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DIRETORIA DE ENSINO
ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS
MATÉRIA 06:
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
INTRODUÇÃO ________________________________________________________________ 3
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ________________________________________________ 4
TEMPO DE SERVIÇO: HORÁRIO E REGIME DE TRABALHO, CONTAGEM E
AVERBAÇÃO ________________________________________________________________ 13
HORÁRIO E REGIME DE TRABALHO _________________________________________ 13
CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO E AVERBAÇÃO __________________________ 15
AUXÍLIO RECLUSÃO E AUXÍLIO FUNERAL ___________________________________ 18
AUXÍLIO RECLUSÃO _________________________________________________________ 18
AUXÍLIO FUNERAL __________________________________________________________ 19
LICENÇA SEM VENCIMENTOS _______________________________________________ 21
DISPENSA DO SERVIÇO ______________________________________________________ 25
DISPENSA RECOMPENSA ____________________________________________________ 26
DISPENSA PARA DOAÇÃO DE SANGUE ________________________________________ 27
LICENÇA PATERNIDADE _____________________________________________________ 27
LICENÇA GESTANTE ________________________________________________________ 28
LICENÇA ADOÇÃO __________________________________________________________ 29
FÉRIAS _____________________________________________________________________ 31
LICENÇA PRÊMIO ___________________________________________________________ 35
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE ____________________________________ 40
FISCALIZAÇÃO QUANTO AO PERÍODO TRABALHADO ________________________ 42
DIÁRIA ALIMENTAÇÃO ______________________________________________________ 42
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO ____________________________________________________ 43
ADICIONAL LOCAL DE EXERCÍCIO __________________________________________ 44
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE _____________________________________________ 44
PLANILHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA __________________________________ 46
ESCALA DE SERVIÇO E CONTROLE DE FREQUÊNCIA: ________________________ 47
EMPREGO DE PM POSSUIDOR DE RESTRIÇÕES MÉDICA E/OU ODONTO _______ 48
ACIDENTE EM SERVIÇO _____________________________________________________ 52
INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM _________________________________________ 54
SINDICÂNCIA COM FINS SANITÁRIOS ________________________________________ 55
REMUNERAÇÃO _____________________________________________________________ 56
DESCONTOS PECUNIÁRIOS __________________________________________________ 60
BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________________ 62
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INTRODUÇÃO
3
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 02 h/a
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Todo colaborador precisa receber retroação a respeito de seu desempenho para saber como
está fazendo seu trabalho. Isso tem como objetivo para a organização saber como os colaboradores
desempenham as atividades para ter noção de suas potencialidades.
As principais razões pelas quais as organizações estão preocupadas em avaliar o
desempenho de seus colaboradores são:
Proporcionar um julgamento sistemático para fundamentar aumentos salariais, promo-
ções, transferências e dimensões.
Comunicar aos colaboradores como estão se saindo no trabalho e sugerindo quais as
mudanças necessárias, tanto no comportamento e atitudes, quanto nas habilidades ou conhecimentos.
Permitir o que os chefes pensam a respeito dos seus colaboradores, são utilizadas para
gerentes como base para conduzir e aconselhar os colaboradores a respeito do seu rendimento.
1. Amparo Legal
I-24-PM
Publicado em anexo ao Bol G PM 158, de 22AGO14 e alterado
pelas Portaria nº 012/04/14 e 010/02/15.
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DOS OBJETIVOS
DA DOUTRINA
Artigo 3º - O SADE avalia os policiais militares, desde o Soldado PM até o Coronel PM,
buscando diagnóstico periódico do grau de capacitação profissional, motivação e liderança para o
exercício da profissão.
Artigo 4º - A avaliação de desempenho tem a propriedade de atribuir méritos profissionais
aos policiais militares, servindo de ferramenta gerencial que avalia não somente os profissionais
individualmente, mas também a Organização Policial Militar (OPM) onde cada um trabalha.
Artigo 5º - A Avaliação de Desempenho deverá medir e registrar o passado, mas deverá
mais do que isso, estabelecer mudanças no desempenho futuro, subsidiando a excelência da gestão de
pessoas na Instituição.
Artigo 6º - É indispensável que sejam atribuídas metas exequíveis com a capacidade do
profissional a ser Avaliado e que haja o acompanhamento periódico dos resultados, que após ser
mensurado, por meio da avaliação de desempenho, subsidiará o Comandante, Chefe ou Diretor da
OPM de nível de comando igual ou superior a Batalhão ou equivalente na formulação dos conceitos
para as promoções do pessoal Policial Militar.
Artigo 7º - A Avaliação de Desempenho é um processo permanente; deve, portanto, ser
considerado todo o período de observação e ter por base, para a realização da avaliação, as metas
acordadas na etapa entrevista e o desempenho de papéis profissionais, atuação profissional e não
avaliação de comportamento de pessoas.
Artigo 8º - O desempenho profissional dos integrantes da PMESP se traduz, dentre outros,
no cumprimento de metas estabelecidas para cada profissional, cabendo a todos os gestores, dos níveis
gerenciais e de supervisão, obter, do nível hierárquico superior a que está subordinado, as metas da
OPM e, a partir de então, desdobrá-las em metas para os seus Avaliados, que assim procederão
sucessivamente.
DOS CONCEITOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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buscando mútua confiança e compartilhamento de responsabilidade, visando a atingir resultados de
trabalho com qualidade.
Artigo 10 - Período de Observação: é a etapa que envolve a análise periódica do trabalho
e do desempenho do Avaliado pelo Avaliador, de forma contínua, por meio da observação,
acompanhamento das metas e entrevista.
Artigo 11 - Avaliação de Desempenho: é a análise e aferição da atuação profissional de
cada Policial Militar, com base no cumprimento de metas estabelecidas, em comum acordo, entre
Avaliador e Avaliado, consideradas, quando for o caso, as condições intervenientes.
Artigo 12 - Meta: É o objetivo a ser atingido, são os passos, ou seja, as atividades ou
tarefas realizadas pelo Avaliado em busca de um objetivo.
Artigo 13 - Desempenho: compreende a capacidade do profissional em alcançar os
resultados previstos para o seu cargo, na função, no período, expresso pelo alcance das metas
estabelecidas.
Artigo 14 - Superior Imediato do Avaliador: é o Policial Militar com o cargo de Tenente
PM a Coronel PM que, em virtude da função, exerce autoridade sobre o Avaliador funcionalmente
subordinado.
Artigo 15 - Avaliador: é o Policial Militar com o cargo de Sargento PM a Coronel PM
que, em virtude da função, exerce autoridade sobre o Avaliado funcionalmente subordinado.
Artigo 16 - Avaliado: é o Policial Militar com o cargo de Soldado PM a Coronel PM
funcionalmente subordinado a um Avaliador.
DOS AVALIADOS
DA TRANSFERÊNCIA DO AVALIADO
Artigo 30 - Nos casos de transferências nas OPM da Corporação, a avaliação deverá ser
procedida conforme especificado abaixo:
I - se o Avaliado for movimentado e exerceu funções policiais militares na OPM por tempo
igual ou superior a 60 (sessenta) dias do período de observação, será avaliado pela nova OPM;
II - se o Avaliado for movimentado e exerceu funções policiais militares na OPM por
tempo inferior a 60 (sessenta) dias do período de observação, será avaliado pela antiga OPM;
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III - nos casos excepcionais, em que o Avaliado não se enquadre em qualquer das hipóteses
previstas nos incisos I e II deste artigo, mas deva ser avaliado, deverá o Cmt da OPM atual destinar um
Oficial como Avaliador, que fará as diligências necessárias para obter subsídios para tal avaliação.
DO AFASTAMENTO DO AVALIADO
DOS AVALIADORES
Artigo 34 - Os Avaliadores são os Policiais Militares com o cargo de 3º Sargento PM a
Coronel PM.
Artigo 35 - São condições para que o Policial Militar possa ser Avaliador:
I - estar no bom comportamento, se Praça;
II - não ter obtido conceito Inferior em sua avaliação de desempenho;
III - não estar respondendo a processo administrativo disciplinar;
IV - ter permanecido no exercício de suas funções, na etapa observação do processo de
avaliação, por um período igual ou superior a 60 (sessenta) dias.
§ 1º - Quando o Policial Militar não preencher o requisito de permanência fixado neste ar-
tigo, caberá ao Avaliador anterior realizar a avaliação;
§ 2º - Caso o Policial Militar não preencha os demais requisitos fixados neste artigo, caberá
ao seu superior imediato proceder às avaliações que competiriam ao impedido.
