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Brian L. Weiss, M.D.

“....Decidi consultar outra disciplina. Recordei do meu curso de


religião na Universidade de Columbia, como as grandes tradições
orientais, o hinduísmo e o budismo, têm na reencarnação um dogma
central, e como nestas religiões o conceito de vidas passadas é aceito
como um aspecto básico da realidade. Também tinha aprendido que
a tradição sufista do Islã possui uma história muito bonita da
reencarnação, expressa na poesia, na dança e na canção.
Simplesmente não podia acreditar que durante os milhares de anos
da história das religiões ocidentais ninguém tivesse escrito a respeito
de experiências como a minha. Eu não podia ter sido o primeiro a
receber esta informação. Mais tarde, descobri que tanto no judaísmo
quanto na cristandade as raízes da crença na reencarnação são muito
profundas.
No judaísmo, a crença fundamental na reencarnação, ou gilgul,
existiu por milhares de anos. Esta crença havia sido uma pedra
fundamental básica da fé judaica até aproximadamente 1800-1850,
quando a ânsia de “modernização” e de aceitação pela comunidade
científica do mundo ocidental transformou as comunidades judaicas
da Europa oriental. Contudo, a crença na reencarnação fora
fundamental e dominante até aquela época, menos de dois séculos
atrás. Nas comunidades ortodoxas e chassidim, a crença na
reencarnação continua inquebrantável até hoje. A Cabala, literatura
mística judaica datada de milhares de anos, está repleta de
referências à reencarnação. O rabino Moshe Chaim Luzzatto, um dos
meais brilhantes eruditos judeus dos últimos séculos, resumiu o gilgul
em seu livro The Way of God: “Uma única alma pode ser reencarnada
inúmeras vezes em corpos diferentes e, desta maneira, pode reparar
o dano causado em encarnações anteriores. De modo similar, pode
também atingir a perfeição que não foi alcançada em suas
encarnações anteriores.”
Quando voltei a pesquisar a história da cristandade, descobri que
antigas referências à reencarnação no Novo Testamento foram
apagadas no século IV pelo imperador Constantino, quando o
cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano.
Aparentemente, o imperador sentira que o conceito de reencarnação
ameaçava a estabilidade do império. Cidadãos que acreditavam em
outra chance de viver poderiam se tornar menos obedientes e
submissos à lei do que os que acreditavam num único Juízo Final para
todos.
No século VI, o Segundo Concílio de Constantinopla apoiou a lei de
Constantino ao fazer oficialmente da reencarnação uma heresia. Tal
como Constantino, a Igreja temia que a idéia de vidas anteriores
enfraquecesse e solapasse seu poder crescente por proporcionar a
seus seguidores, um tempo maior em busca da salvação.
Concordavam que a chibata do Juízo Final era necessária para
garantir atitudes e comportamentos adequados.
Durante a mesma era cristã primitiva que abria o caminho para o
Concílio de Constantinopla, outros padres da Igreja, como Orígenes,
Clemente de Alexandria e São Jerônimo, aceitavam e acreditavam na
reencarnação. Bem como os gnósticos. Até o século XII, os cátaros
cristãos da Itália e sul da França eram severamente punidos por sua
crença na reencarnação.
Enquanto eu refletia sobre essas novas informações, percebi que,
além de sua crença na reencarnação, os cátaros, gnósticos e
cabalistas tinham outro valor em comum: a convicção de que a
experiência pessoal direta, muito mais do que o que vemos e
conhecemos com nossas mentes racionais ou do que nos é ensinado
por qualquer sistema religioso, é uma fonte superior de sabedoria
espiritual. E esta experiência pessoal direta promove de forma
poderosa o crescimento espiritual e pessoal. Infelizmente, como as
pessoas podem ser severamente punidas por crenças heterodoxas, os
grupos aprenderam a mantê-las em segredo. A repressão, aos
ensinamentos de vidas passadas tem sido mais política que espiritual.
E assim comecei a entender os “porquês”. Eu mesmo me
preocupava em ser punido por minhas crenças caso as tornasse
públicas. E, no entanto, sei que as pessoas têm direito de acesso às
ferramentas do crescimento e da cura, e na minha própria
experiência clínica tenho visto que a regressão a vidas passadas pode
curar e transformar a vida das pessoas. Sei também que os pacientes
se tornam melhores, membros mais úteis da sociedade e de suas
famílias, com muito mais a oferecer. “

...Cícero F. Gomes
Atualmente muitas pessoas levam em consideração ao pé da letra
alguns versículos da Bíblia, sem o mínimo de abertura mental
(espiritual) ao entendimento superior. Daí onde se formaram muitas
religiões diferentes e ainda se formam até hoje. Se dizem entendidos
da leitura bíblica mas se fecham para o verdadeiro propósito que
nosso mestre Jesus nos deixou de legado: “ fora da caridade não
há salvação” ; amai-vos uns aos outros como eu vos amei...” .
Muitos se apegam ao Antigo Testamento, mais especificamente em
Deuteronômio que foi o último livro do Pentateuco, escrito por Moisés,
com o objetivo de corrigir hábitos dos Levíticos entre outros povos,
onde (essa lei) reprimiu toda a forma de consulta aos mortos,
adivinhos, etc.. que naquela época utilizavam dessas maneiras para
conseguirem benefícios materiais somente.
Por um outro lado esses muitos não conseguem ver a resposta nas
parábolas de Jesus onde deixa esclarecido sua orientação para nossa
vida espiritual.
Hoje o espiritismo deixa claro essa questão onde explica que há que
se ter muito cuidado com esse tipo de comunicação com os mortos
ou consultas a espíritos, porque primeiro todo o pensamento ligado a
essa comunicação sem um propósito ou sentido de ajuda a pessoa
que morreu (desencarnou), pode haver uma interferência nessa
ligação e atrapalhar o desligamento do espírito da matéria. Em
segundo lugar, há que se ter um entendimento maior para certificar
se realmente o espírito consultado é uma entidade superior ou de um
plano maior, de luz, onde com a permissão de Deus ele possa
promover uma ajuda ou cura, dependendo do nosso merecimento. Por
isto da proibição naquela época em Deuteronômio. Se hoje é difícil
o entendimento para alguns, imagine naquela época. Teria que ser a
base da proibição mesmo.
Depois dessa passagem há muitas outras no Novo testamento,
onde Jesus esclarece:

Números cap 11; v 26 a 30


1 Samuel cap 28; v 7 a 14
Mateus cap 17; v 1 a 13
1 Corintios cap 15; v 19 – “ se a nossa esperança em Cristo se limita
somente a esta vida, somos os mais infelizes de todos homens”.

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