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ANEXO 6
LOTE ÚNICO
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
EDITAL DE LEILÃO NO007/2015-ANEEL
ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
ÍNDICE
1 DESCRIÇÃO ..................................................................................................................... 6
1.1 DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 6
1.2 GLOSSÁRIO .................................................................................................................................... 6
1.3 CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 8
1.4 REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ....12
1.5 REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................13
2 DADOS DE SISTEMA ..................................................................................................... 14
2.1 REPRESENTAÇÃO DA REDE .......................................................................................................14
2.2 NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO .......................................................................................................17
3 SUBESTAÇÕES – PÁTIOS EM CA ................................................................................ 18
3.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................18
3.2 ARRANJO DE BARRAMENTOS ....................................................................................................20
3.3 CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................20
3.4 SUPORTABILIDADE ......................................................................................................................21
3.5 EFEITOS DE CAMPOS ...................................................................................................................21
3.6 INSTALAÇÕES ABRIGADAS ........................................................................................................22
4 EQUIPAMENTOS EM CA ............................................................................................... 23
4.1 DISJUNTORES ...............................................................................................................................23
4.2 SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO..............................24
4.3 PARA-RAIOS ..................................................................................................................................24
4.4 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL ...............................................................24
4.5 EQUIPAMENTOS DE SERVIÇOS AUXILIARES ............................................................................25
4.6 COMPENSADORES SÍNCRONOS .................................................................................................25
5 CASA DE VÁLVULAS E EQUIPAMENTOS DO ELO CC ............................................... 28
5.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS ..................................................................................................................28
5.2 TEMPERATURAS DE PROJETO DAS CONVERSORAS .............................................................28
5.3 DADOS DE FREQUÊNCIA E TENSÃO CA PARA PROJETO .......................................................28
5.4 VALORES NOMINAIS.....................................................................................................................29
5.5 REQUISITOS MÍNIMOS ..................................................................................................................30
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EDITAL DE LEILÃO NO007/2015-ANEEL
ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
1 DESCRIÇÃO
1.1 DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos das instalações de transmissão
integrantes do Bipolo de Corrente Contínua Xingu –Terminal Rio (Bipolo 2) compostas por:
Estação Conversora CA/CC, ±800 kV, 4.000 MW, junto à SE 500 kV Xingu;
Estação Conversora CA/CC, ±800 kV, (*) 3.788 MW, junto à SE 500 kV Terminal Rio;
Linha de Transmissão em Corrente Contínua de ±800 kV Xingu –Terminal Rio;
Linha de Transmissão em Corrente Alternada de 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1 e C2 e
Seccionamentos das LTs 500 kV Adrianópolis – Resende e Adrianópolis – Cachoeira Paulista na SE
Terminal Rio.
Dois Compensadores Síncronos de 500 kV e (150/-75) Mvar na SE Terminal Rio;
Dois transformadores para serviços auxiliares de 500/13,8 kV e 40 MVA na SE Terminal Rio
(*) Potência a ser confirmada conforme item 5.4.2
De acordo com os estudos de planejamento, convencionou-se chamar de Bipolo 1 o bipolo Xingu – Estreito,
licitado em 2014, e de Bipolo 2 o bipolo Xingu – Terminal Rio, objeto deste Edital.
Para o dimensionamento dessas instalações deverá ser considerado o Bipolo 1, que deverá entrar em operação
antes da entrada deste empreendimento, além da rede existente que já terá em operação os bipolos de corrente
contínua Foz do Iguaçu – Ibiúna (BP1 e BP2) e Porto Velho – Araraquara 2 (BP1 e BP2). O Bipolo 2 deverá
permitir a operação integrada e coordenada com o Bipolo 1, sem nenhum empecilho de ordem técnica.
1.2 GLOSSÁRIO
Alternative Transients Program, programa de computador utilizado para estudos
ATP
de transitórios eletromagnéticos em sistemas elétricos de potência
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua
CCC Capacitor Commutated Converter, tecnologia de conversoras CA/CC
Conseil International des Grands Reseaux Electriques, Conselho Internacional de
CIGRE Grandes Redes Elétricas, responsável pela publicação de materiais técnicos de
engenharia.
DTHT Distortion Harmonics Total, Valor Global de Distorção Harmônica
FAT Factory Acceptance Test, Teste de Aceitação de Fábrica
FST Factory System Test, Teste de Sistema.
High Voltage Direct Current, mesmo que CCAT - Corrente Contínua em Alta
HVDC
Tensão.
International Electrotechnical Commission, Comissão Internacional de
IEC
Eletrotécnica
LCC Line Commutated Converter, tecnologia de conversoras CA/CC
LT (LT-CC) Linha de Transmissão (Linha de Transmissão em Corrente Contínua)
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Implementação de quatro trechos de linha de transmissão em 500 kV, circuito simples, com
extensão aproximada de 1 km, entre o ponto de seccionamento das Linhas de Transmissão
Adrianópolis – Resende e Adrianópolis – Cachoeira Paulista e a SE Terminal Rio.
Implementação de 4 entradas de linha em 500 kV e 4 interligadores de barras em disjuntor
Terminal Rio e meio, associados aos dois seccionamentos das linhas em 500 kV.
¹ Implementação de 2 bancos de reatores de barra/linha de (3x45,33) Mvar/500 kV (no
mesmo vão das LTs 500 kV Terminal Rio – Rezende e Terminal Rio – Cachoeira Paulista)
mais uma unidade monofásica de reserva de 45,33 Mvar/500 kV e 2 módulos de conexão
de reator de barra DJM.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações nas entradas de linha das
Adrianópolis
linhas seccionadas.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha da linha
Resende
seccionada.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha da linha
² Cachoeira Paulista
seccionada.
1) A TRANSMISSORA, considerando o projeto de linha de transmissão adotado, deverá verificar se os reatores estão
adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz e propor modificações, se necessárias
2) A CSN – Companhia Siderúrgica Nacional está autorizada a conectar-se na LT 500 kV Adrianópolis – Cachoeira Paulista
mediante seccionamento. Caso isto ocorra antes do seccionamento na SE Terminal Rio, a adequação deverá considerar
a SE 500 kV Volta Redonda a ser implementada pela CSN conforme o Parecer de Acesso ONS RE 2.1/072/2014.
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As instalações descritas na tabela 1-6 serão transferidas sem ônus para a Eletrobrás/Furnas, concessionária
de transmissão da(s) linha(s) a serem seccionada(s), doravante denominada “Concessionária da Linha”,
conforme disposto na Resolução nº 67, de 8 de junho de 2004, e no Contrato de Concessão a ser assinado
pela vencedora do leilão e a ANEEL, sendo a Concessionária da Linha, responsável pela Operação e
Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento e respectivos módulos de Entrada de
Linha e módulos Interligadores de Barra.
A configuração básica adotada nos estudos de planejamento (R1, R2, R3 e R4, integrantes deste Edital) prevê
a instalação de uma ponte conversora – tecnologia LCC, sem CCC, de 12 pulsos de 800 kV por polo, bem
como bancos de transformadores conversores monofásicos de 2 enrolamentos. Fazem parte desta
configuração duas unidades reservas por subestação conversora, sendo uma Y/Δ e outra Y/Y.
É facultado a TRANSMISSORA a instalação de duas pontes conversoras de 400 kV de 12 pulsos por polo e a
modificação do arranjo, do tipo e quantidade dos bancos de transformadores conversores, que poderão ser de
dois ou três enrolamentos, sem prejuízo das unidades reservas. No caso de solução com transformadores de
três enrolamentos e um conversor por polo deverá ser prevista uma unidade monofásica reserva de três
enrolamentos por subestação.
Em qualquer solução proposta para os transformadores conversores, caso haja mais de um conversor de 12
pulsos por polo, o número de unidades reservas deverá ser duplicado em relação ao considerado nos
parágrafos anteriores.
A configuração básica supracitada constitui-se na Alternativa de Referência. Os requisitos técnicos deste Anexo
caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho
deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória, ainda que seja utilizada pela
TRANSMISSORA a Alternativa de Referência.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de Referência, fica condicionada à demonstração
de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela Alternativa
de Referência.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar:
A tecnologia LCC;
Níveis de tensão CC e CA;
Potência nominal das conversoras;
Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
Não será permitida a redução de confiabilidade e/ou disponibilidade, ainda que implique em outros benefícios
para o SIN. Entre as alterações não permitidas, estão a redução do número de vãos em subestações e a
implementação de circuito duplo de linha de transmissão, quando forem especificados circuitos simples.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas nas Tabelas 1.1
a 1.6. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão
e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação
do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste Anexo.
A Figura 1.1 a seguir descreve a SE Terminal Rio, já incorporando as adições decorrentes de avaliações
posteriores ao R2 e R4, as quais deverão ser implementadas pela Transmissora. Caso a Transmissora opte
por leiaute distinto ao da Figura 1.1 deverá propor e justificar no Projeto Básico Etapa de Concepção para
aprovação da ANEEL. Os equipamentos desenhados com linhas tracejadas são para instalação futura e não
fazem parte do escopo deste lote.
