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volume
Arte
do Professor
Livro
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati/CRB 9-1584/Curitiba, PR, Brasil)
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Olimpíadas @HIS111
@ @HIS111
6º. ano – 1º. volume
ro do Professor
Liv
Arte
Concepção de ensino
A Arte como expressão humana, por meio de diferentes linguagens – Dança, Teatro, Música e Artes
Visuais –, propõe-se a trazer, além da representação de fatos, emoções e concepções do ser humano
sobre si mesmo e sobre o mundo que o cerca, novas formas de refletir sobre esse universo e sobre as
relações que nele se estabelecem, contextualizadas em seus respectivos períodos históricos.
Aquele que pratica a arte vivencia diversas experiências, que envolvem diálogos consigo mesmo, com
o outro e com o seu entorno, possibilitando crescimentos intelectual, cognitivo, social, comunicacional
e em outras áreas da sua vida, seja qual for sua idade ou seu nível de escolaridade.
O contato com a arte, a princípio, dá-se por meio dos sentidos – principalmente a visão, a audição e
o tato –, que ativam memórias, experiências ou percepções anteriores. Esses sentidos suscitam diversas
reações subjetivas e levam o espectador/apreciador a identificar-se com aspectos presentes na obra ou
possibilitam colher nela informações.
A Arte, como disciplina presente na escola, com a mediação do professor, leva os alunos a se expres-
sarem, a conhecerem e a perceberem realidades objetivas e subjetivas pertinentes a outros indivíduos,
sociedades e épocas e a experienciarem novos patamares de compreensão do mundo e da vida. O
contato dos alunos com as produções artísticas de diferentes sociedades, povos e épocas depende, em
grande medida, da educação formal.
A Arte é uma área autônoma do conhecimento. Porém, apresenta como característica específica a
capacidade de explorar e de ocorrer nas interfaces não apenas das linguagens artísticas, mas das várias
áreas do saber. Assim, por ser uma manifestação da expressão tanto do pensamento, das emoções e
das inquietações humanas como das relações sociais, políticas, econômicas e culturais das diferentes
sociedades e épocas possibilita o trabalho interdisciplinar.
Os conteúdos e as atividades propostas neste material didático visam à alfabetização para a arte
e à educação estética nas diversas linguagens, possibilitando que os alunos reconheçam os elementos
formais de composição dos objetos artísticos e que também distingam diferentes culturas e manifestações
artísticas de diversas épocas. Pretende-se, dessa forma, instrumentalizá-los para que possam produzir,
usufruir e compreender o universo da arte.
A proposta pedagógica para o ensino de Arte adotada neste material explora a diversidade do
universo artístico de maneira que seja ampliada a compreensão sobre essa área de conhecimento e
diminuídos os preconceitos e barreiras de acesso a ela. Estimular a expressão, a composição, a impro-
visação e a interpretação são formas de oportunizar a consciência de si e do outro, de contribuir para
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a instrumentalização da criança e do adolescente para um melhor enfrentamento das realidades, desafios e dificuldades
com que serão confrontados no decorrer da sua trajetória, levando-os a desenvolver a criatividade e a conhecer os pro-
cessos artísticos.
Os livros que compõem esta coleção abordam conteúdos de quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Teatro, Dança
e Música.
As Artes Visuais
Atualmente, os estímulos visuais são tantos e tão intensos que é comum ouvir a afirmação de que vivemos na sociedade
da imagem. Ao mesmo tempo que essas imagens veiculam informações e significados, é possível, também, expressar-se e
comunicar-se por meio delas. Estudar manifestações dessa visualidade no decorrer da história e experienciar alguns dos
seus modos de fazer contribuirão para a formação de sujeitos críticos e autônomos, um dos objetivos maiores da educação.
Pretende-se, no presente material, oferecer subsídios para um ensino das Artes Visuais na escola, baseado no fazer,
apreciar e compreender arte. Para isso, são estudadas manifestações artísticas nos seus contextos, são visitados movimen-
tos, estilos e gêneros e experimentados alguns dos seus meios, elementos formais, técnicas e materiais. Tudo isso para
viabilizar, por parte dos alunos, uma leitura de mundo mais significativa e ferramentas para sua expressão e comunicação.
As Artes Visuais são inerentes ao ser humano, o qual, desde a mais tenra idade, manifesta-se, também, por meio
de rabiscos. Enquanto demonstra uma necessidade de expressar-se, realiza quase que um registro da sua trajetória, na
medida em que esses rabiscos se transformam de garatujas desordenadas a construções ordenadas e acompanham as
diversas etapas de seu amadurecimento.
A Arte reflete as ideias filosóficas e os valores de uma época e de uma sociedade. Desse modo, pelo ensino das Artes
Visuais, pode-se oferecer aos alunos uma experiência prática e teórica – baseada na produção artística, na história, na
estética e na crítica de arte – que permite a compreensão de outras sociedades e épocas, ao mesmo tempo que possibilita
o entendimento do período em que vivem e de sua própria expressão.
