6 Capítulo 1. Pré-relatório

Figura 5 – Circuito em ponte

2. Determinar o valor da tensão Vd , considerando os resistores R1 = 5, 6KΩ e R2 =


2, 2KΩ.
A tensão Vd pode ser calculada pela dedução da condição de equilíbrio da Ponte de
Wheatstone, ilustrada na Figura 6, já que a corrente que percorrer do terminal B
a C tem que ser nula. Mediante isso, pela Lei de Ohm, é sabido que: V1 = R1 I1 ,
V2 = R2 I2 , V3 = R3 I3 e V4 = R4 I4 . E pela condição de equilíbrio, tem-se: I1 = I3 e
I2 = I4 , além do que: V = V1 + V2 .

Figura 6 – Layout de circuito em ponte

Como R1 e R2 estão em paralelo e R3 e R4 também estão. Pode-se fazer que:

V1 = R1 I1 (1.33)
V1 = R2 I2 (1.34)
V2 = R3 I3 ⇒ V2 = R3 I1 (1.35)
V2 = R4 I4 ⇒ V2 = R4 I2 (1.36)

Através das Equações 1.33, 1.34, 1.35 e 1.36, pode-se deduzir que:
R1 R2
= (1.37)
R3 R4

Além disso, tem-se que:


R1 V
VB = (1.38)
R1 + R3
1.3. Questão 7

R2 V
VC = (1.39)
R1 + R3
R1 R2
 
VM = VB − VC ⇒ VM = − V (1.40)
R1 + R3 R1 + R3

Com base na Equação 1.40, substituindo R1 = 5, 6KΩ e R2 = 2, 2KΩ, deve ser


obtido:

5, 6KΩ 5, 6KΩ
 
Vd = − 10 V (1.41)
5, 6KΩ + 2, 2KΩ 5, 6KΩ + 2, 2KΩ
Vd = 0V (1.42)

3. Montar o circuito da Figura 3 utilizando: protoboard, fonte de tensão variável e os


respectivos resistores.

4. Fazer as medições das tensões nos terminais para obter o valor de Vd utilizando o
multímetro.

Tabela 3 – Medição da tensão Vd no circuito da Figura 5

Tensão Vd

5. Comparando-se os valores calculados com os resultados das medições. O que se pode


concluir?
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1.3 Questão
1) As propriedades de divisão de corrente poderiam ser aplicadas para as correntes I1 e I2
no circuito mostrado na Figura 7? Explique.
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8 Capítulo 1. Pré-relatório

Figura 7 – Circuito para análise final.

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