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SE TERMINAL RIO
+800kV - 800kV C. Paulista/
V. Redonda
Serv. Aux. 1
Serv. Aux. 2
2 Compen- Resende
2 Compen-
sadores
sadores
síncronos
Fernão Dias
Polo 1 Polo 2 síncronos
(futuro)
500kV
Figura 1.1 – Diagrama Unifilar da SE Terminal Rio (os equipamentos futuros, desenhados com linhas
pontilhadas não fazem parte do escopo deste Lote).
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2 DADOS DE SISTEMA
Os dados de sistema utilizados nos estudos em regime permanente, transitório eletromecânico e desempenho
dinâmico, efetuados para a definição da configuração básica estão disponibilizados nos formatos dos
programas do CEPEL de simulação de rede, ANAREDE, ANATEM/ANAT0 e no formato do programa PSCAD,
para os horizontes inicial e final do planejamento, no site da Empresa de Pesquisa Energética – EPE
(www.epe.gov.br).Para o Projeto Básico Etapa de Concepção deverão ser utilizados os dados disponíveis na
data de publicação deste Edital. No Projeto Básico Etapa de Detalhamento, será necessária a utilização de
dados atualizados conforme item 15.4.
No âmbito da operação, os dados estão disponibilizados no site do Operador Nacional do Sistema Elétrico –
ONS (www.ons.org.br). Para os estudos operativos e para eventuais estudos do Projeto Básico Etapa de
Detalhamento que se refiram a topologias contidas dentro do horizonte de operação deve ser utilizada a base
de dados disponibilizada pelo ONS, no formato dos programas ANAFAS, ANAREDE e ANATEM
Plantas, relatórios e dados da UHE Belo Monte, que poderão ser necessários para o dimensionamento dos
equipamentos integrantes do objeto deste Edital, estão disponíveis no site da ANEEL(www.aneel.gov.br) junto
com a documentação listada no Capítulo 16.
1Quando um sistema é reduzido, para efeito de simulação, parte da rede é equivalentada e o restante da topologia, não reduzida, é
mantida. Esta parte da rede, que é mantida, é denominada rede retida.
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TABELA 2.1 - PARÂMETROS DOS LUGARES GEOMÉTRICOS DAS IMPEDÂNCIAS HARMÔNICAS – SE XINGU
SE Xingu (500 kV)
Intervalos de frequência
Angmax Angmin
Ordem Frequência Zmax (Ω) Zmin (Ω)
(graus) (graus)
harmônica (Hz)
2 120 118,0 1,8 76,0 -70,0
3 180 118,0 1,8 76,0 -70,0
4 240 140,0 6,0 78,0 -66,0
5 300 140,0 6,0 76,0 -66,0
6 360 140,0 6,0 70,0 -68,0
7 420 126,0 10,0 68,0 -74,0
8 480 126,0 3,0 68,0 -74,0
9 540 95,0 3,0 67,0 -74,0
10 600 77,0 3,0 67,0 -76,0
11 660 164,0 3,0 68,0 -81,0
12 720 275,0 7,0 68,0 -85,0
13 780 275,0 5,0 68,0 -85,0
14 840 275,0 5,0 68,0 -85,0
15 900 275,0 5,0 68,0 -85,0
16 960 275,0 5,0 51,0 -85,0
17 1020 106,0 5,0 62,0 -84,0
18 1080 106,0 6,0 65,0 -84,0
19 1140 106,0 5,0 65,0 -84,0
20 1200 184,0 5,0 65,0 -82,0
21 1260 184,0 5,0 65,0 -85,0
22 1320 184,0 5,0 65,0 -85,0
23 1380 184,0 5,0 61,0 -85,0
24 1440 184,0 7,0 61,0 -85,0
25 1500 113,0 4,0 47,0 -85,0
26 1560 101,0 4,0 63,0 -84,0
27 1620 101,0 4,0 63,0 -84,0
28 1680 101,0 4,0 63,0 -84,0
29 1740 117,0 4,0 63,0 -84,0
30 1800 117,0 7,0 63,0 -86,0
31 1860 117,0 4,0 48,0 -86,0
32 1920 117,0 4,0 48,0 -86,0
33 1980 117,0 4,0 48,0 -86,0
34 2040 106,0 4,0 45,0 -86,0
35 2100 97,0 4,0 65,0 -86,0
36 2160 97,0 4,0 65,0 -85,0
37 2220 97,0 4,0 65,0 -85,0
38 2280 157,0 4,0 65,0 -88,0
39 2340 157,0 4,0 65,0 -88,0
40 2400 157,0 4,0 60,0 -88,0
41 2460 157,0 4,0 60,0 -88,0
42 2520 157,0 4,0 60,0 -88,0
43 2580 103,0 3,0 53,0 -88,0
44 2640 103,0 3,0 53,0 -88,0
45 2700 103,0 3,0 53,0 -88,0
46 2760 58,0 3,0 45,0 -88,0
47 2820 79,0 3,0 45,0 -87,0
48 2880 79,0 3,0 45,0 -87,0
49 2940 79,0 3,0 45,0 -87,0
50 3000 79,0 3,0 45,0 -87,0
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TABELA 2.2 - PARÂMETROS DOS LUGARES GEOMÉTRICOS DAS IMPEDÂNCIAS HARMÔNICAS – SE TERMINAL RIO
SE Terminal Rio (500 kV)
h
Frequência Zmax Zmin
(ordem Ømax (o ) Ømin (o )
(Hz) (ohms) (ohms)
harmônica)
2 120 33,3 15,5 73,1 7,6
3 180 111,5 15,5 73,1 -39,0
4 240 111,5 5,5 73,1 -69,8
5 300 111,5 5,5 75,6 -69,8
6 360 78,5 5,5 77,4 -69,8
7 420 102,0 6,5 82,4 -56,3
8 480 102,0 6,5 82,4 -56,3
9 540 165,3 8,8 82,4 -60,5
10 600 165,3 3,0 82,4 -67,2
11 660 183,5 3,0 75,6 -67,2
12 720 214,5 3,0 75,6 -76,5
13 780 214,5 3,0 75,6 -76,5
14 840 214,5 3,0 71,5 -76,5
15 900 214,5 5,5 71,5 -76,5
16 960 214,5 5,5 73,5 -76,5
17 1020 164,5 5,5 73,9 -67,2
18 1080 164,5 3,8 73,9 -67,2
19 1140 164,5 3,8 73,9 -67,2
20 1200 164,5 3,8 76,9 -67,2
21 1260 203,5 3,5 78,5 -70,4
22 1320 479,5 2,5 80,7 -74,8
23 1380 479,5 2,5 84,0 -74,8
24 1440 479,5 2,5 84,0 -74,8
25 1500 479,5 2,5 84,0 -74,8
26 1560 479,5 2,5 84,0 -74,8
27 1620 228,3 5,0 84,0 -73,0
28 1680 228,3 7,3 83,5 -63,7
29 1740 228,3 7,3 83,2 -63,7
30 1800 182,8 7,3 75,9 -63,7
31 1860 182,8 12,8 75,9 -50,7
32 1920 182,8 15,5 75,9 -68,7
33 1980 182,8 5,8 68,0 -71,2
34 2040 182,8 5,8 63,4 -71,2
35 2100 178,5 5,8 63,2 -71,2
36 2160 178,5 4,5 68,2 -71,2
37 2220 132,0 4,5 75,7 -71,2
38 2280 104,3 4,5 77,9 -60,2
39 2340 218,3 4,5 77,9 -60,2
40 2400 218,3 4,5 77,9 -69,2
41 2460 273,8 6,0 79,9 -69,2
42 2520 273,8 6,3 79,9 -70,8
43 2580 273,8 7,8 79,9 -72,1
44 2640 273,8 7,8 79,9 -72,1
45 2700 273,8 8,0 79,9 -72,1
46 2760 283,3 8,0 81,8 -72,1
47 2820 283,3 8,0 81,8 -72,1
48 2880 283,3 9,8 83,3 -61,2
49 2940 283,3 9,8 83,3 -61,2
50 3000 283,3 9,8 83,3 -61,2
Na Tabela 2.2 não se considera a existência dos dois compensadores síncronos de (150/-75) Mvar conectados
a barra da SE Terminal Rio 500 kV.
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A Tabela acima não contempla a situação de recomposição da Área Rio, definida no item 5.5.15. Todos os
equipamentos devem ser dimensionados considerando-se a necessidade de viabilizar tal manobra, conforme
lá descrito.
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3 SUBESTAÇÕES – PÁTIOS EM CA
3.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das características e
dos níveis de desempenho de todos os equipamentos, considerando que os mesmos serão conectados ao
sistema existente.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação das
subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado.
Na expansão de subestações existentes, as características elétricas dos novos equipamentos e instalações
devem ser compatíveis ou superiores às dos existentes. O dimensionamento dos novos equipamentos deve
considerar as atuais e futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da
expansão do Sistema Interligado Nacional - SIN.
Deverão ser realizadas, dentre outras, as obras necessárias de infraestrutura, descritas no módulo geral –
Resolução ANEEL nº. 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a implantação, manutenção e
operação do empreendimento caracterizado pelas instalações listadas no item 1.3.
