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Armando Rezende Neto

Psicólogo
Prof. Adjunto da UNINOVE
DEFINIÇÕES:
 Análise Experimental do Comportamento:

 Área de pesquisa e produção empírica da Análise do


Comportamento.

 Pesquisas em laboratório com seres humanos e com


animais.
 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
  tenta entender por que as pessoas se comportam da
maneira como se comportam em determinadas
situações.
  é uma abordagem psicológica que busca
compreender o ser humano a partir de sua interação
com seu ambiente.
 AMBIENTE
1. Mundo físico (as coisas materiais);
2. Mundo social (interação com outras
pessoas);
3. História de Vida ;
4. Interação com nós mesmos.
 BEHAVIORISMO  filosofia da ciência do
comportamento.

 BEHAVIORISMO METODOLÓGICO:
 Análise científica do comportamento que excluía os
acontecimentos internos.
 Era necessário acordo público acerca da validade destes
acontecimentos.
 Nega a possibilidade de auto-observação.
 A mente ou eventos ligados a ela não eram estudados.
 Autor mais importante: WATSON.
 BEHAVIORISMO RADICAL:
 Eventos internos são tão importantes quanto os
externos.
 Busca radicalmente a origem do comportamento na
interação com o ambiente.
 Daí o nome: behaviorismo radical = raiz.
 Nega a causa mental para os comportamentos.
 A mente é o cérebro e estuda tudo o o que ele
produz.
 Autor principal  Skinner.
 FORMAS DE CONTROLE DOS NOSSOS
COMPORTAMENTOS:

1. Comportamentos Inatos = Respondentes. Não são


aprendidos. Vem com a espécie.
2. Comportamentos Aprendidos = Operantes.
Aprendemos com nossas experiências.
3. Comportamentos Aprendidos com a experiência
dos outros = Cultura.
FORMAS DE CONTROLE:
 COMPARAÇÃO COM O AMOR:

1. AMOR ERÓTICO  amor “eros” = são nossos


comportamentos inatos. Não aprendidos.

2. AMOR FILIAL  amor “philia” = são nossos


comportamentos aprendidos em nossas experiências.

3. AMOR CULTURAL  amor “ágape” = comportamentos


aprendidos com a experiência dos outros.
O que não é o Behaviorismo:
1. O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos
e os estados mentais.
2. Negligencia os dons inatos e argumenta que todo
comportamento é adquirido durante a vida do
indivíduo.
3. Apresenta o comportamento simplesmente como um
conjunto de respostas a estímulos, descrevendo a
pessoa como um autômato, um robô, um fantoche ou
uma máquina.
4. Não tenta explicar os processos cognitivos.
5. Não considera as intenções ou os
propósitos.
6. Não consegue explicar as realizações
criativas – na Arte, por exemplo, ou na
Música, na Literatura, na Ciência ou na
Matemática.
7. Não atribui qualquer papel ao eu ou à
consciência do eu.
8. É necessariamente superficial e não consegue
lidar com as profundezas da mente ou da
personalidade.
9. Limita-se à previsão e ao controle do
comportamento e não apreende o ser, ou a
natureza essencial do homem.
10. Trabalha com animais, particularmente com ratos
brancos, mas não com pessoas, e sua visão do
comportamento humano atém-se, por isso, àqueles
traços que os seres humanos e os animais têm em
comum.
11. Seus resultados, obtidos nas condições controladas
de um laboratório, não podem ser reproduzidos na
vida diária, e aquilo que ele tem a dizer acerca do
comportamento humano no mundo mais amplo
torna-se, por isso, uma metaciência não-
comprovada.
12. Ele é supersimplista e ingênuo e seus fatos
são ou triviais ou já bem conhecidos.
13. Cultua os métodos da Ciência mas não é
científico; limita-se a emular as Ciências.
14. Suas realizações tecnológicas poderiam ter
sido obtidas pelo uso do senso comum.
15. Se suas alegações são válidas, devem aplicar-se ao
próprio cientista behaviorista e, assim sendo, este
diz apenas aquilo que foi condicionado a dizer e
que não pode ser verdadeiro.
16. Desumaniza o homem; é redutor e destrói o
homem enquanto homem.
17. Só se interessa pelos princípios gerais e por isso
negligencia a unicidade do individual.
18. É necessariamente antidemocrático porque a
relação entre o experimentador e o sujeito é de
manipulação e seus resultados podem, por essa
razão, ser usados pelos ditadores e não pelos
homens de boa vontade.
19. Encara as ideias abstratas, tais como moralidade
ou justiça, como ficções.
20. É indiferente ao calor e à riqueza da vida
humana, e é incompatível com a criação e o
gozo da arte, da música, da literatura e com
o amor ao próximo.”