Artigo 36 - Nos casos em que o Avaliador é movimentado para outra OPM, agregado, ina-
tivado, exonerado ou falecido, caberá ao Superior Imediato do Avaliador proceder à avaliação daque-
les avaliados que cabiam ao Avaliador, devendo o Superior Imediato do Avaliador colher os subsídios
necessários para realizar tais avaliações.
DO SISTEMA INFORMATIZADO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DA ENTREVISTA
Artigo 43 - A data da entrevista deve ser inserida no sistema pelo Avaliador, ou, se não for
possível realizá-la, deve ser inserida a devida justificativa, sendo que, havendo o retorno do avaliado às
atividades durante o período de observação, a entrevista deve ser realizada assim que possível
Artigo 44 - Após analisar o cumprimento das metas para o período, o Avaliador deve con-
duzir a definição de metas para o próximo período, considerando os objetivos institucionais, as metas
da OPM e, eventualmente, as deficiências de desempenho apresentadas pelo Avaliado no período ante-
rior.
ESTABELECIMENTO DE METAS
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Artigo 47 - Representam exemplos de metas:
Artigo 48 - A análise do cumprimento das metas para o período em avaliação deve subsi-
diar a escolha dos fatores de avaliação, principalmente do fator Produtividade.
Da Observação
DA AVALIAÇÃO
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DA OBJEÇÃO FORMAL
Artigo 60 - Na Objeção Formal, o ato de discordância deve se ater apenas às questões refe-
rentes à avaliação de desempenho profissional. Questões pessoais, disciplinares e/ou administrativas,
não abrangidas pela avaliação de desempenho profissional, em ocorrendo, devem ser resolvidas em
apartado por meio do instrumento apropriado.
Artigo 61 - O Superior Imediato do Avaliador, após verificar se a Objeção Formal foi in-
terposta dentro do prazo, despachará ao Avaliador para que redija a sua justificativa, quanto à objeção
apresentada contra a(s) afirmativa(s) que assinalou para medir o desempenho profissional do Avaliado,
no modelo PARTE, classificação RESERVADA, observando-se o disposto nas I-7-PM.
§ 1º - A perda do prazo para a interposição da objeção formal (recurso) deve ser compro-
vada, pois trará como consequência o indeferimento do pedido.
§ 2º - A justificativa do Avaliador deve se ater apenas às questões referentes à avaliação de
desempenho profissional, sendo que outras questões devem ser resolvidas em separado.
DOS PRAZOS
Artigo 68 - Após 30 (trinta) dias da data da publicação a que se refere o artigo 55, a OPM
responsável pela aplicação da medida saneadora deverá informar a respeito das medidas aplicadas ao
seu efetivo mediante Ofício à Diretoria de Pessoal, que manterá controle estatístico.
Relembrando:
Artigo 55 - Uma vez concluída a etapa de Avaliação, a Diretoria de Pessoal
publicará em Bol G PM comunicado para que o Avaliado acesse a sua avaliação
disponibilizada na Intranet, sendo que a partir desta ciência os resultados do processo de
avaliação produzem seus efeitos.
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PARA FIXAR!!!!
Artigo 70 - O Chefe da Seção ou Setor de Pessoal deverá extrair relatório do Sistema In-
formatizado de Avaliação de Desempenho, contendo todos os policiais militares da OPM com resulta-
do de avaliação de desempenho inferior e comunicar o Cmt/Ch/Dir do Avaliado.
Artigo 71 - Os Cmt/Ch/Dir, assessorados pelo Chefe da Seção ou Setor de Pessoal e pelo
Oficial comandante direto do Avaliado, devem se reunir para definir quais medidas saneadoras serão
aplicadas, além de outras providências administrativas julgadas necessárias para melhorar o desempe-
nho do Policial Militar avaliado com conceito INFERIOR.
Parágrafo único - As medidas saneadoras são:
I - treinamento interno para fins de atualização;
II - indicação para frequência a curso ou estágio;
III - indicação para estudos específicos da área (atualização profissional);
IV - adequação e ou alteração de função/atividade;
V - encaminhamento para orientação ou acompanhamento psicológico;
VI - readequação para nova função, em atividade ligada à sua capacitação técnico-
profissional;
VII - movimentação interna ou movimentação para outra OPM, onde possa desempenhar
sua capacitação técnico-profissional;
VIII - indicação para a realização de estágio de atualização profissional sobre Chefia e Li-
derança;
IX - outras providências administrativas a critério do Cmt/Ch/Dir.
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TEMPO DE SERVIÇO: HORÁRIO E REGIME DE TRABALHO, CONTAGEM 01 h/a
E AVERBAÇÃO
Amparo Legal
Competência
O artigo 14 Resolução SSP-225/95 no seu parágrafo único prevê que o Cmt Geral é Autoridade, no
âmbito de sua competência, para baixar os atos necessários ao fiel cumprimento da referida
Resolução
Definições e Horários
Escalas de Serviço
Documento expedido por superior competente designado períodos de serviços aos seus
subordinados
Em situação normal, as escalas de serviço deverão pautar pelos seguintes períodos de serviço:
No mínimo 6 (seis) horas
No máximo 12 (doze) horas
Os serviços que por suas peculiaridades exigirem duração superior ao estabelecido, deverão ter
duração exclusiva e tão somente, de 24 (vinte e quatro) horas
Os períodos de folga deverão obedecer, preferencialmente, às seguintes situações:
No mínimo 1 (uma) vez o número de horas trabalhadas no período de serviço previsto em
escala, não se considerando o período de instrução
As escalas de serviço deverão ser estabelecidas de tal forma que o quociente entre o período
de folga e período de serviço resulte em número inteiro
Aos períodos de serviço, em regime de escala, com duração de 08 horas ou 12 horas, poderão ser
acrescentados até 30 minutos, para instrução e ou avaliação.
Todas as OPM deverão ter seu pessoal discriminado em horário de expediente administrativo,
escalas de serviço e eventuais afastamentos.
Os servidores civis do Estado que prestam serviço na Polícia Militar, cumprirão jornada de
trabalho conforme determina a legislação própria e contratos de trabalho, sendo que as dúvidas
deverão ser sanadas junto à Diretoria de Pessoal.
Área de Saúde
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Das escalas de serviço, com as devidas alterações (permanência para mais ou para menos do
horário previamente definido, afastamentos eventuais) são extraídas as informações diariamente
para fins de preenchimento do impresso PM F-25, que regula a frequência diária dos policiais
militares para inserção no SIPA, que subsidiam o pagamento de direitos mensais no vencimento.
Podemos citar: diária alimentação e auxílio-alimentação, adicional de insalubridade.
Até 20Dez84 – o tempo de serviço público, assim considerado exclusivamente prestados à União,
Estado, Municípios e Autarquias em geral, será contado singelamente para todos os fins
Com esta redação, independente do órgão ou da esfera do Poder Público que se encontrava o
servidor, este teria assegurado para todos os fins legais, a contagem de tempo para
aposentadoria, adicionais, sexta-parte e férias
A partir de 21Dez84 – o tempo de serviço público prestado a União, outros Estados e Municípios,
e suas autarquias, anteriormente ao ingresso do funcionário no serviço público estadual, será
contado integralmente para os efeitos de aposentadoria.
o O tempo de serviço público prestado ao Estado de SP e suas Autarquias conta
para todos os fins.
OBS: Averbações para todos os fins implicam em retroação dos Adicionais por Tempo de Serviço.
Forças Armadas
Órgãos Públicos:
Certidão de Tempo de Contribuição
O policial militar terá computado somente para efeito de aposentadoria voluntária ou compulsória,
o tempo de serviço prestado na iniciativa privada;
Requisitos:
Conte 5 (cinco) anos de efetivo exercício na Corporação
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Efetuou no mínimo 60 contribuições para a CBPM
Apresentar Certidão de Tempo de Contribuição
Planilha PM P-123
Contagem
A contagem do tempo de serviço, é feita por meio do formulário PM P-42, publicado no Bol G PM
nº 172/14, nele constando todas as averbações, deduções e afastamentos.Somente após a
averbação o policial militar poderá utilizar o tempo de serviço prestado, anterior a seus ingresso na
PM, para fins de aposentadoria
Decreto-Lei 260/70:
Artigo 50 - A contagem do tempo de serviço obedece às regras estabelecidas neste Título e
será feita em qualquer época, a pedido ou "ex-offício", por ocasião da transferência do
policial-militar para a reserva ou de sua reforma.