A TRANSMISSORA será acessante à SE 500 kV Xingu (concessão da Linhas de Xingu Transmissora de
Energia S.A., no terreno e barramento de concessão da ATE XXI Transmissora de Energia S.A.) e à SE 500 kV
Nova Iguaçu (concessão da Linhas de Taubaté Transmissora de Energia S.A.) e deverá observar os critérios e
requisitos básicos dessas subestações, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo
Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e
operação dos equipamentos deste Edital. Entre as possíveis obras necessárias encontram-se, dentre outros: a
compra de terreno, extensão de barramentos, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos,
cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação,
canaletas secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.
Na SE Xingu o barramento de 500 kV será implementado pela ATE XXI observando os padrões técnicos
daquela Concessionária. As adequações necessárias serão de responsabilidade da TRANSMISSORA
vencedora da licitação, inclusive a complementação de aterro, drenagem e malha de terra e o afastamento dos
barramentos, se necessário, não se restringindo somente a estas adequações.
Na nova Subestação Terminal Rio, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo
geral – Resolução ANEEL no 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem, drenagem, malha de
terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos
módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser
considerada para a Subestação Terminal Rio é 97,5 ha (noventa e sete e meio hectares), sendo no mínimo
850 m de largura de modo a comportar as conversoras e os bancos de filtros em lados opostos do barramento
de 500 kV. A área deve contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios
referenciados neste anexo.
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, grama,
embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção de incêndio, sistema de abastecimento de água,
sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço auxiliar, área industrial,
sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema de ar comprimido e canteiro de
obras.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Os serviços auxiliares, sistemas de água e incêndio, edificações da subestação (casa de comando, casa de
relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, e
canteiro de obras podem ser compartilhados com outra(s) transmissora(s). Não há impedimento, nestes casos,
a que a transmissora atenda às suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada
prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
3.4 SUPORTABILIDADE
3.4.1 TENSÃO EM REGIME PERMANENTE
O dimensionamento dos barramentos e dos equipamentos para a condição de operação em regime permanente
deve considerar o valor máximo de tensão de 550 kV para a tensão nominal de 500 kV.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
O cálculo do ruído, para a SE Terminal Rio, deve considerar a hipótese de que os 2 compensadores síncronos
de 150/-75 Mvar previstos (Tabela 1-1) estejam fora de operação.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
4 EQUIPAMENTOS EM CA
4.1 DISJUNTORES
(a) Os disjuntores do pátio de 500 kV deverão ser especificados com um fator de primeiro polo de 1,50.
(b) Disjuntores localizados no mesmo vão dos disjuntores dos bancos de filtros do elo CC, deverão ter, no
mínimo, as mesmas características dos disjuntores responsáveis pela manobra dos filtros.
(c) O ciclo de operação dos disjuntores deve atender aos requisitos das normas aplicáveis.
(d) O tempo máximo de interrupção para disjuntores classe de tensão de 500 e 362 kV deve ser de 2 ciclos
e para as classes de tensão de 245 kV, 145 e 72,5 kV deve ser de 3 ciclos.
(e) Os disjuntores devem ter dois circuitos de disparo independentes, lógicas de detecção de discrepância
de polos e acionamento monopolar. O ciclo de operação nominal deve ser compatível com a utilização
de esquemas de religamento automático tripolar e monopolar.
(f) Caberá à TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção ou com mecanismos
de fechamento ou abertura controlados, adequadamente dimensionados em função de seus estudos
de sobretensões. Os dados relativos aos dispositivos de manobra controlada efetivamente utilizados,
incluindo a sua modelagem, devem ser disponibilizados ao ONS na fase de estudos operacionais.
(g) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às solicitações de manobra
determinadas nos estudos previstos nos itens 15.5.20 e 15.6.3. O disjuntor deve manobrar linhas em
vazio sem reacendimento do arco.
(h) Os disjuntores que manobrem banco de capacitores em derivação e filtros devem ser do tipo de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2 conforme norma IEC 62271-100.
(i) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito nas condições mais
severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições estas que deverão ser identificadas pelo
Agente. Em caso de disjuntores localizados nas proximidades de usinas geradoras, especial atenção
deve ser dada à determinação da constante de tempo a ser especificada para o disjuntor;
(j) Os disjuntores devem ter capacidade de manobrar outros equipamentos ou linhas de transmissão
existentes na subestação onde estão instalados, em caso de faltas nesses equipamentos seguidas de
falha do disjuntor próprio do equipamento, considerando inclusive disjuntores em manutenção;
(k) Caso sejam utilizados disjuntores para a manobra de reatores em derivação, os mesmos devem ser
capazes de abrir pequenas correntes indutivas e ser especificados com dispositivos de manobra
controlada.
(l) Nos casos em que forem utilizados mecanismos de fechamento ou abertura controlados devem ser
especificadas a dispersão máxima dos tempos médios de fechamento ou de abertura, compatíveis com
as necessidades de precisão da manobra controlada. O disjuntor deve ser especificado em
consonância com o procedimento descrito no Technical Report – IEC/ TR 62271-302 – HV Switchgear
and Controlgear – Alternating current CB with intentionally non-simultaneous pole operation.
(m) Os disjuntores que manobram os transformadores conversores devem ser obrigatoriamente equipados
com resistores de pré-inserção, com valor a ser definido pelo estudo R22, definido em 15.5.20.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
4.3 PARA-RAIOS
Deverão ser instalados para-raios nas entradas de linhas de transmissão, nas conexões de unidades
transformadoras de potência, de reatores em derivação, bancos de filtros e de bancos de capacitores. Os para-
raios devem ser do tipo estação, de óxido de zinco (ZnO), adequados para instalação externa.
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia suficiente para fazer
frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos nos itens 15.5.20 e 15.6.3 deste ANEXO.
A TRANSMISSORA deverá informar, no Projeto Básico Etapa de Concepção, os valores de catálogo da família
dos para-raios escolhidos para posterior utilização no empreendimento, em caso de indisponibilidade dos dados
finais do fornecimento.
As seguintes características devem ser explicitadas: tensão nominal, rating, capacidade de absorção em kJ/kV,
curva de descarga VxI (manobra, surto atmosférico e frente íngreme), bem como as características de TOV. A
curva VxI deve ser informada também em forma de pares de pontos.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
A TRANSMISSORA deve especificar transformadores de corrente com o valor de crista da corrente suportável
nominal (corrente de curto-circuito assimétrica) e a corrente suportável nominal de curta duração(corrente de
curto simétrica) que respeitem o disposto no item 3.3.2.
Fatores de assimetria superiores ao indicado em 3.3.2 poderão ser necessários, em função dos resultados dos
estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos nos itens 15.5.20 e 15.6.3 deste ANEXO.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Caso necessário, para atingir tal valor, a Transmissora deverá empregar o recurso de abrigar os
equipamentos.
(c) Os síncronos devem suportar qualquer condição de ressonância que possa ocorrer na barra de
conexão, caso haja conversores tais como Elo CC, back-to-back ou conversores de geradores
eólicos sem desligar e sem falhas internas, o que deverá ser comprovado mediante estudos de
avaliação de ressonâncias para as harmônicas produzidas pelas conversoras, sobre o conjunto
dos síncronos, dos filtros e da rede. Deve-se considerar no projeto a possibilidade de que essas
conversoras possam não dispor de filtros para harmônicos de baixa ordem, inferiores à 11ª
harmônica.
(d) A compensação síncrona deve atender as normas ABNT, IEC e IEEE, nesta ordem, onde
aplicável.
(e) A compensação síncrona deve atender os requisitos gerais para máquinas síncronas (hidráulicas
ou térmicas) estabelecidos nos Procedimentos de Rede, quando aplicável e não exista requisito
especifico neste anexo técnico sobre esse tema.
4.6.2 DISPONIBILIDADE
Atender a disponibilidade mínima de 98%, considerando saídas programadas e forçadas.
4.6.3 INÉRCIA
Cada compensador síncrono deverá ser dimensionado para ter inércia mínima correspondente de 2,2
segundos.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
5.3.1 FREQUÊNCIA
A frequência nominal no lado CA do SIN é de 60 Hz, podendo excursionar transitoriamente de 56 Hz até 66 Hz
e o elo CC deverá ser dimensionado para operar, sem bloqueios, nesta faixa de frequência.
(a) Faixa de frequência de regime permanente: 59,8 a 60,2 Hz;
(b) Faixas de variação transitória de frequência:
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
5.3.2 TENSÃO CA
A tensão nominal do lado CA nas subestações Xingu e Terminal Rio é de 500 kV.
O dimensionamento do elo e de sua compensação reativa, em ambas as estações conversoras, deverá ser
feito de modo a que seja possível operá-lo continuamente, sem restrições, atendendo ao valor máximo de 550
kV e ao valor mínimo de 475 kV.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
O elo CC deve ser dimensionado de forma que seja possível operá-lo, na faixa de tensão CA definida no item
5.3.2 com um nível mínimo de potência a ser transmitida, em operação bipolar, de 400 MW em ambos os
sentidos.
