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Renally Leal

Técnicas de Estudo
Otimize seu cérebro
e acelere sua aprovação!

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Para Sua Sessão de Estudo

Para falar em eficiência no seu período de estudo é necessário observar e seguir o


seguinte roteiro:

Saiba o que estudar - use seu edital como guia de estudo e revisão, onde cada
tópico deve ser estudado e revisado.

Trace objetivos para a sessão de estudo - observe esses 3 elementos: TEMPO,


ATIVIDADE e RESULTADO. Separe alguns segundos para identificar
mentalmente qual o objetivo daquele momento. Ex: “Durante os próximos 40
minutos eu vou dominar as 5 modalidades de licitação para acertar 80%
líquido na minha prova de Direito Administrativo".

Prepare o material da revisão - mapa mental ou resumo por palavra chave.

Recapitule constantemente - faça micro-pausas frequentes para repassar na


cabeça o que acabou de estudar (a cada 5 minutos ou no final de cada tópico
do capítulo). Isso aumentará em até 3 vezes a efetividade da sua memorização.

Revise periodicamente - sabe-se que 80% do conteúdo estudado pode ser


esquecido nas próximas 24 horas. No entanto, se periodicamente revisar suas
anotações, você vai manter a memorização no nível que estava quando
finalizou seu estudo. Revise, no mínimo, ao final da sessão de estudo, no dia
seguinte e uma vez por semana.

Resolva toneladas de questões - Um ponto importante para quem quer passar


em concurso público é lembrar-se constantemente de qual é o objetivo e,
definitivamente, não é conhecer academicamente o assunto. Você não vai
escrever uma tese. O que você quer é saber responder a prova e fazer mais
pontos que os demais concorrentes. Só isso.

Treinando com grande quantidade de questões,


aquelas cobradas na hora da prova vão parecer que
já foram vistas e resolvidas por você. Não há mais
medo, não há mais desconhecidos. É só executar o Não economize
que foi treinado. Importante ressaltar a distribuição qualidade de
do tempo para as questões. No começo, se não sabe estudo porque
nada dos assuntos cobrados, o foco maior deve ser
quem faz mal feito
na teoria. Na reta final, quase todo o tempo tem
que ser para exercícios e uma parcela para a revisão faz duas vezes.
da teoria.

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O que a ciência nos diz?

Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista científica Psychological Science in the


Public Interest avaliou dez comuns técnicas de estudo para classificar quais possuem de
fato a melhor utilidade (prepare-se para se surpreender). Mas advirto que o ranking
reflete os resultados da pesquisa, sem considerar que cada pessoa tem suas próprias
técnicas de estudo, sua própria maneira de aprender melhor. Não há regras exatas nesse
quesito. Tem que experimentar e validar.

Grifar (baixa eficácia)


O estudo aponta que a técnica de apenas grifar partes importantes de um texto é
pouco efetiva pelos mesmos motivos pelos quais é tão popular: praticamente não
requer esforço.

Ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando


conhecimentos. Então, grifar só pode ter alguma utilidade quando combinada
com outras técnicas.

Releitura (baixa eficácia)


O estudo, no entanto, mostrou que determinados tipos de leitura (massive rereading)
podem ser melhores do que resumos ou grifos, se aplicados no mesmo período de tempo.
Então, se quiser usar essa técnica (para letra de lei, por exemplo) a dica é reler
imediatamente depois de ler, por diversas vezes.

Resumos (baixa eficácia)


Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais ideias
sempre foi uma técnica quase intuitiva de aprendizagem. No entanto, as
anotações de padrão linear tradicional com ideias em forma de frases completas
não é eficiente para o cérebro fazer um assimilação assertiva. Além do mais,
quando você está escrevendo de forma contínua você praticamente desliga seu
sistema de foco e concentração e entra no piloto automático.

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Interrogação elaborativa (moderada eficácia)


A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por
que determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros. O estudante devem
concentrar-se em perguntas do tipo Por quê? em vez de O quê?

Exemplo: você pode se perguntar por que o Brasil adota a dignidade da pessoa humana
como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do Estado Democrático
de Direito. Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois
concentra-se em compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.

Estudo intercalado (moderada eficácia)


Em vez de organizar uma cronograma de estudos que priorize uma matéria
determinado por vez, intercale as matérias. Estude 2 ou 3 por dia, ou 60 minutos
de cada por dia. O principal benefício da rotação é fazer com que a pessoa
consiga manter-se mais tempo estudando e evita deslanchar muito em uma
matéria e outra não. A ideia é avançar em bloco.

