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6º. ano – 1º.

volume

Arte

do Professor
Livro
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati/CRB 9-1584/Curitiba, PR, Brasil)

E43 Elizio, Alessandra Fabiula Tomazi.


Arte : 6º. ano / Alessandra Fabiula Tomazi Elizio, Elisabeth
Seraphim Prosser ; ilustrações Heloisa Sarruf. – Curitiba :
Positivo, 2012.
v. 1 : il.

Sistema Positivo de Ensino.


6º. ano – Regime 9 anos.
ISBN 978-85-385-5760-9 (Livro do aluno)
ISBN 978-85-385-5761-6 (Livro do professor)

1. Arte. 2. Ensino fundamental – Currículos. I. Prosser,


Elisabeth Seraphim. II. Sarruf, Heloisa. III. Título.
CDU 372.8

© Editora Positivo Ltda., 2012

Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri


Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas
Gerente de Arte e Iconografia: Cláudio Espósito Godoy
Autoria: Alessandra Fabiula Tomazi Elizio e
Elisabeth Seraphim Prosser
Edição de Conteúdo: Roland Cirilo da Silva
Edição: Luciana Jasinski e
Tania Tatiane Cheremeta
Revisão: Ana Izabel Armstrong e
Tatiane Barcelo Madeiros
Analista de Arte: Joice Cristina da Cruz
Pesquisa Iconográfica: Susan Rocha de Oliveira e Madrine Perussi
Crédito das imagens de abertura: ©Shutterstock/Lebedinski Vladislav
Edição de Arte: Angela Giseli de Souza
Ilustração: Heloisa Sarruf
Projeto Gráfico: O2 Comunicação
Editoração: Beatriz Wolanski Brito
Produção: Editora Positivo Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174
80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500
Fax: (0xx41) 3312-3599
Impressão e acabamento: Gráfica Posigraf S. A.
Rua Senador Accioly Filho, 500
81310-000 – Curitiba – PR
Fax: (0xx41) 3212-5452
E-mail : posigraf@positivo.com.br
2013
Contato: editora.spe@positivo.com.br

Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda.

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6º. ano – 1º. volume

ro do Professor
Liv
Arte

Concepção de ensino

A Arte como expressão humana, por meio de diferentes linguagens – Dança, Teatro, Música e Artes
Visuais –, propõe-se a trazer, além da representação de fatos, emoções e concepções do ser humano
sobre si mesmo e sobre o mundo que o cerca, novas formas de refletir sobre esse universo e sobre as
relações que nele se estabelecem, contextualizadas em seus respectivos períodos históricos.
Aquele que pratica a arte vivencia diversas experiências, que envolvem diálogos consigo mesmo, com
o outro e com o seu entorno, possibilitando crescimentos intelectual, cognitivo, social, comunicacional
e em outras áreas da sua vida, seja qual for sua idade ou seu nível de escolaridade.
O contato com a arte, a princípio, dá-se por meio dos sentidos – principalmente a visão, a audição e
o tato –, que ativam memórias, experiências ou percepções anteriores. Esses sentidos suscitam diversas
reações subjetivas e levam o espectador/apreciador a identificar-se com aspectos presentes na obra ou
possibilitam colher nela informações.
A Arte, como disciplina presente na escola, com a mediação do professor, leva os alunos a se expres-
sarem, a conhecerem e a perceberem realidades objetivas e subjetivas pertinentes a outros indivíduos,
sociedades e épocas e a experienciarem novos patamares de compreensão do mundo e da vida. O
contato dos alunos com as produções artísticas de diferentes sociedades, povos e épocas depende, em
grande medida, da educação formal.

O mundo atual caracteriza-se por uma utilização da visualidade em


quantidades inigualáveis na história, criando um universo de exposição
múltipla para os seres humanos, o que gera a necessidade de uma edu-
cação para saber perceber e distinguir sentimentos, sensações, ideias e
qualidades. Por isso o estudo das artes pode ser integrado nos projetos
educacionais. Tal aprendizagem pode favorecer compreensões mais
amplas para que o aluno desenvolva sua sensibilidade, afetividade e
seus conceitos e se posicione criticamente. (BRASIL, 2001, p. 61).

A Arte é uma área autônoma do conhecimento. Porém, apresenta como característica específica a
capacidade de explorar e de ocorrer nas interfaces não apenas das linguagens artísticas, mas das várias
áreas do saber. Assim, por ser uma manifestação da expressão tanto do pensamento, das emoções e
das inquietações humanas como das relações sociais, políticas, econômicas e culturais das diferentes
sociedades e épocas possibilita o trabalho interdisciplinar.
Os conteúdos e as atividades propostas neste material didático visam à alfabetização para a arte
e à educação estética nas diversas linguagens, possibilitando que os alunos reconheçam os elementos
formais de composição dos objetos artísticos e que também distingam diferentes culturas e manifestações
artísticas de diversas épocas. Pretende-se, dessa forma, instrumentalizá-los para que possam produzir,
usufruir e compreender o universo da arte.
A proposta pedagógica para o ensino de Arte adotada neste material explora a diversidade do
universo artístico de maneira que seja ampliada a compreensão sobre essa área de conhecimento e
diminuídos os preconceitos e barreiras de acesso a ela. Estimular a expressão, a composição, a impro-
visação e a interpretação são formas de oportunizar a consciência de si e do outro, de contribuir para

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a instrumentalização da criança e do adolescente para um melhor enfrentamento das realidades, desafios e dificuldades
com que serão confrontados no decorrer da sua trajetória, levando-os a desenvolver a criatividade e a conhecer os pro-
cessos artísticos.
Os livros que compõem esta coleção abordam conteúdos de quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Teatro, Dança
e Música.

As Artes Visuais
Atualmente, os estímulos visuais são tantos e tão intensos que é comum ouvir a afirmação de que vivemos na sociedade
da imagem. Ao mesmo tempo que essas imagens veiculam informações e significados, é possível, também, expressar-se e
comunicar-se por meio delas. Estudar manifestações dessa visualidade no decorrer da história e experienciar alguns dos
seus modos de fazer contribuirão para a formação de sujeitos críticos e autônomos, um dos objetivos maiores da educação.
Pretende-se, no presente material, oferecer subsídios para um ensino das Artes Visuais na escola, baseado no fazer,
apreciar e compreender arte. Para isso, são estudadas manifestações artísticas nos seus contextos, são visitados movimen-
tos, estilos e gêneros e experimentados alguns dos seus meios, elementos formais, técnicas e materiais. Tudo isso para
viabilizar, por parte dos alunos, uma leitura de mundo mais significativa e ferramentas para sua expressão e comunicação.
As Artes Visuais são inerentes ao ser humano, o qual, desde a mais tenra idade, manifesta-se, também, por meio
de rabiscos. Enquanto demonstra uma necessidade de expressar-se, realiza quase que um registro da sua trajetória, na
medida em que esses rabiscos se transformam de garatujas desordenadas a construções ordenadas e acompanham as
diversas etapas de seu amadurecimento.
A Arte reflete as ideias filosóficas e os valores de uma época e de uma sociedade. Desse modo, pelo ensino das Artes
Visuais, pode-se oferecer aos alunos uma experiência prática e teórica – baseada na produção artística, na história, na
estética e na crítica de arte – que permite a compreensão de outras sociedades e épocas, ao mesmo tempo que possibilita
o entendimento do período em que vivem e de sua própria expressão.
Assim, enquanto os alunos expressam sua realidade interior ou exterior por meio de símbolos, figuras e abstrações,
desenvolvem-se a sua cultura e a sua identidade social, e refina-se a visão conceitual de um acontecimento de uma
época ou de um movimento. Toda arte é individual e coletiva, e a arte visual estuda e relata tudo aquilo que é percebido
e que instiga ou seduz o olhar.
Destaca-se aqui o papel do professor como mediador da cultura, ou seja, como alguém que estabelece uma ponte
entre a produção artística e o aluno, colocando-o “em contato, sistematicamente, com a riqueza do repertório plástico
já produzido, garantindo acesso às fontes visuais de qualidade. Evidentemente, nisso estão incluídas a arte brasileira e a
produção popular” (IAVELBERG, s.d., p. 96), bem como aspectos da produção mundial.

A Dança
O ensino de Dança na escola tem como objetivo promover o pensar sobre essa linguagem como forma de expressão
não apenas recreativa, mas, principalmente, artística e criativa, ou seja, como uma forma de conhecimento estético fun-
damental no processo educacional. Além disso, propicia aos alunos consciência corporal e relacionamentos com outras
pessoas e com o mundo, integrando corpo e mente.

