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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMISSÃO ADMINISTRATIVA DE LUANDA
ESCOLA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA - INEF

TRABALHO DE MATEMÁTICA
TEMA

Grupo n.º
Classe: 10º
Sala: 30
Turma: H
Turno: Manhã

O DOCENTE
_______________________
Manuel Gouveia

Luanda, 2019
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMISSÃO ADMINISTRATIVA DE LUANDA
ESCOLA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA - INEF

TRABALHO DE MATEMÁTICA

TEMA

Luanda, 2019

II
ELEMENTOS DO GRUPO

N.º Classificação
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20

III
ÍNDICE

ELEMENTOS DO GRUPO ......................................................................................................... III


ÍNDICE ........................................................................................................................................ IV
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
Objectivo Geral: ........................................................................................................................ 5
Objectivos Específico:............................................................................................................... 5
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Potência e Logaritmo, Radiciação e Racionalização .... 6
1.1 Conceitos e Definições de Potência: ............................................................................. 6
1.2 Definição de logaritmo .................................................................................................... 8
2. PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS ..................................................................... 9
2.1 Logaritmo do produto...................................................................................................... 9
2.2 Gráfico de funções logarítmicas .................................................................................... 10
3. RADICIAÇÃO .................................................................................................................... 11
3.1 Definição: .................................................................................................................... 11
4. RACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................ 13
4.1 Principais casos de racionalização..................................................................................... 13
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 16

IV
INTRODUÇÃO

O trabalho que agora se apresenta, tem como tema Potência e Logaritmo,


Radiciação e Racionalização, orientado pela docente da disciplina de Matemática,
procura-se ao longo deste trabalho apresentar de modo abrangente todos os aspectos
inerentes ao tema em estudo.
O estudo do logaritmo surgiu, sobretudo, como um auxílio na solução
de equações exponenciais. Ele está presente, também, em modelos matemáticos
utilizados várias áreas. Em Química, por exemplo, ele está presente no cálculo de pH e
pOH. A escala Richter, por exemplo, é uma escala logarítmica arbitrária, de base 10,
utilizada para quantificar a magnitude de um terremoto.

Assim, para se alcançar de modo pleno os objectivos de realização do presente


trabalho, traçou-se os seguintes objectivos gerais e específicos.

Objectivo Geral:

 Conhecer os teoremas de potencia e logaritmo, radiciação e racionalização;

Objectivos Específico:

 Saber como se calculam cada uma delas;


 Determinar os teoremas de cada exercício;

O método criteriosamente acolhido na pesquisa é o da revisão bibliográfica, que


corresponde a pesquisa em livros e artigos científicos.

Quanto a estrutura do trabalho, inicialmente, temos a introdução, seguida do


referencial teórico, ou desenvolvimento, onde é espelhado e desenvolvido o trabalho na
íntegra, depois vem as conclusões, seguida de agradecimentos e referências
bibliográficas.

5
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Potência e Logaritmo,
Radiciação e Racionalização

1.1 Conceitos e Definições de Potência:

A potenciação é uma notação simplificada de representar a multiplicação um


número, que chamamos de base, repetidamente pelo valor de uma potência que nos
determina quantas vezes devemos multiplicar este número. De uma forma prática, dado
um número , elevado a potência de expoente n:

Exemplos:

33=3⋅3⋅3=27

25=2⋅2⋅2⋅2⋅2=32

(−1)4=(−1)⋅(−1)⋅(−1)⋅(−1)=1

−52=−(5⋅5)=−25

Vale a pena lembrar que quando uma base está elevada a potência 2, dizemos
que ela está elevada ao quadrado. Quando a potência é 3, dizemos que está elevada ao
cubo. Existem algumas observações interessantes á respeito de potências, essas são:

 ⇒ Toda potência de 0 com expoentes positivos é igual a 0.


Exemplo: 03=0⋅0⋅0=0
 ⇒ Não se definem 00 nem 0n com n como um número negativo, ou seja, são
valores indeterminados.
 ⇒ Toda potência de expoente 1 é igual a 1.

Sendo assim, vamos apresentar agora algumas regras de potenciação muito


úteis. Abaixo, e são bases, e são expoentes:

1. am⋅an=am+n

2. aman=am−n

3. (a⋅b)m=am⋅bm

4. (am)n=am⋅n

5. (ab)m=ambm⇒b≠0

6. a−m=1am

7. (ab)−m=bmam

6
8. a0=1

9. (−a)0=1

10. −a0=−1

Exemplos:

Agora iremos calcular algumas expressões utilizando algumas propriedades acima.