Auto-explicação (alta eficácia)


Consiste em explicar o conteúdo para si mesmo (ou ensiná-lo para outra pessoa). Quando
você explica o que estudou, reforça o que foi estudado, percebe claramente a extensão do
que aprendeu, o que foi bem assimilado e o que precisa ser revisto (você não consegue
falar sobre o que não aprendeu bem).

Teste prático (alta eficácia)


A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais
eficiente do que outras técnicas. No caso específico de concursos públicos, a
recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. A maneira
mais fácil de realizar testes é utilizando sistemas específicos para isso, como o
site Questões de Concursos.

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TÉCNICA DE PRODUTIVIDADE
Técnica Pomodoro

A técnica Pomodoro é uma forma de nos induzir a fazer


uma coisa que a nossa mente já deveria ser capaz de fazer
sozinha: se concentrar em uma coisa, e apenas naquilo, nem
que seja apenas por alguns minutos.

Na prática, a técnica consiste em trabalhar por blocos de


tempo, chamados de pomodoro. Cada pomodoro tem 25
minutos, durante os quais você tem que trabalhar em uma única tarefa, sem interrupções.
No fim de cada pomodoro, você deve fazer uma pausa de 5 minutos. A cada quatro você
faz uma pausa maior, de 20 a 30 minutos.

O que você pode esperar ao usá-la? Aumentar sua concentração, produtividade, diminuir
as interrupções, aprender quanto tempo você demora em cada tarefa e aliviar sua
ansiedade.

Por que é importante usar a técnica? Porque além do óbvio ganho no aumento de
produtividade, a eliminação das interrupções que a técnica promove é fundamental para
o sucesso da sua sessão de estudo. Pesquisadores estudaram o prejuízo que ocorre quando
estamos bem concentrados no estudo e somos interrompidos. Constataram que se você
estiver no nível máximo de concentração e for incomodado por alguma
distração vai levar em torno de 15 a 25 minutos para voltar a seu estágio
anterior de concentração. Veja como pode ser prejudicial a “espiadinha" no
WhatsApp.

Como funciona?
1. Cria-se uma lista de tarefas no começo do dia
No começo do seu dia de estudo, crie uma lista de tarefas que você quer executar durante
o dia. A lista deve ser dividida em duas seções: “Tarefas Programadas” e “Não
Programadas”. Você pode utilizar um caderno, um app de celular, um arquivo Excel, fica a
seu critério.

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2. Executa-se as tarefas
Escolha uma tarefa, cronometre 25 minutos (primeiro pomodoro) e comece a trabalhar
nela (Na falta de um timer físico há aplicativos e páginas da internet que cumprem esse
papel, ex: http://e.ggtimer.com/). Depois que o pomodoro terminar, marque um X ao lado
da tarefa e faça uma pausa de 5 minutos. Faça o X e a pausa mesmo se você ainda não
tiver terminado a tarefa. Deixe para continuar trabalhando nela no próximo pomodoro.

Depois que você terminar a tarefa é só riscá-la da lista.

A cada quatro pomodoros, você deve fazer uma pausa de 20 a 30 minutos ao invés de 5
minutos.

Uma das regras mais importantes da Técnica Pomodoro é que você deve evitar e
gerenciar as interrupções que acontecem durante os pomodoros. Existem dois tipos de
interrupções que você precisa gerenciar: internas e externas.

As interrupções internas são todas aquelas que partem de você, por exemplo: você lembra
que precisa telefonar, lembra de um remédio, etc. Todas as interrupções internas devem
ser deixadas para depois. Sempre que acontecer uma interrupção interna, você deve
anotar a tarefa lembrada na seção de tarefas “Não Programadas” e marcar um apóstrofo
ao lado da tarefa atual. Os apóstrofos servem para medir quantas vezes você se distraiu
durante a tarefa.

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As interrupções externas são todas aquelas que partem do ambiente, por exemplo: o o
telefone toca, alguém te interrompe, etc. Todas as interrupções externas também devem
ser deixadas para depois, a não ser, claro, que seja urgência. Sempre que acontecer uma
interrupção externa, você deve anotar a tarefa relacionada na seção de tarefas “Não
Programadas” e marcar um hífen ao lado da tarefa atual. Os hífens servem para medir
quantas vezes você foi interrompido durante a tarefa.

