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​Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Filosofia e Ciências Humanas


Curso de graduação em Psicologia
Professora Marina Menezes
Disciplina de Processos Psicológicos na Infância
Aluna Carolina Ramos Rosa

Resumo: “Princípios psicológicos da brincadeira” de Aléxis Leontiev

Julho de 2019
No capítulo 7 do livro Princípios Psicológicos da Brincadeira de Leontiev, o
autor afirma que o brincar contribui com o desenvolvimento das necessidades vitais
da criança, desenvolvendo a consciência do sujeito. A brincadeira é uma atividade e
a motivação para a realizar está no próprio processo. Ela contribui para o
desenvolvimento cognitivo e psicológico, satisfazendo a necessidade momentânea
apresentada pela criança.
O período de iniciação da vida escolar faz com que a relação entre a
brincadeira e atividades lúdicas tornem-se diferentes. Ocorre nessa fase um
desenvolvimento do sujeito em relação ao mundo e a si mesmo, essa concepção é
promovida pelas brincadeiras, visto que nesse momento ela consegue retratar uma
atividade realizada por adultos com perfeição, podendo simular situações que não
pode fazer sozinha como andar á cavalo por exemplo, usando uma vassoura para
simular o cavalo, que no mundo imaginário dela está acontecendo de fato.
O brincar é visto com algo desafiador, a criança que brinca se esforça para
agir, e estar no mundo. A criança cria uma relação com o objeto (brinquedo), no
que implica a sua descoberta de mundo. Ela precisa agir, guiar, comandar o
brinquedo no momento em que brinca, só no brinquedo as operações exigidas
podem ser atribuídas por outras, e as condições do objeto podem ser substituídas
por outras condições do objeto, com preservação do próprio conteúdo da ação.
Deve-se portanto, entender qual é o papel que o brinquedo tem, para que ele posso
em seu todo, auxiliar no desenvolvimento da criança na idade pré-escolar, a criança
deve conhecer as regras do jogo, pois sua reação e dominante com a realidade, a
criança sabe que a vassoura é uma vassoura, mas na hora de brincar de a vassoura
pode se tornar um cavalo. Para a criança brincadeira nunca tem a mesma
seqüência, porém não foge do real, cada criança brinca de uma forma diferente,
nada é pré-elaborado.
Enquanto brinca, a criança não se limita a imitar um determinado indivíduo,
ela procura reproduzir ações típicas da relação com o objeto em questão. Se ela
quer brincar de médico, irá agir de acordo com os médicos que já foi em geral e não
tentará ser um em especial.A ação lúdica tem um caráter generalizado, por isso, os
modos de ação e as condições objetivas do jogo têm a possibilidade de serem
alterados. No entanto, não se atribui a todo objeto a condição de representar
qualquer papel na brincadeira, e nem sempre os brinquedos podem desempenhar
diferentes funções.
Existem brinquedos de longo alcance, que podem participar de várias ações
(varas, blocos...);e os brinquedos especializados, dentre eles os que possuem
funções fixas e os que não possuem.
Uma característica básica da brincadeira no período pré escolar é a
existência de uma situação imaginária. Havendo exceção nos jogos de bichos, que
apresentam personagens de livros de histórias, no entanto, apenas o sujeito
concreto da ação é alterado. Uma mudança importante que acontece no brinquedo
durante seu desenvolvimento é que os jogos de enredo com uma situação
imaginária se transformam em jogos com regras em que a situação imaginária e o
papel estão bem definidos. Sendo esses jogos bem diferentes dos jogos como
teatrinhos, porém uma forma se desenvolve a partir da outra devido à necessidade
vinda da atividade lúdica da criança.
Os jogos com regras acontecem mais tarde, não surgindo com os primeiros,
e seu início depende de suas motivações. As primeiras ações lúdicas surgem de
acordo com a necessidade da criança lidar com o mundo dos objetos humanos,
essas ações proporcionam a criança à descoberta da realidade objetiva.
Ao longo do desenvolvimento desses jogos, é relevante a inclusão da relação
humana em seu conteúdo objetivo, porque a situação objetiva imaginária
desenvolvida sempre é uma situação de relações humanas.
O desenvolvimento do jogo com regras faz com que ocorra uma diferenciação
e uma crescente conscientização do objetivo da brincadeira. Ao dominar as regras,
a criança controla o seu comportamento e aprende a se submeter a um propósito já
estipulado.
O benefício da inserção dos jogos com regras no período pré escolar é que
auxilia na construção de suas personalidades, visto que quando se auto-avaliam há
um salto no desenvolvimento da psique trazendo um elemento moral em suas
atividades.
REFERÊNCIA

LEONTIEV, A.Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 11. ed. São Paulo:


ícone, 2010. pp 119-142

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