Entretanto deve ser prevista a operação em condições de recomposição do SIN, descrita em 5.5.15.
5.4.3 CORRENTE
São os seguintes os valores de corrente nominal do elo CC:
2.500 A no sentido de transmissão da SE Xingu para a SE Terminal Rio;
2.044 A no sentido de transmissão da SE Terminal Rio para a SE Xingu.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Definições:
(a) A – Devem atender aos requisitos de intercâmbio de potência reativa descritos em 5.5.1 e ao
dimensionamento previsto em 5.5.13.
(b) B–Deve atender os mesmos requisitos do item A, porém sem a necessidade de atender aos requisitos
de intercâmbio de potência reativa entre os sistemas CC e CA definidos em 5.5.1.
A Transmissora deve informar no Projeto Básico Etapa de Concepção, o balanço de potência reativa na barra
terminal CA, quando da operação com tensão CC reduzida (de 70% a 95%) e potência CC transmitida inferior
a nominal.
No caso de tensão reduzida os cálculos do balanço de potência reativa deverão ser apresentados para os
valores de 70%, 80%, 90% e 95% da tensão CC nominal.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
(c) Uma conexão na SE Xingu, para possibilitar a interligação entre a sua linha do eletrodo e a linha do eletrodo
do bipolo Xingu – Estreito, incluindo chaves seccionadoras, estruturas e barramentos, sinais de interface
para controle e proteção e todos os demais equipamentos necessários ao seu bom funcionamento,
adicionais aos já instalados pela Concessionária do Bipolo 1. Estas ligações têm por finalidade permitir a
utilização cruzada de eletrodos em caso de manutenção ou perda de um deles ou de sua respectiva linha
de eletrodo.
(d) Chaves NBS (Neutral Bus Switch), isoladoras nas entradas da linha CC e outras chaves, incluindo as de
aterramento, de maneira a permitir a segurança necessária aos trabalhos de campo nas estações
conversoras.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
conversores advinda de tal fato. Desta forma, o projeto do Bipolo 2 deverá prover uma margem de segurança
para acomodar a operação conjunta com o Bipolo 1.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
1988, EKSTROM, A”. Esta investigação deverá ser realizada para patamares de potência nominal CC
transmitida pré-falta de 25%, 50%, 75% e 100% da potência nominal CC. Cabe a Transmissora indicar, caso
julgue necessário, outras situações críticas, específicas da aplicação, que terão de ser avaliadas.
A Transmissora deve utilizar como margens de proteção/isolamento, no mínimo, os seguintes percentuais:
(a) Válvulas
20 % para surtos de frente íngreme.
15 % para surtos de manobra e surtos atmosféricos.
(b) Outros equipamentos da casa de válvulas CC
25 % para surtos de frente íngreme.
15 % para surtos de manobra e surtos atmosféricos.
(c) Equipamentos pátio CC, incluindo filtros CC e reator de alisamento
25 % para surtos de frente íngreme.
20 % para surtos atmosféricos.
15 % para surtos de manobra.
(d) Transformadores Conversores (lado CC)
25 % para surtos de frente íngreme.
20 % para surtos atmosféricos.
15 % para surtos de manobra.
(e) Transformadores Conversores (lado CA)
Considerar a IEC 60071, última revisão.
(f) Equipamentos do Pátio CA (exceto filtros)
Considerar a IEC 60071, última revisão.
(g) Filtros CA
25 % para surtos atmosféricos.
15 % para surtos de manobra.
Para o dimensionamento da coordenação de isolamento do pátio CA, que inclui os filtros e os transformadores
conversores, devem ser considerados os seguintes níveis de isolamento dos equipamentos na subestação
existente Xingu, no pátio de 500 kV:
(a) SE Xingu:
Surtos de Manobra – 1175 kV
Surtos Atmosféricos – 1550 kV
(b) SE Terminal Rio:
Deverão ser utilizados os níveis definidos na Tabela 3 da IEC-60071-1. Fica dispensada a utilização de valores
padronizados pela IEC no dimensionamento da coordenação de isolamento do lado CC.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
A abertura intempestiva do maior banco, mesmo para as condições mais críticas da rede CA, não deve causar
falhas de comutação no Bipolo 2. Tal requisito deverá ser demonstrado, no Projeto Básico Etapa de Concepção,
por meio de avaliações em programas de transitórios eletromagnéticos.
Caso a TRANSMISSORA opte pela variação do ângulo de disparo das válvulas, para limitar a variação de
tensão com a manobra de capacitores e/ou reatores, deverá demonstrar que esta manobra não prejudicará o
desempenho adequado do elo CC e do sistema CA adjacente às estações conversoras.
Não será admitida a utilização de controle de Udio para a partida e rampeamento de potência, considerando
tensão DC plena, operação bipolar e ausência de chaveamento de bancos e/ou subbancos no intervalo de
potência considerado.
O atendimento aos requisitos de reativos e de regulação de tensão nas instalações do elo CC deve ser
demonstrado por meio de estudos de fluxo de potência/estabilidade, no Projeto Básico Etapa de Concepção,
para todas as condições possíveis de carga da conversora e para a condição de menor nível de curto-circuito
fornecido na Tabela 2.3. Esses estudos devem utilizar informações de carga ativa e reativa nas barras, de
limites de tensão e de potência reativa dos geradores próximos e de disponibilidade de reatores chaveáveis,
para viabilizar a integração da conversora à rede básica.
Não será necessário dimensionar compensação reativa adicional para as condições de operação definidas
como tipo “B” no item 5.5.3, sobrecargas e tensão reduzida, para efeito de controle de tensão. No entanto, a
potência reativa adicional a ser absorvida pela conversora, nestes modos de operação, deve ser informada pela
TRANSMISSORA.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
recepção pela SE Terminal Rio, operando como inversora, nos casos de indisponibilidade de um ou dos dois
compensadores síncronos no momento da recomposição.
Os transformadores conversores assim como os disjuntores responsáveis pela manobra, deverão ser
dimensionados para permitir esse tipo de energização, realizada inicialmente sem carga, com tensão operativa
pré-manobra de até 550 kV. A viabilidade dessas manobras de energização deve ser demonstrada por meio
de simulações no programa ATP, considerando os dados efetivos da transformação prevista para o
empreendimento.
Durante o processo de recomposição os requisitos de performance harmônica, de intercambio de reativos, tempos
de resposta e recuperação podem ser flexibilizados.
A 58,3 Mvar
13,5 kV PIME345
VGRA (0,978 pu)
TAQU345
VGRA
139,7 MW
60,7 Mvar
2 UG 70,4 MW
13,5 kV
(0,978 pu)
25,9 Mvar
STCA345
11,1 Mvar
114,6 MW 60Mvar
88,5 MW STPC500 AD500
37,0 Mvar
50Mvar
NI345
28,1 Mvar STCH500
25Mvar ITJ3500 CSN500 Terminal
ATI2345 Rio 500
50Mvar
50Mvar NI500
STGA345
STMO345
136Mvar
NOR345 NOD345 136Mvar
132Mvar 132Mvar
SJC230 STGR500
43,7 MW
MRE345 136Mvar STGR138
54,5 Mvar
71,5 Mvar
186,7 MW
13,2 Mvar
148 MW
41,7 Mvar
147,4 MW
96 MW
11,6 Mvar
63 Mvar
STAR500 256,5 MW
52,0 Mva
USMR STMR500 MR2500 73Mvar
73Mvar
73Mvar
5 UG
12,42 kV
73Mvar
0,9 pu
Figura 5.2 – Diagrama unifilar da recomposição a partir da Área Rio de Janeiro (SE Terminal Rio). Neste tipo de recomposição a SE
Terminal Rio operará como inversor, com fluxo de potência proveniente da SE Xingu para a SE Terminal Rio.
1) O diagrama unifilar da Figura 5.2 não corresponde ao escopo do Lote e serve apenas para ilustrar o processo de
recomposição da área Rio.
2) A energização dos transformadores conversores da SE Terminal Rio, ainda “em vazio”, deve ser viabilizada.
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EDITAL DE LEILÃO NO007/2015-ANEEL
ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Na SE Xingu, deve ser viabilizada a energização dos transformadores conversores, em vazio, com máxima
tensão operativa, considerando-se a seguinte topologia: UHE Belo Monte com 1 ou com duas máquinas e
apenas uma linha entre a SE Belo Monte e a SE Xingu.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Adicionalmente:
A operação das conversoras não deve restringir a utilização de religamento monopolar ou tripolar rápido
nas linhas de CA da rede básica, exceto se existir apenas uma linha de corrente alternada conectada
a subestação.
A operação das conversoras, durante os processos de partida ou de recuperação após faltas, não deve
produzir oscilações perturbadoras na potência transmitida, na tensão ou na frequência.
Para possibilitar a operação adequada da rede básica, o elo CC deve atender às seguintes condições e
requisitos:
(a) Operar sem restrições, dentro da faixa operativa de potência especificada para as configurações definidas
pelos níveis de curto-circuito definidos no item 2.2, durante todas as etapas de implantação do
empreendimento, sem provocar oscilações perturbadoras de potência, tensão ou frequência.