Artigo 51 - No cômputo do tempo de serviço para fins de inatividade, será considerado:
o I - como efetivo serviço, o tempo passado, dia a dia, no serviço ativo da
Corporação;
o II - como anos de serviço, o tempo de serviço prestado, exclusivamente, à União
Estados, Municípios e Autarquias em geral, devidamente averbado na forma da
legislação em vigor.
Artigo 52 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias.
o § 1.º - O número de dias será convertido em anos, considerados estes como 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias.
o § 2.º - Feita a conversão de que trata o parágrafo anterior, os dias restantes, até 182
(cento e oitenta e dois), não serão computados, arredondando-se para 1 (um) ano, na
passagem à inatividade compulsória ou por invalidez, quando excederem esse
número.
o
ATENÇÃO:
Procedimento
Somente a certidão do INSS é o meio legal para comprovação do tempo trabalhado na iniciativa
privada;
O miliciano que tenha interesse em averbar tempo de serviço prestado a iniciativa privada, deverá,
após obter à certidão do INSS, encaminhar em requerimento próprio, planilha PM-P-123, o pedido
de averbação
No tocante a outros órgãos públicos, independente da esfera, o militar deverá providenciar a
respectiva Certidão, contendo o período que trabalhou naquele órgão
O ex-policial militar que reingressa na Corporação terá garantido a contagem do tempo de serviço
prestado na Corporação, para todos os fins legais
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Terão computado “ex-officio” o respectivo tempo de serviço do Curso de Formação, independente
se à época o policial militar era Al Sd (bolsista) ou Sd PM 2ª Cl, sendo no primeiro caso esse
tempo averbado após decorridos 2 anos de sua admissão e no segundo caso de imediato
Encaminhamento de Certidão do INSS deve ser realizado a DPM-DP 05 anos, antes de
presumivelmente completar 30 anos de serviço (BG nº 080/12)
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AUXÍLIO RECLUSÃO E AUXÍLIO FUNERAL 01 h/a
Amparo Legal
AUXÍLIO RECLUSÃO
Direito à percepção
Nos termos do artigo 29 da Lei nº 452/74 (que foi alterado pela Lei Complementar nº 1.013/07)
fica assegurado o direito à percepção de auxílio-reclusão ao dependente de militar do serviço ativo,
da reserva remunerada, do reformado e do agregado percebendo vencimentos ou licenciado que
estiver preso provisoriamente ou condenado a pena privativa de liberdade, até 2 (dois) anos,
enquanto permanecer em regime fechado ou estiver internado por medida de segurança.
Dependentes
NOTA: o pagamento do auxílio reclusão acarretará na suspensão de seus vencimentos pelo CIAF.
Direito à percepção
OBS: por meio do Bol G PM nº 093/13, foram publicadas as “Normas de procedimento nos casos
de morte de policiais militares”; que tratam, dentre outros fatores, da atuação do P-5 das unidades
e do Centro de Apoio Social – CAS. Destaques:
UGE do policial militar responsabilizar-se-á pelas despesas com o funeral do policial morto
em serviço ou em decorrência do serviço;
Se a contratação se der fora do horário do expediente administrativo e o PM pertença a OPM
localizada na Capital ou Região Metropolitana, acionar o CAS, que possui Serviço de
Assistência Social plantonista fora do expediente, devendo tal providência ser feita pelo
telefone do Oficial de Dia do Centro Administrativo PM, (11) 3327-7849 ou ainda pelo
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telefone celular funcional do Ch do CAS (11) 9-9811-4937, o qual tomará as providências
necessárias.
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LICENÇA SEM VENCIMENTOS 02 h/a
Amparo Legal
Decreto nº 6.597/34;
Lei nº 10.261/68, art. 181, VI e 202 e seguintes
Lei nº 452/74, art. 6º, com redação dada pela LC nº
1.013/07;
Decreto Lei nº 260/70, art. 5º, incisos II, IV e V;
I-36-PM, artigos 60 a 67;
Bol G PM nº 103/08;
Bol G PM nº 236/14
Conceito
Licença que o policial militar poderá usufruir, sem vencimentos ou remuneração, para, em caráter
particular, aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos ou realizar estudos, para exercer atividade
técnica de sua especialidade em organizações civis ou para tratar de interesse particular.
Condições
NOTA: A rotina de verificação de débitos foi instituída, juntamente com o formulário PM P-59, por
meio do Bol G PM nº 136/89. Ocorre que tal formulário foi revogado pelo Bol G PM nº 236/14,
assim como está suspensa, pelo Bol G PM nº 103/08, a exigência de quitar previamente os débitos
existentes.
Procedimentos
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Art. 10 - O militar afastado ou licenciado do cargo, sem direito à remuneração,
terá suspenso o seu vínculo com o regime próprio de previdência dos militares
do Estado enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhe assistindo, neste
período, os benefícios do mencionado regime. Ver tópico (10 documentos)
1º - Será assegurada ao militar licenciado ou afastado sem remuneração a
manutenção da vinculação ao regime próprio de previdência dos militares do
Estado, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição,
observando-se os mesmos percentuais, e incidente sobre a remuneração total do
cargo a que faz jus quando no exercício de suas atribuições, computando-se,
para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.
2º - O recolhimento de que trata o 1º deve ser efetuado até o segundo dia útil
após a data do pagamento dos vencimentos dos militares.
3º - Em caso de atraso no recolhimento, serão aplicados os encargos moratórios
previstos para a cobrança dos tributos estaduais, cessando, após 60 (sessenta)
dias, as coberturas previdenciárias até a total regularização dos valores devidos,
conforme dispuser o regulamento.
Data da última punição;
Se praça, o comportamento atual;
Se está submetido ou aguarda decisão de processo judicial ou administrativo;
Número de punições disciplinares nos últimos 05 anos
Quantidade de dias, Data de início e término da última licença sem vencimentos (se for o
caso)
Parecer do Cmt/Ch/Dir pelo deferimento ou indeferimento
Declaração de ciência que será classificado em qualquer OPM da Corporação quando de sua
reversão ao serviço ativo;
Os processos serão avaliados pela DP – DRH, que verificará os seguintes critérios:
Regularidade formal do processo
Conveniência ao interesse do serviço;
Concessão
Publicação
Pedido inicial – indeferimento – Bol G PM
Pedido inicial – deferimento – DOE
Pedido de prorrogação – deferimento ou indeferimento - DOE
Fruição
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Cessada a agregação, o PM deve ser apresentado à própria OPM de origem (a qual se encontra
adido) que o encaminhará ao Centro Médico para inspeção médica, pela JS-2, a fim de determinar
sua capacidade de reversão ao serviço ativo, sendo que, concluída a inspeção, deverá apresentar à
DS, que por sua vez apresentará à DP.
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AFASTAMENTOS DO SERVIÇO PELO POLICIAL MILITAR 02 h/a
LUTO
Amparo Legal
Lei nº 10.261/68
I-36-PM
Conceito
É o afastamento regular do serviço para que o policial militar possa recompor-se dos momentos de
tristeza pelo falecimento de pessoas com quem mantinha estreito relacionamento ou vínculo.
Períodos
Da Fruição
Observações
Na concomitância de mais de um falecimento, cada período de luto terá a sua concessão e início de
fruição na data do respectivo falecimento, ocorrendo a sobreposição da fruição
Companheiro (a) – comprovação da União Estável
Filho Natimorto – faz jus ao luto
Publicação em Boletim Interno
É considerado como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais
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PARA FIXAR!!!!
O início da fruição deve ser contado a partir da 00:00 hora do dia seguinte:
EXEMPLOS
Situação 01: PM recebe a notícia de que seu irmão faleceu no dia 01, sendo que o horário do óbito se
deu durante seu turno de serviço.
Situação 02: PM recebe a notícia de que seu irmão faleceu no dia 01, sendo que o horário do óbito se
deu após o término de seu turno de serviço.
Dia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Dispensado
Fim Apres.
Situação Inicio do
Luto Luto Luto Luto Luto Luto do p/ o *****
01 luto
luto Sv
(00:00)
Inicio Fim Apres.
Situação
******** do luto Luto Luto Luto Luto Luto Luto do p/ o
02
(00:00) luto Sv
IMPORTANTE
O fato gerador do afastamento (luto) é a morte, logo deve sempre ser considerado o horário do
evento, não sua comunicação/ciência ao PM.
Como veremos mais à frente, é o mesmo raciocínio válido para a licença paternidade e para a
licença gestante.