Um dos objetivos educacionais da dança é a compreensão da estrutura e do funciona-


mento corporal e a investigação do movimento humano. Esses conhecimentos devem
ser articulados com a percepção do espaço, peso e tempo. A dança é uma forma de
integração e expressão tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercita a
atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade. A dança é também uma fonte
de comunicação e de criação informada nas culturas. Como atividade lúdica, a dança
permite a experimentação e a criação, no exercício da espontaneidade. Contribui tam-
bém para o desenvolvimento da criança no que se refere à consciência e à construção de
sua imagem corporal, aspectos que são fundamentais para seu crescimento individual
e sua consciência social (BRASIL, 2001, p. 68).

O universo inteiro está em movimento, a Terra, a água, o ar, os corpos celestes e os seres vivos. Tudo tem seu próprio
movimento e ritmo, sendo ele voluntário ou não, consciente ou inconsciente. Ao vivenciar corporalmente o ritmo, por meio

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do movimento, os alunos terão maiores possibilidades de compreender o espaço, o corpo e o ambiente, o que propicia
um melhor domínio do corpo e autonomia de movimentos.
A Dança, como conteúdo escolar, tem o propósito de levar os alunos a conhecerem as qualidades do movimento expres-
sivo – leve/pesado; forte/fraco; rápido/lento; fluido/interrompido; intensidade, duração, direção – de maneira agradável e
inserida na historicidade de diferentes estilos de danças. Sendo capaz de analisar esses estilos com base nesses referenciais,
o aluno conhecerá algumas de suas peculiaridades e terá a possibilidade de improvisar, de construir coreografias e, por
fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas. Assim, o ensino da dança contribui
diretamente para a formação do indivíduo, pois envolve, além do desenvolvimento das atividades artísticas e estéticas, a
capacidade de apreciar e situar a produção social dessa linguagem em diversas culturas.
O samba, o bumba meu boi, o maracatu, o frevo, o afoxé, a catira, o baião, o xote, o xaxado, o funk, o rap, o hip-hop,
as danças de salão, as danças clássicas, a dança contemporânea, a moderna e o jazz são apenas algumas das muitas
manifestações de dança praticadas no Brasil. Essa grande diversidade demonstra que a dança é uma das muitas formas
de expressão significativa da cultura brasileira, constituindo um amplo leque de possibilidades de aprendizagem.
Entendendo a dança como manifestação da diversidade cultural, é importante perceber que o corpo em si já é uma
expressão dessa pluralidade.
Outro ponto importante sobre essa forma de expressão artística é sua autonomia, tão reconhecível quanto nas demais
formas de expressão humana, mas, muitas vezes, negada, seja relegada aos domínios da Música ou do Teatro. Mas, se a
dança for estudada a fundo no decorrer da história, como fizeram grandes bailarinos e coreógrafos, percebe-se que ela
apresenta domínios específicos, independentes dos de outras linguagens.

O Teatro
O Teatro é considerado uma arte do ser humano por excelência, pois requer da pessoa atuante as presenças física,
emocional e intelectual. Do ponto de vista de quem representa, possibilita ao indivíduo explorar o seu corpo, os gestos,
as expressões do rosto, a voz, as palavras, o espaço, o contato e o jogo, ao mesmo tempo que possibilita conhecer a si
mesmo e refletir sobre a criação cênica e suas realidades subjetivas e objetivas. Para quem assiste a uma apresentação, o
teatro leva a um envolvimento com o outro e suas realidades, criando oportunidades para a convivência com diferentes
formas de se vivenciar e pensar os sujeitos e contextos, bem como estimulando o processo de identificação ou distan-
ciamento de histórias e memórias.
“O ato de dramatizar está potencialmente contido em cada um, como uma necessidade de compreender e represen-
tar uma realidade” (BRASIL, 2001, p. 83), proporcionando condições para um desenvolvimento do educando nas suas
relações consigo mesmo, com o outro e com o seu entorno, além de permitir que ele explore várias maneiras e técnicas
da comunicação e da expressão. Além disso, mais que uma realização da necessidade individual de interação simbólica, é
uma atividade essencialmente coletiva, na qual o educando pode experimentar inúmeros aspectos da vida em sociedade
e aprender a se relacionar com o outro.

Ao participar de atividades teatrais, o indivíduo tem a oportunidade de se desenvolver


dentro de um determinado grupo social de maneira responsável, legitimando os seus
direitos dentro desse contexto, estabelecendo relações entre o individual e o coletivo,
aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões, respeitando as diferentes manifes-
tações (BRASIL, 2001, p. 83).

Igualmente relevantes são o cenário, a iluminação, o figurino, a maquiagem e os adereços. Explorar, em relação a
esses aspectos, apenas o que é essencial e o que dará mais expressividade ao personagem e à ação é um exercício de
objetividade. Para Stanislavski (1997, p. 94-95), todos esses fatores são extremamente importantes na criação de uma
imagem, “no difícil caminho de dar forma física ao personagem que o sujeito deve representar”. Esse autor afirma que
há três forças motivas interiores na representação: o sentimento, a mente e a vontade criadora e/ou empreendedora. São
essas três forças que regem também a vida real. Assim, conhecer a maneira de se relacionar com essas forças no teatro
possibilita aos alunos trabalhá-las com maior liberdade também no seu cotidiano.
As falas, a entonação e o seu tempo-ritmo são tão importantes quanto a expressão do corpo e do rosto, os gestos e
a interação com os objetos da cena. Explorar todos esses elementos tornará a experiência teatral estimulante, divertida,
Arte

intensa e produtiva.

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A Música
A Música é entendida, hoje, com base em uma perspectiva ampla: todos os fenômenos sonoros, organizados ou não,
podem compô-la. Aprender a ouvir e a compreender os ruídos do dia a dia ou uma canção, assim como improvisar um ritmo
ou construir instrumentos que produzam sons, tradicionais ou novos, são elementos tratados no estudo dessa área artística.
A música é um discurso, afirma Swanwick (2003, p. 43-45), e tem como unidade significativa mínima não o tempo, o
intervalo ou o compasso e, sim, a frase, o fluir do gesto musical, a sensação de uma estrutura musical com sentido. Para
essa construção do sentido, é essencial sua contextualização histórica e social. Ao mesmo tempo, a vivência do fazer e
do ouvir criticamente estimula a liberdade criativa do aluno e possibilita que ele compreenda não apenas a música (com
seus textos, instrumentos e sistemas musicais), mas também outros discursos em meio à diversidade do cotidiano.
Além disso, a música pode levar o educando a conhecer outros povos, outras culturas, outros períodos históricos, pois
ela “sempre esteve associada às tradições e às culturas de cada época” (BRASIL, 2001, p. 75). Nesse caso, o ensino da
Música, assim como das outras linguagens, está intimamente ligado ao de outras áreas do saber – como a Geografia, a
História, a Antropologia e a Sociologia – e estimula a amizade entre os povos, a curiosidade e o respeito em relação ao
outro e ao que é diferente.

Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o
aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo
acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em
atividades de apreciação e produção (BRASIL, 2001, p. 75).

Assim, é essencial que o ensino da Música, como o das outras linguagens artísticas, leve em conta a realidade e a
vivência de cada aluno.

Cultura extraescolar
O ensino da Arte pode integrar e explorar a cultura extraescolar, que envolve as diferentes manifestações artísticas,
tanto no âmbito de sua comunidade como no da produção regional, nacional e internacional. Nesse sentido, é de extrema
relevância:
KK incentivar os alunos a assistirem a shows, concertos, peças teatrais, manifestações culturais espontâneas;
KK instigá-los a visitar exposições;
KK estimulá-los a pesquisar e a observar com mais atenção os desenhos, as pinturas e outras manifestações visuais
nos muros ou fachadas de prédios, nas ruas por onde costumam passar;
KK incentivá-los a assistir a filmes que levem ao desenvolvimento dos seus conhecimentos sobre os temas abordados
em sala de aula;
KK instigá-los a observar criticamente os inúmeros estímulos a que estão sujeitos ao verem televisão, lerem uma
revista ou ouvirem uma música qualquer nos meios de comunicação, em seu cotidiano.

