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CAPÍTULO 5B
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 25
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ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - EMISSÕES DE NOX NA COMBUSTÃO DE LÍQUIDOS 9
FIGURA 2 - PERFIS DE CONCENTRAÇÕES EM CHAMAS RICAS 10
FIGURA 3 - INFLUÊNCIA DO TEOR DE NITROGÊNIO DO COMBUSTÍVEL NA EMISSÃO DE
NOX Erro! Indicador não definido.
FIGURA 4 - INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE AR NA EMISSÃO DE NOX 14
FIGURA 5 - EFEITO DA COMBUSTÃO ESTAGIADA NA EMISSÃO DE NOX 15
FIGURA 6 - SISTEMA DE COMBUSTÃO ESTAGIADA 16
FIGURA 7 - ESQUEMA SIMPLIFICADO DE UM COMBUSTOR MULTIESTÁGIO PARA
CARVÃO DE BAIXA EMISSÃO DE NOX 16
FIGURA 8 - EFEITO DO 17
FIGURA 9 - ESQUEMA SIMPLIFICADO DE UM COMBUSTOR DE BAIXA EMISSÃO DE NOX 18
FIGURA 10 - INFLUÊNCIA DA RECIRCULAÇÃO DOS GASES DE COMBUSTÃO NA EMISSÃO
DE NOX 19
FIGURA 11 - INFLUÊNCIA DA RECIRCULAÇÃO DOS GASES DE COMBUSTÃO, EM VÁRIAS
CONDIÇÕES DE EXCESSO DE AR, NA EMISSÃO DE NOX 19
FIGURA 12 - EFEITO DA RECIRCULAÇÃO DOS GASES DE COMBUSTÃO NA DISTRIBUIÇÃO
DE TEMPERATURAS DA CHAMA 20
FIGURA 13 - INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE ROTAÇÃO DO QUEIMADOR NA EMISSÃO DE NOX
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FIGURA 14 - INSTALAÇÃO TÍPICA DE REMOÇÃO COMBINADA DE NOX E SOX (PROCESSO
SCR) 25
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ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 - CONSTANTES DE VELOCIDADE PARA AS REAÇÕES DE ZELDOVICH 6
TABELA 2 - PROCESSOS DE REMOÇÃO DE NOX DOS GASES DE COMBUSTÃO. 23
TABELA 3 - PROCESSOS DE REMOÇÃO COMBINADA DE NOX E SOX DOS GASES DE
COMBUSTÃO 23
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1 INTRODUÇÃO
Óxido nítrico pode se formar por um dos seguintes três caminhos: (1) nas
altas temperaturas encontradas em chamas, N2 reage com oxigênio para formar
NO (térmico); (2) quando o combustível tem compostos contendo nitrogênio, este
é liberado a temperaturas relativamente baixas para formar NO (combustível); (3)
alternativamente, se NO é formado por outros mecanismos diferentes dos
apresentados, ele é referido como NO ativo - NO ativo origina-se principalmente a
partir de reações de radicais hidrocarbônicos, derivados do combustível, com N2.
2.1 NO Térmico
N 2 + O ↔ NO + N (1)
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N + O 2 ↔ NO + O (2)
N + OH → H + NO (3)
d ( NO ) 1 − [ NO ]2 / K[O 2 ][ N 2 ]
= 2K1 [0][ N 2 ] (4)
dt 1 + K −1 [ NO ] / ( K 2 [O 2 ] + K 3 [OH])
onde:
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d( NO )
= 2K1 [O] eq . [ N 2 ] eq.
dt
K0
[O] eq. = [O 2 ]1/ 2 eq .
( RT)1/ 2
O ↔ 1 / 2 O2
d( NO ) −0, 5 0,5
= 610
. 10 Teq. exp.( −69090 / Teq.).[O 2 ] eq .[ N 2 ] eq. moles/cm3.sec (5)
dt
2.2 NO Combustível
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Fenimore (1972) e De Soete (1975) propuseram mecanismos pelos quais
os compostos de nitrogênio do combustível reagem inicialmente para formar
compostos intermediários de nitrogênio, por pirólise ou reação com o combustível.
Os produtos intermediários reagem via duas séries de reações competitivas:
reações com espécies contendo oxigênio para formar NO [(6) a (11)] e reações
com NO para formar N2 (12).