Assim, enquanto os alunos expressam sua realidade interior ou exterior por meio de símbolos, figuras e abstrações,
desenvolvem-se a sua cultura e a sua identidade social, e refina-se a visão conceitual de um acontecimento de uma
época ou de um movimento. Toda arte é individual e coletiva, e a arte visual estuda e relata tudo aquilo que é percebido
e que instiga ou seduz o olhar.
Destaca-se aqui o papel do professor como mediador da cultura, ou seja, como alguém que estabelece uma ponte
entre a produção artística e o aluno, colocando-o “em contato, sistematicamente, com a riqueza do repertório plástico
já produzido, garantindo acesso às fontes visuais de qualidade. Evidentemente, nisso estão incluídas a arte brasileira e a
produção popular” (IAVELBERG, s.d., p. 96), bem como aspectos da produção mundial.
A Dança
O ensino de Dança na escola tem como objetivo promover o pensar sobre essa linguagem como forma de expressão
não apenas recreativa, mas, principalmente, artística e criativa, ou seja, como uma forma de conhecimento estético fun-
damental no processo educacional. Além disso, propicia aos alunos consciência corporal e relacionamentos com outras
pessoas e com o mundo, integrando corpo e mente.
O universo inteiro está em movimento, a Terra, a água, o ar, os corpos celestes e os seres vivos. Tudo tem seu próprio
movimento e ritmo, sendo ele voluntário ou não, consciente ou inconsciente. Ao vivenciar corporalmente o ritmo, por meio
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do movimento, os alunos terão maiores possibilidades de compreender o espaço, o corpo e o ambiente, o que propicia
um melhor domínio do corpo e autonomia de movimentos.
A Dança, como conteúdo escolar, tem o propósito de levar os alunos a conhecerem as qualidades do movimento expres-
sivo – leve/pesado; forte/fraco; rápido/lento; fluido/interrompido; intensidade, duração, direção – de maneira agradável e
inserida na historicidade de diferentes estilos de danças. Sendo capaz de analisar esses estilos com base nesses referenciais,
o aluno conhecerá algumas de suas peculiaridades e terá a possibilidade de improvisar, de construir coreografias e, por
fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas. Assim, o ensino da dança contribui
diretamente para a formação do indivíduo, pois envolve, além do desenvolvimento das atividades artísticas e estéticas, a
capacidade de apreciar e situar a produção social dessa linguagem em diversas culturas.
O samba, o bumba meu boi, o maracatu, o frevo, o afoxé, a catira, o baião, o xote, o xaxado, o funk, o rap, o hip-hop,
as danças de salão, as danças clássicas, a dança contemporânea, a moderna e o jazz são apenas algumas das muitas
manifestações de dança praticadas no Brasil. Essa grande diversidade demonstra que a dança é uma das muitas formas
de expressão significativa da cultura brasileira, constituindo um amplo leque de possibilidades de aprendizagem.
Entendendo a dança como manifestação da diversidade cultural, é importante perceber que o corpo em si já é uma
expressão dessa pluralidade.
Outro ponto importante sobre essa forma de expressão artística é sua autonomia, tão reconhecível quanto nas demais
formas de expressão humana, mas, muitas vezes, negada, seja relegada aos domínios da Música ou do Teatro. Mas, se a
dança for estudada a fundo no decorrer da história, como fizeram grandes bailarinos e coreógrafos, percebe-se que ela
apresenta domínios específicos, independentes dos de outras linguagens.
O Teatro
O Teatro é considerado uma arte do ser humano por excelência, pois requer da pessoa atuante as presenças física,
emocional e intelectual. Do ponto de vista de quem representa, possibilita ao indivíduo explorar o seu corpo, os gestos,
as expressões do rosto, a voz, as palavras, o espaço, o contato e o jogo, ao mesmo tempo que possibilita conhecer a si
mesmo e refletir sobre a criação cênica e suas realidades subjetivas e objetivas. Para quem assiste a uma apresentação, o
teatro leva a um envolvimento com o outro e suas realidades, criando oportunidades para a convivência com diferentes
formas de se vivenciar e pensar os sujeitos e contextos, bem como estimulando o processo de identificação ou distan-
ciamento de histórias e memórias.
“O ato de dramatizar está potencialmente contido em cada um, como uma necessidade de compreender e represen-
tar uma realidade” (BRASIL, 2001, p. 83), proporcionando condições para um desenvolvimento do educando nas suas
relações consigo mesmo, com o outro e com o seu entorno, além de permitir que ele explore várias maneiras e técnicas
da comunicação e da expressão. Além disso, mais que uma realização da necessidade individual de interação simbólica, é
uma atividade essencialmente coletiva, na qual o educando pode experimentar inúmeros aspectos da vida em sociedade
e aprender a se relacionar com o outro.