Abaixo, o passo-a-passo das operações necessárias, lembrando que, é interessante
observar as propriedades à medida que a conta é desenvolvida, garantindo assim um
melhor entendimento.

Note que em todos os exemplos acima, utilizamos pelo menos uma propriedade
mostrada.

7
1.2 Definição de logaritmo

O logaritmo de um número é a operação para encontrar o expoente de uma potência.


Veja:

Existem algumas condições para que um logaritmo exista:

Uma das vantagens de compreender a relação entre logaritmo e potência é que,


se você estiver trabalhando com vários valores, todos dados na forma de potências de
mesma base, pode deixar a base de lado e operar somente com os expoentes. Por
exemplo:
Imagine um problema que exija que se multipliquem os números:
100
10 000
0,00001
1 000 000 000 000
0,01
Repare que todos os valores apresentados são potências de 10:

100 = 102
10 000 = 104
0,00001 = 10-5
1 000 000 000 000 = 1012
0,01 = 10-2
Para multiplicar esses valores, basta manter a base 10 e somar os expoentes:

2 + 4 – 5 + 12 – 2 = 11

O resultado é 1011
Seguindo o mesmo raciocínio, a divisão desses números pode ser feita simplesmente
subtraindo-se os expoentes:

8
2. PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS

As propriedades dos logaritmos são direta- mente obtidas das propriedades das
potências. Vamos considerar, nos exemplos a seguir, a sequência formada pelas
potências de base 2:

Em primeiro lugar, vamos simplesmente aplicar a definição de logaritmo


para determinar alguns deles. Assim:

Ora, se 25 = 32, então, pela definição, log2 32 = 5


Assim, também podemos dizer que:

log2 256 = 8, pois 28 = 256.


log2 1 = 0, pois 20 = 1.
Sendo a e b números reais positivos, chama-se logaritmo de b na base a, o
expoente em que a deve ser elevado de modo que a potência obtida de

base a seja igual a b. Com , e Assim, o logaritmo nada


mais é que um expoente. Dizemos que "a" é a base do logaritmo, "b" é o
logaritmando e "x" é o logaritmo.

2.1 Logaritmo do produto

Qual é o logaritmo em base 2 do produto de 16 por 64? O que se pede é o expoente a


que devemos elevar 2 para obter o produto indicado. Em linguagem matemática:
log2(16 . 64) = log2 1 024
Sabemos que:
• 16 = 24
• 64 = 26
Então, 1 024 = 24 . 26
Pela propriedade das potências, para multi- plicar potências de mesma base, basta somar
os expoentes. Então, 1 024 = 210
Portanto, log2 1 024 = 10
Podemos generalizar:
logb (a . c) = logb a + logb c
No sentido inverso, a soma de logaritmos de mesma base é o logaritmo do produto dos
logaritmandos:

logb a + logb c = logb (a . c)

9
2.2 Gráfico de funções logarítmicas

Vamos comparar os gráficos de duas funções:

y = log2 x
y = log1/2 x

Repare que y corresponde a c (valor do logaritmo), 2 é a base b e x é o logaritmando a.


Atribuindo alguns valores à variável x, calculamos seus logaritmos na base 2 e na base
1/2, completando as tabelas abaixo:

Comparando as duas curvas:


• Repare que em ambas, para
todos os pontos, x > 0 e x ≠ 0.
Isso está de acordo com o do-
mínio das funções logarítmicas.
•S e x nunca é igual nem menor
que zero, então as curvas se
aproximam do eixo y sem
jamais tocá-lo; •A s curvas têm diferentes orientações: para y = log2x, em que
a base é maior que 1, a curva é crescente; já para y = log1/2 xb < 1, em que a
base é menor que 1, a curva é decrescente.
•A s duas curvas se interceptam no ponto (1,0) que está presente nas duas
curvas; isso porque o logaritmo de 1, em qualquer base, é zero.

10
3. RADICIAÇÃO

3.1 Definição:

A radiciação é a operação inversa da potenciação. É muito utilizada na obtenção de


solução de equações e na simplificação de expressões aritméticas e algébricas.

Vamos definir essa operação e analisar suas propriedades.