Considerações gerais
É possível afirmar que a arte, seja qual for a linguagem em que se expresse o sujeito, ao mesmo tempo que contribui
intensamente para seu desenvolvimento pessoal, possibilita que ele vivencie e se aproprie de modo crítico e construtivo
dos conteúdos sociais e culturais do seu tempo e da sociedade em que vive. Além disso, possibilita que ele conheça e
“conviva” com outras realidades, povos e culturas, próximas ou distantes tanto física como temporalmente, ampliando
seu horizonte de informações e sua compreensão em relação às diferentes culturas e ao outro.
Explorar a diversidade e a multiculturalidade é ampliar a compreensão e diminuir preconceitos e barreiras entre os
sujeitos. Estimular a apreciação crítica é possibilitar a vivência da imensa criatividade e riqueza da expressão humana.
Incentivar a composição, a improvisação e a interpretação é oportunizar a consciência de si e do outro e a brincadeira
com elementos do cotidiano. É, também, contribuir para a instrumentalização da criança e do adolescente, de modo que
possam ter um melhor enfrentamento das realidades, desafios e dificuldades com os quais serão confrontados no decorrer
da sua trajetória, com uma postura pessoal autoconfiante, criativa e positiva.

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É importante considerar, também, a grande e íntima relação existente entre as linguagens artísticas, que, muitas
vezes, aparecem como complementares, entrelaçadas. Exemplos disso são as danças que envolvem música e as músicas
que são feitas para se dançar. Outro exemplo é encontrado nas muitas canções populares, como as de bossa-nova, que
têm textos considerados grandes obras da Literatura, com poesias de Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade,
Milton Nascimento e tantos outros. É comum as pessoas afirmarem que nas falas do teatro há ritmo e melodia; há ritmo
no desenho e existe pintura na coreografia; o trabalho das luzes torna o teatro, a música e a dança um espetáculo visual.
Pode-se dizer que há poesia no gesto da bailarina e luz em certas sonoridades, ou que há cor na entonação da voz do
ator e música na palavra falada.
Assim, ao explorar as diferentes formas de manifestação e expressão que a arte oferece, é importante que o professor
relacione os diversos conteúdos apresentados neste material didático com os das outras linguagens, explorando suas
interfaces e conduzindo os alunos a percebê-las.
As estratégias desenvolvidas neste material didático pretendem fornecer aos alunos a possibilidade de entrar em
contato com as expressões artísticas por meio do apreciar, do contextualizar e do fazer arte. A vivência e a reflexão em
Arte deverão se expandir para diferentes áreas de conhecimento, cumprindo com o papel de instigadoras do pensamento.

Pressupostos teórico-metodológicos

O material se fundamenta na abordagem triangular, formulada no Brasil por Ana Mae Barbosa (1988), na década de
1980. Inicialmente pensada para o ensino das Artes Visuais, essa proposta pode ser adotada também para o ensino das
demais linguagens artísticas. A autora, inspirada em ideias estadunidenses e inglesas, recuperou conteúdos e objetivos
tanto da escola tradicional quanto da espontaneísta, revestindo-os de interação social e crítica. Para ela, o professor deve
basear sua mediação no que ela chamou de tripé, composto:
KK pelo fazer artístico (criação, experimentação), que possibilita que o aluno exercite, explore e vivencie diversas
formas expressivas e que ele faça e desenvolva todo um percurso de criação;
KK pela apreciação de arte (escuta, observação, percepção, leitura), que auxilia o aluno a conhecer, reconhecer e
compreender as obras de arte e, por conseguinte, a arte;
KK pela teoria e história da arte (reflexão sobre conceitos e contextos), que auxiliam na ampliação da sua visão de
mundo e do conhecimento em arte, contribuindo para compreensão de outras realidades de vida, de pensamento,
de expressão e de organização social (SANTOMAURO, 2011).
Assim, o fazer artístico possibilita aos alunos exercitarem e explorarem diversas formas de expressão. A apreciação,
com a análise das produções, torna-se o caminho para estabelecer ligações com seu próprio universo interior e exterior; e
o pensar sobre o contexto histórico e sociocultural daquele objeto de estudo “é a forma de compreender os períodos e
modelos produtivos” (SANTOMAURO, 2011), outras estruturas de pensamento, de organização social, outras realidades.
Esses três tipos de vivência da experiência artística devem ser abordados de maneira integrada e entremeada ao longo
do ano letivo, o que vem ao encontro dos documentos nacionais para a educação (como os PCNs, por exemplo), os quais
apoiam e difundem essa abordagem.
Esse encaminhamento pedagógico tem por preceito um ensino da Arte que não se conforma com exercícios mecânicos
e descontextualizados, feitos com cópias e reproduções de modelos, bases das escolas tradicional e tecnicista. Igualmente,
não aceita o espontaneísmo, uma prática pedagógica em que a criança é deixada sem orientação ou intencionalidade
diretiva, com pouca mediação do professor. Ao contrário, incentiva a ação, a apreciação, a participação em grupo e a
crítica. Parte da realidade, da experiência e do conhecimento do aluno, legitimando-os e considerando-os como ponto
de partida e meio para a construção da vivência artística, do saber científico e do pensamento crítico (FREIRE, 1996).
Outros elementos que devem ser considerados no ensino de Arte na escola são a imensidão de conteúdos existentes
e o seu aspecto não linear. Swanwick (1994) defende que o ensino da Música, por exemplo, deve dar-se em uma espiral
ascendente, na qual os conteúdos são revisitados, cada vez em um grau maior de complexidade. E isso também pode
ser aplicado às demais linguagens artísticas, possibilitando que os alunos desenvolvam um processo contínuo e cada vez
mais abrangente do domínio do conhecimento artístico e estético, “seja no exercício do seu próprio processo criador, por
Arte

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meio das formas artísticas, seja no contato com obras de arte e com outras formas presentes nas culturas ou na natureza”
(BRASIL, 2001, p. 55).
Assim, em síntese e com uma perspectiva ampla, sugere-se que você busque uma modificação do olhar dos seus
alunos, no sentido de aguçá-los para o conhecimento de si, para a experimentação expressiva da realidade e para a crítica
consciente, o que irá auxiliá-los tanto na formação de seus valores quanto na sua prática cotidiana.

Objetivos gerais

O objetivo maior da disciplina de Arte neste material didático não é uma aprendizagem exaustiva de teorias, técnicas,
datas e nomes de artistas e obras. Ao contrário, os conteúdos e as atividades propostas visam à sensibilização e à
“alfabetização” para a arte nas suas diversas linguagens, possibilitando que tanto o educando quanto o professor
possam ir “além” do objeto artístico e sejam capazes de, por meio dele, reconhecer outras realidades (sociais, culturais,
políticas, psicológicas, temporais, históricas, etc.). Aprender a “ler”, “ouvir” e “perceber” o que não está explícito, mas
está subjacente na arte é o aspecto essencial nessa caminhada. Para isso, é insubstituível a experiência pessoal, intensa
e profunda, tanto no fazer quanto no fruir e no pensar a arte. Assim, pretende-se instrumentalizar os alunos a fim de que
possam usufruir e compreender esse universo que abrange todas as culturas e épocas, ao mesmo tempo que impregna
todas as esferas da trajetória humana.
Como objetivo específico, pretende-se, com este material didático, auxiliar você e seus alunos no processo de ensino
e aprendizagem dos conteúdos de Arte, enfatizando, no Ensino Fundamental 2, a produção e a fruição com contextuali-
zação, de maneira que, por meio de vivências artísticas orientadas, os alunos alcancem uma aprendizagem significativa.
Pretende-se, assim, promover uma modificação do olhar dos alunos, no sentido de aguçá-lo para o conhecimento de si
e do seu entorno, para a experimentação expressiva da realidade e para a crítica consciente. Com isso, espera-se que o
aluno seja capaz de:
KK reconhecer a Arte como área de conhecimento autêntico e autônomo, respeitando o contexto sociocultural em
que ela está inserida;
KK apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação;
KK compreender a arte no processo histórico, como fundamento da memória cultural, importante na formação do
cidadão;
KK proporcionar vivências significativas em arte, para que os alunos possam realizar produções individuais e coletivas;
KK conhecer e saber utilizar diferentes procedimentos de arte, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal, relacionando a própria produção com a de outros;
KK respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções, identificando, relacionando e compreen-
dendo a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas;
KK conhecer, respeitar e observar as produções presentes no seu entorno, assim como outras produções, pertencentes
ao patrimônio cultural;
KK conhecer a área de abrangência do profissional da arte, considerando as diferentes áreas de atuação envolvidas
e as características de trabalho inerentes a cada uma (BRASIL, 1998; MINAS GERAIS, s.d.).
Esses objetivos podem ser explorados em cada ano da trajetória escolar dos alunos, sempre respeitando seu nível de
escolaridade. O processo de ensino e aprendizagem em Arte pode manter, durante todo o tempo, características que vão
do lúdico ao reflexivo e do fazer ao fruir/pensar criticamente a arte, pois esses são processos inerentes a toda a prática
artística e à reflexão sobre ela.
De modo geral, ao longo de cada volume, há seções que objetivam contextualizar os movimentos artísticos em relação
à época e ao local em que ocorreram; abordar as influências que os movimentos exerceram pelo mundo; levar os alunos
à compreensão das diversas formas de manifestação cultural; e apresentar aos alunos a possibilidade de agregar esses

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6º. ano – 1º. volume

saberes à sua própria forma de expressão, por meio de exercícios práticos, que lhes trarão maior apropriação sobre os
conhecimentos transmitidos nas unidades de estudo.
Os artistas e as obras de arte escolhidos para compor os conteúdos são ícones dos movimentos artísticos e das ten-
dências da arte discutidos em cada unidade. A escolha deles tem por objetivo levar os alunos a compreenderem ainda
melhor as diversas manifestações artísticas contempladas neste material.

