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Você precisará de uma certa quantidade de fio de cobre esmaltado #24 para esta atividade.
Você precisará de algumas barras de ferro doce, tais como parafusos com porcas. Você
precisará também de duas ou três pilhas grandes de lanterna .
Arranje um parafuso reto com porca de ferro doce (não de aço), com uns 10 ou 15cm de
comprimento, com a cabeça sextavada. Enrole regularmente seu fio em torno deste parafuso,
como você enrolaria linha num carretel. Continue, dando mais voltas de fio, até que você tenha
três ou quatro camadas de fio cuidadosamente enroladas sobre o parafuso. Devem sobrar uns
60cm de fio nas extremidades. Estes podem ser presos por fita isolante, para evitar que o fio se
desenrole.
Agora ligue-o a duas pilhas, conserve uma ponta do fio entre os dedos e encoste-a à pilha
somente quando você desejar que o ímã funcione; ou, se você for mais ambicioso, você pode
ligar um interruptor de botão (tipo botão de campainha) ou chave de faca ao circuito. Não deixe
as pilhas e a bobina ligadas por mais de alguns segundos de cada vez. O uso contínuo gastará
a pilha.
Enfie uma ponta da eletroímã dentro de uma caixa de pregos ou de uma miscelânea de objetos
de ferro. Agora comprima o fio de encontro à pilha (feche o circuito). Retire o eletroímã da caixa.
Que quantidade de coisas ele levanta!
Agora corte o circuito e todas elas caem novamente dentro da caixa. Repita isto com objetos
pesados (figura 6). Que peso seu eletroímã levanta? Como você vê, a barra de ferro e o fio
sozinhos não constituem um eletroímã, é preciso uma corrente elétrica passando através do fio
do enrolamento para transforma-lo em ímã.
Faça os dois enrolamentos (bobinas) no mesmo sentido; se você enrolar o fio nos dois pólos em
sentido opostos, os pólos se oporão um ao outro e você não terá, praticamente, efeito magnético
algum, quando terminar o trabalho. Prenda o fio à extremidade da ferradura com fita adesiva ou
fita isolante para impedir que se desenrole. Você talvez ache que a forma de U da barra dificulte
o seu trabalho caprichado de enrolar o fio. Talvez, nesse caso, seja mais conveniente enrolar o
fio e prendê-lo antes de dobrar a barra, como está ilustrado na figura 9. Agora com o trabalho
terminado, ligue-o a uma pilha e teste sua capacidade de suspensão com pregos e diversos
objetos pesados.
Resumo teórico
Quando uma corrente elétrica percorre um fio condutor é gerado, em sua volta, um campo
magnético. Este campo que envolve o fio foi evidenciado por Oerstedt, na Dinamarca, em 1820.
Para um condutor simples o campo magnético é muito fraco, atuando de maneira sensível a
partir de uma pilha ou bateria somente sobre uma agulha magnetizada. No entanto, conforme
ilustramos a seguir, podemos obter um campo magnético muito intenso se enrolarmos o fio de
modo a formar uma bobina.
O campo se concentrará no interior desta bobina, atraindo para seu interior objetos ferrosos
como por exemplo ferro, aço, certas ligas etc.
Um objeto de metal ferroso (ferro-silício, por exemplo) que seja colocado no interior desta bobina
(núcleo) concentrará as linhas de força do campo magnético tornando o conjunto (bobina +
núcleo), temporariamente, um imã. Dizemos temporariamente porque o magnetismo só existirá
nesse especial núcleo enquanto circular a corrente elétrica. Se ela for desligada a corrente,
cessará a atração desse conjunto (bobina + núcleo de ferro) sobre os objetos ferromagnéticos.
Isso nos leva à possibilidade de construir "ímãs" que só atraem objetos sob a ação da corrente
elétrica, diferentemente dos ímãs permanentes. Teremos então os chamados eletroímãs.
Martelo eletromagnético
Apresentação
Esse modelo de martelo eletromagnético destaca claramente um dos modos como a eletricidade pode
realizar um trabalho mecânico. Após sua montagem, você poderá evidenciar essa conversão de energi
elétrica em energia mecânica, simplesmente ligando e desligando o circuito (mediante um interruptor tip
campainha) e, com isso, por exemplo, bater pregos.