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ISSN: 1688-4094
ISSN: 1688-4221
cienciaspsi@ucu.edu.uy
Universidad Católica del Uruguay Dámaso Antonio
Larrañaga
Uruguay
Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional.
Ana Gabriela Aguiar Trevia Salgado, Departamento de Psicología, UniversidadeFederal do Piauí. Brasil, Brasil,
gabrielatrevia@outlook.com
José Victor De Oliveira Santos, Departamento de Psicología, UniversidadeFederal do Piauí. Brasil, Brasil,
victorolintos@gmail.com
Luciana Kelly da Silva Fonseca, Departamento de Psicología, UniversidadeFederal do Piauí. Brasil, Brasil,
l.kelly_fonseca@hotmail.com
Redalyc: http://www.redalyc.org/articulo.oa?
id=459553539006
prejuicios. Se pretende, con este estudio, contribuir Subsequently, the interviews were submitted to an
a una vejez exitosa de esa parcela de la población, analysis in the Iramuteq software by the Descending
a partir de una discusión que propicie una mejor Hierarchical Classification method. It originated 4
comprensión de lo que es la vejez LGBT, así como classes of semantic approximation. Data obtained
fomentar otros estudios para orientar las prácticas showed that the Social Representations of LGBT
profesionales frente a ese grupo. old age are mostly associated to negative stigma
Palabras clave: vejez, adultos mayores, LGBT, and prejudice. The purpose of this study is to
sexualidad, representaciones sociales, Clasificación contribute to a successful old age for this part of
Jerárquica Descendente. the population, based on a discussion that provides
Abstract better understanding of what LGBT old age is, as well
as encouraging other studies to guide professional
This research aims to identify the social practices for this group. Key Words: old age,
representations of LGBT old age among the elderly older adults, LGBT, sexuality, social representations,
population. A number of 100 people participated Descending Hierarchical Classification. Recebido:
in the research; they were aged between 60 22/06/2017 Revisado: 28/08/2017 Aceito: 30/09/2017
and 86 years (M = 66.9 years, SD = 6.8). Most Introdução
participants were female (69%), married (40%), Keywords: old age, older adults, LGBT, sexuality,
catholic (50%) and heterosexual (91.3%). Semi- social representations, Descending Hierarchical
structured interviews were used to collect data. Classification.
o que possibilita um maior conhecimento acerca compartilhar sua sexualidade, por medo de
dessa parcela da população, bem como viabiliza rejeição e perseguição, e tinham receio de
maior atenção a essa categoria social. admitir sua orientação para si mesmos, visto
Contudo, a ausência de conhecimento sobre que haviam internalizado os estereótipos
essa população põe em risco o envelhecimento negativos que a sociedade impunha sobre a
saudável dessas pessoas, cujas necessidades população LGBT (Fredriksen-Goldsen, Hoy-Ellis,
e experiências específicas permanecem, em Muraco, Goldsen & Kim, 2015; Huyck, 1995
grande parte, desconhecidas (Fernández- como citado em Papalia, 2013; Marques &
Rouco, Sánchez, & González, 2012; Orel, 2014). Sousa, 2016). Assim, muitos dos atuais idosos
Em contrapartida ao que é mais amplamente LGBT demoraram muitos anos para “sair do
divulgado, temos que a velhice também é armário” (Scherrer & Fedor, 2015).
carregada por aspectos positivos. Apesar das De acordo com Facchini e França (2009),
perdas no que concerne às capacidades físicas, o termo LGBT refere-se às lésbicas, gays,
sensoriais e neurológicas, a pessoa idosa pode bissexuais, intersexuais, onde o T, além
apresentar ganhos relacionados às capacidades de representar a presença de travestis e
influenciadas pela cultura, inspirando o idoso a transexuais, em alguns locais no Brasil, diz
desenvolver-se nos domínios voltados às artes, respeito também à transgêneros, isto é, pessoas
lazer e do manejo das questões existenciais, que não se identificam com o comportamento
visto que o idoso percorreu um longo caminho ou papel esperado do seu sexo biológico
rico em experiências e vivências (Neri, 2008; determinado pelo nascimento, a exemplo:
Novaes, 1995). crossdressers, drag queens, transformistas e
Entre os diversos aspectos considerados outros.