Igualmente relevantes são o cenário, a iluminação, o figurino, a maquiagem e os adereços. Explorar, em relação a
esses aspectos, apenas o que é essencial e o que dará mais expressividade ao personagem e à ação é um exercício de
objetividade. Para Stanislavski (1997, p. 94-95), todos esses fatores são extremamente importantes na criação de uma
imagem, “no difícil caminho de dar forma física ao personagem que o sujeito deve representar”. Esse autor afirma que
há três forças motivas interiores na representação: o sentimento, a mente e a vontade criadora e/ou empreendedora. São
essas três forças que regem também a vida real. Assim, conhecer a maneira de se relacionar com essas forças no teatro
possibilita aos alunos trabalhá-las com maior liberdade também no seu cotidiano.
As falas, a entonação e o seu tempo-ritmo são tão importantes quanto a expressão do corpo e do rosto, os gestos e
a interação com os objetos da cena. Explorar todos esses elementos tornará a experiência teatral estimulante, divertida,
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intensa e produtiva.
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A Música
A Música é entendida, hoje, com base em uma perspectiva ampla: todos os fenômenos sonoros, organizados ou não,
podem compô-la. Aprender a ouvir e a compreender os ruídos do dia a dia ou uma canção, assim como improvisar um ritmo
ou construir instrumentos que produzam sons, tradicionais ou novos, são elementos tratados no estudo dessa área artística.
A música é um discurso, afirma Swanwick (2003, p. 43-45), e tem como unidade significativa mínima não o tempo, o
intervalo ou o compasso e, sim, a frase, o fluir do gesto musical, a sensação de uma estrutura musical com sentido. Para
essa construção do sentido, é essencial sua contextualização histórica e social. Ao mesmo tempo, a vivência do fazer e
do ouvir criticamente estimula a liberdade criativa do aluno e possibilita que ele compreenda não apenas a música (com
seus textos, instrumentos e sistemas musicais), mas também outros discursos em meio à diversidade do cotidiano.
Além disso, a música pode levar o educando a conhecer outros povos, outras culturas, outros períodos históricos, pois
ela “sempre esteve associada às tradições e às culturas de cada época” (BRASIL, 2001, p. 75). Nesse caso, o ensino da
Música, assim como das outras linguagens, está intimamente ligado ao de outras áreas do saber – como a Geografia, a
História, a Antropologia e a Sociologia – e estimula a amizade entre os povos, a curiosidade e o respeito em relação ao
outro e ao que é diferente.
Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o
aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo
acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em
atividades de apreciação e produção (BRASIL, 2001, p. 75).
Assim, é essencial que o ensino da Música, como o das outras linguagens artísticas, leve em conta a realidade e a
vivência de cada aluno.
Cultura extraescolar
O ensino da Arte pode integrar e explorar a cultura extraescolar, que envolve as diferentes manifestações artísticas,
tanto no âmbito de sua comunidade como no da produção regional, nacional e internacional. Nesse sentido, é de extrema
relevância:
KK incentivar os alunos a assistirem a shows, concertos, peças teatrais, manifestações culturais espontâneas;
KK instigá-los a visitar exposições;
KK estimulá-los a pesquisar e a observar com mais atenção os desenhos, as pinturas e outras manifestações visuais
nos muros ou fachadas de prédios, nas ruas por onde costumam passar;
KK incentivá-los a assistir a filmes que levem ao desenvolvimento dos seus conhecimentos sobre os temas abordados
em sala de aula;
KK instigá-los a observar criticamente os inúmeros estímulos a que estão sujeitos ao verem televisão, lerem uma
revista ou ouvirem uma música qualquer nos meios de comunicação, em seu cotidiano.
Considerações gerais
É possível afirmar que a arte, seja qual for a linguagem em que se expresse o sujeito, ao mesmo tempo que contribui
intensamente para seu desenvolvimento pessoal, possibilita que ele vivencie e se aproprie de modo crítico e construtivo
dos conteúdos sociais e culturais do seu tempo e da sociedade em que vive. Além disso, possibilita que ele conheça e
“conviva” com outras realidades, povos e culturas, próximas ou distantes tanto física como temporalmente, ampliando
seu horizonte de informações e sua compreensão em relação às diferentes culturas e ao outro.
Explorar a diversidade e a multiculturalidade é ampliar a compreensão e diminuir preconceitos e barreiras entre os
sujeitos. Estimular a apreciação crítica é possibilitar a vivência da imensa criatividade e riqueza da expressão humana.
Incentivar a composição, a improvisação e a interpretação é oportunizar a consciência de si e do outro e a brincadeira
com elementos do cotidiano. É, também, contribuir para a instrumentalização da criança e do adolescente, de modo que
possam ter um melhor enfrentamento das realidades, desafios e dificuldades com os quais serão confrontados no decorrer
da sua trajetória, com uma postura pessoal autoconfiante, criativa e positiva.
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É importante considerar, também, a grande e íntima relação existente entre as linguagens artísticas, que, muitas
vezes, aparecem como complementares, entrelaçadas. Exemplos disso são as danças que envolvem música e as músicas
que são feitas para se dançar. Outro exemplo é encontrado nas muitas canções populares, como as de bossa-nova, que
têm textos considerados grandes obras da Literatura, com poesias de Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade,
Milton Nascimento e tantos outros. É comum as pessoas afirmarem que nas falas do teatro há ritmo e melodia; há ritmo
no desenho e existe pintura na coreografia; o trabalho das luzes torna o teatro, a música e a dança um espetáculo visual.
