Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
INTRODUÇÃO
Conceito
Nas décadas seguintes, houve várias tentativas de chegar a novo consenso, mas,
embora no início da década de 1970 tenha havido revisões que aproximaram as duas
variedades escritas, não foi aprovada oficialmente uma reforma que instituísse um
documento normativo comum. Fruto de um longo trabalho da Academia Brasileira de
Letras e da Academia das Ciêcias de Lisboa, os representantes oficiais dos então sete
países de língua oficial portuguesa (além do Brasil e de Portugal, também Angola, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) assinaram em 1990
o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ratificado também, depois da sua
independência em 2004, por Timor-Leste. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
(1990) entrou em vigor no início de 2009 no Brasil e em 13 de maio de 2009 em
Portugal. Em ambos os países foi estabelecido um período de transição em que tanto as
normas anteriormente em vigor como a introduzida por esta nova reforma são válidas:
esse período é de três anos no Brasil e de seis anos em Portugal. Com exceção de
Angola e de Moçambique, todos os restantes países da CPLP já ratificaram todos os
documentos conducentes à aplicação desta reforma.
O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com
uma forma minúscula e outra maiúscula.
i I (i) r R (erre)
H inicial e final
O h inicial emprega-se
a) Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor;
O h inicial suprime-se:
a) Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso:
erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com
herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita);
A divisão silábica, que em regra se faz pela soletração (a-ba-de, bru-ma, ca--
cho, lha-no, ma-lha, ma-nha, má-xi-mo, ó-xi-do, ro-xo, te-me-se), e na qual, por isso, se
não tem de atender aos elementos constitutivos dos vocábulos segundo a etimologia (a-
ba-li-e-nar, bi-sa-vó, de-sa-pa-re-cer, di-sú-ri-co, e-xâ-ni-me, hi-pe-ra-cús-ti-co, i-ná-bil,
o-bo-val, su-bo-cu-lar, su-pe-rá-ci-do), obedece a vários preceitos particulares, que
rigorosamente cumpre seguir, quando se tem de fazer em fim de linha, mediante o
emprego do hífen, a partição de uma palavra:
Minúsculas e maiúsculas
b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: segunda-feira; outubro; primavera.
e) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW sudoeste).
O acordo ortográfico trouxe uma grande mudança para Portugal, veio alterar a
forma de escrever, que está a revelar-se um pouco difícil de ser adotada. Essas
dificuldades podem ser ultrapassadas ao ler jornais, livros ou revistas onde o novo
acordo esteja implantado.
Para todos aqueles que já sabem escrever, é mais difícil a adaptação de palavras
com o novo acordo ortográfico pois muitas vezes não soam bem.
Esta nova aprendizagem é mais complicada para os mais velhos pois é uma
interiorização mais lenta, nomeadamente alguns autores de livros como Mia Couto, já
revelaram que não vão adotar este acordo por não concordar com o mesmo.
Apesar dos protestos contra o novo acordo, penso que a introdução deste poderá ser
benéfica pois simplifica a nossa escrita.
BIBLIOGRAFIA
www.portaldalinguaportuguesa.org- Internet
www.monografias.brasilescola.uol.com.br