A maioria das interrupções podem ser deixadas para depois porque dificilmente alguma
coisa é tão urgente que não pode esperar um pomodoro terminar. Por exemplo, se você
receber uma ligação aos 17 minutos de um pomodoro, você pode terminar o pomodoro e
retornar a ligação depois, porque 8 minutos vão fazer pouca ou nenhuma diferença. Por
outro lado, parar a tarefa no meio pode fazer com que você se distraia com outras coisas.
Além disso, existe o tempo para retomar a tarefa que acaba sendo perdido.

Todas as tarefas não planejadas devem ser executadas seguindo o mesmo sistema.

3. Aprende-se com os resultados


Depois de alguns dias usando a técnica, você conseguirá extrair informações úteis para
melhorar seu desempenho. Com os resultados, você você vai:

• Aprender quanto tempo leva para realizar cada tipo de tarefa;

• Entender o que te destrai recorrentemente;

• Descobrir quais são as principais interrupções.

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TÉCNICAS DE LEITURA
Acelerando a Leitura

Se você está ansioso para passar logo no seu concurso (e com razão., afinal,
quando a gente trata do nosso futuro, nada melhor do que agir com
velocidade), saiba que a primeira técnica que você precisa para passar mais
rápido é aumentar a velocidade da sua leitura.

Para o candidato sério, a leitura tem que ser a base de seu estudo. Você já
deve saber disso, mesmo que inconscientemente não aceite isso 100% e diga
“preferir” video-aulas ou aulas presenciais.

O que se sabe empiricamente é que grande parte dos aprovados em concursos públicos
usa os livros como fonte prioritária de estudo.

Então, aprender a ler melhor e mais rápido vai ser a primeira ferramenta para
que sua aprovação chegue logo e com qualidade.

Dito isso, vamos ao ponto: Como é possível passar rápido se sua leitura é lenta?

Em primeiro lugar, vamos entender que somos limitados por uma série de crenças. Para
praticar a leitura, você primeiro precisa se livrar de maus hábitos e parar de acreditar
nesses mitos:

• Velocidades de leitura acima de 1000 palavras por minuto são possíveis;


• Ler lentamente, palavra por palavra, não influencia a compreensão, apenas facilita a
dispersão da sua mente;
• Subvocalização é a voz que ouve na sua cabeça quando lê, para acelerar sua leitura,
você deve trabalhar para que essa voz fique cada vez mais rápida;
• Você NÃO deve se preocupar em entender 100% daquilo que lê;
• Você NÃO deve tentar se lembrar de 100% do que lê;
• Seus olhos NÃO devem correr em um fluxo contínuo pelas linhas do texto que você
está lendo;
• Quando você perder algo durante a leitura, você NÃO deve voltar para ter certeza
que entendeu, foque-se na compreensão total do texto, não das palavras;
• Ler com seu dedo na página aumenta a velocidade da leitura;
• Quando você encontra problemas de compreensão, você NÃO deve parar para
trabalhá-los, mas continuar para desenvolver a compreensão ampla do texto;

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• Um livro bom ou importante não precisa ser lido página a página. Geralmente, as
informações mais importantes (ou aquelas que você precisa, estão concentradas numa
pequena parte do livro);
• Pular algumas palavras não interfere na compreensão;
• Seu nível de motivação afeta a maneira como seus olhos se comunicam com o
cérebro, e afetam sua velocidade de leitura;
• Quando você encontrar uma palavra que não entenda, não pare para olhar o
significado imediatamente. Isso é um hábito negativo que nós adquirimos ao colocar
o foco no fragmento das palavras e não na compreensão geral do texto, que é o que
importa;
• Ler rápido força seu cérebro a se concentrar, porque sua mente precisa focar para
entender;
• Não temos uma velocidade natural, nós determinamos nossa velocidade de leitura;
• Seus olhos não precisam focar claramente para entender o que é lido.
Retirado do livro The Speed Reading Book, de Tony Buzan.

Técnica Para Ler Mais Rápido


O primeiro passo é eliminar essas crenças infundadas de métodos estranhos de leitura
que supostamente fazem “entender melhor” o texto.

A verdade? Quem lê mais rápido normalmente tem o mesmo grau de compreensão de


quem lê mais devagar. Ou seja, a velocidade da leitura não interfere na compreensão.