Pode-se dizer que há poesia no gesto da bailarina e luz em certas sonoridades, ou que há cor na entonação da voz do
ator e música na palavra falada.
Assim, ao explorar as diferentes formas de manifestação e expressão que a arte oferece, é importante que o professor
relacione os diversos conteúdos apresentados neste material didático com os das outras linguagens, explorando suas
interfaces e conduzindo os alunos a percebê-las.
As estratégias desenvolvidas neste material didático pretendem fornecer aos alunos a possibilidade de entrar em
contato com as expressões artísticas por meio do apreciar, do contextualizar e do fazer arte. A vivência e a reflexão em
Arte deverão se expandir para diferentes áreas de conhecimento, cumprindo com o papel de instigadoras do pensamento.
Pressupostos teórico-metodológicos
O material se fundamenta na abordagem triangular, formulada no Brasil por Ana Mae Barbosa (1988), na década de
1980. Inicialmente pensada para o ensino das Artes Visuais, essa proposta pode ser adotada também para o ensino das
demais linguagens artísticas. A autora, inspirada em ideias estadunidenses e inglesas, recuperou conteúdos e objetivos
tanto da escola tradicional quanto da espontaneísta, revestindo-os de interação social e crítica. Para ela, o professor deve
basear sua mediação no que ela chamou de tripé, composto:
KK pelo fazer artístico (criação, experimentação), que possibilita que o aluno exercite, explore e vivencie diversas
formas expressivas e que ele faça e desenvolva todo um percurso de criação;
KK pela apreciação de arte (escuta, observação, percepção, leitura), que auxilia o aluno a conhecer, reconhecer e
compreender as obras de arte e, por conseguinte, a arte;
KK pela teoria e história da arte (reflexão sobre conceitos e contextos), que auxiliam na ampliação da sua visão de
mundo e do conhecimento em arte, contribuindo para compreensão de outras realidades de vida, de pensamento,
de expressão e de organização social (SANTOMAURO, 2011).
Assim, o fazer artístico possibilita aos alunos exercitarem e explorarem diversas formas de expressão. A apreciação,
com a análise das produções, torna-se o caminho para estabelecer ligações com seu próprio universo interior e exterior; e
o pensar sobre o contexto histórico e sociocultural daquele objeto de estudo “é a forma de compreender os períodos e
modelos produtivos” (SANTOMAURO, 2011), outras estruturas de pensamento, de organização social, outras realidades.
Esses três tipos de vivência da experiência artística devem ser abordados de maneira integrada e entremeada ao longo
do ano letivo, o que vem ao encontro dos documentos nacionais para a educação (como os PCNs, por exemplo), os quais
apoiam e difundem essa abordagem.
Esse encaminhamento pedagógico tem por preceito um ensino da Arte que não se conforma com exercícios mecânicos
e descontextualizados, feitos com cópias e reproduções de modelos, bases das escolas tradicional e tecnicista. Igualmente,
não aceita o espontaneísmo, uma prática pedagógica em que a criança é deixada sem orientação ou intencionalidade
diretiva, com pouca mediação do professor. Ao contrário, incentiva a ação, a apreciação, a participação em grupo e a
crítica. Parte da realidade, da experiência e do conhecimento do aluno, legitimando-os e considerando-os como ponto
de partida e meio para a construção da vivência artística, do saber científico e do pensamento crítico (FREIRE, 1996).
Outros elementos que devem ser considerados no ensino de Arte na escola são a imensidão de conteúdos existentes
e o seu aspecto não linear. Swanwick (1994) defende que o ensino da Música, por exemplo, deve dar-se em uma espiral
ascendente, na qual os conteúdos são revisitados, cada vez em um grau maior de complexidade. E isso também pode
ser aplicado às demais linguagens artísticas, possibilitando que os alunos desenvolvam um processo contínuo e cada vez
mais abrangente do domínio do conhecimento artístico e estético, “seja no exercício do seu próprio processo criador, por
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meio das formas artísticas, seja no contato com obras de arte e com outras formas presentes nas culturas ou na natureza”
(BRASIL, 2001, p. 55).
Assim, em síntese e com uma perspectiva ampla, sugere-se que você busque uma modificação do olhar dos seus
alunos, no sentido de aguçá-los para o conhecimento de si, para a experimentação expressiva da realidade e para a crítica
consciente, o que irá auxiliá-los tanto na formação de seus valores quanto na sua prática cotidiana.