(b) Permitir, em caso de indisponibilidade prolongada de qualquer um dos polos, a utilização das linhas CC
como retorno metálico, conforme definido no item 5.5.3.
(c) Auxiliar a rede básica no controle de oscilações eletromecânicas, por meio da modulação da potência ativa
e/ou potência reativa.
(d) Não submeter o sistema CA adjacente a instabilidades eletromecânica e de tensão, em qualquer condição
operativa do elo CC, dentro dos limites de potência de curto circuito definidas no item 2.2, inclusive na
ocorrência de faltas CA no sistema.
(e) Ser projetado para possibilitar a manobra automática de elementos da compensação reativa pertencentes
ao elo CC para atingir os objetivos de controle de tensão e níveis de harmônicos no ciclo de carga diário
da conversora. Deve ser evitado hunting entre controles internos e/ou externos ao elo que venha a produzir
manobras intermitentes dos elementos de compensação reativa.
(f) Não causar perturbações de origem harmônica nas barras de CA das conversoras acima dos limites
individuais especificados no Submódulo 2.8 dos Procedimentos de Rede, para qualquer ponto de operação
incluído no lugar geométrico de impedâncias harmônicas definido pelas Tabelas 2.1 e 2.2 e/ou falha de
componentes individuais do elo CC, com o elo operando até a potência nominal.
(g) Manter, ao longo do contrato de concessão, o desempenho harmônico requerido para as condições de
máxima dissintonia dos filtros passivos associadas às condições mais severas de geração de correntes
harmônicas pelos conversores. Deve ser considerada a possibilidade de operação da rede CA com um
desbalanço máximo de sequência negativa de 1,0%. Nos casos de filtros ativos ou passivos de sintonia
automática, devem ser considerados os erros de controle. O desempenho harmônico deve ser mantido
para qualquer configuração normal ou em contingência (fato já considerado no lugar geométrico da rede
CA definido no item 2.1) e/ou falha individual de componentes individuais do elo CC, com o elo operando
até a potência nominal.
(h) O elo CC não deve permitir que operações do sistema de controle, manual ou automático, de elementos
manobráveis e/ou de comutadores automáticos de transformadores deem origem a manobras
intermitentes ou a oscilações anômalas na potência, na tensão ou na frequência, em qualquer condição
de configuração ou de operação da rede CA.
(i) O elo CC deve manter a transferência de potência, bem como a operação dos conversores, estáveis para
variações de frequência na faixa de 56 a 66 Hz e para qualquer distorção da forma de onda da tensão de
CA causada pela dissintonia dos filtros de CA ou pela perda de um banco de filtros.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
(j) Não devem ocorrer interações perturbadoras na coordenação do controle de ambos os lados do elo CC,
advindas da utilização dos recursos de alteração de ângulo para efeito de controle de tensão/fluxo.
(k) Permitir a recomposição do SIN por meio da tomada de carga pelo elo CC, na SE Terminal Rio, numa
configuração onde a potência de curto-circuito local é de 1500 MVA, desconsiderando nesse número a
contribuição da compensação síncrona localizada na SE Terminal Rio.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
O elo CC não deve apresentar, sob nenhuma hipótese de tensão CA dentro da faixa operativa definida
no item 5.3.2, falhas de comutação repetidas, em um mesmo evento.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
6 FILTROS DE HARMÔNICAS
A Tabela 6.1 abaixo resume os modos de operação que deverão ser considerados para a avaliação e
dimensionamento dos filtros do lado CA e do lado CC.
TABELA 6.1 – MODOS DE OPERAÇÃO
Modos de Operação Requisitos para
Fluxo em qualquer sentido: Xingu – Terminal Rio ou Terminal Rio– o Retificador e
Xingu para o Inversor
Bipolar com Tensão Nominal A
Bipolar com Tensão Reduzida (de 70% até 95%) B
Monopolar com Tensão Nominal (retorno metálico) A
Monopolar com Tensão Nominal (retorno pelo solo) A
Monopolar com Tensão Reduzida (retorno metálico) B
Monopolar com Tensão Reduzida (retorno pelo solo) B
Sobrecarga “Contínua” Low Ambient (operação bipolar ou monopolar) C
Sobrecarga de Longa Duração (operação bipolar ou monopolar) C
Sobrecarga de Curta Duração (operação bipolar ou monopolar) C
As definições dos requisitos, nomeados através das letras A, B e C, conforme indicado na Tabela 6.1,
encontram-se descritas nos itens 6.1 (Filtros do Lado CA) e 6.2 (Filtros do Lado CC).
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Cada filtro deverá contar com sistemas de determinação da sobrecarga de seus componentes, por
meio direto (medição de corrente em reatores e resistores, bem como corrente de desbalanço em
bancos de capacitores), e indireto (determinação da temperatura em reatores e resistores a partir da
medição de correntes nestes elementos), bem como com sistemas de alerta e proteção adequados, de
maneira a permitir que ações operativas possam ser tomadas com a antecedência necessária.
ZREDE
FIGURA 6.1 – METODOLOGIA PROPOSTA
As Tabelas do item 2.1 estabelecem os parâmetros ZMAX, ZMIN, AngMAX e AngMIN que definem os
envelopes representativos da rede CA externa a conversora, vistos dos terminais da SE Terminal Rio
e da SE Xingu (excluindo a impedância dos filtros e a conversora do Bipolo 1), para cada ordem
harmônica a ser considerada no estudo de desempenho.
(c) Quanto às condições de dissintonia
Devem ser consideradas, na avaliação do desempenho dos filtros, as máximas condições de dissintonia,
incluindo: faixa de frequência estabelecida no item 5.3.1(a), variações nos valores dos componentes dos filtros
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
com a temperatura, envelhecimento dos capacitores e tolerâncias de fabricação, tapes para ajuste de sintonia
e erros de medição. Com exceção da variação de frequência, as demais variações deverão ser representadas
através de alterações nos valores nominais dos componentes dos filtros. Ou seja, não será permitida a
utilização do método de desvio de frequência equivalente.
(d) Quanto ao cálculo das correntes harmônicas
Para o cálculo do desempenho de filtros CA devem ser utilizadas as máximas correntes harmônicas
individuais injetadas pelos conversores para cada condição operativa do lado CC, conforme definido
na Tabela 6.1.
Para o cálculo do desempenho de filtros CA, do ponto de vista da distorção total de tensão, poderão
ser utilizados conjuntos consistentes de correntes harmônicas injetadas pelos conversores para
qualquer condição operativa do lado CC, conforme definido na Tabela 6.1.
Para o cálculo dos harmônicos característicos de 12 pulsos (12 h ± 1) deverá ser utilizado o método
determinístico, no qual as correntes dos terminais retificador e inversor serão obtidas de forma
independente, e os barramentos de conexão das estações conversoras com a rede básica são
considerados como barras infinitas (tensão puramente senoidal na frequência fundamental no lado de
alta do transformador conversor), buscando-se maximizar os resultados, considerando-se
combinações dos seguintes parâmetros:
i. Modos de operação, conforme indicado na Tabela 6.1;
ii. Toda a faixa de tensão CA definida no item 5.3.2;
iii. Valores extremos das reatâncias dos transformadores conversores na faixa estabelecida na
especificação dos transformadores conversores;
iv. Valores extremos dos ângulos de disparo (lado retificador) e extinção (lado inversor) na faixa
compatível com a operação do sistema CCAT.
Para o cálculo dos harmônicos característicos não cancelados (6h ± 1, h ímpar) deverá ser utilizado o
método determinístico de cálculo, no qual as correntes dos terminais retificador e inversor serão obtidas
de forma independente, e os barramentos de conexão das estações conversoras com a rede básica
são considerados como barras infinitas (tensão puramente senoidal na frequência fundamental no lado
de alta do transformador conversor), buscando-se maximizar os resultados, considerando combinações
dos seguintes parâmetros:
i. Considerar as combinações mais desfavoráveis dos parâmetros listados nos itens ii e iii
anteriores;
ii. Considerar as máximas diferenças nas reatâncias entre transformadores conversores, por
ponte de 12 pulsos, conforme estabelecido na especificação dos transformadores
conversores.
Para o cálculo de harmônicos não característicos admite-se tratamento estatístico das seguintes
tolerâncias:
i. Distribuição estatística das diferenças entre os valores das reatâncias das fases dos
transformadores da ponte de 12 pulsos;
ii. Distribuição estatística das diferenças entre os valores dos instantes de disparo das válvulas;
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
iii. Diferenças nos valores das relações de transformação (tapes) entre fases dos
transformadores conversores;
iv. Desbalanço de tensão do sistema CA considerando a componente de sequência negativa –
magnitude fixa (1,0%) e ângulo de fase variando de forma uniforme e randomicamente
distribuído entre 0 e 360 graus;
v. Para este tratamento, deverá ser observado um número mínimo de 500 combinações e o valor
extraído deve corresponder à probabilidade de 1,0% de ser excedido.