(Extraído de “Sobre o Behaviorismo”, Skinner, 1974, Ed.


Cultrix)
DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
 DÉCADA DE 20:
 Pesquisas sobre o paradigma respondente
 Watson: condicionamento de respostas de medo
 Behaviorismo Metodológico

 DÉCADA DE 30:
 Introdução da terminologia operante (Skinner)
 Tratamentos: enurese e neuroses
 DÉCADA DE 40:
 Nova postura..............Behaviorismo Radical
 Estes e Skinner: ansiedade condicionada

 DÉCADA DE 50:
 Wolpe: dessensibilização sistemática
 Skinner: “Comportamento Verbal”.......quais
variáveis este comportamento é função
 DÉCADA DE 60:
 Terapias Cognitivas
 Terapia Racional Emotiva - Albert Ellis
 Terapia Cognitiva - Aaron Beck
 Treino de Assertividade
 Economia de Fichas com Psicóticos
 DÉCADA DE 70:
 Pesquisas sobre: autocontrole (tabagismo,
obesidade, alcoolismo), terapia sexual

 DÉCADA DE 80 ATÉ OS DIAS ATUAIS:


 Pesquisas sobre comportamento verbal
 Relação terapeuta-cliente
APLICAÇÕES NOS DIAS DE HOJE
PROGRAMA DA 4a MOSTRA DE TCC - Local: UERJ - Rio de Janeiro

1. ESTUDOS BRASILEIROS SOBRE EMPATIA


COORD.: ELIANE FALCONE – UERJ

a) Empatia: conceito, evolução e impacto social.


Eliane Falcone – UERJ.
b) Avaliação do questionário de empatia conjugal (QEC).
Maria das Graças Soares de Oliveira – UERJ.
c) Um estudo comparativo da freqüência de verbalização empática
entre psicoterapeutas de diferentes abordagens teóricas.
Débora Barbosa Gil – Exército Brasileiro/RJ.
TRABALHO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
COORD.: ANGELA ALFANO – UFRJ

a) A importância da família na terapia cognitivo-


comportamental com crianças.
Angela Alfano – UFRJ
b) O trabalho de reestruturação cognitiva com
crianças em uma organização não-governamental.
Helga T. Rodrigues – CIPIA
c) Protocolo de tratamento em grupo do TOC em
uma organização não-governamental.
Manuela Corrêa Borges – CIPIA
APLICAÇÕES EM PSICOLOGIA JURÍDICA.
DANIELLE GOLDRAJCH – Núcleo de Psicologia das
Varas de Família/RJ

a) A abordagem cognitivo-comportamental no
direito de família: relato de caso.
Danielle Goldrajch
b) Sentimentos e crenças no trabalho com crianças
abrigadas.
Lívia Santana – UERJ
c) O trabalho do psicólogo na Vara da Infância, da
Juventude e do Idoso (VIJI), Comarca da Capital do
RJ.
Márcia Moscon de Faria.
APLICAÇÕES EM REABILITAÇÃO COGNITIVA
MONICA PORTELLA – PUC-Rio
a) Impactos da TCC em um caso de traumatismo
craniencefálico.
Hebe Goldfeld – CPAF-RJ
b) Reabilitação de memória e TCC no distúrbio
de memória associado a idade (DMAI):
melhorando a qualidade de vida.
Monica Portella – PUC-Rio
c) Reabilitação de memória e TCC na Esclerose
Múltipla.
Tânia Netto– PUC-Rio
PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL
 Termo surge pela primeira vez nos anos 40:
 Skinner: relatório da Marinha USA;
 Joseph Wolpe: livro – Psicoterapia Comportamental.
 DIFICULDADES:

 Pesquisadores não eram terapeutas e terapeutas não


eram pesquisadores / Vários autores não
compreenderam claramente as colocações de Skinner
sobre os sentimentos.
Psicoterapia Comportamental:
ORIGEM
 “... a sua origem está fundamentada em
diversas posições teóricas e os métodos
psicoterápicos atuais evoluíram a partir de
técnicas e procedimentos de intervenção
praticados no século passado”. (Barcellos e
Haydu, 1995).
PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
 PARADIGMA:
 Todo comportamento é resultado da relação do
sujeito com o ambiente.

 VISÃO DE HOMEM:
 O ser precede o pensar.
 “Existo, logo penso”.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
FUNDAMENTOS:

 CAUSA NA RELAÇÃO COM O AMBIENTE

 EXTERNALISTA / AMBIENTALISTA

 ANÁLISE FUNCIONAL/COMPORTAMENTOS
TERAPIA COMPORTAMENTAL
 CARACTERÍSTICAS:
1. Objetiva
2. Diretiva
3. Pesquisa resultados
4. Emprega técnicas
5. Considera componentes orgânicos
O QUE É TERAPIA COMPORTAMENTAL?

 “Terapia comportamental é um processo que


envolve a aplicação de procedimentos ou
técnicas comportamentais específicos,
utilizados com o objetivo de alterar exemplos
particulares dos comportamentos da queixa
apresentada pelo cliente ...”. (Guilhard, 2004)
Psicoterapia Comportamental:
DEFINIÇÃO

 “Terapia comportamental é conhecida


pela utilização de técnicas específicas
que complementam uma adequada
relação terapêutica” (Rangé, 1995).
Cuidado ao aplicar as técnicas...
 A terapia envolve sim a aplicação de
técnicas, mas não se limita a elas.
 Cada técnica descrita não é um exemplo de
Terapia Comportamental ou uma maneira
de lidar com uma queixa (Guilhard, 2004).
AUTOCRÍTICA AO TECNICISMO
 Meyer e Turkat (1988)
A prática da terapia comportamental de orientação
tecnológica apresenta grandes limitações para a prática
clínica eficaz.
 Lettner (1995)
O trabalho certamente falhará se o terapeuta não analisa
inteiramente as dificuldades do cliente e fornece
meramente técnicas de tratamento estandartizadas .
 O terapeuta, antes de propor qualquer ação
terapêutica, deve ficar sob controle dos
excessos, dos déficits e das reservas
comportamentais do cliente, não sob
controle exclusivo da queixa (Ferster, 1972 in
Guilhard).
RESUMINDO:

 “ Se o terapeuta tem formação adequada,


nenhuma escolha de técnicas será feita,
sem antes efetuar-se uma análise funcional
que identifique e descreva claramente o
transtorno do comportamento e suas
relações com as variáveis do meio
ambiente.” Rangé (1995)
BlBLIOGRAFIA SOBRE TERAPIA COMPORTAMENTAL
 Rangé, B. e cols. Glossário de técnicas. In: Rangé, B. Psicoterapia
comportamental e cognitiva de transtornos psiquiátricos. Campinas,
Editorial Psy, 1995.
 Barcelos, A. B. e Haydu, V.B. História da psicoterapia comportamental.
In: Rangé, B. (Org.) Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa,
prática, aplicações e problemas. Campinas, Editorial Psy, 1995.
 Caballo, V. Manual de técnicas de terapia e modificação do
comportamento. São Paulo, Editora Santos, 1996.
 Guimarães, S.S. Técnicas cognitivas e comportamentais. In: Rangé, B.
(Org.) Psicoterapias cogntivo-comportamentais: um diálogo com a
psiquiatria. Porto Alegre, Artmed, 2001.

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