Objetivos gerais
O objetivo maior da disciplina de Arte neste material didático não é uma aprendizagem exaustiva de teorias, técnicas,
datas e nomes de artistas e obras. Ao contrário, os conteúdos e as atividades propostas visam à sensibilização e à
“alfabetização” para a arte nas suas diversas linguagens, possibilitando que tanto o educando quanto o professor
possam ir “além” do objeto artístico e sejam capazes de, por meio dele, reconhecer outras realidades (sociais, culturais,
políticas, psicológicas, temporais, históricas, etc.). Aprender a “ler”, “ouvir” e “perceber” o que não está explícito, mas
está subjacente na arte é o aspecto essencial nessa caminhada. Para isso, é insubstituível a experiência pessoal, intensa
e profunda, tanto no fazer quanto no fruir e no pensar a arte. Assim, pretende-se instrumentalizar os alunos a fim de que
possam usufruir e compreender esse universo que abrange todas as culturas e épocas, ao mesmo tempo que impregna
todas as esferas da trajetória humana.
Como objetivo específico, pretende-se, com este material didático, auxiliar você e seus alunos no processo de ensino
e aprendizagem dos conteúdos de Arte, enfatizando, no Ensino Fundamental 2, a produção e a fruição com contextuali-
zação, de maneira que, por meio de vivências artísticas orientadas, os alunos alcancem uma aprendizagem significativa.
Pretende-se, assim, promover uma modificação do olhar dos alunos, no sentido de aguçá-lo para o conhecimento de si
e do seu entorno, para a experimentação expressiva da realidade e para a crítica consciente. Com isso, espera-se que o
aluno seja capaz de:
KK reconhecer a Arte como área de conhecimento autêntico e autônomo, respeitando o contexto sociocultural em
que ela está inserida;
KK apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação;
KK compreender a arte no processo histórico, como fundamento da memória cultural, importante na formação do
cidadão;
KK proporcionar vivências significativas em arte, para que os alunos possam realizar produções individuais e coletivas;
KK conhecer e saber utilizar diferentes procedimentos de arte, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal, relacionando a própria produção com a de outros;
KK respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções, identificando, relacionando e compreen-
dendo a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas;
KK conhecer, respeitar e observar as produções presentes no seu entorno, assim como outras produções, pertencentes
ao patrimônio cultural;
KK conhecer a área de abrangência do profissional da arte, considerando as diferentes áreas de atuação envolvidas
e as características de trabalho inerentes a cada uma (BRASIL, 1998; MINAS GERAIS, s.d.).
Esses objetivos podem ser explorados em cada ano da trajetória escolar dos alunos, sempre respeitando seu nível de
escolaridade. O processo de ensino e aprendizagem em Arte pode manter, durante todo o tempo, características que vão
do lúdico ao reflexivo e do fazer ao fruir/pensar criticamente a arte, pois esses são processos inerentes a toda a prática
artística e à reflexão sobre ela.
De modo geral, ao longo de cada volume, há seções que objetivam contextualizar os movimentos artísticos em relação
à época e ao local em que ocorreram; abordar as influências que os movimentos exerceram pelo mundo; levar os alunos
à compreensão das diversas formas de manifestação cultural; e apresentar aos alunos a possibilidade de agregar esses
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saberes à sua própria forma de expressão, por meio de exercícios práticos, que lhes trarão maior apropriação sobre os
conhecimentos transmitidos nas unidades de estudo.
Os artistas e as obras de arte escolhidos para compor os conteúdos são ícones dos movimentos artísticos e das ten-
dências da arte discutidos em cada unidade. A escolha deles tem por objetivo levar os alunos a compreenderem ainda
melhor as diversas manifestações artísticas contempladas neste material.
Conteúdos privilegiados
A seleção de conteúdos neste material, nas várias linguagens artísticas, favorece a compreensão da arte como cultura
e dos alunos como produtores e apreciadores de arte. Ao mesmo tempo, valoriza as manifestações artísticas de povos
e culturas de diferentes épocas e locais, incluindo a contemporaneidade e a arte brasileira (MINAS GERAIS, s.d.). Está
organizado de acordo com as diretrizes dos PCNs e de forma a possibilitar que os três eixos da aprendizagem possam
ser realizados com grau crescente de elaboração e aprofundamento.
Por isso, os conteúdos relacionados a essas linguagens privilegiam os seguintes conhecimentos:
KK a experimentação de materiais, instrumentos e procedimentos artísticos em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
de modo que possam ser utilizados pelos alunos criativamente nos trabalhos pessoais, identificados e interpretados
na apreciação e contextualizados culturalmente;
KK a compreensão e a utilização da arte como expressão, mantendo uma atitude de pesquisa e experimentação tanto
individual quanto coletiva;
KK a construção de uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e de respeito com a do outro,
buscando compreender a própria produção e a dos colegas e aprendendo a receber e a elaborar críticas;
KK a observação das relações entre a arte e o cotidiano, de modo a promover a reflexão, a investigação e a indagação,
com interesse e curiosidade, assim como o exercício da discussão e da sensibilidade;
KK a identificação e a compreensão de diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas;
KK o acesso, a apropriação e a compreensão dos saberes sobre a arte, reconhecendo a variedade dos produtos artís-
ticos e concepções estéticas presentes nas diferentes culturas e grupos sociais do passado e atuais, por meio de
exercícios, debates, elaboração de críticas e argumentação, além de outras atividades.
