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A CRISE DOS ANOS VINTE NA COLÓNIA DE ANGOLA

E A SUA REPERCUSSÃO SOCIAL

RESUMO

As políticas Republicanas de pôr termo ao colonialismo tradicional e impor o


paradigma de uma economia moderna nas colónias, levou com que Norton de Matos, no
primeiro mandato, procurasse a dinamização da economia, estimulando o trabalho livre
e remunerado, a produção agrícola, a exploração de minerais e a circulação monetária.
Essa política económica foi aplicada de forma errónea, uma vez que a exploração
capitalista não desenvolveu de maneira eficiente a indústria da colónia, bem como não
possibilitou a concentração de uma classe burguesa na colónia capaz de responder às
intenções dessa política. No início da década de vinte, assistiu-se o descalabro dessa
política económica, que abalou todas as estruturas económicas da colónia, aumentou o
custo de vida e da desigualdade social, provocou certas reacções dos habitantes da
colónia que procuravam conseguir mais rendimento e afastar a calamidade. Foi nesse
quadro que se registou a primeira vaga de contestações e surgem as iniciativas para se
solucionar o problema. Dentre as várias propostas e soluções decidiu-se substituir o
Banco Nacional Ultramarino pelo Banco de Angola e a criação de uma moeda privativa
de Angola, com uma desvalorização de 20%, com isso os organismos económicos da
colónia sentiram-se prejudicados com a decisão, dando assim, início a segunda vaga de
contestações e reivindicações em 1928 que durava vários dias e obrigou ao Governador-
geral interino a declarar estado de sítio em todo território de Angola. A conjuntura
agudizou, ainda mais, em 1929 com a crise, trazendo consigo a acumulação de
mercadorias, consequentemente a baixa de preços. A situação verificou algumas
melhorias com as políticas do Estado Novo salazarista e da conjuntura económica
internacional nas vésperas da Segunda Guerra Mundial. As causas objectivas como a
falta de uma política financeira entre a Metrópole e a colónia e, a do BNU que concedeu
empréstimos sem retornos; a subjectiva ligada à desorganização da colónia.

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AUTOBIOGRAFIA

Eu sou o Ngombo Afonso Calemba, nascido aos 17 de Outubro de 1989 em


Luanda, município do Kilamba Kiaxi, comuna do Golfe. Estudei Ciências Económicas
e Jurídicas no Ensino Secundário. Sou Graduado em Pesquisa e Ensino de História pelo
Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED-Luanda), onde actualmente sou
Professor Assistente Estagiário, na cadeira de Antropologia Social e Cultural. Tenho
interesse em estudar sociedade, educação, cultura e relações de poder e região.

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