Na sequência, você precisa simplesmente começar a ler mais rápido.

Reconheça o Texto

Imagine a leitura como um quebra-cabeças. Quanto mais peças você tem, melhor. Se você
quer ler mais rápido, procure agregar peças que te ajudem a construir seu quebra-cabeças.

Leia o índice > veja os quadros, gráficos e citações do texto > leia os trechos em
negrito > daí, para para o texto.

Essas informações vão te ajudar a focalizar e enquadrar o tema, e isso por sua vez te
permitirá uma leitura mais rápida.

Use um Guia

O guia serve como condutor da leitura, e se você quiser aumentar sua velocidade pode
aumentar a velocidade com que desliza o dedo pelas páginas (ou uma caneta).

Suaves alterações já farão muito por você.


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Método SQ3R

É um método de leitura bastante eficiente, distribuído em 5 passos (pode ser utilizado


isoladamente ou em combinação com outros), e funciona com a seguinte sequencia:

1. Procurar
Esta é a primeira etapa para se conseguir uma leitura eficaz. Ao se pegar um novo
material, você não deve ir diretamente à leitura. Primeiramente, verifique o nome do
autor do livro, os capítulos em que esta matéria se subdivide. Dê uma folheada no assunto
a ser lido. Veja as palavras-chave, cabeçalho, gráficos, etc. Acredite, isso é extremamente
importante! Nesta etapa, você está preparando o seu cérebro para receber um novo
conteúdo. Isso cria um ambiente favorável para a matéria ser armazenada por muito mais
tempo.

2. Questões
Esta etapa da técnica consiste em se questionar sobre o que vai ser aprendido. Apesar de
parecer um contrassenso (como vou formular perguntas sobre algo que eu ainda não
conheço?!), não é. Muito pelo contrário. Ao se realizar perguntas sobre um determinado
assunto, você desperta o interesse necessário para que a sua memória considere as
respostas ao assunto algo útil para ser guardado. Pergunte a si mesmo, ou escreva em um
caderno, algo como: Qual o ponto principal deste assunto? O que este capítulo quer
explicar? Como esta informação pode me ajudar?

3. Primeira leitura
É rápida, sem a preocupação com a compreensão, apenas para ter uma noção global.
muitas vezes para se entender parte da matéria, você precisa ter o conhecimento do todo.
Portanto, ao se continuar a leitura, mesmo pulando a dúvida do início, possivelmente
você conseguirá saná-la ao terminar o capítulo. Tudo tende a ficar mais claro, mesmo
porque, enquanto você está lendo o restante da matéria, o seu cérebro continua
trabalhando buscando a chave para a solução da sua dúvida que ficou para trás.

4. Segunda leitura
Você deve fazer a leitura aprofundada do assunto. Fazer anotações, referências,
confeccionar o seu Mapa Mental e tirar as dúvidas que porventura ficaram na fase
anterior. É leitura tradicional, como a gente conhece.

5. Revisão
Nesta fase, você revê o material que produziu na etapa anterior. Hora de verificar,
também, se foram sublinhados ou marcados os pontos principais e melhorar eventuais
anotações feitas na leitura anterior.
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No final da leitura por esse método, você pega o questionário prévio e vê se consegue
respondê-lo. Provavelmente conseguirá, se faltar algo é a oportunidade também de
reforçar pontos de menor fixação.

Embora possa haver a sensação de estar "perdendo tempo", o ganho de fixação


é tão superior que compensa em muito o esforço de aplicá-lo.

Vale a pena experimentar. Veja a sua eficácia.

O sucesso no
Concurso aparece
para aquele que
continuam
estudando quando
a maioria desiste.

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TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE
MATERIAL PARA REVISÃO
Leia atentamente este conteúdo, experimente as várias técnicas aqui apresentadas e
valide, avalie a eficácia delas nos seus resultados.

Todo mundo sabe que a melhor maneira de memorizar e revisar é através de resumos,
mapas mentais e flash cards. Além de permitir o processamento da informação que leva à
fixação, facilita sua revisão, porque você poderá usar seu tempo de dispersão - no trânsito,
no almoço, na fila do banco, para reler esse material. Você não precisa da concentração
que exige estudar algo novo, então fica fácil rever algo que você mesmo elaborou, com
“sua cara”. Deixe-os sempre por perto.