Conteúdos privilegiados

A seleção de conteúdos neste material, nas várias linguagens artísticas, favorece a compreensão da arte como cultura
e dos alunos como produtores e apreciadores de arte. Ao mesmo tempo, valoriza as manifestações artísticas de povos
e culturas de diferentes épocas e locais, incluindo a contemporaneidade e a arte brasileira (MINAS GERAIS, s.d.). Está
organizado de acordo com as diretrizes dos PCNs e de forma a possibilitar que os três eixos da aprendizagem possam
ser realizados com grau crescente de elaboração e aprofundamento.
Por isso, os conteúdos relacionados a essas linguagens privilegiam os seguintes conhecimentos:
KK a experimentação de materiais, instrumentos e procedimentos artísticos em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
de modo que possam ser utilizados pelos alunos criativamente nos trabalhos pessoais, identificados e interpretados
na apreciação e contextualizados culturalmente;
KK a compreensão e a utilização da arte como expressão, mantendo uma atitude de pesquisa e experimentação tanto
individual quanto coletiva;
KK a construção de uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e de respeito com a do outro,
buscando compreender a própria produção e a dos colegas e aprendendo a receber e a elaborar críticas;
KK a observação das relações entre a arte e o cotidiano, de modo a promover a reflexão, a investigação e a indagação,
com interesse e curiosidade, assim como o exercício da discussão e da sensibilidade;
KK a identificação e a compreensão de diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas;
KK o acesso, a apropriação e a compreensão dos saberes sobre a arte, reconhecendo a variedade dos produtos artís-
ticos e concepções estéticas presentes nas diferentes culturas e grupos sociais do passado e atuais, por meio de
exercícios, debates, elaboração de críticas e argumentação, além de outras atividades.

Organização didática

No Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental, os alunos devem ter se apropriado de questões básicas relativas à expe-
rimentação em cada uma das linguagens artísticas. Do 6º. ao 9º. ano, a proposta é que realizem seus trabalhos com mais
autonomia, reconhecendo com mais clareza a contextualização histórica e social de cada manifestação artística e, nelas,
as marcas dos seus criadores.
Para tanto, as estratégias didáticas desenvolvidas neste material, como exposto, oportunizam o contato dos alunos
com as Artes Visuais, a Música, a Dança e o Teatro por meio de eixos de aprendizagem. Segundo os PCNs de Arte:

O conjunto de conteúdos está articulado dentro do processo de ensino e aprendizagem


e explicitado por intermédio de ações em três eixos norteadores: produzir, apreciar e
contextualizar. A estrutura dos eixos de aprendizagem e sua articulação com os tipos
de conteúdos da área, de outras áreas e dos Temas Transversais configura uma orga-
nização para que as escolas criem seus desenhos curriculares com liberdade, levando
em consideração seu contexto educacional (BRASIL, 1998, p. 49).
Arte

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Neste material, os eixos têm por objetivo definir a competência geral a ser trabalhada, seja de apreciação, de concei-
tuação ou de produção em Arte. Entretanto, na prática pedagógica, assim como neste material didático, os eixos se
inter-relacionam e entrelaçam, dialogando entre si e buscando, para cada momento da aprendizagem, uma estratégia
própria, com finalidades definidas.

Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo que mantêm seus espaços
próprios. Os conteúdos poderão ser trabalhados em qualquer ordem, conforme decisão
do professor, em conformidade com o desenho curricular de sua equipe e segundo
critérios de seleção e ordenação adequados a cada ciclo (BRASIL, 1998, p. 49).

Os eixos de aprendizagem são:


KK Despertando os sentidos – destinado à apreciação artística, contempla os momentos de escuta, percepção e
leitura de um movimento, estilo, obra ou escola artística.
KK Pensando a Arte – trata-se de um espaço destinado à sistematização e à ampliação de estudos de conceitos e
contextos em arte.
KK Processo de criação – propõe momentos destinados à realização de uma produção artística específica, possibi-
litando o exercício e a exploração de vivências práticas em arte. Esse eixo aparece entremeado às seções descritas
a seguir, particularmente relacionado à seção “Fazendo arte”.

No que se refere ao trabalho com as linguagens artísticas, o material se propõe a trabalhar dentro das perspectivas
de horizontalidade e verticalidade. Isso significa que, de um lado, as linguagens são tratadas em sua máxima auto-
nomia, de forma vertical, determinando-se especificidades e desenvolvendo com profundidade os conteúdos relativos à
sua composição. Por outro lado, é importante que, ao explorar as diferentes formas de manifestação e expressão que a
arte oferece, as diferentes linguagens estejam relacionadas entre si, de forma horizontal, de modo que as interfaces de
sua comunicação e os princípios básicos que as integram possam ser explorados, conduzindo os alunos a perceberem
essas integrações.
Por isso, a intenção é buscar sempre um equilíbrio no trabalho com as quatro linguagens, garantindo que haja um compasso
entre os estudos individuais de cada uma delas e, quando possível, um estudo de conceitos gerais da arte. Em cada unidade,
são privilegiadas determinadas linguagens, visando a tratar o conteúdo com o máximo de profundidade, mas de maneira
lúdica. A escolha da(s) linguagem(ns) em destaque é definida pelo elemento norteador do material. Tal privilégio é arti-
culado à escolha de conteúdos e gêneros para a unidade seguinte, os quais devem contemplar linguagens diferentes daquelas
trabalhadas durante o primeiro momento de aprendizagem, permitindo um estudo integrado. O elemento norteador consiste
em estilos, gêneros ou escolas artísticas e serve como um guia para o material, auxiliando na escolha do conteúdo e das lin-
guagens privilegiadas. Assim, os eixos de aprendizagem e as linguagens artísticas escolhidas estão diretamente ligados a ele.
Quanto à estrutura, o material didático está organizado em quatro volumes por ano, sendo um para cada bimestre.
Cada volume é dividido em duas unidades. Os conteúdos se baseiam na alfabetização para a Arte e na educação estética,
privilegiando processos de produção, apreciação e contextualização.
No material, são utilizadas as seguintes seções:

Troca de ideias – Apresenta temas a serem explorados por meio de conversa e debate
moderado pelo professor, em sala de aula. Possibilita a exposição de concepções pessoais e a
construção de novos conceitos. Está inserida no contexto do conteúdo de Arte estudado. Prevê
a mediação do professor para que o conteúdo não se perca ou desvie para outras temáticas.
Trata-se de um momento importante de crítica e apreciação, ou seja, contribui no processo
no qual o observador vivencia a experiência da obra de arte.

Fazendo arte – É um momento no qual o aluno vivencia a produção artística, experimentando,


na prática, técnicas e conceitos aprendidos na unidade em questão. O processo de apreciação
e da construção de conhecimento é, assim, complementado por meio do fazer, de acordo com
propostas orientadas apresentadas no decorrer da unidade.
10 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

Pesquisa – É destinada à busca, pelos alunos, de novas informações ou de dados, que


tornem os conhecimentos oferecidos ainda mais significativos ao processo educativo e à
contextualização do conteúdo.

Para saber mais... – Neste espaço, são apresentadas informações que se relacionam ao
tema em estudo, referindo-se principalmente às artes, mas que podem perpassar outras
disciplinas.

Construindo ideias – Espaço destinado à construção e ao aprofundamento de conhe-


cimentos e conceitos sobre alguns dos principais temas abordados. Trata de aspectos da
história da Arte, da teoria da Arte, da percepção, etc., os quais, com o fazer e o apreciar a
obra de Arte, compõe um dos pontos que norteiam o ensino e a aprendizagem da Arte na
concepção sociointeracionista.

