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SISMOS

Ondas Sísmicas
Nome: Teresa Moíses Classe: 11ª Sala: 4
Isabel Nhanga

As ondas sísmicas são movimentos vibratórios das partículas das rochas que se transmitem
segundo superfícies concêntricas devido à libertação súbita de energia no foco sísmico.
São ondas que se propagam através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou
devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas
por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também
podem ser utilizados hidrofones.

Tipos de ondas

Diagrama mostrando a propagação de ondas de corpo (cima) e de superfície (baixo).


Ondas de corpo, volume ou volúmicas
As ondas de corpo ou volume propagam-se através do interior da Terra. Apresentam percursos
radiais deformados devido às variações de densidade e composição do interior da Terra. Trata-se
de um efeito semelhante à refracção de ondas de luz. As ondas de corpo são as responsáveis
pelos primeiros tremores sentidos durante um sismo bem como por muita da vibração produzida
posteriormente durante o mesmo. Existem dois tipos de ondas de corpo: primárias (ondas P) e
secundárias (ondas S).
As ondas P ou primárias são as primeiras a chegar, pois têm uma velocidade de propagação
maior. São ondas longitudinais que fazem a rocha vibrar paralelamente à direcção da onda, tal
como um elástico em contracção. Verifica-se alternadamente uma compressão seguida de uma
distensão com amplitudes e períodos baixos, impondo aos corpos sólidos elásticos alterações de
volume (contudo não há alterações na forma). No ar, estas ondas de pressão tomam a forma de
ondas sonoras e propagam-se à velocidade do som. A velocidade de propagação deste tipo de
ondas varia com o meio em que se propagam, sendo típicos valores de 330 m/s no ar, 1450 m/s
na água e 5000 m/s no granito. Não são tão destrutivas como as ondas S ou as ondas de
superfície que se lhes seguem. A velocidade de propagação destas ondas é, em geral,
ligeiramente inferior ao dobro daquela das ondas S.
As ondas S ou secundárias são ondas tranversais ou de cisalhamento, o que significa que o solo
é deslocado perpendicularmente à direcção de propagação como num chicote. No caso de ondas
S polarizadas horizontalmente, o solo move-se alternadamente para um e outro lado. São mais
lentas que as P, com velocidades de propagação entre 2000 e 5000 m/s, sendo as segundas a
chegar. Estas provocam alterações morfológicas, contudo não há alteração de volume. As ondas
S propagam-se apenas em corpos sólidos, uma vez que os fluidos (gases e líquidos) não
suportam forças de cisalhamento. A sua velocidade de propagação é cerca de 60% daquela das
ondas P, para um dado material. A amplitude destas ondas é várias vezes maior que a das ondas
P.
Ondas de superfície
As ondas de superfície são semelhantes às ondas que se observam à superfície de um corpo
de água e propagam-se imediatamente acima da superfície terrestre. Deslocam-se mais
lentamente que as ondas de corpo. Devido à sua baixa frequência, longa duração e grande
amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais destrutivas. Propagam-se pela superfície a partir
do epicentro de um sismo (tal como as ondas de uma pedra ao cair num charco), com velocidades
mais baixas que as ondas de corpo. Existem dois tipos de ondas de superfície: ondas de Rayleigh
e ondas de Love.
As ondas de Rayleigh (R) são ondas de superfície que se propagam como as ondas na superfície
da água. A existência destas ondas foi prevista por John William Strutt, Lord Rayleigh, em 1885.
São mais lentas que as ondas de corpo. Essas ondas são o resultado da interferência de ondas
P e S. Estas ondas provocam vibração no sentido contrário à propagação da onda, ou seja, um
movimento de rolamento (descrevem uma órbita elíptica), e a sua amplitude diminui rapidamente
com a profundidade.
As ondas Love (L) são ondas de superfície que produzem cisalhamento horizontal do solo e a
sua energia é obrigada a permanecer nas camadas superiores da Terra por ocorrer por reflexão
interna total. São assim chamadas em honra de A.E.H. Love, um matemático britânico que criou
um modelo matemático destas ondas em 1911. Essas ondas são o resultado da interferência de
duas ondas S. São ligeiramente mais rápidas que as ondas de Rayleigh. São ondas cisalhantes
altamente destrutivas.

A IMPORTÂNCIA DAS ONDAS SÍSMICAS PARA O CONHECIMENTO DO INTERIOR DA


TERRA

Trajectos percorridos por ondas produzidas por um sismo.


Para o estudo do interior do planeta faz-se uso das ondas P e S produzidas pelos terremotos, uma
vez que estas se deslocam de forma diferente nos vários tipos de material.
As ondas P deslocam-se a grande velocidade no manto, sofrendo uma grande redução daquela
ao atravessarem a descontinuidade de Wiechert-Gutenberg, pois ocorre a passagem de um meio
sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se, contudo a sua
velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência).
Esta alteração do meio foi concluída devido à diferença de velocidade média entre as ondas P no
mesmo hemisfério em relação às das antípodas. Na descontinuidade de Lehmann, que separa o
núcleo externo do núcleo interno voltam a ter um aumento repentino da velocidade – meio sólido.
Quando ocorre um sismo, os sismógrafos situados perto do epicentro, até uma distância angular
de 105º, conseguem detectar as ondas P e S, mas aqueles situados a distâncias angulares
maiores não conseguem detectar as ondas S. Isto deve-se ao facto de as ondas S não poderem
atravessar líquidos. Foi este facto que levou Oldham a sugerir que a Terra possuía um núcleo
líquido.

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