Dados um número real não negativo x e um número natural n ≥ 1, chama-se raiz
enésima de x o número real não negativo y tal que yn = x. O símbolo utilizado para
representar a raiz enésima de x é e é chamado de radical. Nesse símbolo, x é o
radicando e n é o índice.
Exemplos:
Dada a potência:
42 = 4·4 = 16
Dizemos que a raiz quadrada (raiz com índice 2) de 16 é igual a 4.
Dada a potência:
26 = 64
Dizemos que a raiz sexta de 64 é igual a 2. Note que, ao dizer raiz sexta, estamos
deixando claro que procuramos um número que foi multiplicado por ele mesmo 6 vezes
e cujo resultado dessa multiplicação é igual a 64.
A notação usada para as raízes é a seguinte:

No exemplo anterior, 64 é o radicando, 6 é o índice e 2 é a raiz sexta de 64 e resultado


da raiz.
Observação: Se a for um número real negativo e n for um número natural par, então
não existe solução para essa raiz no conjunto dos números reais.
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Propriedades da radiciação
1 – A raiz enésima de um número elevado a n é igual a esse mesmo número:

2 – Índice e expoente do radicando podem ser multiplicados ou divididos pelo mesmo


número. Assim, dados os números reais a, m, n e p, teremos:

3 – Para simplificar a raiz de uma raiz, basta multiplicar seus índices.


Matematicamente, isso pode ser representado da seguinte forma:

4 – A raiz enésima do produto é igual ao produto das raízes enésimas:

5 – A raiz enésima da razão é igual à razão das raízes enésimas, ou seja:

11
Pela definição de radiciação, temos que:

Exemplo 1.

Propriedades da radiciação.

Exemplo 2. Simplifique a expressão

Exemplo 3. Racionalize as seguintes frações:


Racionalizar a fração é fazer com que no denominador não exista uma raiz enésima de
um número.

Exemplo 4. Verifique as propriedades da radiciação.

Exemplo 5. Obtenha a forma mais reduzida possível da expressão:

Solução: Podemos reescrever cada uma das raízes utilizando as propriedades da


radiciação.

Exemplos:
Dada a potência:
42 = 4·4 = 16
Dizemos que a raiz quadrada (raiz com índice 2) de 16 é igual a 4.
Dada a potência:
26 = 64

12
4. RACIONALIZAÇÃO
Chamamos de racionalização da fração o processo em que o denominador de uma
fração envolve radicais e é transformado em uma fração neutra, com um denominador
sem radicais.

Considere a fração , cujo


denominador é um número irracional.

Vamos agora multiplicar o numerador e o denominador desta fração por , obtendo


uma fração equivalente:

Observe que a fração equivalente possui um denominador racional.

A essa transformação, damos o nome de racionalização de denomindores.

A racionalização de denominadores consiste, portanto, na obtenção de um fração


com denominador racional, equivalente a uma anterior, que possuía um ou mais radicais
em seu denominador.

Para racionalizar o denominador de uma fração, devemos multiplicar os termos


desta fração por uma expressão com radical, denominado fator racionalizante, de modo
a obter uma nova fração equivalente com denominador sem radical.

4.1 Principais casos de racionalização

1º caso: O denominador é um radical de índice 2. Exemplo:

é o fator racionalizante de , pois


=a

2º caso: O denominador é um radical de índice diferente de 2, ou a soma (ou


diferença) de dois termos.

Neste caso, é necessário multiplicar o numerador e o denominador da fraçao por um


termo conveniente, para que desapareça o radical que se encontra no
denominador. Exemplo:

13
A seguir, os principais fatores racionalizantes, de acordo com o tipo do denominador.

é o fator racionalizante de

é o fator racionalizante de

é o fator racionalizante de

é o fator racionalizante de

Veja outro exemplo:

14
CONCLUSÃO

Com o estudo feito, chega-se a conclusão de que a as potências surgiram no


intuito de representar multiplicações onde os fatores eram iguais. Dessa forma, algumas
propriedades foram criadas nas operações envolvendo potenciações de bases iguais ou
diferentes, simplificando os cálculos. Observe o desenvolvimento de uma potência:

3² = 3 x 3 = 9
4³ = 4 x 4 x 4 = 64
10³ = 10 x 10 x 10 = 1000
25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
64 = 6 x 6 x 6 x 6 = 1296

As potências possuem inúmeras aplicações no cotidiano, os cálculos envolvendo


juros compostos são desenvolvidos baseados na potenciação das taxas de juros, a função
exponencial também é um exemplo onde utilizamos potências, a notação científica
utiliza potências no intuito de representar números muito grandes ou pequenos. É
notório a importância das potências nos cálculos matemáticos modernos, facilitando e
contribuindo na resolução de problemas cotidianos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livro de Matemática, 10º ano de Escolaridade, Porto Editores, 2005

DOLCE, Osvaldo; IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática


Elementar. Logaritmos. Vol. 2. São Paulo: Atual, 1997.

MORGADO, A. C.; WAGNER, E.; JORGE, M. Álgebra I. São Paulo: Livraria


Francisco Alves Editora S.A., 1974.

HEFEZ, Abramo. Elementos da Aritmética. Rio de Janeiro: SBM, 2011.

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