Organização didática
No Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental, os alunos devem ter se apropriado de questões básicas relativas à expe-
rimentação em cada uma das linguagens artísticas. Do 6º. ao 9º. ano, a proposta é que realizem seus trabalhos com mais
autonomia, reconhecendo com mais clareza a contextualização histórica e social de cada manifestação artística e, nelas,
as marcas dos seus criadores.
Para tanto, as estratégias didáticas desenvolvidas neste material, como exposto, oportunizam o contato dos alunos
com as Artes Visuais, a Música, a Dança e o Teatro por meio de eixos de aprendizagem. Segundo os PCNs de Arte:
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Neste material, os eixos têm por objetivo definir a competência geral a ser trabalhada, seja de apreciação, de concei-
tuação ou de produção em Arte. Entretanto, na prática pedagógica, assim como neste material didático, os eixos se
inter-relacionam e entrelaçam, dialogando entre si e buscando, para cada momento da aprendizagem, uma estratégia
própria, com finalidades definidas.
Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo que mantêm seus espaços
próprios. Os conteúdos poderão ser trabalhados em qualquer ordem, conforme decisão
do professor, em conformidade com o desenho curricular de sua equipe e segundo
critérios de seleção e ordenação adequados a cada ciclo (BRASIL, 1998, p. 49).
No que se refere ao trabalho com as linguagens artísticas, o material se propõe a trabalhar dentro das perspectivas
de horizontalidade e verticalidade. Isso significa que, de um lado, as linguagens são tratadas em sua máxima auto-
nomia, de forma vertical, determinando-se especificidades e desenvolvendo com profundidade os conteúdos relativos à
sua composição. Por outro lado, é importante que, ao explorar as diferentes formas de manifestação e expressão que a
arte oferece, as diferentes linguagens estejam relacionadas entre si, de forma horizontal, de modo que as interfaces de
sua comunicação e os princípios básicos que as integram possam ser explorados, conduzindo os alunos a perceberem
essas integrações.
Por isso, a intenção é buscar sempre um equilíbrio no trabalho com as quatro linguagens, garantindo que haja um compasso
entre os estudos individuais de cada uma delas e, quando possível, um estudo de conceitos gerais da arte. Em cada unidade,
são privilegiadas determinadas linguagens, visando a tratar o conteúdo com o máximo de profundidade, mas de maneira
lúdica. A escolha da(s) linguagem(ns) em destaque é definida pelo elemento norteador do material. Tal privilégio é arti-
culado à escolha de conteúdos e gêneros para a unidade seguinte, os quais devem contemplar linguagens diferentes daquelas
trabalhadas durante o primeiro momento de aprendizagem, permitindo um estudo integrado. O elemento norteador consiste
em estilos, gêneros ou escolas artísticas e serve como um guia para o material, auxiliando na escolha do conteúdo e das lin-
guagens privilegiadas. Assim, os eixos de aprendizagem e as linguagens artísticas escolhidas estão diretamente ligados a ele.
Quanto à estrutura, o material didático está organizado em quatro volumes por ano, sendo um para cada bimestre.
Cada volume é dividido em duas unidades. Os conteúdos se baseiam na alfabetização para a Arte e na educação estética,
privilegiando processos de produção, apreciação e contextualização.
No material, são utilizadas as seguintes seções:
Troca de ideias – Apresenta temas a serem explorados por meio de conversa e debate
moderado pelo professor, em sala de aula. Possibilita a exposição de concepções pessoais e a
construção de novos conceitos. Está inserida no contexto do conteúdo de Arte estudado. Prevê
a mediação do professor para que o conteúdo não se perca ou desvie para outras temáticas.
Trata-se de um momento importante de crítica e apreciação, ou seja, contribui no processo
no qual o observador vivencia a experiência da obra de arte.
Para saber mais... – Neste espaço, são apresentadas informações que se relacionam ao
tema em estudo, referindo-se principalmente às artes, mas que podem perpassar outras
disciplinas.
Cotidiano – Esta seção chama a atenção para a interação de determinado conteúdo com o
dia a dia e, principalmente, com a realidade na qual o aluno se insere.
Ao longo do tempo – Neste espaço, o aluno tem informações sobre as mudanças ocorridas
em determinados movimentos artísticos, compreendendo melhor o processo histórico dos
artistas e suas produções.
Ética e cidadania – Apresenta vínculo entre o conteúdo e questões suscitadas pela ética e
pela formação de um cidadão, propondo ao aluno uma valorização da sua própria história e
a do outro, o respeito às diferenças e a participação no processo de inclusão.
Atividades – Tem por objetivo promover a reflexão, a revisão e a fixação dos conteúdos.
Com perguntas e respostas mais objetivas, pretende preparar o aluno para questões práticas
relacionadas ao conhecimento.
Outras versões – Traz uma opinião diferente daquela que foi apresentada no texto principal
do material didático em relação a determinado assunto e demonstra que o tema está aberto
a diferentes interpretações.
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Curiosidades – Espaço que oferece informações a mais sobre o tema em questão e que
amplia a gama de conhecimentos do aluno acerca do assunto.
