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Campina Grande
Novembro de 2016
INTRODUÇÃO
Hoje em dia, a constante busca inerente de recursos naturais, faz com que a engenharia
atinja uma perspectiva de crescimento rápida. Visto que, as necessidades da humanidade
precisam ser supridas de alguma forma, isto é, os confortos trazidos pelos equipamentos e
apetrechos industriais dependem essencialmente de recursos minerais explorados e
beneficiados para serem utilizados em diversos fins.
A história do mundo mostra que a construção civil sempre existiu para atender as
necessidades básicas e imediatas do homem sem preocupação com a técnica aprimorada em um
primeiro momento. O homem pode ser qualificado diferencialmente dos demais seres vivos por
inúmeras características, entre elas se inclui o dinamismo de produzir e transformar
continuamente suas técnicas através de aperfeiçoamento e estudo contínuo dos resultados. A
constituição das cidades exigiu qualificação e técnicas mais apropriadas e vantajosas para se
construir edifícios cada vez mais sustentáveis. Surgem as edificações concebidas com
responsabilidade social.
Este relatório foi feito objetivando a participação de um congresso, onde neste contexto,
serviu para nos mostrar de forma empírica as temáticas atuais e conceitos relacionados a
engenharia e tecnologia sustentável. Afim de se conhecer métodos e aplicações de
conhecimentos relacionados a sustentabilidade, o congresso contou com minicursos de
‘‘Escassez Hídrica’’, ‘‘Projeto de Estrada’’, e conferencias com temas de “Energias Renováveis
uma alternativa sustentável para nova geração” e “Uma Alternativa Sustentável para a Matriz
Energética Brasileira”. Outro ponto significativo da feição do relatório está em transmitir os
conhecimentos adquiridos na plenária do congresso e em sala de aula com os minicursos.
Não há, evidentemente, como manter esse crescimento nos padrões de produção e
consumo atuais. Para que a humanidade possa sobreviver e permitir a sobrevivência das demais
espécies, será preciso promover uma revolução na matriz energética, incentivar a eficiência do
uso de energia, reciclar e reaproveitar o lixo. Enfim, reduzir os desperdícios em todas as suas
formas. Será necessário introduzir inovações tecnológicas nos prédios e casas para melhorar o
aproveitamento da energia e a reciclagem de materiais, reforçar e melhorar o transporte
coletivo, criar empregos verdes; ampliar as áreas de floresta e mata e a preservação ambiental.
A lista pode ainda ser maior. Dessa forma, é urgente discutir a alternativa do modelo do
"decrescimento sustentável", especialmente a redução das atividades mais poluidoras, com a
mudança no padrão de consumo e o avanço da sociedade no conhecimento e na produção de
bens imateriais e intangíveis.
A pegada ecológica é um cálculo do que cada pessoa, cada país e, por fim, a população
mundial consomem em recursos naturais. A medição é feita em hectares, e seis categorias são
avaliadas: terras para cultivo, campos de pastagem, florestas, áreas para pesca, demandas de
carbono e terrenos para a construção de prédios. Hoje, por conta do atual ritmo de consumo, a
demanda por recursos naturais excede em 50% a capacidade de reposição da Terra. Se a
escalada dessa demanda continuar no ritmo atual, em 2030, com uma população planetária
estimada em 8,3 bilhões de pessoas, serão necessárias duas Terras para satisfazê-la.
Com a gravidade, acontece a precipitação dessas águas das nuvens, a conhecida chuva, a
encantadora neve (para os brasileiros) e, ainda, o granizo ou geada sobre os continentes e
oceanos. Quando congelada, ao invés de se retrair, como acontece com a maioria das
substâncias, a água se expande e flutua sobre a parte líquida por ter se tornado mais leve. Ao
cair na superfície terrestre, a vegetação se encarrega de reter em suas raízes esses nutrientes
que, aos poucos, voltam para o ar em forma de transpiração das plantas. Mas, uma outra parte é
evaporada dos lagos, pântanos e rios; mais uma se infiltra no solo e fica conhecida como água
subterrânea; e uma terceira, a menor parte dela, conhecida como água superficial, escoa pelos
rios, córregos, sangas e igarapés. E assim sucessivamente. A natureza é sábia e justa, senão,
vejamos: quando a água escapa para a atmosfera em forma de evaporação, a transpiração é
compensada com a precipitação. Essa diferença entre volume de água que cai e volume de água
que evapora é de cerca de 45 mil quilômetros cúbicos por ano – o que, em tese, o ser humano
poderia gastar. Só que, desse total, apenas 20% é aproveitável. A água utilizável está nos rios,
nos lagos, nas águas da chuva e na água subterrânea. No entanto, elas todas juntas
correspondem a apenas 1% do volume de água doce.
A agricultura absorve uma média mundial de 70% das provisões de água, uma porcentagem
que aumenta para 80 a 90% nos países subdesenvolvidos. Aí encontramos uma média de 20%
para a indústria e 10% para usos domésticos e outros. Têm-se em média o consumo de água no
mundo: 60 litros de água em uma ducha de 15 minutos; 350 litros para um banho de imersão; 3
litros para escovar os dentes sem fechar a torneira; 140 litros para lavar e enxaguar 10 quilos de
roupas; 60 litros (a cada 15 minutos) para lavar a louça sem fechar a torneira e 100 litros (a
cada 25 minutos) para lavar o carro sem fechar a torneira.
Dessa forma chegou a um consenso que o ser humano precisa adotar o quanto antes uma
medida emergencial de reaproveitamento da agua, seja por dessalinização, bem com o
tratamento de esgotos.
CONCLUSÃO
O congresso de forma explicita e empírica foi de extrema importância para agregar valores a
temas tão relevantes como a sustentabilidade para mantimento da vida no planeta. Medidas
mitigadoras como materiais sustentáveis como Bamboo, Barro, dados sobre o consumo de
agua, reduções de consumo de energia e outros, se tornaram fontes de suma importância para a
manutenção da terra. Conclui-se, portanto que os processos de engenharia para se alcançar a
sustentabilidade não devem ser isolados. Os processos devem envolver vários setores da
sociedade, promovendo ações de educação ambiental, permitindo que todos os envolvidos
tenham conhecimento da importância e abrangência de suas ações na busca pela
sustentabilidade como um todo.
REFERENCIAS
BRAGA, BENEDITO, e outros. Introdução à Engenharia Ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005. 318 p.
CAPRA, FRITJOF. A Teia da Vida. Newton Roberval Eichemberg. 8. ed. São Paulo: Editora
Cultrix, 2003. 256 p.