DISPENSA DO SERVIÇO
Amparo Legal
RDPM – art. 69;
I-36-PM
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Conceito e Condições
Observações
DISPENSA RECOMPENSA
Amparo Legal
Condições
É permitida a fruição parcelada, por período mínimo de 1dia – controle pela OPM detentora do AI.
O Cmt poderá indeferir o gozo em determinado período, levando em conta a necessidade do
serviço.
Há a necessidade do preenchimento da planilha PM-P-118
Observações
Foi concedida até 09MAR01, sendo vedada após o advento do novo RDPM
Publicação em Boletim Interno
Não entra no cômputo para a perda da Licença Prêmio
É considerado como dia de efetivo serviço para todos os fins
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I-36-PM (Art. 75) – Quando o policial militar, em regime de escala de serviço, deixar de cumprir
seu turno de trabalho por qualquer razão, a folga a que teria direito somente poderá ser usufruída
no caso da concessão de algum afastamento abranger esse período.
Importante: o campo “Informações da Secretaria / P-1” é essencial para fundamentar o
encaminhamento do documento, opinando pela concessão ou não, bem como para a decisão do
Comandante.
Amparo Legal
Conceito e Condições
Observações
LICENÇA PATERNIDADE
Amparo Legal
CF – art. 7º, inciso XIX (CF), art. 142, §3º, inc. VII, e art. 10, §1º
(ADCT)
CESP – Art. 138, § 1º
Lei Estadual nº 10.261/68
I-36-PM
Lei Complementar nº 1054/08
Conceito
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É o afastamento concedido aos policiais militares masculinos, sendo considerado um período para
permitir a adaptação da criança ao novo lar, ao convívio dos pais e um período para que o pai
providencie os documentos necessários ao registro da criança
Período
Condições
Procedimentos
PARA FIXAR
O início da fruição deve ser contado a partir da data do nascimento com vida:
O início da fruição deve ser contado a partir da 00:00 hora do dia seguinte:
LICENÇA GESTANTE
Amparo Legal
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Conceito
Período
Conforme a legislação mais recente, o período de licença gestante passou a ser de 180 dias, com
vencimentos ou remuneração.
Da Fruição
Procedimentos
No caso de concessão a partir do 8º mês o parecer médico seguirá para o C Méd (JS-2) para
ratificação por meio de Ata Médica, a qual será encaminhada ao Diretor de Saúde para
homologação e, posteriormente para o Diretor de Pessoal que concederá a licença e publicará em
Bol Geral;
No caso de licença a partir do nascimento da criança, a interessada elaborará requerimento ao
Diretor de Pessoal, por meio de sua OPM, com cópia da certidão de nascimento em anexo, sendo a
concessão publicada em Bol Geral;
Ao término da licença a policial militar feminina apresentar-se-á diretamente em sua OPM de
origem, exceto se antes de iniciar a licença gestante encontrava-se por mais de 60 dias afastada por
LTS.
LICENÇA ADOÇÃO
Amparo Legal
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É o afastamento concedido aos policiais militares, sendo considerado um período para permitir a
adaptação da criança ao novo lar (nova família).
Período
Condições
Procedimentos
30
FÉRIAS 01 h/a
FÉRIAS
Amparo Legal
Conceito
Período
Todo policial militar anualmente terá direito a 30 dias de férias regulamentares, após um ano de
exercício funcional.
Afastamentos que implicam na redução das férias: quando no exercício anterior tiver mais de 10
não comparecimentos em virtude das seguintes situações:
Dispensas do serviço
Faltas ao serviço, justificadas ou injustificadas, inclusive por ausência
LTS empessoa da família
Licença para tratar de interesse particular (LSV)
Licença Esposa (Art. 205 da Lei 10.261/68)
Cumprimento de sanção de detenção
Cumprimento de condenação (transitada em julgado), à pena de suspensão do exercício do
cargo/função
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Cumprimento de condenação (transitada em julgado), à pena restritiva de liberdade sem
concessão de sursis.
o período em que o policial militar permaneceu agregado ou adido por força de decisão
judicial ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG), deve ser considerado como não
comparecimento ao serviço para a contagem de férias, em decorrência da ausência do efetivo
exercício, nos termos do art. 11 das I-36-PM;
NOTA: licença para tratamento de saúde do próprio policial nunca reduz férias.
Um Terço de Férias
1
Interrupção e suspensão são termos que, juridicamente, comportam interpretações diferenciadas. O afastamento
interrompido, via de regra, não é mais reiniciado. O afastamento suspenso, por sua vez, é retomado tão logo cessem os
motivos determinantes.
32
havendo causas impeditivas para início da fruição de férias, as OPM obrigatoriamente deverão
promover as exclusões do PAF diretamente na rotina “8” do SIPA, objetivando evitar o
pagamento indevido do terço constitucional, exceto nos casos de falecimento, reforma e
transferência para a reserva, conforme art. 3º, § 4º, das I-36-PM; (ex: inicio do CFS)
nos art. 71 e 72 e seu parágrafo único das I-36-PM, o entendimento a ser adotado é de que
iniciada as férias, ela prevalecerá sobre os outros tipos de afastamento;
a suspensão ou interrupção de férias somente se processará por motivo de sobrestamento ou
sustação, nos termos dos art. 68, 69 e 70 das I-36-PM, cabendo ao Cmt/Ch/Dir efetuar a
regularização por meio de publicação em Boletim Interno;
quanto aos casos de sobrestamento, imediatamente após ter encerrado o motivo determinante da
suspensão das férias, o policial militar deverá concluir a fruição dos dias restantes, sob controle da
sua própria OPM, não competindo qualquer providência da Diretoria de Pessoal;
Caberá aos Cmt/Ch/Dir de OPM, por intermédio do Oficial P/1, efetuar alterações no - 7 -
plano anual de férias (PAF) dos policiais militares sob seu comando, diretamente na rotina “8”
do SIPA, desde que ainda não iniciado o período de férias, seja para antecipar ou adiar, por
motivo de relevante interesse do serviço. (NR dada pelo Bol G PM nº 176/14).
Observações
o policial militar afastado do serviço em razão de parecer “incapaz” da Junta de Saúde do Centro
Médico, somente poderá iniciar a fruição de férias após obter o parecer “apto” emitido pela mesma
Junta de Saúde ou superior;
todo policial militar que esteve afastado do serviço ou agregado, nos termos do art. 5º do Decreto-
lei 260/70, terá o pagamento do terço constitucional bloqueado pelo SIPA, cumprindo à sua OPM,
tão logo seja revertido ao serviço ativo, enviar expediente à Diretoria de Pessoal - via Depto Pes
Mil, esclarecendo o motivo do afastamento com as respectivas cópias dos documentos
comprobatórios para a devida análise e deliberação do pagamento.
Não mais existe a obrigatoriedade da planilha PM P-118 para a fruição das férias, todavia, caso tal
fruição se dê fora da sede de exercício (município) e desde que dentro do território nacional, o
policial militar deverá dar ciência à sua OPM de seu destino e do meio pelo qual poderá ser
encontrado ou receber algum aviso, caso se faça necessário esse procedimento.
Compete ao Cmt/Ch/Dir da OPM a que pertence o policial militar a autorização para afastamento
do país, quando em gozo de afastamento regulamentar. (NR dada pelo Bol G PM nº 176/14).
34
LICENÇA PRÊMIO 01 h/a
LICENÇA PRÊMIO
Amparo Legal
Lei nº 10.261/68
Lei Complementar nº 546/88
I-36-PM
Lei Complementar nº 1.020/07
Lei Complementar nº 1.048/08
BG nº 221/07
BG nº 111/08
Conceito
Conceitualmente, com base no Estatuto do Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo,
Lei nº 10261/68, podemos entender a LP como o período de afastamento regulamentar de 90 dias a
que faz jus o servidor que, no período de 5 anos de serviço contínuo (assiduidade) não tenha
sofrido qualquer penalidade administrativa (comportamento exemplar).
No caso da Polícia Militar, por força de alterações legislativas, é um direito concedido ao policial
militar para que possa usufruir um afastamento regulamentar de 90 dias, desde que preencha 2
requisitos legais:
o assiduidade (5 anos de serviço contínuo)
o e ausência de sanção disciplinar de detenção
Procedimentos
Suspensão
36
Toda e qualquer sanção disciplinar aplicada até 19MAI05 (inclusive a de detenção) – art 10 da
Lei Complementar 1.020/07
As sanções disciplinares de repreensão ou permanência disciplinar aplicada a partir de
20MAI05, que terão o seguinte efeito:
A repreensão suspende a contagem do bloco aquisitivo por um dia, na data da publicação da
decisão punitiva.