(e) Quanto à demonstração da utilização do método
i. Os relatórios da Transmissora devem explicitar clara e inequivocamente, para cada uma das
Tabelas de correntes harmônicas geradas pelas conversoras de corrente contínua, para cada
patamar de transmissão de potência lá indicado (coluna a coluna), todas as variações de
parâmetros consideradas para o cálculo das correntes.
ii. Os relatórios da Transmissora devem explicitar clara e inequivocamente, para cada uma das
Tabelas que apresentam os valores de distorção harmônica, para cada patamar de
transmissão de potência lá indicado (coluna a coluna), as configurações de filtragem e bancos
de capacitores consideradas, bem como, para o caso decisivo de dissintonia, em cada caso,
os valores adotados para os componentes dos filtros, o desvio da frequência considerada e
o valor da impedância da rede CA utilizado no cálculo.
(f) Quanto ao cálculo dos indicadores TIF e IT
A TRANSMISSORA deverá informar o valor máximo dos indicadores TIF e produto IT resultantes do projeto de
filtros, considerando os modos de operação das conversoras relacionados na Tabela 6.1.
6.1.2 REQUISITOS PARA O CÁLCULO DO DIMENSIONAMENTO (RATING) DOS COMPONENTES DOS FILTROS
(a) Requisitos Gerais
Os filtros deverão ser dimensionados para que não haja necessidade de desligamento por sobrecarga
mesmo em caso de operação com indisponibilidade de qualquer um dos sub-bancos, nas condições
operativas definidas na Tabela 6.1.
As capacidades nominais (ratings) dos componentes dos filtros devem ser dimensionadas para
suportar o aumento da geração de harmônicas para a operação nas condições não nominais
mencionadas no item 5.5.2.
Os filtros em derivação utilizados devem ser capazes de operar sem qualquer dano durante:
i. Operação com a frequência nominal e para variações de frequência na faixa definida no item
5.3.1(a);
ii. Operação com qualquer sub-banco pertencente ao Bipolo 2 fora de operação;
iii. Ressonância de filtros de mesma sintonia;
iv. Máxima tensão de emergência em regime permanente na rede CA (550 kV);
v. Condições de sobretensões dinâmicas incluindo ferrorressonâncias, rejeição de carga e
recuperação de faltas; e
vi. Todos os modos de operação descritos no item 5.5.3;
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Int = √𝐼𝑛−𝑖𝑛𝑡
2 2
+ 𝐼𝑛−𝑒𝑥𝑡
Para harmônicos de baixa ordem, poderá ser utilizada outra formulação que leve em conta que as
diferenças entre as fases das duas contribuições podem ser inferiores a 90°, resultando em valores
superiores aos obtidos pela formula anterior.
i. As contribuições das correntes harmônicas geradas pelos conversores serão determinadas
por meio da metodologia definida no item 6.1.2 (b), considerando os envelopes estabelecidos
nas Tabelas 2.1 e 2.2, do item 2.1, por meio dos parâmetros ZMAX, ZMIN, AngMAX e AngMIN. A
Transmissora deverá, adicionalmente, aplicar margens de projeto com base na sua
experiência.
ii. Para cálculo da contribuição das harmônicas (background harmonic voltages) provenientes da
rede externa, deverá ser utilizada a seguinte metodologia:
Definir conjuntos de valores individuais de fontes ideais de tensão harmônica que,
para cada componente de filtro (resistências, reatores ou capacitores), resulte nos
maiores valores de corrente e tensão para seu dimensionamento;
Cada conjunto deverá incluir a contribuição das fontes correspondentes à(s)
frequência(s) de sintonia dos filtros, bem como as frequências anterior e posterior
àquela(s) frequência(s);
Adicionar ao conjunto supramencionado o efeito de outras frequências no
intervalo (n=2 até n=50), que ainda não tenham sido consideradas, até que a
soma quadrática total das fontes harmônicas alcance ou ultrapasse o limite total
global inferior (h>10) ou global superior (h≤10) do indicador DTHTS95% (3%).
Apenas estes harmônicos serão utilizados na definição do rating de cada
componente, sendo as outras contribuições harmônicas restantes descartadas.
Aplicar diretamente as fontes ideais de tensão harmônica nos terminais dos filtros.
Os valores das fontes de tensão devem ser iguais aos limites globais inferiores de
cada frequência harmônica incluída no conjunto, conforme estabelecido no
Submódulo 2.8, item 9.4.3.2.
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6.2.3 REQUISITOS PARA O CÁLCULO DO DIMENSIONAMENTO (RATING) DOS COMPONENTES DOS FILTROS
Para o cálculo do dimensionamento dos componentes dos filtros a TRANSMISSORA deverá considerar que
esses equipamentos devem operar sem qualquer restrição e/ou ocorrência de danos durante:
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(a) Operação com a frequência nominal e para variações de frequência na faixa definida no item 5.3.1 (a);
(b) Ressonância de filtros de mesma sintonia;
(c) Máxima tensão de emergência em regime permanente na rede CA;
(d) Condições de sobretensões, incluindo ferrorressonâncias, rejeição de carga e recuperação de faltas no
lado CC ou no lado CA da conversora;
(e) Nos modos de operação definidos na Tabela 6.1.
(f) Operação com qualquer dos filtros CC pertencentes a qualquer das estações conversoras fora de
operação;
(g) Pior ressonância entre filtros CC, reator de alisamento e linha de transmissão CC;
(h) Quanto ao cálculo do rating transitório devem ser considerados os efeitos dos curtos-circuitos aplicados
nos terminais e nas proximidades dos filtros
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7 ELETRODOS DE ATERRAMENTO
7.1 REQUISITOS GERAIS
O Bipolo 2 deve ser provido de eletrodos de terra para escoamento das correntes de retorno em operação
monopolar e das correntes resultantes de condições operativas desbalanceadas. O projeto do eletrodo deve
considerar todos os modos de operação previstos para o bipolo e a possibilidade de operação em sobrecarga,
nestes modos, conforme definidos no item 5.5.3.
É prerrogativa da Transmissora a escolha do local de implantação do eletrodo de terra, cuja distância mínima
à subestação onde estiver conectado deverá ser igual ou superior a 15 km.
Não poderá haver circulação de corrente contínua pelo neutro dos transformadores conversores, ou em
transformadores de subestações vizinhas, capaz de provocar a sua saturação, conforme descrito no item 5.5.8.
O projeto deverá prever o compartilhamento do uso do eletrodo, na SE Xingu, pelo Bipolo 1. O eletrodo de terra
do Bipolo 2 deve ser dimensionado para que possa escoar tanto as correntes próprias quanto as do Bipolo 1,
que compartilhará a mesma subestação, de acordo com os seguintes valores limite:
(a) Operação Bipolar do Bipolo 2: 40 A contínuo por todo o ano;
(b) Operação Bipolar compartilhada pelos bipolos 1 e 2: 80 A por 2 meses ao longo de 1 ano;
(c) Operação Monopolar com retorno pela terra do Bipolo 2: 2.540 A por 250 horas por ano, sendo:
220 horas para uso próprio, consideradas cumulativamente para todo o período de concessão e
devidamente garantidas no dimensionamento;
30 horas anuais a serem cedidas para compartilhamento, caso necessário, com o Bipolo 1.
(d) Operação Monopolar com retorno pela terra com sobrecarga de um dos bipolos com o outro Bipolo em
operação bipolar: 3.365 A por 300 minutos por ano.
7.2 INTERFERÊNCIAS
A transmissora deverá determinar, através de estudos, os efeitos que as correntes CC injetadas no solo pelos
eletrodos poderão provocar ao circular pelos neutros dos transformadores da rede elétrica, nas torres das linhas
de transmissão, na proteção catódica de dutos e demais estruturas metálicas, localizadas em sua área de
influência.
O eletrodo de terra deve ser dimensionado de forma a garantir a segurança de seres vivos quanto a potenciais
de passo e toque e a potenciais transferidos, considerando a circulação da corrente de sobrecarga e um
subeletrodo fora de serviço.
A transmissora deve tomar as providencias para mitigar todos os efeitos de interferência (corrosão de dutos e
estruturas metálicas de linhas de transmissão e seus aterramentos, saturação de transformadores CA, entre
outros) que o retorno da corrente CC no solo poderá provocar, de acordo com os requisitos das empresas
proprietárias dos ativos sujeitos a interferência.
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(f) Em caso de perda de conversores deverá supervisionar a retirada automática de filtros CA e/ou capacitores
para reduzir as sobretensões nos sistemas CA para os níveis estipulados pelos Procedimentos de Rede;
(g) Efetuar redistribuição de potência entre os polos ou bipolos nos casos de perda de linhas CC ou de conversores.
O Controle Mestre do Bipolo 2 deverá também estar equipado para comandar automaticamente a abertura de
equipamentos pertencentes ao seu empreendimento, como por exemplo filtros CA, e para comandar a abertura
de equipamentos de terceiros, tais como linhas de transmissão e/ou geradores, seja por ação direta ou por
meio de centros de controle de terceiros, inclusive do ONS. Em caso de equipamentos de terceiros, caberá ao
Sistema de Controle e Proteção do agente proprietário desses equipamentos processar a ação solicitada e
enviar os comandos para os seus equipamentos, conforme os requisitos de tempo de resposta necessários.