Cotidiano – Esta seção chama a atenção para a interação de determinado conteúdo com o
dia a dia e, principalmente, com a realidade na qual o aluno se insere.

Ao longo do tempo – Neste espaço, o aluno tem informações sobre as mudanças ocorridas
em determinados movimentos artísticos, compreendendo melhor o processo histórico dos
artistas e suas produções.

Conexões – Apresenta informações sobre o tema em questão, relacionadas a acontecimentos


ocorridos dentro ou fora do âmbito das artes.

Ética e cidadania – Apresenta vínculo entre o conteúdo e questões suscitadas pela ética e
pela formação de um cidadão, propondo ao aluno uma valorização da sua própria história e
a do outro, o respeito às diferenças e a participação no processo de inclusão.

Atividades – Tem por objetivo promover a reflexão, a revisão e a fixação dos conteúdos.
Com perguntas e respostas mais objetivas, pretende preparar o aluno para questões práticas
relacionadas ao conhecimento.

Hiperlink – Espaço vinculado a conteúdos específicos, informações e explicação de termos


Hiperlink
do texto principal.

Outras versões – Traz uma opinião diferente daquela que foi apresentada no texto principal
do material didático em relação a determinado assunto e demonstra que o tema está aberto
a diferentes interpretações.
Arte

11
Curiosidades – Espaço que oferece informações a mais sobre o tema em questão e que
amplia a gama de conhecimentos do aluno acerca do assunto.

Para fazer – Atividades no corpo das unidades que estabelecem relação com o que foi ou
será trabalhado.

Avaliação

A avaliação na disciplina de Arte deve ser contínua e processual, aula a aula, além de ter cunho diagnóstico-formativo,
isto é, deve servir para que problemas do aprendizado sejam localizados e, consequentemente, possam ser corrigidos.
Para isso, sugere-se a participação dos alunos para o estabelecimento de processos autoavaliativos, nos quais tenham
a oportunidade de retomar seus trabalhos e alcançar os objetivos propostos inicialmente, fazendo neles, se necessário,
mudanças ou alterações. A avaliação será, portanto, muito mais qualitativa que quantitativa e mais voltada à trajetória
individual de cada aluno no seu próprio desenvolvimento do que baseada em um esquema modelar, isto é, amparada
em modelos rígidos preexistentes.
A cada aula, tanto os processos criativos quanto os de fruição e debate devem ser objetos de discussão, avaliando-se
em conjunto a atividade, os ganhos na aprendizagem, a compreensão de conceitos e a aplicação de habilidades e das
regras enfatizadas.
Em vez de simplesmente verificar o cumprimento e a assimilação de uma agenda rigorosa de conteúdos pelos alunos,
deve-se avaliar seu desenvolvimento em relação às habilidades estéticas estudadas, observar o alcance crítico e criativo
dos alunos em relação ao conceito estudado e às produções em arte, bem como sua autonomia e seu comprometimento
com os conteúdos e as atividades propostas.
Com base nisso, sugere-se a criação de um portfólio de cada um dos alunos, para registrar toda a produção rea-
lizada por eles na disciplina de Arte – desenhos, fotografias, programas de espetáculos/concertos/ shows/peças teatrais
a que tenham assistido, catálogos de exposições visitadas, artigos de jornal ou revista sobre determinado assunto
que tenham encontrado, textos próprios sobre questões referentes a essas e a outras atividades que envolvam a arte,
frases significativas encontradas ou produzidas por eles, entrevistas e/ou pesquisas, entre outros. Desse modo, não
apenas você pode ter uma visão mais objetiva do desenvolvimento dos alunos, mas eles próprios, ao revisitarem seus
desenhos, textos, registros, pensamentos e pesquisas, terão a chance de retomá-los, autoavaliando seus patamares
de experiência.

12 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

Programação anual de conteúdos

6º. ano: ARTE NO COTIDIANO


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Objetivos:
KK conhecer e refletir sobre os conceitos de arte, entendendo a relação entre a função e o contexto em que se insere;
KK identificar, nas diferentes linguagens artísticas, os objetos apresentados e os princípios discutidos.

Unidade 2 – O rock: dança ou música?


Volume 1 Unidade 1 – Isso é arte? Música ou dança?

LINGUAGEM • Artes Visuais • Dança e Música


PRIVILEGIADA
• Pop Art • Música e danças do rock and roll

Artistas evidenciados: Artista evidenciado:


APRECIAÇÃO • Elvis Presley
• Andy Warhol
• Roy Lichtenstein
• Peter Blake
Contexto: Contexto:
• Jovens artistas da década de 1950 nos EUA • A música e a dança nos EUA na década de 1960
• O pós-guerra e a comercialização de produtos
Conceitos: culturais
• Iniciando a discussão sobre o que é Arte
• Arte e cultura de massa Conceitos:
• A dança como expressão de mudanças
comportamentais
Elemento formal:
• Som e ruído
• A cor na Pop Art
• Instrumentos de cordas e de percussão
• Indústria cultural
CONCEITOS E Movimento:
CONTEXTOS • Pop Art Elementos formais:
• Pulsação, ritmo, tempo e contratempo
Gênero: • Equilíbrio
• O retrato (representações e imagens de • A dança do rock and roll e seu estilo acrobático
celebridades)
Gênero:
Técnica e meio: • Rock and roll
• A colagem
Técnica e meio:
• Os instrumentos da banda de rock: a guitarra, o
baixo e a bateria
• Realizar um exercício de colagem • Criar uma bateria diferente
PRODUÇÃO
• Fazer o registro gráfico do movimento da dança
Arte

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6º. ano: ARTE NO COTIDIANO
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 2 Unidade 3 – Arte para quê? Unidade 4 – Arte e (é) diversão?

LINGUAGEM • Arte Visuais, Teatro e Música • Teatro, Música, Dança e Cinema


PRIVILEGIADA
• História em quadrinhos • Comédia, farsa, ópera e musicais
• Teatro de bonecos
• Teatro de sombras Artista evidenciado:
• Charles Chaplin
APRECIAÇÃO
Artistas evidenciados:
• Roy Lichtenstein
• Mauricio de Sousa
• Monteiro Lobato
Contexto: Contextos:
• A origem das histórias em quadrinhos • O humor no cinema mudo: lirismo, dor e crítica
• A dança nos musicais
Conceito:
• Algumas funções da arte Conceitos:
• O cômico
Elementos formais: • O bailarino/ator ou ator/bailarino
• Figura e fundo
Elementos formais:
CONCEITOS E • O personagem
• O personagem, a ação, o foco
CONTEXTOS
Gêneros: Técnicas e meios:
• História em quadrinhos • O gesto e a palavra
• Gêneros teatrais com formas animadas
Gêneros:
Técnicas e meios: • A comédia, a farsa, a ópera, os musicais
• Desenho de história em quadrinhos
• Marionetes, bonecos de luva, bonecos de vareta
e sombras
• Criar tira de quadrinhos • Realizar jogos teatrais
• Criar personagens com sombras das mãos • Fazer exercícios de improvisação
PRODUÇÃO
• Representar com teatro de sombras • Realizar exercício de dança inspirado em musical
contemporâneo

14 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

6º. ano: ARTE NO COTIDIANO


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 3 Unidade 5 – Arte popular e suas raízes Unidade 6 – Quem não gosta de samba?

LINGUAGEM • Dança e Artes Visuais • Música e Teatro


PRIVILEGIADA
• Danças de roda • Danças e músicas do samba
• Manifestações da arte do povo
APRECIAÇÃO Artistas evidenciados:
Artista evidenciado: • Donga
• Mestre Vitalino • Dorival Caymmi
Contexto: Contextos:
• O que são danças de roda e qual é sua origem • A origem do samba: da Bahia para o
Rio de Janeiro e para o mundo!
Conceitos: • O carnaval
• O que é artesanato e no que este difere da arte
• Mestre Vitalino: artista ou artesão? Conceitos:
• A produção do som
• Batuque, batucada
Elementos formais:
• Andamento
• A cor e a forma
CONCEITOS E
CONTEXTOS Elementos formais:
Gênero: • O ritmo
• Artesanato • O enredo

Movimento: Gênero:
• Arte Naïf • O samba

Técnicas e meios:
• Instrumentos de sopro, cordas e percussão
• Os instrumentos do samba
• Dançar uma dança de roda • Construir instrumentos de percussão
PRODUÇÃO
• Confeccionar uma peça de artesanato • Vivenciar uma improvisação rítmica

Arte

15
6º. ano: ARTE NO COTIDIANO
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 4 Unidade 7 – Arte nos espaços urbanos Unidade 8 – Atitude! O que é ter atitude?