A permanência disciplinar suspende a contagem do bloco aquisitivo na data da publicação da
decisão punitiva e retoma a contagem no dia subsequente ao término do número de dias da sanção
aplicada.
o atualizar no SIRH, se ainda não foi feito, todas as parcelas já fruídas pelo
interessado, inclusive com o número do boletim interno.
37
o Converter na rotina 17 do SIPA, até no 2º mês anterior ao mês de aniversário do
interessado, a parcela de 30 (trinta) dias de licença-prêmio para o pagamento
indenizatório;
o Inserir ainda na rotina 17 do SIPA a data de fruição ou previsão das outras duas
parcelas do bloco aquisitivo considerado, se houver
o na hipótese de não ser preenchido um dos requisitos previstos na norma deverá ser
publicado o indeferimento em Boletim Interno.
A DP, após auditar as informações no sistema, efetivará a conversão e sua publicação em Bol
G.
OBSERVAÇÕES:
Direito à conversão de uma parcela de 30 (trinta) dias de períodos aquisitivos formados a partir de
04AGO07;
Os 60 (sessenta) dias restantes do bloco somente poderão ser fruídos em ano diverso ao do
recebimento da conversão em pecúnia;
Para o recebimento da indenização, o interessado deve estar em efetivo exercício na data do
pagamento; e preencher os requisitos de assiduidade e sanção disciplinar descritos nos itens 10,
11 e 12 do Bol G PM 83/12.
o Item 10 do Bol G PM 83/12: “Faz jus à conversão requerida - não fruiu nenhuma
parcela de licença-prêmio referente a este bloco”.
o Item 11 do Bol G PM 83/12 : “Assiduidade” e “Penas Disciplinares”: O Art. 4º, §
2º, item 3, prevê que deve ser considerado o período de 1 (um) ano imediatamente
anterior à data do requerimento (data do protocolo no SisPEC). Para tanto,
deverão ser consideradas como quebra de assiduidade “ausência ilegal” e Pena
Disciplinar a sanção disciplinar de “Detenção”
o Item 12 do Bol G PM 83/12: Os 60 (sessenta) dias da licença-prêmio restantes, do
período aquisitivo considerado (utilizado para a conversão), somente poderão ser
usufruídos em ano diverso daquele em que o beneficiário houver recebido a
indenização; assim sendo, somente poderá ser convertida em pecúnia uma parcela
do bloco aquisitivo considerado, devendo as demais parcelas serem fruídas em
outro ano.
Em razão da liberação para as Secretarias da rotina "17" do Sistema Integrado de Pagamento -
SIPA, a transmissão de dados para conversão de licença-prêmio, fica suspensa a remessa das
planilhas para a Diretoria de Pessoal, a partir de 1º de setembro de 2014, as quais deverão
permanecer nas pastas individuais dos interessados.
38
39
Licença para Tratamento de Saúde 01 h/a
Amparo Legal
Lei nº 10.261/68;
Decreto Lei nº 260/70;
I-36-PM.
Conceito
Os afastamentos para tratamento de saúde, assim enumerados como observação na enfermaria, baixa à
enfermaria, baixa hospitalar, convalescença médica ou licença para tratamento de sua saúde, são
períodos de repouso concedidos ao policial militar com a finalidade de recuperação de seu estado de
saúde físico e/ou mental.
Tipos de afastamentos
Em linhas gerais, os Oficiais Médicos que prestam serviços junto às UIS, à Policlínica Central, ao PS
do Centro Médico e às UIS Odontológicas, podem prescrever afastamentos de até 10 (dez) dias, os
quais serão concedidos pelo Cmt Btl ou equivalente. Tais afastamentos são denominados
convalescença.
Para os afastamentos superiores a 10 (dez) dias, assim denominados licença para tratamento de
saúde, a competência para prescrição é das Juntas de Saúde (JS) e para concessão é do Diretor de
Pessoal.
Providências
Caso haja a necessidade de afastamentos superiores a 10 (dez) dias, conforme recomendação médica, o
Cmt/Ch/Dir da OPM deverá providenciar a apresentação do PM à Junta de Saúde.
Caso a incapacidade temporária e, por consequência, a LTS perdure por mais de 60 (sessenta) dias, o
policial militar só poderá voltar ao serviço, após nova inspeção em que seja declarado apto para o
serviço.
O policial militar que, em razão de licenças para tratamento de saúde que tenham como origem o
mesmo fato e que guardem entre si relação de causa e efeito, ficar impossibilitado temporariamente de
prestar serviços, por prazo ininterrupto superior a 6 (seis) meses, será agregado2 nos termos previstos
pelo Decreto-lei nº 260, de 20MAI70.
Observações
1. O tempo passado em Licenças para Tratamento de Saúde é contado como de efetivo serviço pa-
ra todos os fins previstos em lei, tenha ou não havido agregação.
2. Proventos na inatividade (Lei 5451/86):
2
Agregação é a inatividade temporária do policial militar.
40
a. Integrais
b. Integrais, como se tivesse 30 anos de serviço, caso a lesão ou enfermidade tenham sido
adquiridas em razão da função policial
3. Situação funcional do agregado:
a. sujeito às obrigações disciplinares inerentes aos componentes da reserva e aos reforma-
dos;
b. adido à unidade que lhe for designada;
c. incluído no respectivo Quadro, sem número, no lugar que ocupava quando da agrega-
ção.
d. será revertido ao serviço ativo, tão logo cessem os motivos determinantes da agregação.
Tipo de
Prescrição Concessão
Afastamento
Oficial Médico
Convalescença •UIS (Médica ou Odonto)
•Policlínica
Cmt Unidade (Btl ou
(até 10 dias) equivalente)
•PS do Centro Médico
41
FISCALIZAÇÃO QUANTO AO PERÍODO TRABALHADO 01 h/a
DIÁRIA ALIMENTAÇÃO
Amparo Legal
Planilha PM-F-25 – preenchida pela OPM para fins de controle de frequência do Policial Militar
SIPA (Sistema Integrado de Pagamento) – sistema desenvolvido pelo CIAF para subsidiar as
OPM no processamento das informações de dados ao órgão pagador; por meio da Rotina “4”
Condições
Vigilância Especial: considera-se vigilância especial para fins de saque da DA um dos seguintes
regimes de trabalho policial militar:
Escala de serviço operacional
Escala de serviço administrativo
Escala de expediente administrativo
Períodos
Ininterrupto superior ou igual a 12 horas: 100% do coeficiente de 2,0 (dois inteiros) sobre a
unidade fiscal do Estado de São Paulo – UFESP
Ininterrupto superior ou igual a 08 horas e inferior a 12 horas: 50% do coeficiente de 2,0 (dois
inteiros) sobre a unidade fiscal do Estado de São Paulo – UFESP.
NOTA: o valor da UFESP é definido normalmente no mês de dezembro para vigorar durante todo
o período do ano subsequente. (2016 – R$ 23,55)
42
Limites
NOTA: ao policial militar poderá ser concedida, em um mesmo mês, os dois tipos de diárias, desde
que não ultrapasse o valor de 15 diárias (ou o equivalente a 30 ½ diárias).
Observações
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Amparo Legal
Lei nº 7.524/91
Decreto nº 34.064/91
BG nº 102/93
BG nº 005/12
Lei complementar nº 1.249/14
Planilha PM-F-25 – preenchida pela OPM para fins de controle de frequência do Policial Militar;
SIPA – Sistema Integrado de Pagamento – sistema desenvolvido pelo CIAF para subsidiar as
OPM no processamento das informações de dados ao órgão pagador.
Condições
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Horário Cód. Planilha PM-F 25 Vale Alimentação
A partir de 12 horas 2 01 vale
A partir de 8h e inferior a 12h 1 01 vale
Inferior a 8 horas 0 01 vale
Não concessão
Observações
Foi absorvido aos vencimentos 50 % no padrão e 50% no RETP (Lei complementar nº 1197/13);
NOTA: para quem teve redução dos vencimentos em razão da absorção houve um ajuste
(complemento) disciplinado pela Lei complementar nº 1200/13.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Amparo Legal
Decreto-Lei nº 260/70
Lei Complementar nº 432/85 (alterada pela LC nº 1.179/12)
Lei Complementar nº 835/97
BG nº 108/01 – Normas de procedimentos das rotinas de adicional de insalubridade
BG nº 004/12 – Processo de concessão de adicional de insalubridade
BG nº 005/12 – Normas Saque de DA, AA, Insalubridade e Controle de Frequência
44
Condições
Reajuste: será corrigido anualmente sempre no mês de março, tendo como base o índice de preços
ao consumidor – IPC (Lei complementar nº 1.179/12).