Para fazer – Atividades no corpo das unidades que estabelecem relação com o que foi ou
será trabalhado.
Avaliação
A avaliação na disciplina de Arte deve ser contínua e processual, aula a aula, além de ter cunho diagnóstico-formativo,
isto é, deve servir para que problemas do aprendizado sejam localizados e, consequentemente, possam ser corrigidos.
Para isso, sugere-se a participação dos alunos para o estabelecimento de processos autoavaliativos, nos quais tenham
a oportunidade de retomar seus trabalhos e alcançar os objetivos propostos inicialmente, fazendo neles, se necessário,
mudanças ou alterações. A avaliação será, portanto, muito mais qualitativa que quantitativa e mais voltada à trajetória
individual de cada aluno no seu próprio desenvolvimento do que baseada em um esquema modelar, isto é, amparada
em modelos rígidos preexistentes.
A cada aula, tanto os processos criativos quanto os de fruição e debate devem ser objetos de discussão, avaliando-se
em conjunto a atividade, os ganhos na aprendizagem, a compreensão de conceitos e a aplicação de habilidades e das
regras enfatizadas.
Em vez de simplesmente verificar o cumprimento e a assimilação de uma agenda rigorosa de conteúdos pelos alunos,
deve-se avaliar seu desenvolvimento em relação às habilidades estéticas estudadas, observar o alcance crítico e criativo
dos alunos em relação ao conceito estudado e às produções em arte, bem como sua autonomia e seu comprometimento
com os conteúdos e as atividades propostas.
Com base nisso, sugere-se a criação de um portfólio de cada um dos alunos, para registrar toda a produção rea-
lizada por eles na disciplina de Arte – desenhos, fotografias, programas de espetáculos/concertos/ shows/peças teatrais
a que tenham assistido, catálogos de exposições visitadas, artigos de jornal ou revista sobre determinado assunto
que tenham encontrado, textos próprios sobre questões referentes a essas e a outras atividades que envolvam a arte,
frases significativas encontradas ou produzidas por eles, entrevistas e/ou pesquisas, entre outros. Desse modo, não
apenas você pode ter uma visão mais objetiva do desenvolvimento dos alunos, mas eles próprios, ao revisitarem seus
desenhos, textos, registros, pensamentos e pesquisas, terão a chance de retomá-los, autoavaliando seus patamares
de experiência.
12 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Objetivos:
KK conhecer e refletir sobre os conceitos de arte, entendendo a relação entre a função e o contexto em que se insere;
KK identificar, nas diferentes linguagens artísticas, os objetos apresentados e os princípios discutidos.
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6º. ano: ARTE NO COTIDIANO
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
14 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Volume 3 Unidade 5 – Arte popular e suas raízes Unidade 6 – Quem não gosta de samba?
Movimento: Gênero:
• Arte Naïf • O samba
Técnicas e meios:
• Instrumentos de sopro, cordas e percussão
• Os instrumentos do samba
• Dançar uma dança de roda • Construir instrumentos de percussão
PRODUÇÃO
• Confeccionar uma peça de artesanato • Vivenciar uma improvisação rítmica
Arte
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6º. ano: ARTE NO COTIDIANO
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Volume 4 Unidade 7 – Arte nos espaços urbanos Unidade 8 – Atitude! O que é ter atitude?
Técnicas e meios:
• Graffiti 2D e 3D
• Criar assinatura em vários estilos do graffiti • Dizer uma poesia como um rap
• Criar atmosferas sonoras e rítmicas para o rap e
PRODUÇÃO
o break
• Pesquisar fotos com passos do break
16 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Conceitos: Conceitos:
• Diversidade, pluralidade
• Pinturas nas cavernas
• Arte tradicional, regional, dos povos
• Pinturas corporais
• Algumas funções da dança e da música
• A representação
(introdução): ritualísticas, sociais, narrativas,
• Contação de histórias religiosas e de entretenimento
• Funções da arte nas sociedades primitivas • Dança espontânea
• O corpo como instrumento musical
CONCEITOS E Elementos formais:
CONTEXTOS • Usos da voz na música ritual (canto, fala, grito, Elementos formais:
sussurro, etc.) • Pulsação, ritmos e batimentos
• A linha (na pintura corporal) • Adereços
• Cor: pigmentos naturais e composição • Ensaio (dança espontânea ou planejada)
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7º. ano: ARTE, CULTURA E ETNIAS
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Gêneros:
• O bumba meu boi e sua teatralidade
• O frevo, seus passos e sua música
• A capoeira e seu berimbau
• O fandango e seus tamancos
Técnica e meio:
• Instrumentos de cordas pinçadas, friccionadas e
percutidas
• Produzir e realizar desfile com roupas pintadas • Realizar jogos de improvisação rítmica com
PRODUÇÃO pelos alunos, “inspiradas” nas pinturas corporais palavras e batimentos
• Construir instrumentos de cordas
18 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Técnicas e meios:
• O violão, o bandolim e o cavaquinho
• Elaborar desenho e pintura de registro de • Realizar a montagem de uma encenação teatral
PRODUÇÃO
paisagem contemporânea dançada
Arte
19
7º. ano: ARTE, CULTURA E ETNIAS
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 7 – Arte, Comunicação e
Volume 4 Unidade 8 – Somos modernos!