Antes de começarmos, algumas dicas importantes:

Sempre produza seu material com sua letra, à mão. Há mais regiões no nosso cérebro
sendo ativadas quando escrevemos à mão do que quando digitamos.

Utilize cores. Não padronize. Na hora que estiver resolvendo questões, essas cores
vão te ajudar a lembrar as anotações.

Reserve o vermelho para negações e exceções, porque seu cérebro já fez essa
associação. A cor vermelha no seu material vai te fazer lembrar, na hora de resolver a
questão, que você está diante de uma exceção ou negação, alvo preferido das
pegadinhas das bancas.

Escreva poucas informações para aproveitar os espaços em branco. Eles são


importantes para o seu cérebro.

Use abreviaturas, siglas, símbolos.

Não escreva textos em sequência linear, com ideias expressas em frases completas.
Faça seu material em forma de árvore, lista, diagrama, tabela ou palavras-chave, de
acordo com o que melhor se encaixar para o conteúdo estudado.

Não precisa resumir tudo de tudo. Foque naquilo que você achar mais importante.
Não inclua no seu material coisas que não tem o perigo de esquecer.

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Mapas Mentais

Mapa mental é um sistema de anotação de conteúdo, baseado na elaboração de diagramas


que trabalham ideias através de um ponto central, de onde surgem ramos e sub-ramos,
mas sempre remetendo à ideia principal.

FISIOLOGIA CEREBRAL
Nosso cérebro possui uma subdivisão importante: o
lado direito, das ideias, é o lado criativo, e o lado
esquerdo é o lado analítico, das palavras, que te faz
entender as coisas racionalmente. Todos nós podemos
ser racionais e criativos ao mesmo tempo (você pode
ser bom em raciocínio lógico e em artes, por
exemplo). Para passar no seu concurso, é necessário
desenvolver, ao mesmo tempo, suas habilidades
analíticas e criativas. Os MAPAS VÃO USAR OS DOIS LADOS do seu cérebro ao
mesmo tempo. Eles simulam a forma como nosso cérebro funciona.

COMO FAZER
Aconselho você a fazer os mapas com suas próprias mãos. Nós assimilamos melhor as
informações quando atuamos da forma mais ativa possível (proibido modo zumbi). E não
há nada mais ativo do que escrever e desenhar informações com suas próprias mãos
enquanto você assimila e processa o material estudado.

Você vai precisar apenas de um papel em branco, canetas coloridas e lápis de cor para
anotar as palavras-chaves e reproduzir as imagens que vierem à cabeça.

Use e abuse das cores e das imagens. Quanto mais lúdicas e absurdas, melhor para o
processo de memorização. Tente desenhar o máximo que puder, 50%, 60%. Os desenhos
vão garantir a máxima eficácia do Mapa.

Inicie seu mapa mental através de uma ideia principal, coloque o título no centro de uma
folha de papel em branco, na horizontal. A partir dessa ideia central, você criará vários
ramos conectando as ideias secundárias, em sentido horário. E desses ramos, você pode
criar sub-ramos, e assim por diante.

Quanto mais objetivo for o mapa, melhor para o seu aprendizado.

USO DAS CORES


Por que usá-las? Primeiro: a energia produzida pelas cores carregam as funções do nosso
corpo e influenciam nossas mentes e emoções, segundo: as cores aliviam a fatiga em nossa
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visão, a tensão em nossos olhos aumentam por determinados acontecimentos, como


quando você pisca demais, dilata a pupila com uma forte intensidade de luz, etc.

Quando você usa mapas mentais, o espaço em branco ao redor do conteúdo colorido te
ajuda em todos esses sentidos: a focar melhor, a saber o que é mais importante, a ajudar o
olho a relaxar dos textos lineares e cansativos de livro.

Mapa sobre criação de mapas:

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Existe também algo ainda mais sintético:


MAPAS MENTAIS EM FICHAS.
São mais rápidas de desenhar e revisar,
tem um tamanho menor e são feitas com
o MÍNIMO de pala vra s possíveis,
aproveitando melhor os espaços em
branco.

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Você pode criar alguns padrões para facilitar e acelerar a elaboração dos seus mapas
mentais. Você pode usar não só siglas ou abreviações, como também desenhos, índices
(tipo setas e gráficos) e símbolos.