Concessão
Até 40 dias após a data da posse do policial militar, a DEC, por meio da administração das
Unidades Escola, confeccionará os processos individuais de concessão de adicional de
insalubridade, remetendo-os à DP, devidamente protocolados no Protocolo Geral do DSA/CG
Em até 5 dias, a DP saneará os processos, encaminhando-os diretamente à DS, que terá igual
prazo para providenciar a assinatura dos laudos de insalubridade por Oficial Médico Perito,
devolvendo-os diretamente à DP
Em até 10 dias, a DP, após proceder a conferência, preparará o lote de processos, entregando-os
diretamente ao Departamento de Perícias Médicas do Estado, mediante protocolo naquele Órgão;
Após a devolução dos processos, a DP fará as inclusões nos sistemas informatizados e
confeccionará expediente de encaminhamento à Central de Recursos Humanos da Secretaria de
Segurança Pública, posto que a competência para a concessão é do Chefe da Pasta.
Após publicação em Diário Oficial do Estado a DP encaminhará imediatamente à DFP a
documentação necessária para a inclusão na folha de pagamento a contar da data de homologação
do laudo de Insalubridade.
Como providência final, os processos permanecerão arquivados no DSA/CG para consulta futura.
Incorporação
Interrupção
Amparo legal:
BG nº 102/93.
BG nº 005/12.
Preenchimento:
Deve ser realizado pela OPM, desde
nível de GP/PM, quando destacado, com a situação de
cada policial militar para garantir o benefício à Diária
de Alimentação, Auxílio Alimentação, Adicional de
Insalubridade.
Campos Relacionados:
OPM – nome abreviado da Unidade;
Código – preencher segundo a tabela do
SIRH;
Mês/Ano
Página – primeiro campo, o nº da página atual e no segundo, o nº total de páginas;
RE – preenche da direita para a esquerda;
DC – dígito conferidor;
46
Posto/Graduação – utilizar as abreviaturas regulamentares.
Observações – outras especificações referentes à situação do PM no mês, e sendo
insuficiente o espaço, pode-se utilizar o verso da planilha;
Conferência – deve ser assinado pelo responsável pela conferência das informações,
constando nome, posto e função.
Observações Gerais:
O formulário deve ser rubricado pela autoridade responsável pela escala de serviço;
Deve ser arquivado na OPM, por um período de cinco anos, para fins de auditoria;
Deve ser feito com base no ofício de reapresentação à Unidade de origem;
Tabela de Códigos
Símbolos Diárias de Dias efetivamente
Horas trabalhadas
utilizados alimentação trabalhados
0 Inferior a 8 h Não faz jus Um vale
1 A partir de 8h inferior a 12 h ½ diária Um vale
2 A partir de 12h 2 (duas) ½ diárias Um vale
F (férias) Nenhum Não faz jus Não faz jus
A (Outros Afast.) Nenhum Não faz jus Não faz jus
47
EMPREGO DO POLICIAL COM RESTRIÇÕES 01 h/a
Determina:
4.1. Restrições:
AU - Audição seja primordial LP - Longa permanência em pé SE - Serviços externos
BS - Busca e salvamento LR - Locais ruidosos SG - Serviço de guarda
CB - Corte de barba LS - Longa permanência sentado SH - Serviços em altura
CC - Corte de cabelo MA - Manuseio com animais SI - Serviços internos
CI - Correr para incêndio MC - Montar a cavalo SM - Serviços manuais
DG - Datilografia e Digitação MG – Mergulho SN - Serviços noturnos
DV - Dirigir veículo MP - Manipulação de pó SP - Serviços pesados
EF - Educação Física OU - Ordem unida ST - Serviços de telefonia
EM - Escrever a mão PO - Policiamento UA - Uso de arma
PQ - Serviços com produtos
EP - Equilíbrio seja primordial UB - Uso de botas
químicos
ES - Exposição ao sol PT - Prática de tiro UC - Uso de calçado esportivo
FO - Formatura SA - Serviços aquáticos US - Uso de sapatos
IS - Tocar instrumento de sopro SB - Serviços burocráticos UU - Uso de uniformes
VP - Visão seja primordial
48
5. Concedida uma ou mais das diversas restrições acima enumeradas, deverão ser adotadas
as seguintes providências junto à OPM do policial militar interessado:
5.1. Policial Militar Apto para o SPM:
5.1.1. o PM está liberado para executar quaisquer atividades operacionais, administrativas
e de apoio (tal como manutenção e conservação da OPM), bem como participar de qualquer atividade
ou instrução nos diversos horários da Instituição, sem restrições.
5.2. Policial Militar Apto com restrições para o SPM:
5.2.1. nos casos de restrição de BS, CI, DV, EF, FO, IS, LP, MA, MC, MG, OU, PO, PQ,
SA, SE, SH, SM e SP, o policial militar deverá ser empregado em atividades operacionais nos locais
da Unidade que disponham de condições que atendam às suas restrições, ou em atividades de guarda
do quartel, administrativas ou de apoio;
5.2.1.1. as OPM que possuam policiais militares com restrição EF, ouvido o Oficial
Médico e o Oficial de Treinamento Físico, estabelecerão plano de exercícios físicos, a serem
realizados na própria OPM, compatíveis e mais indicados às restrições e deficiências impostas ao PM;
5.2.1.2. a restrição de serviços externos (SE) ao policial militar implica, obrigatoriamente,
na restrição ao uso de uniformes (UU), fora da sede de sua OPM. - Incluído pelo Bol G 232/08
5.2.2. nos casos de restrição de AU, EP, ES, LR, PT e VP, o policial militar deverá ser
empregado somente em atividades administrativas;
5.2.3. nos casos de restrição de SN, o policial militar deverá ser escalado para trabalhar
durante o dia em qualquer atividade;
5.2.4. nos casos de restrição de SG, o policial militar deverá ser empregado,
preferencialmente, na atividade de policiamento ostensivo, ou, caso não seja possível, em atividades
administrativas e de apoio;
5.2.5. nos casos de restrição de UA, o policial militar deverá ser desarmado e empregado
em atividades administrativas;
5.2.5.1. a critério do respectivo Cmt, Dir ou Ch da Unidade, baseado no parecer que impôs
a restrição, na observação continuada do PM, que inclusive pode ser feita por investigação sigilosa, no
que se refere a seu comprometimento para desempenhar suas atividades profissionais, deverá ser
instaurado processo administrativo com o fim de verificar, dentre outras questões, as condições de
permanência desse policial militar no serviço ativo;
5.2.6. Nos casos de restrição de UU, CC e CB, o policial militar deverá ser escalado em
atividades administrativas ou de apoio;
5.2.6.1. nesses casos, o PM cumprirá o expediente trajando o uniforme de treinamento
físico, B-5.1, com o abrigo azul royal, segundo seu posto ou graduação (conforme previsto no R-5-
PM), sendo vedado o emprego desse PM em atividades de atendimento ao público;
5.2.6.2. para o PM com restrição de CC, será obrigatório manter-se com os cabelos
penteados de forma discreta e a utilização obrigatória de gel fixador de cabelo ou rede, de forma a
preservar sua apresentação pessoal;
5.2.7. nos casos de restrição de UB, UC e US, aplica-se o disposto no item 5.2.6. e suas
subdivisões, com a ressalva de que o PM deverá calçar sandálias de borracha na cor preta, sem
estampas ou desenhos quaisquer;
5.2.8. nos casos de restrição de DG, EM, LS, MP, SB, SI e ST, o policial militar deverá ser
empregado no policiamento ostensivo;
5.2.9. os policiais militares femininos gestantes, assim que recolhidas por orientação
médica às respectivas OPM, deverão ser empregadas em atividades administrativas, cumprindo o
horário de expediente da Instituição e trajando o uniforme peculiar de gestante (EF 12.1 "Feminino"),
sendo vedado o deslocamento com este uniforme fora da sede de sua OPM, bem como, exercer suas
atividades administrativas em trajes civis;
5.2.9.1 se, neste caso, for também prescrita restrição de US, aplicar-se-á o disposto no item
5.2.6. e suas subdivisões, sendo, então, vedado o emprego da gestante em atividades de atendimento ao
público.