no que concerne à qualidade vida, tem-se Tendo em vista o cenário que a comunidade
que a sexualidade é um aspecto primordial LGBT enfrenta por conta do preconceito
do ser humano e vai além do ato histórico que traz consigo uma série
sexual, abrangendo identidades e papeis de de violências motivadas pelos estereótipos
gênero, erotismo, prazer, orientação sexual, negativos, discriminação e intolerância; um
intimidade e reprodução. Apesar de todas contexto social caracterizado pelo processo de
as dimensões onde a sexualidade pode estar discriminação que vai desde o extermínio direto
incluída – pensamentos, atitudes, desejos, com requintes de crueldade até manifestações
comportamentos, valores, entre outros –, nem de intolerância no trabalho, na família, na
sempre esta é vivenciada ou expressada. religião, na escola, no atendimento médico, nos
Desde a década de 1960, a sexualidade tem meios de comunicação e na população em geral,
passado por um processo de individualização percebe-se que as pessoas idosas que fazem
de comportamentos e normas. Dessa forma, parte dessa categoria social também sofrem
além dos prismas biológicos e psicológicos, com esses estigmas.
a sexualidade sofre influência de fatores Embora as pesquisas sobre a velhice
sociais, econômicos, políticos, culturais, éticos, estejam emergindo entre os temas investigados
religiosos e espirituais (L. F. Araújo, 2016; Lima, pelas Ciências Sociais, sobretudo pela
Santiago, & Arrais, 2014; Organização Mundial Psicologia, explorar e analisar o processo de
da Saúde [OMS], 2002; Santos, Carlos, Araújo, & envelhecimento no contexto da orientação
Negreiros, 2017). sexual do idoso ainda é pouco articulado. Tendo
A atual coorte de pessoas idosas LGBT em vista que no Brasil comporta-se uma série
viveu um período histórico onde não podiam de dificuldades e desafios para abordar o tema,
Procedimentos éticos e de coleta de dados Camargo (2005), esse tipo de análise permite
a obtenção de classes lexicais, caracterizadas
A presente pesquisa foi submetida ao Conselho por vocábulos específicos e pelos segmentos de
de Ética em Pesquisa – CEP da Universidade texto que possuem esses vocábulos em comum.
Federal do Piauí (Brasil), apresentando CAEE:
57225916.1.0000.5214 e número do parecer: Resultados
1.755.790. Após aprovação pelo Comitê, foi
iniciada a coleta de dados de forma voluntária A análise dos dados, no software Iramuteq,
e anônima, onde foram esclarecidos os constituída de 100 entrevistas, ou unidades
objetivos do estudo e obtidas as devidas de contexto iniciais (u.c.i.), resultou em 80
autorizações e o preenchimento dos Termos unidades de contexto elementar (u.c.e.), que
de Consentimento Livre e Esclarecido, para deram origem ao dendograma (figura 1). Foram
que os participantes pudessem autorizar sua formadas 4 classes de aproximação semântica,
participação na pesquisa e responder aos porém não foi possível estabelecer um perfil
instrumentos, como determina a resolução de pessoas em cada classe. A primeira partição
466/12 do Conselho Nacional de Saúde brasileiro dividiu o Corpus em dois sub-corpus, separando
(CNS). Estima-se que aproximadamente 30 a classe 4 das demais. A segunda partição
minutos foram necessários para finalizar a fragmentou o sub-corpus maior, originando a
participação na pesquisa. classe 2. A última partição deu origem às classes
Utilizou-se o critério estabelecido por 1 e 3.
Camargo (2005), que indica a partir de 20
unidades de contexto inicial, para definição do
número de participantes necessários para a
pesquisa. Nessa investigação, foram colhidos
100 questionários, sendo uma parte da amostra
por conveniência, onde os participantes foram
abordados em locais públicos como praças e
shoppings e outra parte escolhida de forma não-
probabilística, intencional e acidental em grupos
de convivência de idosos. A coleta dos dados foi
realizada nos estados brasileiros do Ceará, Pará
e Piauí.
quando esses grupos são de gerações diferentes LGBT é encoberta, ignorada, esquecida e
(Araújo & Carvalho, 2005; Camargo, Contarello, desprezada pela sociedade. Essa classe ficou
Wachelke, Morais, & Piccolo, 2014; Cruz & marcada por expressões como “não sei opinar”;
Assunção Ferreira, 2011; Daniel, Antunes, & “não conheço”; “não ouvi falar”; “solidão,
Amaral, 2015). mas não entendo muito do assunto”; “é
Contudo, apesar de concordar em alguns um comportamento que causa dificuldade de
aspectos, essas representações divergem da compreensão”; “não sei explicar mas acho que
concepção geral dos idosos que tendem a é triste e solitária”; “nunca pensei no assunto”.
representar a velhice de forma mais positiva, Haja vista os estigmas acerca da sexualidade
acreditando que as experiências que tiveram na velhice, falar de homossexualidade,
ao longo da vida até o momento produziram bissexualidade ou transsexualidade nessa fase
sabedoria e as relações sociais, o trabalho e da vida torna-se ainda mais dificultoso,
o sentimento de utilidade complementam a principalmente porque as pessoas idosas LGBT
ideia de que a velhice é uma fase exitosa, ainda são vítimas de invisibilidade na sociedade
principalmente as relações familiares que se (Adams, 2015 como citado em Araújo &
tornam centrais em suas vidas (Camargo et. al., Fernández-Rouco, 2016; Persson, 2009 como
2014; Comerlato, Guimarães, & Alves, 2009). citado em Araújo & Fernández-Rouco, 2016;
No contexto social, a velhice é comumente Santos, Carlos, Araújo & Negreiros, 2017), como
apresentada de forma desvalorizada. Essa fica exposto pela análise dos conteúdos lexicais.