LINGUAGEM • Artes Visuais e Dança • Dança, Música e Teatro


PRIVILEGIADA

• Hip hop • O hip hop e seus quatro elementos: o graffiti, o


• Graffiti rap, o DJ e o break
• Breakdance
Artistas evidenciados:
APRECIAÇÃO • Africa Bambaataa
Artistas evidenciados:
• Afrika Bambaataa • MV Bill
• James Brown
• Os Gêmeos
Contextos: Contexto:
• A origem do hip hop • O lema do hip hop: “Atitude!”
• O graffiti: como se tornou um dos quatro
elementos do hip hop Conceitos:
• A origem e as danças que formaram a • As batalhas do break: uma representação em
breakdance, dança oficial do hip hop forma de dança
• O rap e suas letras politicamente engajadas
Conceitos: • O DJ e o improviso na criação de ritmos e
• O graffiti como expressão atmosferas sonoras para o rap e o break
• Os muros como suporte da arte e como mídia
alternativa Elementos formais:
• Fluência (na breakdance)
CONCEITOS E • Ritmo e poesia
CONTEXTOS Elementos formais:
• Atmosferas sonoras e rítmicas
• A assinatura: tag, throw-up e wild style
• Efeitos de profundidade e perspectiva
Gêneros:
• Rap e break
Movimentos artísticos nascidos nas ruas:
• Hip hop, graffiti e breakdance Técnicas e meios:
• Movimentos acrobáticos
Gênero: • O toca-discos, o disco de vinil, o laptop
• Dança de rua • A poesia falada

Técnicas e meios:
• Graffiti 2D e 3D
• Criar assinatura em vários estilos do graffiti • Dizer uma poesia como um rap
• Criar atmosferas sonoras e rítmicas para o rap e
PRODUÇÃO
o break
• Pesquisar fotos com passos do break

16 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

7º. ano: ARTE, CULTURA E ETNIAS


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Objetivos:
KK compreender diferentes funções da arte;
KK refletir sobre a arte como fenômeno social;
KK conhecer as semelhanças e as diferenças entre a concepção romântica da arte pela arte e a de arte de cunho social;
KK conhecer o contexto do Modernismo no Brasil, anos de 1920, compreendendo as relações entre arte e cultura;
KK conhecer as raízes étnicas e a influência das culturas africana e indígena na arte brasileira;
KK refletir sobre as funções ritualística, social, narrativa, religiosa e de entretenimento da arte.

Volume 1 Unidade 1 – Caçadores ou “artistas”? Unidade 2 – Arte dos povos

LINGUAGEM • Artes Visuais e Teatro • Música e Dança


PRIVILEGIADA
• A pintura rupestre e o teatro primitivo • A dança e a música de diferentes povos

APRECIAÇÃO Artistas evidenciados:


• Barbatuques
• Maracatu Lua Nova
Contextos: Contextos:
• O homem na Pré-História • A dança e a música dos povos pelo mundo e
• A arte nos rituais primitivos suas funções sociais

Conceitos: Conceitos:
• Diversidade, pluralidade
• Pinturas nas cavernas
• Arte tradicional, regional, dos povos
• Pinturas corporais
• Algumas funções da dança e da música
• A representação
(introdução): ritualísticas, sociais, narrativas,
• Contação de histórias religiosas e de entretenimento
• Funções da arte nas sociedades primitivas • Dança espontânea
• O corpo como instrumento musical
CONCEITOS E Elementos formais:
CONTEXTOS • Usos da voz na música ritual (canto, fala, grito, Elementos formais:
sussurro, etc.) • Pulsação, ritmos e batimentos
• A linha (na pintura corporal) • Adereços
• Cor: pigmentos naturais e composição • Ensaio (dança espontânea ou planejada)

Técnicas e meios: Gênero:


• A improvisação • O maracatu – um exemplo brasileiro
• Fabricação de tintas com terra
• Máscara Técnicas e meios:
• A voz como ferramenta de comunicação
• Instrumentos primitivos
• Dança espontânea
• Fabricar tintas naturais • Realizar jogos de percussão corporal
• Criar e pintar máscaras com essas tintas • Realizar jogos com o uso da voz (entre a fala e
PRODUÇÃO o canto)
• Realizar improvisações teatrais
• Experienciar jogos teatrais com máscaras • Realizar exercício de dança espontânea
Arte

17
7º. ano: ARTE, CULTURA E ETNIAS
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 2 Unidade 3 – A arte sem fronteiras Unidade 4 – Um Brasil plural

LINGUAGEM • Artes Visuais e Dança • Música, Dança e Teatro


PRIVILEGIADA
• A pintura corporal africana e aborígene e as • O bumba meu boi, o frevo, a capoeira e o
danças de origem afro na atualidade fandango

APRECIAÇÃO Artista evidenciado: Artistas evidenciados:


• Mercedes Baptista • Vinicius de Moraes
• Baden Powell
• Grupo Fato
Contexto: Contextos:
• Origens do balé afro atual • Músicas e danças regionais brasileiras e seus
contextos sociais
Conceito: • Festival de Parintins
• A relação entre as pinturas corporais dos povos e
as tatuagens e a maquiagem ocidentais Conceitos:
• Diversidade cultural
Elemento formal: • Folguedo
• Simetria (na pintura corporal)
Elementos formais:
• Ritmo
CONCEITOS E Técnica e meio:
• Célula rítmico-melódica
CONTEXTOS • Pintura corporal
• Refrão

Gêneros:
• O bumba meu boi e sua teatralidade
• O frevo, seus passos e sua música
• A capoeira e seu berimbau
• O fandango e seus tamancos

Técnica e meio:
• Instrumentos de cordas pinçadas, friccionadas e
percutidas
• Produzir e realizar desfile com roupas pintadas • Realizar jogos de improvisação rítmica com
PRODUÇÃO pelos alunos, “inspiradas” nas pinturas corporais palavras e batimentos
• Construir instrumentos de cordas

18 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

7º. ano: ARTE, CULTURA E ETNIAS


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 5 – O Brasil, de Colônia a Reino, Unidade 6 – Arte Narrativa
Volume 3 na visão de artistas europeus – A arte fala?

LINGUAGEM • Artes Visuais e Música • Dança e Teatro


PRIVILEGIADA
• A pintura do Brasil Colônia ao Brasil Reino e a • Danças narrativas e dança-teatro
arte barroca brasileira • O teatro como narrativa

Artistas evidenciados: Artistas evidenciados:


APRECIAÇÃO • Albert Eckhout • Pinna Bausch
• Antonio Francisco Lisboa (O Aleijadinho) • Eurípides
• Jean-Baptiste Debret • William Shakespeare
• Johann Moritz Rugendas • Bertolt Brecht
• Almir Sater • Nelson Rodrigues
Contextos: Contextos:
• A paisagem e os habitantes do Brasil retratados • A dança como forma de narração de histórias
por pintores viajantes (no balé clássico e no moderno)
• O Barroco no Brasil e as esculturas de • Quatro momentos do drama teatral no decorrer
Aleijadinho da história: Eurípides, Shakespeare, Brecht e
• Cenas musicais pintadas por artistas viajantes Nelson Rodrigues
no Brasil
Conceitos:
Conceitos: • A representação de fatos do dia a dia por meio
da dança
• A influência das culturas africana e indígena na
música no Brasil: heranças que permanecem até • O teatro como narrativa
hoje • O espetáculo teatral ou dançado: uma equipe
• Como Debret, Rugendas e outros pintores em que cada um é essencial
CONCEITOS E
CONTEXTOS documentaram a música brasileira de sua época
Elementos formais:
• O texto dramático
Elemento formal:
• O dramaturgo
• Proporção (beleza helênica)
• O coreógrafo
Gêneros e estilos:
Gênero:
• Natureza morta (Eckhout)
• A dança-teatro (estilo inserido no balé moderno)
• Pintura neoclássica (Debret)
• Escultura barroca (anatomia e expressividade das Técnica e meio:
obras de Aleijadinho) • Expressividade

Técnicas e meios:
• O violão, o bandolim e o cavaquinho
• Elaborar desenho e pintura de registro de • Realizar a montagem de uma encenação teatral
PRODUÇÃO
paisagem contemporânea dançada
Arte

19
7º. ano: ARTE, CULTURA E ETNIAS
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 7 – Arte, Comunicação e
Volume 4 Unidade 8 – Somos modernos!
Cidadania

LINGUAGEM • Dança e Teatro • Artes Visuais e Música


PRIVILEGIADA
• Dança inclusiva • Semana de Arte Moderna
• Mímica • Modernismo e Nacionalismo

