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Todos os
músculos esqueléticos possuem grandes quantidades de fibras que variam seu diâmetro
de 10 a 80 mn. São estruturas cilíndricas, alongadas, localizadas em toda a extensão do
músculo. Cada fibra muscular é inervada por uma única terminação nervosa que se
localiza no centro da fibra, com exceção de 2% das fibras.
Cada músculo do corpo é formado pelas chamadas fibras musculares que podem ser
rápidas, lentas e outras com características intermediárias entre as rápidas e lentas.
Cada fibra é composta por inúmeras miofibrilas que internamente contém os filamentos
de actina e miosina, tendo aproximadamente 1500 unidades de miosina e 3000 unidades
de actina, que vão desencadear a contração muscular após todo um processo de
estímulos e potencial de ação.
Unidade Motora:
Cada unidade motora que vem da medula espinal inerva muitas fibras musculares. O
valor médio para todos os músculos do corpo pode ser tomado como sendo de cerca de
100 fibras musculares em cada unidade motora.
As fibras de uma unidade motora não ficam agrupadas no músculo, mas sim dispersas
por todo o músculo. E estão intercalados entre si com microfeixes de diversas unidades
motoras, e isso faz com que unidades distintas se contraiam uma em apoio à outra. As
unidades motoras fásicas são constituídas por fibras rápidas, que são pobres em
capilares e não resistentes à fadiga. O motoneurônio "Aalfa 1" que tem velocidade de
condução alta é que inerva estas unidades motoras. É necessária uma freqüência um
pouco mais alta.
As unidades motoras tônicas são compostas por fibras musculares lentas ricas em
capilares e resistentes à fadiga. Sua inervação é pelo motoneurônio "A alfa 2" cuja
velocidade de condução do estímulo é lenta.
Fibras Rápidas São duas vezes maiores que as fibras de contração lenta.
A potência máxima de contração que pode ser alcançada é duas vezes maior que as
lentas.
São Fibras organizadas para potência, velocidade, para contrações rápidas que
necessitam de potência elevada.
Fibras Lentas São Fibras de contração lenta que são organizadas para resistência, para
gerar energia aeróbica.
Diante dessas descrições, podemos saber, quais as fibras que cada um desses músculos
possui em maior quantidade, e quais as que estão em atividades em determinados
movimentos. Ou seja, as características funcionais de cada músculo indicam suas
características em relação às fibras.
Músculos que respondem de forma lenta com maior tempo de contração possuem maior
número de fibras lentas, e músculos que possuem contrações de maior potência com
movimentos rápidos possuem maior número de fibras de contração rápida.
REFERÊNCIA: http://www.ck.com.br/materias/111-fibras-musculares.html
Fibras musculares são sub componentes do músculo, isto é, são as “células musculares”,
cada qual com estrutura e funções diferentes, o que permite a realização das mais
diversas atividades motoras de uma maneira mais eficiente. No ser humano, não é
possível identificar os tipos de fibras de um músculo sem o auxílio de um microscópio e
técnicas específicas.
De acordo com a grande diversidade de exercícios físicos e suas variantes (diferentes
cargas, número de repetições, distância percorrida etc), o músculo sofre adaptações que
também são variáreis. Portanto, um determinado tipo de atividade determina qual o tipo
de fibra muscular será mais recrutado. Consequentemente, o músculo pode ficar de
maior ou menor tamanho.
TRÊS TIPOS DE FIBRAS. O músculo é composto basicamente por três tipos de fibras
musculares classificados pela velocidade de resposta de contração: Tipo I (fibras de
contração lenta), Tipo IIa (fibras de contração rápida) e Tipo IIb (fibras de contração
rápida).
São fibras pequenas, com pouca capacidade de hipertrofiar, ou seja, de ganhar volume
muscular. São resistentes à fadiga, pois possuem metabolismo predominantemente
aeróbico (dependem de oxigênio para gerar energia), por isso respondem às atividades
de longa distância. Os maratonistas apresentam predominância desse tipo de fibra.