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Importante: A REGRA É NÃO SEGUIR À RISCA AS REGRAS

Encontre a forma que funciona melhor, conforme sua personalidade e recursos, e crie
algo que faça sentido para você.

Não deixe o perfeccionismo atuar como inimigo. O segredo do sucesso é a prática e a


repetição. Quanto mais fizer, melhor. Você vai adquirindo a habilidade, fazendo mais
rápido e com melhor qualidade.

Dica Extra

Tire fotos dos mapas mentais com seu celular. Assim você pode revisá-los
no ônibus, na espera do médico, no banheiro, etc.

Para assimilar os conceitos dos mapas mentais, o criador da técnica, Tony Buzan,
recomenda uma revisão após meia hora, um dia, uma semana, um mês, três meses e seis
meses.

Mas, devido a praticidade, você pode revisar todo santo dia, até chegar no ponto em que
fechar os olhos já te permite ver a imagem e lembrar dos desenhos. O interessante é que,
depois de um tempo, lembrando de apenas uma figura você vai lembrando das demais. E
aí fica mamão com açúcar!

Flashcards

O método de estudo por meio dos Flashcards é uma forma visual e prática do método de
resgate ativo. O que significa isso? Existe a forma passiva e a forma ativa de resgate e
aprendizado. O resgate passivo é representado tradicionalmente pela leitura, quando o
estudante reage a uma informação dada por outrem. Já no resgate ativo, o estudante é
responsável pela construção de uma indagação, por suprir a resposta e fixar na memória.
Desta forma, o resgate ativo funciona três vezes mais do que o passivo.

Vamos ao método:

O método dos flashcards consiste na revisão constante de questões e conceitos


fundamentais à sua prova e deve passar pelas seguintes etapas:

1. Monte seus flashcards com perguntas relevantes para o entendimento e memorização


da matéria. Anote em um cartão a pergunta, que deve ser sintética, ou palavra chave.
No verso do cartão, deve ser anotada a resposta ou explicação da palavra.

2. Escreva na parte superior da ficha esquerda o número do bloco, no lado superior


direito a matéria a que se refere o assunto, no lado inferior esquerdo a data da

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elaboração e no lado inferior direito o número


sequencial da ficha. No meio dela escreva as
perguntas.

3. Existem 4 tipos de perguntas que você poderá


escolher para a elaboração dessa questão: de V
ou F, complete a frase ou responda. Por
exemplo, nos casos de V ou F, escreva o gabarito
no verso (V ou F), a justificativa e a fonte. Assim
quando você estiver revisando a matéria não
perderá tempo procurando a resposta, pois já
estará escrita no verso.

4. Complete a frase: escreva a questão deixando um espaço sublinhado para o termo que
gerou dúvida ou que pode ser facilmente esquecido. Essa forma é boa para te forçar a
gravar números e palavras difíceis, pois força você a lembrar. Responda: escreva uma
pergunta com o intuito de esclarecer a parte que causou confusão ao resolvê-la ou você
não fixou bem. No verso escreva a resposta certa de
forma objetiva e inequívoca, junto com a fonte.

Importante: nunca encha a ficha de perguntas. O


e x ce s s o d e p e r g u n t a s p o d e p r e j u d i c a r s u a
memorização ao invés de ajudá-la.

5. Quando já estiverem disponíveis diversos


cartões, você deverá ler a pergunta do
primeiro cartão e respondê-la mentalmente.
Uma vez respondida, verifique se a resposta
está correta no verso do cartão.

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6. Os cartões, cujas respostas você acertar, devem ser separados dos demais. A pilha de
cartões com as respostas erradas deve ser colocada na frente dos cartões com acertos.

7. Na sessão de estudos seguinte, comece pelas perguntas que errou na anterior.

8. A cada 50 ou 100 flash cards produzidos forme um bloco de fichas. Todo dia leia suas
fichas. Você pode rever um bloco inteiro de manhã e o bloco em construção à noite, por
exemplo. Quando terminar, volte ao início e não pare.

9. Nos blocos devem conter flash cards de várias disciplinas e assuntos, todos misturados.
Recomenda-se também embaralhar os cartões sempre que for iniciar a revisão, para evitar
o vício da memorização na sequência.

Benefícios desse método:

Proporciona uma memorização de longo prazo.

Facilita as revisões periódicas.

Otimiza o tempo de estudo.

Consolida os conteúdos estudados.

Testa a memória, deixando claro qual conteúdo precisa ser revisado.