Cidadania
20 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Objetivos:
KK conhecer e compreender alguns movimentos artísticos no decorrer da história;
KK compreender diferentes modos de ver e fazer arte no decorrer da história;
KK perceber diferenças e semelhanças entre manifestações artísticas do passado e do presente.
Conceitos: Conceitos:
CONCEITOS E • O picadeiro como lugar de representação • O belo
CONTEXTOS • O expressivo
• A dança, a música e o humor no circo
• O grotesco
Elementos formais ou constituintes:
Elementos formais:
• Timbres
• Figura e fundo
Movimento/Estilo: Gêneros:
• O Cubismo • Retrato e autorretrato
PRODUÇÃO • Desenhar e pintar seu próprio arlequim • Realizar um autorretrato
Arte
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8º. ano: DIFERENTES MODOS DE VER A ARTE NO DECORRER DA HISTÓRIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
22 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Arte
23
8º. ano: DIFERENTES MODOS DE VER A ARTE NO DECORRER DA HISTÓRIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 8 – Anos Dourados ou anos de
Volume 4 Unidade 7 – Arte e (é) história? Chumbo?
24 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Conceitos: Conceitos:
• A sociedade da imagem • Novos recursos tecnológicos na apresentação
teatral e no espetáculo de dança
• A fotografia como imagem documental e
artística
Elementos formais:
• O computador como instrumento da expressão
• Espaço
artística
• Tempo
CONCEITOS E • A arte digital
• Ação ascendente, descendente, interior, exterior,
CONTEXTOS • A Optical Art
oculta e narrada
Elementos formais: Gêneros:
• A foto • Música eletroacústica
• O pixel
Meio:
Técnicas e meios: • O computador como instrumento musical
• Fotografia • Som e luz nos espetáculos de dança e de teatro
• Fotomontagem
• Natural-media
• Produzir um desenho ou pintura no estilo Op Art • Criar e executar uma estrutura musical
PRODUÇÃO construída a partir do ruído
• Aplicar na prática conceitos fotográficos
Arte
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9º. ano: ARTE E TECNOLOGIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Técnicas e meios:
• Desenho de projeto arquitetônico
• Coreografia simétrica
• Realizar um exercício de projeto arquitetônico • Criar, encenar e simular a filmagem de um
PRODUÇÃO documentário sobre um acontecimento referente
à turma ou à escola
26 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Conceitos:
Elementos formais:
• Da academia ao espaço urbano
• Enquadramento
• Uma arte democrática e participativa
• Coerência, coesão e síntese
• O público como participante da obra ou do
momento artístico
CONCEITOS E Gêneros:
CONTEXTOS • Peças publicitárias Gêneros:
• O flyer • A instalação
• A vinheta, o jingle • A performance
• O happening
• O teatro interativo
Elementos formais:
• A aleatoriedade
• A participação do público
• Tempo, espaço e lugar
• Criar uma vinheta e um jingle • Realizar jogos de teatro interativo com a plateia
• Simular a criação de um comercial de rádio • Realizar uma instalação
PRODUÇÃO • Criar flyer para espetáculo de dança, teatro ou
show
Arte
27
9º. ano: ARTE E TECNOLOGIA
(Eixo norteador para a escolha dos conteúdos do ano)
Unidade 8 – O cinema: a possível fusão
Volume 4 Unidade 7 – Luz, câmera, ação! de todas as linguagens artísticas?
LINGUAGEM • Artes Visuais, Teatro e Cinema • Música, Dança, Teatro, Artes Visuais e Cinema
PRIVILEGIADA
• A arte do cinema • A produção: o filme
• Criar e encenar pequena peça teatral simulando • Simular a criação de um videoclipe – nesse
PRODUÇÃO uma filmagem processo, cada membro da equipe terá a função
de um dos profissionais envolvidos no cinema
28 Livro do Professor
6º. ano – 1º. volume
Referências
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: conflitos/acertos. 3. ed. São Paulo: Max Limonad, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte – 5ª.
a 8ª. série. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos
temas transversais – Ética. 3. ed. Brasília: MEC, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. 3. ed. Brasília:
MEC, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
IAVELBERG, Rosa. O ensino da arte na pré-escola: o desenho como construção. Ideias, São Paulo, n. 7, p. 93-106, 1992.
PIMENTEL, Lúcia Gouvêa; CUNHA, Evandro José Lemos da; MOURA, José Adolfo. Proposta Curricular de Arte do Ensino
Fundamental: 6º. a 9º. ano. Disponível em: <http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos _crv/%7B81BD08C9-B1A8-
46F3-BBE4-CC9C6E0F6319%7D_proposta-curricular_arte_ef.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2010.
STANISLAVSKI, Constantin. Manual do ator. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
______. Music knowledge: intuition, analysis and music education. Londres: Routledge, 1994.
Anotações
Arte
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Anotações
30 Livro do Professor