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HOLLY

Ilex aquifolium

Árvore ou arbusto de folhas acetinadas sempre verdes e bagas vermelhas


brilhantes, que cresce nas matas e sebes formadas de árvores. As flores
masculinas e femininas, brancas, ligeiramente fragrantes, crescem de ordinário
em árvores diferentes, e desabrocham em maio e junho (hemisfério norte).

Princípio

Com um nome que soa quase como “holy” (sagrado), o Holly é trazido para
dentro de casa no Natal, nos países da língua inglesa, para simbolizar o
nascimento de Cristo. Não se trata de mera coincidência. O Remédio Floral
Holly encarna o princípio do amor divino, oniabrangente, amor que mantém
este mundo e que é maior do que a razão humana. Esse amor, essa qualidade
mais alta de energia, através do qual e no qual vivemos todos, é o nosso
verdadeiro elixir da vida, o maior dos poderes curativos, e a mais vigorosa força
motriz. Holly, portanto, assume uma posição central entre os 38 Remédios
Florais do Dr. Bach.

Se esse grande poder de amor não obtiver aceitação, transformar-se-á no


oposto: negação, separação e ódio. Esta é a causa mais profunda de todos os
outros acontecimentos negativos da vida. Quem quer que viva nesta terra, mais
cedo ou mais tarde, terá de reconciliar-se com esta questão essencial para a
humanidade, consciente ou inconscientemente.

Fluindo com a corrente do amor, vivendo “em estado de graça”, nosso coração
está aberto, e todos os homens são vistos como irmãos. Se saltar fora da
corrente de amor, o coração endurecerá, e nós nos veremos dolorosamente
isolados, cortados e separados de tudo. Entretanto, o desejo deste amor está
programado em cada célula do nosso ser, e no estado negativo de Holly
estamos, portanto, lutando pela existência em nosso coração. Todo ser deseja
dar e receber amor quando nascido neste mundo. Se isso lhe for negado,
experimentará uma incrível decepção e começará a estabelecer limites entre
ele e aquilo de que, aparentemente, não deve participar, e a defender-se.

Sendo o amor uma força tão tremenda, seu lado sombrio também se expressa
em sentimentos poderosíssimos: inveja, vingança, ódio, ciúme, ressentimento,
maldade. Tais sentimentos, dos quais nenhum de nós se acha livre, ou se
exprimem publicamente ou subsistem em níveis mais inconscientes, quando
podem formar a base emocional de graves enfermidades.

Esta é, portanto, uma razão particular por que precisamos reconhecer esses
sentimentos negativos, profundamente humanos, em nós mesmos, pois eles
espelham nossas necessidades mais íntimas. Mostram o que não temos, mas
gostaríamos de ter, e, dessarte, nos proporcionam a oportunidade de envidar
os esforços certos para obtê-lo.
A inveja, por exemplo, é um sentimento hoje muito difundido, não só no mundo
dos negócios, mas também nos círculos denominados espirituais. Em segredo,
pomo-nos a imaginar até onde chegou o outro sujeito, se já “alcançou um
estágio mais alto”. As pessoas que ingressaram no caminho espiritual têm uma
necessidade especial de amor e de abrir-se, e tais sentimentos surgirão por
força, até que, afinal, se dá o passo da separação para a unidade, e
encontramos Deus em nossos corações.

O ciúme mórbido, que busca, veemente, alguma coisa que cause sofrimento é
o exemplo clássico, trágico, do desejo de amor numa chave negativa. Alguém
que esteja isolado em seu coração e se tenha afastado do amor, e agora
encontrou outra pessoa para a qual o seu desejo de amor pode ser dirigido,
sentir-se-á constantemente em perigo de perder esse amor, pois, não tendo
conhecimento pessoal do amor, é incapaz de deixá-lo fluir. Ao invés disso,
irradia incerteza e medos, e, como resultado lógico, encontra a dor.

Não é apenas o ciumento que precisa reconhecer que o amor focalizado


inteiramente em outro ser humano não pode, com o passar do tempo, lograr
completação, a não ser que esteja, ao mesmo tempo, e como primeira meta,
procurando também a unidade divina.

No caso do ciúme, cumpre fazer distinção entre o estado mórbido e o “normal”.


Este último sobreviverá temporariamente em todo relacionamento amoroso.
Quando os sentimentos mais altos de amor são ativados, a sua contraparte
será também inevitavelmente ativada; eis aí uma lei que fornece o ímpeto para
um novo passo no desenvolvimento.

Devemos prestar especial atenção às pessoas que se dizem tão tolerantes que
não conhecem o ciúme. É muito pouco provável que se trate de uma pessoa
serena, sábia. Suspeitaríamos antes que se tratasse de alguém que já foi tão
longe na direção da morte no coração que já não é capaz de sofrer nem de
amar.