Diagramas, tabelas, árvores, fluxogramas

Você pode fazer resumos em diferentes formatos não lineares, também bastante
eficientes para o processo de aprendizagem.

O Diagrama utiliza vários recursos úteis à memorização e pode ser usado de modo a
abranger todo o conteúdo estudado. Basta consulta-los algumas vezes para saber
responder as questões da prova.

• Os três impostos em ordem alfabética facilitam a


memorização dessa ordem ao lembrar do desenho.

• palavras “mínimo” e “máximo” em minúscula/maiúscula.

• “obrigatório” e “facultativo” com letras diferentes. Poderia


ser com cores diferentes.

• uso de abreviaturas (Senado Federal - SF, Resolução - Res.),


símbolos (%).

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Vamos considerar a seguintes questão, após a visualização desse diagrama:

“O ITCMD terá suas alíquotas manias fixadas pelo SF.” - é o terceiro imposto em ordem
alfabética, então você pensará na última coluna. Fica fácil lembrar que havia a palavra
“MÁX” bem grande em maiúsculo. Logo, sentença errada.

Art. 25, § 2 - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou Art. 32, § 4 - Lei Federal disporá sobre a utilização, pelo
mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua corpo de bombeiros militar. Você pode desenhar um
regulamentação (MP e seu riscado deve ser escrito em policia, ou bombeiro no lugar das palavras, por exemplo.
vermelho para indicar a proibição de MP neste assunto.

Para memorizar diferente classificações, você pode usar o resumo em forma de árvore
ou usando chaves, com palavras-chave e breves comentários ao lado de cada palavra.
Aqui, você também deve usar textos coloridos e desenhos para ajudar ainda mais na hora
de lembrar.

Quando há uma ordem de passos a serem


seguidos você pode usar o Fluxograma:

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O Organograma é a melhor forma de resumir para memorizar a estrutura de órgãos,


Poderes, etc., como este do livro “Direito Constitucional Descomplicado” com a
estrutura do Poder Judiciário:

Imagine fazer outro tipo de resumo com


esse assunto. Provavelmente concluirá
que essa foi a melhor forma de resumi-lo.

Qual o momento mais indicado para um ou outro?

Diferentes Tipos de Resumos

Quando o assunto for… Utilize…

Perguntas e respostas curtas e simples Flash Cards

Uma sucessão de passos a serem seguidos Fluxogramas

Estrutura de um órgão Organogramas

Diferenças/semelhanças entre categorias Tabelas

Demais assuntos Mapas Mentais ou Diagramas

Importante:
Estudos comprovam que FAZER EXERCÍCIOS fixa melhor a matéria
do que somente elaborar resumos e mapas. Fazer RESUMOS e
EXERCÍCIOS é melhor do que só fazer exercícios.

Portanto, preocupe-se mais em fazer exercícios do que resumir.

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TÉCNICAS PARA QUESTÕES


Estudo a Partir de Questões
Agora você vai aprender o que irá te fazer dar um salto enorme na sua
preparação.

Essa técnica é sugerida por atuais delegados da polícia federal, auditores do TCU,
consultores da Câmara, vários especialistas em provas e concursos públicos. Gera
resultados surpreendentes e agora você vai ter a chance de constatar a eficiência.

Não existe fórmula mágica. Existe fórmula técnica.

Antes de mais nada, você precisa entender a necessidade de direcionar o estudo nos atos
normativos (leis, decretos, constituições) e detalhes que precisam ser
memorizados (fórmulas, entendimentos de doutrinas, gráficos).

Todo edital cobra várias leis (cada uma delas com 100, 150, 200 artigos), e as questões da
prova geralmente cobram DETALHES dentro dos artigos. Nós sabemos que não dá para
aprender e memorizar TODOS os artigos. Então, o que fazer?

Com essa técnica, você vai aprender a resolver definitivamente esse problema. Para
entendê-la, siga os seguintes passos:

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Selecionar as questões de concurso que cobram leis, decretos, fórmulas,


gráficos etc;

procurar, nas leis ou nos livros, a resposta de cada questão;

marcar, ao lado do parágrafo do livro, ou do artigo, inciso, alínea,


parágrafo, o nome da banca e o ano de cada questão (dessa maneira, você
saberá que aquela parte cai e a frequência que sua banca costuma cobrar);

repetir esses passos com todas as questões, MUITAS e MUITAS vezes – e,


assim, você saberá o que cai ou não.