5.3. Policial Militar Apto com restrições para frequentar cursos ou estágios:
49
5.3.1. todo policial militar Apto com Restrições pela JS-2, nos termos do Decreto 25.061,
de 25 de outubro de 1955, que pretender se candidatar ou venha a ser convocado a frequentar Curso ou
Estágio, exceto os de Formação e os cuja conclusão com aproveitamento seja condição para promoção,
deverá ser encaminhado pela sua OPM ao Centro Médico, para ser avaliado pela JS-1;
5.3.2. o encaminhamento previsto no item anterior deverá ser feito na época estabelecida
conforme as instruções vigentes para cada Curso ou Estágio;
5.3.3. o Departamento de Juntas do Centro Médico, por meio da JS-1, após rigorosa
avaliação das condições físicas e mentais atualizadas do interessado, face às exigências curriculares de
cada Curso ou Estágio, emitirá o seu parecer da seguinte forma:
5.3.3.1. Apto para o .............. (especificar o Curso ou Estágio), ou
5.3.3.2. Apto para o ............. com as seguintes limitações às atividades curriculares: . . . . . .
(especificá-las com todos os detalhes possíveis); ou
5.3.3.3. Inapto para o .............. (especificar o Curso ou Estágio).
5.3.4. no caso do parecer previsto no item 5.3.3.2., a JS-1 deverá especificar com todos os
detalhes possíveis, quais as atividades curriculares a que o interessado esteja realmente impossibilitado
de realizar;
5.3.5. os policiais militares nas condições do item anterior frequentarão o Curso ou Estágio
normalmente, devendo apenas ser observadas suas limitações, quanto a parte prática, de acordo com as
especificações da JS-1;
5.3.6. o Oficial Médico da OPM onde for realizado o Curso ou Estágio, deverá
acompanhar clinicamente e orientar os Instrutores quanto às possíveis limitações de cada interessado,
conforme o estabelecido pela JS-1;
5.3.7. na inexistência de um Oficial Médico na OPM onde estiver sendo desenvolvido o
Curso ou Estágio, o Centro Médico designará um Médico responsável para este acompanhamento e
orientação aos instrutores;
5.3.8. as atividades curriculares não realizadas, decorrentes das limitações estabelecidas
pela JS-1, serão consideradas de conformidade com o previsto no regulamento de cada órgão de Apoio
de Ensino, implicando na correspondente perda de ponto e demais providências consequentes;
5.3.9. ocorrendo um caso prático, a Diretoria de Ensino encaminhará, mediante solicitação
do Centro Médico, o currículo acompanhado dos demais documentos de ensino que especifiquem as
atividades físicas no respectivo Curso ou Estágio, bem como as instruções sobre seu desenvolvimento,
para uma correta avaliação pela JS-1;
5.3.10. os policiais militares que venham a ser considerados Aptos com quaisquer
limitações às atividades curriculares pela JS-1 deverão delas ter conhecimento, bem como estarem
cientes destas Normas e das exigências a que estarão sujeitos durante o transcorrer do Curso ou
Estágio;
5.3.11. com respeito ao Curso de Formação de Oficiais e aos cursos cuja conclusão com
aproveitamento seja condição para promoção, a atividade curricular que não puder ser realizada por
policial militar com restrições não poderá ser substituída por qualquer outro tipo de atividade,
verificação ou trabalho escolar, devendo o não exercício dessa atividade curricular ser objeto de
desconto de pontos, na forma da regulamentação do respectivo curso.
5.4. Policial Militar Inapto para o TAF:
5.4.1. Nesse caso, o PM não realiza o TAF, devendo ser reavaliado periodicamente a
critério do médico que lhe efetuou a avaliação.
5.5. Policial Militar Inapto ou incapaz temporariamente:
5.5.1. Nesse caso, o PM deverá ser licenciado para tratamento de saúde, nos termos da
legislação em vigor.
5.6 Policial Militar Inapto ou incapaz definitivamente:
5.6.1. Nesse caso, o PM deverá ser reformado nos termos da legislação em vigor.
6. O pessoal empregado em atividades administrativas e de apoio deverá cumprir o
expediente administrativo da Instituição, previsto no artigo 3º da Portaria do Cmt G PM1-003/02/13,
50
publicada no item 1 do Bol G 143/13, todos devidamente fardados ou, na impossibilidade, em
decorrência da restrição, trajado nos moldes descritos no item 5.2.6. e suas subdivisões.
51
ACIDENTE EM SERVIÇO 02 h/a
ACIDENTE EM SERVIÇO
Amparo Legal
Decreto 20.218/82 – Define acidente em serviço
Lei nº 5451/86 – Concessão de benefícios a PM
Lei nº 14.984/13 – pagamento de indenização por morte ou invalidez
e contratação de seguro
Portaria nº PM1-002/02/14 (BG nº 102/14), com redação dada pela
Portaria nº PM1-011/02/14 (BG nº 221/14)
Bol G PM nº 133/09
Acidente em serviço
A Lei nº 14.984/13 facultou ao Poder Executivo, nos casos de morte ou de invalidez permanente
dos militares estaduais, a possibilidade de contratar seguro de vida em grupo ou pagar indenização
no valor de até R$ 200.000,00.
O Governo do Estado tem optado pela indenização direta, sem a contratação de seguro de vida em
grupo, devendo, para tanto, serem observadas as seguintes disposições:
o A indenização por morte ou invalidez se dará se estas ocorrerem:
I - em serviço;
II - no deslocamento do militar ou do servidor até o seu local de trabalho;
III -em razão da função pública, ainda que o evento causador da morte ou
invalidez se dê após a passagem do militar ou do servidor à inatividade.
o A natureza do evento lesivo e sua relação com uma das hipóteses acima, bem
como o valor da indenização, serão estabelecidos em procedimento
administrativo de natureza simplesmente investigativa, colhendo-se, quando
couber, o pronunciamento de órgão médico oficial
Tal procedimento será instaurado independentemente da existência de
procedimento disciplinar ou eventual expediente da seguradora para
regularização do sinistro.
o Não será concedida a indenização se a apuração indicar a prática de ilícito
administrativo ou penal por parte do militar vitimado
52
No âmbito da Polícia Militar o assunto foi regulamentado pela Portaria nº PM1-002/02/14 (BG nº
102/14), com redação dada pela Portaria nº PM1-011/02/14 (BG nº 221/14), trazendo a
incumbência ao Cmt/Ch/Dir do PM sob seu Comando ou inativo com última classificação em sua
OPM de determinar a instauração da apuração preliminar, informando de imediato ao CAS, a
quem, ao final, os autos serão encaminhados.
Finalidades específicas da apuração - verificar:
o Se concorreu para o resultado conduta ilícita do militar do Estado;
o Nos casos de invalidez permanente parcial, o grau de comprometimento da
capacidade laborativa do militar do Estado.
Invalidez ou falecimento
ATESTADO DE ORIGEM
Amparo Legal
Conceito
Partes Essenciais
Amparo Legal
Conceito
Procedimentos
54
PARA FIXAR
Um Sd PM, vítima de acidente automobilístico (com viatura), em 2003 e, sendo certo que à época foi
instaurada sindicância, porém, na atualidade, com dificuldade de locomoção o policial obtém LTS, neste
caso ele vislumbra que do acidente restou-lhe sequelas e que há uma relação de causa-efeito do acidente
ocorrido com a LTS atual, tal situação deverá ser apurada através de Inquérito Sanitário de Origem.
Amparo Legal
Conceito
Artigo 109: Os acidentes pessoais decorrentes do exercício da função policial militar, em que não seja
possível a lavratura de Atestado de Origem (AO), compreendendo os casos “in ittinere”, ou em
serviço, que deixem sequela física ou psicológica, serão apurados em Sindicância.
§ 1º - Caso também se faça necessária a instauração de Sindicância objetivando apurar eventuais
reflexos administrativos decorrentes do acidente, em que pese haver Atestado de Origem ou
Inquérito Sanitário de Origem (ISO) sobre o acidente, tais feitos deverão ser anexados à
Sindicância.
OBS: Até a edição anterior das I-16-PM existia dispositivo determinando a instauração de sindicância
nos casos de acidentes pessoais decorrentes do exercício da função que afastassem o PM do serviço
por mais de 60 dias. Hoje inexiste tal obrigação.