Desse ponto de vista, é sempre motivo de alegria o aparecimento de Holly no


diagnóstico, mostrando que há sempre um potencial nesse ponto essencial
ainda susceptível de desenvolvimento, pois a pessoa anseia por amor e
também será capaz de dá-lo.

Edward Bach disse: “Holly nos protege de tudo o que não é o Amor Universal.
Holly abre o coração e nos une ao Amor Divino.” Desenvolvemos um
sentimento por nossas origens, por tudo a que pertencemos, e por sermos
todos filhos do amor. Holly ajuda-nos reiteradamente a viver em estado de
amor, estado de beleza, solenidade e realização, onde somos um coração e
uma alma identificados com o mundo, e somos capazes de reconhecer tudo
como parte da ordem natural, dada por Deus; onde somos capazes de juntar-
nos ao prazer de outros sem inveja, até quando temos problemas.

A qualidade anímica de Holly é o estado humano ideal, a meta por que


batalhamos na vida.
“Experimentar e amar o deus da beleza e da bondade, até no que é feio e no
que é mau, e ansiar, no amor extremo, por curá-lo da sua feiura e da sua
maldade, é a virtude e a moralidade verdadeiras.”(Sri Aurobindo).

Na prática, o estado negativo de Holly nem sempre se apresenta muito em


público. Dificilmente se poderia esperar outra coisa em países em que, por
gerações, não se considera de bom tom falar sobre os próprios sentimentos. É
necessário, portanto, tentar sentir o estado negativo de Holly do outro no
diálogo em que se faz o diagnóstico. As pessoas que estão no caminho
espiritual precisam de Holly com mais frequência do que seria de imaginar.
Holly pode ser uma bênção absoluta nas fases terminais de moléstias crônicas.

No diagnóstico, Holly e Wild Oat são usados para abrir um caso e esclarecer a
situação. Quando não houver resposta alguma aos Remédios Florais
prescritos, ou quando parecer difícil decidir qual dentre as muitas qualidades da
alma que se mostraram é a mais importante, é melhor dar Holly ou Wild Oat
primeiro. Usa-se Holly para pessoas ativas e dinâmicas. Dá-se Wild Oat, de
preferência, ao tipo de pessoa reprimida, passiva.

Uma experiência comum com Holly: quando nasce o segundo filho, o primeiro
sempre se mostra enciumado, e o ciúme assume a forma de rabugice, rebeldia,
etc. Holly tem se revelado muito útil nesses casos. O mesmo se diga em
relação a cachorros que manifestam ciúme quando postos, de repente, diante
de um nenê na família.

Às vezes, é preciso estabelecer distinção entre Holly e Chicory:

Holly Encarna o aspecto mais universal do amor. Os


sentimentos, mais dolorosos, podem relacionar-se não somente com as
pessoas, mas também com as ideias.

Chicory Encarna apenas um aspecto particular do amor, o


de dar e tomar. Predomina, nesse caso, uma atitude possessiva, imperiosa,
diante dos outros.

Sintomas-chave do tipo Holly

Ciúme, desconfiança, sentimento de ódio e inveja em todos os níveis.

Sintomas devidos ao bloqueio da energia

O coração endurece.

Está descontente, infeliz, frustrado, mas nem sempre sabe por quê.

Sentimentos de inveja e ódio.


Ciúme, desconfiança, espírito de vingança.

Maldade.

Medo de estar sendo enganado.

Incompreensões; queixa-se dos outros.

Suspeita de um aspecto negativo em muitas coisas.

Desconfia facilmente dos outros.

Sente-se frequentemente magoado ou ofendido.

É supersensível a desconsiderações reais ou imaginadas.

Deprecia os outros em seu coração.

Raiva, cólera, explosões violentas de mau-humor, que podem encontrar


expressão física (amiúde em crianças).

Transformação potencial posterior

Vive em harmonia interior, irradia amor.

Profunda compreensão das emoções humanas.

Capaz de sentir prazer com as realizações e sucessos dos outros, ainda que
ele mesmo tenha problemas.

Tem um sentido do plano das coisas, e é capaz de reconhecer cada pessoa em


seu devido lugar.

Medidas de apoio

Faça exercícios de ioga para estimular o chacra do coração.

Faça trabalho em grupo de todos os tipos.

Apaixone-se.

Afirmações positivas para praticar

“Amo e sou amado.”


“Faço parte do todo.”

“Abro meu coração.”

(Extraído do livro TERAPIA FLORAL DO DR. BACH – Teoria e Prática –


Mechthild Scheffer – Editora Pensamento)

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