Perceba o poder da simplicidade da técnica. É a aplicação em concurso público daquele


ditado popular:

As coisas mais simples da vida são as que realmente importam.

Quando você notar, suas leis estarão com muitos artigos com pouquíssimas anotações e
poucos artigos com muitas anotações. Olha só alguns exemplos da Lei 8.666/1993, em
PDF:

Essa tática te mostra o roteiro do que é mais importante, o que mais cai e, portanto, você
precisa dar mais atenção. Quando você estuda, você deve se perguntar: este conteúdo
cai tanto assim para eu dar esse destaque todo a ele? Não seria melhor dar mais
importância a um conteúdo que cai mais?

O que mais cai fica visível. Outros artigos ficam Apenas alguns parágrafos marcados. Na hora
totalmente em branco. de revisar, isso vai te ajudar.

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Para encontrar questões e usá-las nesta tática, é muito fácil. Basta você acessar os sites
das próprias bancas de concursos e fazer os downloads das provas. Também existem
alguns sites que te possibilitam filtrar, analisar comentários, etc. A lista dos que eu indico
está a seguir:

• Questões de concursos (QC): você pode resolver quantas questões quiser, e, de graça,
poderá ver até 10 questões comentadas. Uma ótima ferramenta, na minha opinião.

• Rota dos concursos: trabalha do mesmo jeito que o QC. Uma parte é área livre, outra
parte você tem de pagar.

• TEC Concursos: mais uma opção com muitos comentários de professores. Além do
sistema de questões, oferece, também, material teórico. Pago

• PCI concursos: você pode baixar as provas filtrando por bancas. É totalmente grátis.

Quando a técnica é aplicada a várias questões, você vai perceber que muito conteúdo não
é cobrado na prova e terá a oportunidade de desenvolver um estudo totalmente voltado
para o que realmente interessa na sua aprovação: ACERTAR QUESTÕES.

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Renally Leal

TÉCNICAS DE SUCESSO
Você já sentiu dificuldade de acompanhar a explicação de um professor ou, depois de
estudar um determinando assunto, no dia seguinte, não lembrava de mais nada? Com
certeza, todos já vivenciamos essas experiências, mas talvez você não saiba que todos
esses resultados são condicionados por uma estratégia de estudo ineficiente.

O nosso cérebro é muito poderoso. Existe bilhões de conexões neurais que nos
possibilita um potencial praticamente ilimitado para tudo aquilo que queremos. Você
pode passar a vida inteira aprendendo coisas novas todos os dias e, ainda assim,
continuará existindo espaço para aprender mais, de forma fixa e duradoura.

O que há de diferente em candidatos que gabaritam as provas ou ficam nos primeiros


lugares? Eles usam uma estratégia que permite utilizar de forma otimizada o equipamento
essencial nessa jornada: o cérebro.

A neurociência moderna nos forneceu informações úteis sobre a dinâmica do processo


cognitivo e nos possibilitou desenvolver técnicas condizentes com nossa estrutura
cerebral. Com isso, temos a oportunidade de potencializar muito nossas horas estudo.

Um estudo com técnicas tende a ser mais demorado, mas será incrivelmente superior em
termos de qualidade e desempenho. O que importa é que você alcança seu objetivo mais
rápido: passar no concurso público.

Michael Jordan disse certa vez: “Tudo se resume a um lema muito simples: existe um jeito
certo e um jeito errado de fazer as coisas. Você pode praticar arremessos durante oito
horas por dia, mas, se sua técnica estiver errada, tudo o que irá conseguir é se tornar
muito bom em arremessar a bola do jeito errado.”

Aperfeiçoe seu arremesso para o jeito certo, misture perseverança com experiência.
Conserve os seus objetivos mas procure sempre novos métodos. Experimente!

No mais, para esse projeto dar certo, não adianta saber todas as técnicas mais modernas
do mundo se você não acreditar que é capaz, se duvidar do seu potencial. Lembre-se:

O Sucesso ou o Fracasso Começa na Sua Mente

Ajuste suas técnicas e sua mente! No final dessa jornada você vai ver que o preço não foi
tão alto assim… passar algum tempo na condição árdua de concurseiro é um pedágio
pequeno a ser pago perto de tudo que desfrutará no cargo que será seu por 20 ou 30 anos.

Mãos à obra! 25

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