No caso específico do agente UHE Belo Monte, a TRANSMISSORA deverá analisar e se responsabilizar pelo
pleno funcionamento do sistema existente de automação, controle e comunicação do Controle dos elos CC,
instalado na UHE Belo Monte, com a incorporação do Bipolo 2, incluindo as seguintes atividades:
(a) Verificação do projeto completo e da instalação dos painéis do Controle de Estação do Bipolo 1 e do Controle de
Interface Estação/Usina, já instalados pelo Bipolo 1, realizando todas as modificações e ajustes necessários ao seu
pleno funcionamento, quer seja na condição de ambos os bipolos em operação ou na eventualidade da operação
isolada do Bipolo 1 com a indisponibilidade do Controle Mestre, localizado funcionalmente no Bipolo 2;
(b) A supervisão de montagem, comissionamento, treinamento, as peças sobressalentes e as ferramentas especiais
dos painéis que eventualmente tenham de ser modificados, trocados ou ajustados, instalados na SE Xingu (Controle
de Estação do Bipolo 1) e na UHE Belo Monte;
(c) Todas as interfaces e equipamentos de telecomunicação necessários à transmissão de dados entre o Controle
Mestre e o Controle de Interface Estação/Usina, bem como o meio de comunicação em fibra ótica, o qual deve ser
100% redundante;
(d) Fornecer e montar todos os cabos e vias de cabos para atender as necessidades dos controles envolvidos, inclusive
àqueles utilizados para interfacear com equipamentos e painéis de controle e proteção de outros agentes;
(e) A instalação de todo o sistema de GPS necessário para o Controle Mestre e de Interface Estação/Usina.
Quanto ao relacionamento entre o Controle Mestre e o Controle de Interface Estação/Usina, implementado pelo
Bipolo 1 na SE Belo Monte:
(a) O Controle de Interface Estação/Usina deverá enviar, por protocolo de comunicação, todas as medidas analógicas
e digitais das Unidades Geradoras ao Controle Mestre e receber deste os comandos de ação e demais informações
necessárias para a otimização da operação conjunta.
(b) Na definição dos tempos de latência máximos, necessários a correta operação dos Bipolos 1 e 2, determinados por
estudos da TRANSMISSORA, devem ser considerados inicialmente os retardos associados ao Sistema de Controle
da Usina de Belo Monte bem como ao sistema de Controle de Estação do Bipolo 1. Caso seja verificada a
necessidade de adequação do Controle de Interface Estação Usina, com instalação de equipamentos adicionais, os
custos de aquisição e instalação desses equipamentos serão de responsabilidade da TRANSMISSORA.
(c) Cabe a TRANSMISSORA entrar em contato com o Agente Gerador responsável pela UHE Belo Monte, de forma a
obter as informações necessárias. O tempo máximo total de atuação está limitado em 150 ms.
O sistema de processamento do Controle Mestre e, no caso de adequação do Controle de Interface
Estação/Usina implementado pelo Bipolo 1, este deverá ser específico para aplicação de controle e proteção
de Unidades Conversoras (HVDC) e Unidades Geradoras associadas.
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Os tempos de resposta devem ser atendidos considerando as configurações de rede previstas no item 2.1,
considerando a possibilidade de operação do elo CC com fluxo de potência nos dois sentidos.
(a) O erro do controle de potência não deve ser superior a 1,5%.
(b) O erro do controle de corrente não deve ser superior a 0,7%.
Em caso de recuperação após qualquer falta transitória, no lado CA, o elo CC deve recuperar a potência
transmitida para o valor de 90% daquela transmitida antes da falta em, no máximo, 220 ms, sem posterior
redução da potência. Durante o período de recuperação não deve ocorrer nenhuma falha de comutação. Estão
incluídos nesse caso os religamentos com ou sem sucesso.
Em caso de faltas na linha CC, o sistema de controle deve restabelecer 90% da potência que era transmitida
antes do defeito, em 150 ms , sem incluir o tempo de arco e de deionização.
Em caso de aplicação de degrau na corrente ou na potência, deve-se atender aos requisitos abaixo:
(a) Resposta da corrente CC ao degrau
Para operação em qualquer nível de potência, a corrente CC deve responder a um degrau de aumento ou de
diminuição na ordem, atingindo 90% do valor final, sem redução posterior, da seguinte forma:
(a) Para um degrau aplicado à ordem de corrente inferior à margem de corrente do projeto, já considerando as
tolerâncias e erros de medição da corrente, em até 30 ms;
(b) Para um degrau de 30% na ordem de corrente, em até 70 ms.
(b) Resposta da potência CC ao degrau
O controlador de potência CC deve ser ajustado de tal maneira que o sistema CC tenha as características de
um sistema de corrente constante para defeitos nos sistemas CA, seguidos de oscilações amortecidas de
tensão e de potência de baixa frequência na faixa de 0,2 a 2 Hz.
A resposta do controlador de potência para um degrau de aumento ou diminuição na ordem de potência de
50%, deve ser tal que, em até 150 ms, 90% do valor na nova ordem, sem redução posterior, seja atingida.
(a) Resposta da tensão CC
A resposta da tensão CC deve ser tal que para qualquer degrau de corrente, potência ou tensão CA, a tensão
CC não seja superior a 830 kV.
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8.2.6 TELECOMUNICAÇÃO
Falhas do sistema de comunicações não devem causar operação incorreta do sistema de controle do elo CC.
Caso ocorra falha da comunicação entre as estações, a transmissão de potência deve ser mantida no mesmo
nível existente antes da falha.
Durante falha de telecomunicação entre as estações, deve ser possível partir, operar e parar manualmente o
elo da sala de controle local de uma das estações. Nesse caso, a comunicação entre os operadores das
estações conversoras é mantida por telefone ou por outro meio de comunicação.
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A linha de transmissão deve ser projetada de sorte a não apresentar óbices técnicos à instalação de
monitoramento de distâncias de segurança, cuja implantação pode, a qualquer tempo, vir a ser solicitada pela
ANEEL.
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Ao longo de toda a LT, independentemente do comprimento do vão, mesmo que para tanto a largura
da faixa de segurança seja variável ao longo da LT, em função do comprimento do vão; e
Para qualquer topologia de terreno na faixa de segurança, especificamente quando há perfil lateral
inclinado (em aclive).
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A TRANSMISSORA deverá cuidar para mitigar efeitos de interferência magnética sobre bússolas.
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velocidade máxima anual deve ser adotado, no mínimo, um coeficiente de variação compatível com as
séries mais longas de dados de velocidades de ventos medidas na região.
(c) Coeficiente de rajada para a velocidade do vento a 10 m de altura, referenciado ao tempo de integração
da média de 10 (dez) minutos.
(d) Categoria do terreno adotada para o local das medições.
No tratamento das velocidades de vento, para fins de dimensionamento, deve ser considerada a categoria de
terreno definida na IEC 60826 que melhor se ajuste à topologia do corredor da LT.
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Devem ser previstas necessariamente as cargas a que as estruturas estarão submetidas nas condições mais
desfavoráveis de montagem e manutenção, inclusive em linha viva.
Para o caso de uma linha de transmissão construída com estruturas metálicas em treliça, as cantoneiras de
aço-carbono ou microligas laminadas a quente devem obedecer aos requisitos de segurança estabelecidos na
Portaria nº 243 do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, publicada
no Diário Oficial da União, de 17 de dezembro de 2002.
9.4.6 FUNDAÇÕES
No projeto das fundações, para atender o critério de coordenação de falha, as solicitações transmitidas pela
estrutura às fundações devem ser majoradas pelo fator mínimo 1,10. Essas solicitações, calculadas a partir das
cargas de projeto da estrutura, considerando suas condições particulares de aplicação – vão gravante, vão de
vento, ângulo de deflexão, fim de linha e altura da estrutura – passam a ser consideradas cargas de projeto das
fundações.
As fundações de cada estrutura devem ser projetadas estrutural e geotecnicamente de forma a adequar todos
os esforços resultantes de cada estrutura às condições específicas do solo.
As propriedades físicas e mecânicas do solo devem ser determinadas de forma científica, de modo a retratar,
com precisão, os parâmetros geomecânicos do solo. Tal determinação deve ser realizada a partir das seguintes
etapas:
Estudo e análise fisiográfica preliminar do traçado da linha com a consequente elaboração do plano de
investigação geotécnica;
Estabelecimento dos parâmetros geomecânicos a partir do reconhecimento do subsolo com a
caracterização geológica e geotécnica do terreno, qualitativa e quantitativamente e
Parecer geotécnico com a elaboração de diretrizes técnicas e recomendações para o projeto.
No cálculo das fundações, devem ser considerados os aspectos regionais geomorfológicos que influenciem o
estado do solo quanto aos aspectos de sensibilidade, expansibilidade e colapsividade, levando-se em conta a
sazonalidade.