Artistas evidenciados: Artistas evidenciados:


APRECIAÇÃO
• Marcel Marceau • Tarsila do Amaral
• Juarez Machado • Candido Portinari
• Victor Brecheret
• Heitor Villa-Lobos
Contextos: Contextos:
• A dança e o teatro como formas de comunicação • Antecedentes
por meio do corpo • A importância da Semana de Arte Moderna na
• Comunicação, inclusão e cidadania por meio do pintura e na música brasileiras
teatro e da dança
Conceitos:
Conceitos: • O Modernismo
• Os gestos e o corpo como meios de expressão, • O Nacionalismo
comunicação e inclusão • Música erudita, música popular e música de
• O teatro como atividade social tradição oral
• A dança de pessoas com necessidades especiais
• A dança nos bailes das comunidades carentes Elementos formais:
CONCEITOS E • Pintura e escultura modernas
CONTEXTOS • Intensidade do som (forte e fraco)
Elementos formais:
• A palavra, o gesto, o corpo
Gênero:
• As emoções como matéria-prima da • O choro
representação cênica
Estilos:
Gênero: • Primitivismo, Construtivismo
• Dança inclusiva
Técnicas e meios:
Técnicas e meios: • O quarteto de cordas
• A mímica • A partitura, as notas musicais
• Improvisação cênica
• Figurino e maquiagem no teatro
• Vivenciar uma simulação de dança inclusiva • Reler uma obra de Victor Brecheret
PRODUÇÃO • Realizar jogos teatrais interativos com o corpo • Criar composição coletiva com instrumentos de
• Criar narrativas mediante o gesto percussão, voz, pios, citação de canção infantil e
sons da floresta

20 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

8º. ano: DIFERENTES MODOS DE VER A ARTE NO DECORRER DA HISTÓRIA


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Objetivos:
KK conhecer e compreender alguns movimentos artísticos no decorrer da história;
KK compreender diferentes modos de ver e fazer arte no decorrer da história;
KK perceber diferenças e semelhanças entre manifestações artísticas do passado e do presente.

Unidade 1 – O circo: um espetáculo


Volume 1 Unidade 2 – Feio ou bonito?
itinerante

LINGUAGEM • Artes Visuais, Teatro, Dança e Música • Artes Visuais


PRIVILEGIADA
• O circo • O belo e o expressivo

Artistas evidenciados: Artistas e obras evidenciados:


• artistas do Cirque du Soleil • Vênus de Willendorf
• Pablo Picasso • O Discóbolo
APRECIAÇÃO
• Afrodite
• Leonardo da Vinci
• Francisco Goya
• Frida Kahlo
• Pablo Picasso
Contextos: Contextos:
• O mundo do circo • A percepção, a sensibilidade, a subjetividade, o
• O palhaço em diferentes momentos da história gosto.
• A representação do circo na obra de Pablo • A estética e a arte no decorrer da história
Picasso • Novas formas de percepção de arte

Conceitos: Conceitos:
CONCEITOS E • O picadeiro como lugar de representação • O belo
CONTEXTOS • O expressivo
• A dança, a música e o humor no circo
• O grotesco
Elementos formais ou constituintes:
Elementos formais:
• Timbres
• Figura e fundo
Movimento/Estilo: Gêneros:
• O Cubismo • Retrato e autorretrato
PRODUÇÃO • Desenhar e pintar seu próprio arlequim • Realizar um autorretrato
Arte

21
8º. ano: DIFERENTES MODOS DE VER A ARTE NO DECORRER DA HISTÓRIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 2 Unidade 3 – O clássico sempre presente Unidade 4 – Como as artes dialogam?

LINGUAGEM • Artes Visuais e Música • Artes Visuais, Dança e Música


PRIVILEGIADA
• Arte clássica e neoclássica • Pintura e música impressionista

Artistas evidenciados: Artistas evidenciados:


APRECIAÇÃO
• Dominique Ingres • Claude Debussy
• Wolfgang Amadeus Mozart • Claude Monet
• Edgar Degas
Contexto: Contextos:
• O resgate dos valores greco-romanos nas artes • Impressionismo na pintura e na música
visuais • O balé clássico na pintura de Degas
• A música de Debussy
Conceitos:
• Arte clássica e neoclássica Conceitos:
• O estilo neoclássico e a busca do equilíbrio • Impressionismo: um estilo dedicado à luz e à cor
• Música clássica: as formas musicais nas superfícies e às paisagens sonoras
• A influência da arte japonesa e da fotografia na
pintura impressionista
Elementos formais:
CONCEITOS E • Modos orientais na construção na música
• Formas musicais: rondó, refrão, variações, forma
CONTEXTOS impressionista
discursiva
• Equilíbrio, proporção e forma
Elementos formais:
• Relação do corpo no espaço • Teoria da Cor (a luz na arte)
• Medida áurea, ponto de fuga e perspectiva • Movimentos contidos ou controlados
• Pontas de pés (equilíbrio dinâmico)
Gêneros, técnicas e meios: • Verticalidade
• Cena
• Instrumentos de sopro Gêneros, técnicas e meios:
• Balé clássico
• Paisagem impressionista
• Elaborar uma cena utilizando medida áurea, • Criar uma paisagem pictórica e outra sonora, no
ponto de fuga e perspectiva estilo impressionista
PRODUÇÃO
• Criar um texto em forma de rondó, com
variações, e em forma discursiva

22 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

8º. ano: DIFERENTES MODOS DE VER A ARTE NO DECORRER DA HISTÓRIA


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 3 Unidade 5 – O teatro e a música de cena Unidade 6 – Expressividade e movimento

LINGUAGEM • Teatro e Música • Artes Visuais e Dança


PRIVILEGIADA
• A tragédia grega • O Expressionismo e o balé moderno
• A Commedia dell’Arte
• O teatro pós-dramático Artistas evidenciados:
APRECIAÇÃO
• Edvard Münch
• Gustav Klimt
• Isadora Duncan
Contextos: Contexto:
• Três momentos do teatro na história: Grécia • A virada do século XIX para o XX: expressividade
Antiga, Renascença e atualidade
Conceitos:
Conceitos: • O Expressionismo
• Expressividade, emoção, teatralidade • A emoção sobrepõe-se à razão
• Balé moderno e contemporâneo: exprimindo
Elementos formais: com intensidade
CONCEITOS E • O espaço cênico • Isadora Duncan e a negação do balé clássico
CONTEXTOS • Sonoplastia
Elementos formais:
• Iluminação
• A textura
• Intensidade, dinâmica e densidade na música e
• Movimentos mais amplos na dança
na encenação teatral
• Plantas dos pés no chão
• Grupos de câmara, orquestras e efeitos sonoros
• Horizontalidade (movimentos de corpo inteiro
no solo)
Gêneros:
• Texto teatral: épico, dramático, comédia e
tragédia
• Vivenciar jogos teatrais com texto, sonoplastia e • Produzir uma pintura no estilo expressionista
PRODUÇÃO representação • Realizar exercício de dança contemporânea

Arte

23
8º. ano: DIFERENTES MODOS DE VER A ARTE NO DECORRER DA HISTÓRIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 8 – Anos Dourados ou anos de
Volume 4 Unidade 7 – Arte e (é) história? Chumbo?

LINGUAGEM • Música e Artes Visuais • Música, Teatro, Dança e Artes Visuais


PRIVILEGIADA
• A paisagem sonora e a música descritiva • Tropicalismo
• O Realismo: a representação de cenas da vida • Bossa-nova, Tropicália e Teatro engajado
cotidiana em Millet
Artistas e grupos evidenciados:
Artistas e obras evidenciados: • Hélio Oiticica
• Antonio Vivaldi e As quatro estações • Vinicius de Moraes
APRECIAÇÃO • Gilberto Gil e Domingo no parque • Tom Jobim
• Igor Stravinsky e Sagração da primavera • Geraldo Vandré
• Jean-François Millet • Caetano Veloso
• Rita Lee
• Asdrúbal trouxe o trombone
• Ballet Stagium
Contextos: Contexto:
• Relações entre as artes visuais, a música e a • Arte no Brasil, na época da ditadura
literatura
• A arte realista se opondo ao Romantismo Conceito:
• Arte e protesto no Brasil nos anos 1960 e 1970
Conceitos:
• Realismo, mais que um registro da arte Movimentos:
• Tropicalismo na pintura: Hélio Oiticica e o
CONCEITOS E • Paisagem sonora
Parangolé
CONTEXTOS • Música descritiva ontem e hoje
• Bossa-nova e Tropicália: Vinicius de Moraes e
Tom Jobim, Caetano Veloso e Rita Lee
Elementos formais: • Teatro engajado: Asdrúbal trouxe o trombone
• A representação do movimento na pintura • Dança contra a ditadura
• Pedal, ostinato e cânone
Elementos formais:
Gênero: • Melodia, harmonia
• Cena cotidiana • Consonância e dissonância
• Realizar jogos rítmicos e melódicos com pedais, • Produzir texto de protesto
PRODUÇÃO ostinatos e cânones a várias vozes • Produzir um parangolé
• Representar cena cotidiana por meio de desenho

24 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

9º. ano: ARTE E TECNOLOGIA


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Objetivos:
KK conhecer diferentes recursos de arte e novas tecnologias;
KK conhecer as origens e os precursores da arte tecnológica;
KK apreciar e compreender os elementos que compõem a obra de arte, também no contexto da arte que dispõe de
recursos tecnológicos.