FIBRAS MUSCULARES TIPO IIB (CONTRAÇÃO RÁPIDA). Essas fibras são mais
pálidas que as fibras Tipo IIa pois possuem um número ainda menor de capilares
sangüíneos e assim um suprimento sangüíneo ainda mais pobre que as anteriores, o que
caracteriza um metabolismo predominantemente anaeróbico.
Elas são recrutadas em atividades que necessitam o uso de maior força muscular e por
isso desenvolvem maior força numa única contração, porém são mais suscetíveis à
fadiga. Ganham volume, aumentam facilmente de tamanho, mas se "cansam"
rapidamente. São maiores que as fibras musculares de contração lenta (Tipo I). São
predominantes em atletas que praticam atividades de grande potência num curto período
de tempo, como corredores de 100 m.
Esse tipo de atividade recruta quase que exclusivamente as fibras de contração lenta,
que possuem baixa capacidade de hipertrofia e são resistentes à fadiga. As fibras de
contração rápida dificilmente são recrutadas, podendo até hipotrofiarem, por isso,
atletas de longa distância possuem menor massa muscular.
Este tipo de exercício aumenta o tamanho das fibras de contração rápida, principalmente
fibras Tipo IIb, pois estas fibras produzem uma força maior e se contraem com maior
velocidade que as fibras de contração lenta. Por outro lado, como já foi citado, fibras de
contração rápida se "cansam" mais rapidamente, por isso este tipo de treinamento é
realizado com pouca repetição.
A tabela abaixo na página faz um resumo das características dos tipos de treinamento
aeróbico, de força e para hipertrofia, bem como os tipos de fibras mais recrutados em
cada categoria.
Possivelmente, nos jovens com idade de 12 a 14 anos encontra-se a melhor fase para
determinar as características atléticas futuras. Nesta faixa etária encontram-se fibras de
características intermediárias (IIa) na proporção de 14% no sexo masculino e 10% no
sexo feminino. Alguns autores afirmam que estas fibras intermediárias, dependendo do
estímulo, possam desenvolver mais fibras de contração rápida ou lenta, ou seja,
caracterizando maior velocidade, força ou hipertrofia. A transformação destas fibras
musculares num momento posterior poderá deixar de ser possível devido à alteração na
proporção destas.
Mesmo com essa capacidade de adaptação muscular aos diferentes tipos de exercícios,
sabemos que o indivíduo possui características próprias, devido à herança genética que
determina as tendências de adaptação muscular de cada um. Por isso, o exercício físico
deve ser praticado conforme o resultado almejado, mas os limites individuais devem ser
respeitados.
REFERÊNCIA: http://www.revistacontrarelogio.com.br/materias/?Que%20fibras
%20musculares%20voc%EA%20usa?.531
Músculos e Tipos de Fibras Musculares
Músculo liso: este tipo contrai em resposta a impulsos nervosos de uma parte do sistema
nervoso não controlado pela vontade. Como exemplo podemos citar o funcionamento
do aparelho circulatório, cujo funcionamento não causa percepção consciente.
Músculo cardíaco: o tecido muscular cardíaco se assemelha ao músculo liso por serem
as suas contrações influenciadas pela parte do sistema nervoso relacionada com funções
mais automáticas e involuntárias. Mas o músculo cardíaco tem a capacidade inerente de
iniciar seu próprio impulso de contração, independentemente do sistema nervoso.
As estruturas que compõem os músculos são denominadas fibras musculares. São elas
que, através de um intricado processo bioquímico e mecânico, se encurtam, produzindo
movimentos. No entanto, a musculatura esquelética não possui apenas um único tipo de
fibra muscular. Através de uma técnica de biópsia que "colore" histoquimicamente as
fibras musculares, pesquisadores puderam diferenciar dois tipos de fibras musculares: as
de contração lenta (CL) e as de contração rápida (CR). As fibras CL são também
denominadas vermelhas pois, ao serem "coloridas", se mostram avermelhadas pois são
ricas em mioglobina (um composto que armazena oxigênio, dentre outras funções). Já
as fibras CR não alteram a sua coloração e, portanto, são também denominadas fibras
brancas pois estas são pobres em mioglobina.
REFERÊNCIA: http://www.careplus.com.br/edicao/edicao_13/musculos_fibras.htm