Procedimento
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REMUNERAÇÃO 03 h/a
REMUNERAÇÃO
Amparo Legal
Constituição Estadual
Lei Complementar nº 546/88
Lei Complementar nº 731/93
Boletim Geral nº 010/99
Conceitos
Padrão
RETP
O policial militar tem direito a um adicional a cada 5 anos de serviço, sendo vedada sua limitação;
Base de Cálculo
Padrão + RETP + Vantagens incorporadas
Fórmula
(Padrão + RETP + Pro labore + Vantagens Incorporadas) x __%
Obs - havendo vantagens incorporadas sobre as quais deva incidir o ATS, o respectivo
lançamento constará discriminado em linha própria.
Sexta Parte
Adicional, concedido aos 20 anos de serviço, correspondente a 1/6 (um sexto) dos vencimentos.
Base de Cálculo
Padrão + RETP + ATS + Insalubridade + Vantagens incorporadas
Fórmula
(Padrão + RETP + ATS + Insalubridade + Vantagens incorporadas) dividido por 6
Obs1 – a sexta parte incide sobre a insalubridade por força de legislação específica
Obs 2 - havendo vantagens incorporadas sobre as quais deva incidir a sexta parte, como, p.
ex., retribuição de função de ensino e gratificações incorporadas, o respectivo lançamento
constará discriminado em linha própria.
Observações
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Ajuda de Custo
Amparo Legal
Finalidade
Valor
O Cmt de OPM deve restringir ao máximo as movimentações internas que impliquem no pagamento
de ajuda de custo, não havendo mais a necessidade de encaminhar pedido de autorização à Diretoria de
Pessoal (§ único do art. 31 das I-2-PM REVOGADO – Bol G PM 156/11).
Faz jus a ajuda de custo o policial militar movimentado de um município para outro, (exceto por
conveniência própria), nas seguintes modalidades:
transferência de OPM;
classificação por efeito de promoção, reversão ao serviço ativo, declaração de Asp Of ou
conclusão de curso de formação;
adição a outra OPM, desde que tal situação não lhe proporcione outra vantagem;
cessação de adição com retorno à OPM de origem;
designação para frequentar curso ou estágio de natureza policial militar de interesse da
Corporação, dentro ou fora do Estado, com duração superior a 30 dias;
missão policial militar, dentro ou fora do Estado, por tempo superior a 30 dias;
designação para substituir em outra organização policial militar, por período igual ou superior
a 30 dias consecutivos;
mudança de sede de OPM.
O Oficial PM não poderá receber mais de 1 (uma) ajuda de custo previsto neste artigo, em um
mesmo ano
As praças policiais militares que forem deslocados para prestar serviços operacionais nas
Organizações Policiais Militares - OPM situadas em municípios considerados estâncias
turísticas e que neles permaneçam por mais de 30 (trinta) dias receberão ajuda de custo, que
corresponderá a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do seu respectivo padrão
A ajuda de custo prevista neste decreto não se incorporará aos vencimentos e sobre ela não incidirá
qualquer outra vantagem pecuniária
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Só faz jus a esta ajuda de custo, o policial militar movimentado por conveniência do serviço de um
município para outro e o pedido deverá ser feito pela Unidade de destino, utilizando - se do "SIPA
on line" Rotina nº "12",
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Descontos Pecuniários. 02 h/a
DESCONTOS PECUNIÁRIOS
Amparo Legal
Lei 10.261/68
Decreto nº 25.253/86
Resolução nº 18/86 da Secretaria da Fazenda
Lei 4.320/90
I-16-PM
Descontos de Sucumbência
Originam-se quando policiais militares movem ação judicial contra a Fazenda Pública e na decisão
final perdem estas ações
As ações podem ter as mais diversas naturezas: NU, Correção Monetária, Isonomia Salarial
Ao perder a ação o Juiz determina o desconto nos vencimentos dos autores, rateando este valor
entre eles
O valor é convertido em UFESP e normalmente às parcelas mensais não ultrapassam o valor
correspondente a 1/10 do valor dos vencimentos de cada autor
Descontos de Consignatárias
Consignatária compreende toda entidade que se utiliza da folha de pagamento da Instituição para
descontar parcelas referentes a mensalidades, assistência a saúde, pecúlios entre outros
Os descontos nos vencimentos somente são possíveis mediante o envio da autorização expressa do
policial militar para o CIAF onde será digitado em um bando de dados tais autorizações
Somente após esta digitação a Consignatária poderá enviar os valores a serem descontados nos
vencimentos de seus associados
Cessação do Desconto:
Requerer pessoalmente à entidade através de requerimento (protocolado) ou carta registrada
com aviso de recebimento
Em caso da entidade não atender ao pedido (aguardar dois pagamentos após o pedido)
preencher o impresso próprio obtido pessoalmente no CIAF ou através do acesso a página na
INTRANET
Anexar ao impresso a cópia do requerimento protocolado ou o aviso de recebimento da carta
registrada
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FEPOM
Punição administrativa
Recolhimento ao PMRG
Se o PM for recolhido por crime tipificado no Código Penal Comum, não receberá vencimentos,
podendo os dependentes requerer auxílio reclusão nos termos das publicações insertas nos boletins
gerais PM nº 021/09 e 128/10.
Se o PM for recolhido por crime tipificado no Código Penal Militar, fará jus ao recebimento de
apenas 2/3 dos vencimentos, ficando a seção penal do PMRG, incumbida de informar ao CIAF, o
início e o término do recolhimento;
O PM absolvido poderá requerer os valores descontados apresentando ao CIAF um requerimento,
copia da sentença autenticada e a certidão de permanência carcerária (emitida pelo PMRG).
Observação
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BIBLIOGRAFIA
Leis Federais
LC nº 367/84 – Concede licença de 120 dias ao funcionário publico civil do Estado quando adotar
menor de até 7 anos de idade;
LC nº 432/85 (alterada pelas LC nº 835/97 e 1.179/12) – concessão de insalubridade aos
funcionários e servidores da administração centralizada e das autarquias do Estado;
LC nº 546/88 – reafirmou a concessão da LP;
LC nº 731/93 – vencimentos e vantagens dos integrantes da PMESP;
LC nº 893/01 – Regulamento Disciplinar da PMESP;
LC nº 1.013/07 - Altera a Lei nº 452, de 2 de outubro de 1974, e o Decreto-lei nº 260, de 29 de
maio de 1970;
LC nº 1.020/07 – Alteração da LP;
LC nº 1.021/07 – Extinção da GAP;
LC nº 1.048/08 – Altera o gozo da LP;
LC nº 1.054/08 – Amplia os períodos de licença gestante, licença adoção e licença paternidade;
LC nº 1.249/14 – Dispõe sobre a reclassificação dos vencimentos;
Leis Estaduais
Decretos-Lei
Decretos
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Decreto nº 6.597/34 - dispõe sobre licenças na Força Pública;
Decreto nº 7.484/35 – Instruções Reguladoras do Documentos Sanitários de Origem;
Decreto nº 42.850/63 – doação de sangue;
Decreto nº 52.833/72 – Disciplina a concessão de férias regulamentares aos serviços que
completarem seu primeiro ano de exercício durante o mês de dezembro;
Decreto nº 25.013/86 – Fixa orientação para pagamento de períodos de férias não gozadas por
absoluta necessidade do serviço e/ou de licenças-prêmio, não usufruídas ou não utilizadas para
qualquer efeito legal;
Decreto nº 25.253/86 – Dispõe sobre consignações em folha de pagamento de servidores e inativos
do Estado;
Decreto nº 29.180/88 – Institui o Regulamento de Perícias Médicas - R.P.M;
Decreto nº 29.439/88 – Dispõe sobre o 1/3 de férias;
Decreto nº 34.064/91 – Regulamenta a Lei nº 7.524, de 28/10/1991, que instituiu o auxílio-
alimentação;
Decreto nº 39.168/94 – Regulamenta o pagamento da ajuda de custo;
Decreto nº 39.907/95 – Restabelece a vigência do Decreto 25.013, de 16/04/1986;
Decreto nº 40.764/96 – Diária Alimentação;
Decreto nº 52.054/07 - Dispõe sobre o horário de trabalho e registro de ponto dos servidores
públicos estaduais da Administração Direta e das Autarquias, consolida a legislação relativa às
entradas e saídas no serviço;
Decreto nº 52.860/08 – Regulamenta a contribuição previdenciária dos militares, nos termos da
Lei Complementar nº 1.013/07;
Decreto nº 59.609/13, alterado pelo Decreto nº 59.631/13) – Fixa o valor da diária de alimentação,
prevista na alínea h do artigo 91 do Decreto-Lei nº 15.620, de 29 de janeiro de 1946;
Instruções
Boletim Geral
Portarias
Resoluções
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