NH + O ↔ N + OH (6)
NH + O ↔ NO + H (7)
CN + O 2 ↔ NCO + O (9)
NCO + O ↔ NO + CO (10)
NCO + O 2 ↔ NO + CO + O (11)
HCN
NH
+ NO → N 2 + produtos (12)
NH3
CN
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como responsável por 50% do total do NO formado na combustão de um óleo
residual e aproximadamente 80% do NO total na queima de um carvão.
2.3 NO Ativo
O termo “NO ativo” vem do inglês “NO prompt” e foi usado pela primeira vez
por Fenimore (1971) para designar o NO formado na frente de chama, ou seja, na
região da chama, próximo à parte luminosa, onde ocorrem grande parte das
reações de combustão. A formação de NO ativo, segundo Fenimore, dá-se
através de um mecanismo específico, através do qual NO é gerado a partir do
nitrogênio molecular em reações com radicais hidrocarbônicos (por exemplo, CH,
C2, C etc); a existência dele é limitada ao estágio inicial da chama.
CH 2 + N 2 ↔ HCN + NH
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CH + N 2 ↔ HCN + N
C + N 2 ↔ CN + N
C2 + N 2 ↔ 2 CN
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CH + NO → 1 / 2 N 2 + produtos
NH i + NO → N 2 + produtos
C + NO → CO + 1 / 2 N 2
C + 2 NO → CO 2 + N 2
NO + HO 2 → NO 2 + OH
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Além disso, parece haver evidências da formação de NO2 na interface da
chama com o ar frio circundante. Nessa região também se observa uma
concentração acentuada de HO2, sendo que entre 800 e 900 K se verificam
valores de pico de NO2 e HO2.
Isto pode ser obtido pelo uso de combustíveis com baixo teor de nitrogênio
e através de técnicas de modificação da combustão.
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A combustão estagiada se baseia na operação de uma zona de combustão
primária rica em combustível, portanto com pouca disponibilidade de O2
(normalmente, cerca de 70% do ar estequiométrico - ver Figura 5) e baixa
temperatura de pico, seguida pela injeção de ar secundário para completar a
queima do combustível.
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carvão pulverizado em uma caldeira de sistema de combustão tangencial, o efeito
do estagiamento é conseguido suprindo os queimadores com uma quantidade de
ar subestequiométrica, de forma que no centro da caldeira se forma uma chama
fortemente turbulenta, rica em combustível; acima da fileira superior de
queimadores, ar adicional é injetado para completar a combustão (ver Figura 6).
Alguns experimentos apontam, para carvão usando esta técnica, níveis de
redução de NOx da ordem de 30 a 50%.
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fazendo com que a combustão ocorra a temperaturas baixas o suficiente para
impedir a formação de NO térmico. Por isso, há a extração de calor, o reciclo de
gases de combustão e a adição distribuída do ar restante.
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câmara de combustão decorrente da existência de partículas sólidas. Talvez seja
por isso que os estudos caminham para a utilização de sólidos de pequeno
tamanho como aditivo.
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Como pode ser visto nas tabelas, os processos secos geralmente utilizam
técnicas de absorção, decomposição catalítica ou decomposição homogênea, que
requerem altas temperaturas e por isso, normalmente, são integrados ao processo
de combustão. O mesmo não ocorre com os processos úmidos.
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• Requerem altas temperaturas (350-400°C); em caldeiras são geralmente
instalados entre o economizador e o preaquecedor
• Remoção simultânea de NOx e SOx, o que para certas aplicações pode ser
economicamente vantajoso
• Relativa insensibilidade quanto à presença de material particulado nos gases
• Maior redução de SOx (cerca de 95%)
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catalisador
4 NH3 + 4 NO + O 2 → 4 N 2 + 6H 2O
catalisador
4 NH3 + 2 NO 2 + O 2 → 3N 2 + 6H 2O
BIBLIOGRAFIA
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[14] Pershing, D.W. et al, Influence of Design Variables on the Production of
Thermal and Fuel NO from Residual Oil and Coal Combustion, AICHE
Symposium Series, nº 148, Vol. 71, 1975.
[15] Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT,
Conservação de Energia na Indústria de Fertilizantes - Manual de
Recomendações, Publicação IPT nº 1632, 1985.
[16] Massachusetts Institute of Technology, Design Strategy for the Combustion
of Coal - Derived Liquid Fuels, Eletric Power Research Institute, Aug.,
1982.
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