imagem negativa e estereotipada que é A invisibilidade dos idosos LGBT possui
disseminada faz com quem muitas pessoas que algumas possíveis justificativas: em primeiro
chegam à velhice assumas essas características lugar, pela tendência da sociedade em
(Araújo & Carvalho, 2005; Oliveira et. al., 2012). estereotipar os idosos como “assexuados” e
Assim, é natural que alguns idosos representem pela concepção de muitos psicogerontólogos
a velhice como sinônimo de doença, declínio de que quase todos os adultos mais velhos
e morte (Costa & Campos, 2009; Dias, Paúl, & são heterossexuais e os que não seguiam
Watanabe, 2014; Guerra & Caldas, 2010; Vianna, essa orientação já eram muito idosos para
Loureiro, & Alves, 2012). seguir outra orientação; em segundo lugar,
Além disso, algumas pessoas, ainda que pela dificuldade de estudar essa população que,
já tenham idade superior a 60 anos, não muitas vezes, evita exposição por medo de
se percebem como velhos e, por terem serem vítimas de preconceito; em terceiro lugar,
preservadas as habilidades cognitivas, sociais, pelo interesse da Geriatria e da Gerontologia
emocionais e físicas, consideram que a condição em estudar outros aspectos do envelhecimento,
de idoso é uma realidade distante (Passamani, como as doenças crônicas. Dessa forma, as
2013; Santos, Carlos, Araújo & Negreiros, 2017). necessidades e a existência dos idosos LGBT
Assim, a negação da velhice também é uma foram por muito tempo ignoradas pela maioria
possível justificativa para as representações das instituições e pela sociedade (Dorman et
identificadas nessa classe. al., 1995 como citado em Orel, 2014; Kimmel,
Hinrichs & Fisher, 2015; Quam & Whitford, 1992
Classe 2 – Invisibilidade LGBT como citado em Orel, 2014).
desprezo da sociedade”; “difícil, qualquer parte dos conhecimentos acerca desse grupo de
do ciclo LGBT é conturbada com a hipocrisia pessoas, que se mostrou desassistido e
social”; “acho que é difícil ser homossexual em desprezado na população entrevistada.
qualquer fase da vida”; “uma superação depois Assim, espera-se que essa pesquisa possa
de enfrentar muito preconceito ao longo da encorajar outros estudos a respeito do tema,
vida”; “penso que o desprezo das pessoas é bem como orientar as práticas dos profissionais
muito grande por causa do preconceito”. da gerontologia com os idosos, a fim de
Além de se eximir da responsabilidade de dissolver os estereótipos negativos dessa fase
praticar também o preconceito contra a pessoa da vida.
idosa LGBT, observa-se que os participantes da
pesquisa demonstram traços de preconceito Referências
sutil em seus discursos. Diferente do
preconceito flagrante, o preconceito sutil é Allport, G.W. (1954). The nature of
indireto, distante e “frio”, sendo uma forma prejudice. Reading: Massachusetts.Addison-
mais velada ou disfarçada de exprimir a opinião Wesley Publishing Company.
preconceituosa (Allport, 1954; Lima & Vala, Araújo, A. C. F. (2016). Rompendo o silêncio:
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Conclusão
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relacionam, em grande parte, com a forma como LGBT: Fatores de Risco e Proteção. Em Falcão,
os idosos participantes da pesquisa vivenciam a D. V. da S., Pedroso, J. da S., & Araújo, L.
sua própria velhice. Os idosos que percebem e F. de (orgs.). Velhices: temas emergentes nos
vivem essa fase como algo negativo ou não se contextos psicossocial e familiar (pp. 129-138).
reconhecem como idosos sustentam a noção de Campinas: Alínea.
que a velhice LGBT é igualmente conturbada e Bergamo, M. (2016, dezembro 5). IBGE
desafiadora, sendo essa concepção acentuada, pretende fazer primeira pesquisa
principalmente, em virtude dos estereótipos nacional sobre população LGBT.
existentes acerca das pessoas LGBT; já os que Folha de São Paulo. Recuperado
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monicabergamo/2016/12/1838027-ibge-
representam a velhice LGBT também desse
pretende-fazer-primeira-pesquisa-nacional-
modo, ainda que preterindo as discrepâncias e
sobre-populacao-lgbt.shtml
particularidades desses grupos.
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