Unidade 1 – Tecnologia e Arte – uma


Volume 1 Unidade 2 – Somos contemporâneos!
combinação possível?

LINGUAGEM • Artes Visuais • Dança, Música e Teatro


PRIVILEGIADA
• Fotografia e fotomontagem • A Dança, a Música e o Teatro na era da
• A arte digital tecnologia
• Optical Art • Os instrumentos musicais acústicos, elétricos e
APRECIAÇÃO eletrônicos
Artista evidenciado:
• Bridget Riley
Contextos: Contexto:
• Arte e tecnologia • Arte hoje

Conceitos: Conceitos:
• A sociedade da imagem • Novos recursos tecnológicos na apresentação
teatral e no espetáculo de dança
• A fotografia como imagem documental e
artística
Elementos formais:
• O computador como instrumento da expressão
• Espaço
artística
• Tempo
CONCEITOS E • A arte digital
• Ação ascendente, descendente, interior, exterior,
CONTEXTOS • A Optical Art
oculta e narrada
Elementos formais: Gêneros:
• A foto • Música eletroacústica
• O pixel
Meio:
Técnicas e meios: • O computador como instrumento musical
• Fotografia • Som e luz nos espetáculos de dança e de teatro
• Fotomontagem
• Natural-media
• Produzir um desenho ou pintura no estilo Op Art • Criar e executar uma estrutura musical
PRODUÇÃO construída a partir do ruído
• Aplicar na prática conceitos fotográficos
Arte

25
9º. ano: ARTE E TECNOLOGIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)

Volume 2 Unidade 3 – Arte tem planejamento? Unidade 4 – Televisão e (é) arte?

LINGUAGEM • Artes Visuais, Dança e Música • Música, Teatro e televisão


PRIVILEGIADA
• Arquitetura, coreografia e composição musical • Gêneros de programação diária da televisão

APRECIAÇÃO Artistas evidenciados:


• Oscar Niemeyer
• Rudolf Laban
Contexto: Contexto:
• A histórica necessidade de organização do • A TV como mercado de trabalho
espaço habitável e do corpo no espaço
Conceitos:
Conceitos: • A representação no cinema e na TV
• A Arquitetura como arte • A música como reforço expressivo da imagem
• A coreografia como estudo do Movimento Além
da dança, com Rudolf Laban Elementos formais:
• Espaço cênico do teatro e do filme: palco,
CONCEITOS E cenário
Elementos formais:
CONTEXTOS • A cena na filmagem
• Tipos de linhas
• Tramas
Gêneros:
• Notação coreográfica • Filme, desenho animado, documentário,
• Melodia, harmonia e polifonia: uma construção humorístico, programa infantil, videoclipe,
com sons telejornal, esportes, entrevista

Técnicas e meios:
• Desenho de projeto arquitetônico
• Coreografia simétrica
• Realizar um exercício de projeto arquitetônico • Criar, encenar e simular a filmagem de um
PRODUÇÃO documentário sobre um acontecimento referente
à turma ou à escola

26 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

9º. ano: ARTE E TECNOLOGIA


(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 6 – Dissolvendo fronteiras entre
Volume 3 Unidade 5 – Publicidade e (é) Arte? as linguagens – o que quer dizer isso?

LINGUAGEM • Artes Visuais e Música • Dança, Teatro, Artes Visuais e Música


PRIVILEGIADA

• Propagandas impressas, no rádio, na televisão e • A instalação, a performance, o happening e o


na internet teatro interativo

Artistas e grupos evidenciados:


APRECIAÇÃO • Grupo Fluxus
• John Cage
• Helio Oiticica
• Nelson Leirner
Contexto: Contextos:
• A demanda de mercado e a arte • Novas maneiras de fazer arte, integrando
linguagens, tecnologia e o público
Conceito: • Artistas deixam ateliês, teatros e galerias e
• Aspectos artísticos envolvidos na propaganda fazem sua arte na rua

Conceitos:
Elementos formais:
• Da academia ao espaço urbano
• Enquadramento
• Uma arte democrática e participativa
• Coerência, coesão e síntese
• O público como participante da obra ou do
momento artístico
CONCEITOS E Gêneros:
CONTEXTOS • Peças publicitárias Gêneros:
• O flyer • A instalação
• A vinheta, o jingle • A performance
• O happening
• O teatro interativo

Elementos formais:
• A aleatoriedade
• A participação do público
• Tempo, espaço e lugar

• Criar uma vinheta e um jingle • Realizar jogos de teatro interativo com a plateia
• Simular a criação de um comercial de rádio • Realizar uma instalação
PRODUÇÃO • Criar flyer para espetáculo de dança, teatro ou
show
Arte

27
9º. ano: ARTE E TECNOLOGIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 8 – O cinema: a possível fusão
Volume 4 Unidade 7 – Luz, câmera, ação! de todas as linguagens artísticas?

LINGUAGEM • Artes Visuais, Teatro e Cinema • Música, Dança, Teatro, Artes Visuais e Cinema
PRIVILEGIADA
• A arte do cinema • A produção: o filme

Artistas e obras evidenciados: Artistas e obras evidenciados:


APRECIAÇÃO
• Francis Ford Coppola • Lixo extraordinário (João Jardim e Karen
• Walter Salles (Central do Brasil) Harley)
• Glauber Rocha (cineasta)
Contextos: Contexto:
• Como eram os primeiros filmes? • A produção cinematográfica: da criação do
• O cinema, uma arte que envolve multidões figurino à distribuição do filme nos cinemas, nas
locadoras e nas lojas
Conceitos: • A distribuição
• Autonomia do cinema como sétima arte
Conceitos:
• O cinema enquanto arte e indústria
• A produção cinematográfica: a fusão das
CONCEITOS E linguagens artísticas com a tecnologia
CONTEXTOS Gêneros: • A dança no cinema
• Documentário, musical, policial, catástrofe, • Formas atuais de utilização de recursos
comédia, aventura, drama, ficção e terror cinematográficos (videoclipe)

Elementos formais ou constituintes: Profissionais envolvidos:


• Roteiro • Atores; diretor; montador; produtor; roteirista;
• Fotogramas diretor de fotografia; diretor de som; diretor de
arte e figurinista

• Criar e encenar pequena peça teatral simulando • Simular a criação de um videoclipe – nesse
PRODUÇÃO uma filmagem processo, cada membro da equipe terá a função
de um dos profissionais envolvidos no cinema

28 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume

Referências

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: conflitos/acertos. 3. ed. São Paulo: Max Limonad, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte – 5ª.
a 8ª. série. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos
temas transversais – Ética. 3. ed. Brasília: MEC, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. 3. ed. Brasília:
MEC, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

IAVELBERG, Rosa. O ensino da arte na pré-escola: o desenho como construção. Ideias, São Paulo, n. 7, p. 93-106, 1992.

PIMENTEL, Lúcia Gouvêa; CUNHA, Evandro José Lemos da; MOURA, José Adolfo. Proposta Curricular de Arte do Ensino
Fundamental: 6º. a 9º. ano. Disponível em: <http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos _crv/%7B81BD08C9-B1A8-
46F3-BBE4-CC9C6E0F6319%7D_proposta-curricular_arte_ef.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2010.

SANTOMAURO, Beatriz. O que ensinar em Arte. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/conhecer-


cultura-soltar-imaginacao-427722.shtml>. Acesso em: 14 jan. 2011.

STANISLAVSKI, Constantin. Manual do ator. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.

______. Music knowledge: intuition, analysis and music education. Londres: Routledge, 1994.

Anotações

Arte

29
Anotações

30 Livro do Professor

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