A definição do tipo de fundação, bem como o seu dimensionamento estrutural e geotécnico, deve considerar
os limites de ruptura e deformabilidade para a capacidade de suporte do solo à compressão, ao arrancamento
e aos esforços horizontais, valendo-se de métodos racionais de cálculo, incontestáveis e consagrados na
engenharia geotécnica.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
atmosférica. As cordoalhas de estruturas estaiadas monomastro ou V protegidas por cabos para-raios estão
isentas deste requisito.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
O desempenho sistêmico do conjunto formado pela linha CA e sua compensação reativa série e/ou paralela
deve ser similar ao do conjunto considerado na configuração básica. Esse desempenho é caracterizado pelo
resultado obtido em termos de fluxo de potência e resposta dinâmica em regime normal e nas situações de
contingência apresentadas na documentação técnica relativa ao empreendimento, item 16 deste Anexo
Técnico.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
(b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos
para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
A TRANSMISSORA deverá verificar se os cabos para-raios existentes da linha a ser
seccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento, suportam, sem danos, a circulação
de corrente quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação deverá ser adotado o
valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado
na Tabela 10-3 – Correntes de curto-circuito na nova SE terminal para a verificação e
dimensionamento dos cabos para-raios existentes da LTA a ser seccionada (coluna
verificação).
(c) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento dos
cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
Caso a verificação de capacidade de corrente, referida no item (b), constate a superação dos
cabos para-raios existentes, o projeto básico deverá estudar e propor um novo arranjo de cabos
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
para-raios que suporte, sem danos, a circulação de corrente quando da ocorrência de curto-
circuito, de forma a garantir, ao menos, o desempenho original da LTA a ser seccionada. Nesse
redimensionamento deverá ser adotado o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova
subestação terminal, conforme indicado na Tabela 10-3 – Correntes de curto-circuito na nova
SE terminal para a verificação e dimensionamento dos cabos para-raios existentes da LTA a
ser seccionada(coluna dimensionamento).
TABELA 10-3 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NA NOVA SE TERMINAL PARA A VERIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
PARA-RAIOS EXISTENTES DA LTA A SER SECCIONADA
Valor da corrente de
Nível de tensão curto-circuito fase-
Linha de transmissão a ser Nova subestação terra (kA)
do barramento
seccionada terminal
de referência
Verifica- Dimensio-
ção namento
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
(c) No caso de linha existente, a ser seccionada, que não possui OPGW
Se a linha a ser seccionada não possuir OPGW, a TRANSMISSORA deve dimensionar um arranjo de OPGWs
para o menor trecho de linha que surge entre o ponto de seccionamento e as subestações terminais da linha
existente. Esse arranjo de OPGWs deve ter confiabilidade e capacidade de transmissão de dados para suprir,
ao menos, as necessidades operativas de comunicação, supervisão e proteção desse menor trecho de linha.
O(s) novo(s) trecho(s) de linha, entre o ponto de seccionamento da linha existente e a nova subestação terminal,
já deve(m) ser projetado(s) com OPGW.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Os acessórios, conexões e demais componentes que conduzem corrente devem ser dimensionados de forma
a não criar restrição à operação da linha, incluindo as condições climáticas comprovadamente mais favoráveis
referidas no item 10.2.6. Deverão ser atendidas, também, as prescrições das normas de dimensionamento e
ensaios de ferragens eletrotécnicas de linhas de transmissão, em especial à norma NBR 7095 da ABNT, ou
sua sucessora.
10.2.8 DESEQUILÍBRIO
As linhas de transmissão de comprimento superior a 100 km devem ser transpostas com um ciclo completo de
transposição, de preferência com trechos de 1/6, 1/3, 1/3 e 1/6 do comprimento total.
Caso a linha não seja transposta, o desequilíbrio de tensão de sequência negativa e zero deve estar limitado a
1,5% em vazio e a plena carga.
Linhas de transmissão em paralelo na mesma faixa ou em faixas contíguas ou linhas de circuito duplo, que
necessitem ser transpostas, devem ter os ciclos de transposição com sentidos opostos.
Nos casos de seccionamento de linha existente para conexão de nova subestação, a TRANSMISSORA deverá
calcular os desequilíbrios de tensão de sequência negativa e zero, em vazio e a plena carga, na da nova
subestação. Caso os desequilíbrios de tensão calculados fiquem acima de 1,5%, a TRANSMISSORA deverá
propor, no projeto básico, solução para adequar a instalação, visando o atendimento deste requisito. Se
necessário, a ANEEL definirá o responsável pela implantação dessa solução mediante Resolução Autorizativa.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
d) Campo elétrico
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398 de 23 de março
de 2010, revisada pela Resolução Normativa ANEEL nº 616 de 1 de julho de 2014).
e) Campo magnético
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398 de 23 de março
de 2010, revisada pela Resolução Normativa ANEEL nº 616 de 1 de julho de 2014).
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
das velocidades de vento da região, com tratamento para fenômenos meteorológicos severos, tais como,
sistemas frontais, tempestades, tornados, furacões etc.
Os parâmetros explicitados a seguir devem ser obtidos a partir de dados fornecidos por estações
anemométricas selecionadas adequadamente para caracterizar a região atravessada pela linha de
transmissão:
(a) Média e coeficiente de variação (em porcentagem) das séries de velocidades máximas anuais
de vento a 10 m de altura, com tempos de integração da média de 3 (três) segundos (rajada)
10 (dez) minutos (vento médio).
(b) Velocidade máxima anual de vento a 10 m de altura, com período de retorno correspondente
ao vento extremo, como definido no item 10.3.1, e tempos de integração para o cálculo da
média de 3 (três) segundos e 10 (dez) minutos. Se o número de anos da série de dados de
velocidade for pequeno, na estimativa da velocidade máxima anual deve ser adotado, no
mínimo, um coeficiente de variação compatível com as séries mais longas de dados de
velocidades de ventos medidas na região.
(c) Coeficiente de rajada para a velocidade do vento a 10 m de altura, referenciado ao tempo de
integração da média de 10 (dez) minutos.
(d) Categoria do terreno adotada para o local das medições.
No tratamento das velocidades de vento, para fins de dimensionamento, deve ser considerada a categoria de
terreno definida na IEC 60826 que melhor se ajuste à topologia do corredor da LTA.
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10.3.6 FUNDAÇÕES
No projeto das fundações, para atender o critério de coordenação de falha, as solicitações transmitidas pela
estrutura às fundações devem ser majoradas pelo fator mínimo 1,10. Essas solicitações, calculadas a partir das
cargas de projeto da estrutura, considerando suas condições particulares de aplicação – vão gravante, vão de
vento, ângulo de deflexão, fim de linha e altura da estrutura – passam a ser consideradas cargas de projeto das
fundações.
As fundações de cada estrutura devem ser projetadas estrutural e geotecnicamente de forma a adequar todos
os esforços resultantes de cada estrutura às condições específicas do solo.
As propriedades físicas e mecânicas do solo devem ser determinadas de forma científica, de modo a retratar,
com precisão, os parâmetros geomecânicos do solo. Tal determinação deve ser realizada a partir das seguintes
etapas:
Estudo e análise fisiográfica preliminar do traçado da linha com a consequente elaboração do
plano de investigação geotécnica.
Estabelecimento dos parâmetros geomecânicos a partir do reconhecimento do subsolo com
a caracterização geológica e geotécnica do terreno, qualitativa e quantitativamente.
Parecer geotécnico com a elaboração de diretrizes técnicas e recomendações para o projeto.
No cálculo das fundações, devem ser considerados os aspectos regionais geomorfológicos que influenciem o
estado do solo, seja no aspecto de sensibilidade, de expansibilidade e colapsividade, levando-se em conta a
sazonalidade.
A definição do tipo de fundação, bem como o seu dimensionamento estrutural e geotécnico, deve considerar
os limites de ruptura e deformabilidade para a capacidade de suporte do solo à compressão, ao arrancamento
e aos esforços horizontais, valendo-se de métodos racionais de cálculo, incontestáveis e consagrados na
engenharia geotécnica.
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
11 SISTEMAS DE PROTEÇÃO
11.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS
Componente do sistema de potência ou componente: é todo equipamento ou instalação delimitado por um
ou mais disjuntores.
Sistema: quando aplicado à proteção, à supervisão e controle ou a telecomunicações, significa o conjunto de
equipamentos e funções requeridas e necessárias para seu desempenho adequado na operação da instalação
e da rede básica.
Sistema de proteção: conjunto de equipamentos e acessórios destinados a realizar a proteção em caso de
falhas elétricas, tais como curtos-circuitos, e de outras condições anormais de operação dos componentes de
um sistema elétrico.
Proteção unitária ou restrita: destina-se a detectar e eliminar, seletivamente e sem retardo de tempo
intencional, falhas que ocorram apenas no componente protegido. São exemplos os esquemas com
comunicação direta relé a relé, os esquemas de teleproteção, as proteções diferenciais, os esquemas de
comparação de fase etc.
Proteção gradativa ou irrestrita: destina-se a detectar e eliminar falhas que ocorram no componente protegido
e a fornecer proteção adicional para os componentes adjacentes. Em sua aplicação como proteção de
retaguarda, sua atuação é coordenada com a atuação das proteções dos equipamentos adjacentes por meio
de retardo de tempo intencional. São exemplos as proteções de sobrecorrente e as proteções de distância.
Proteção de retaguarda: destina-se a atuar quando da eventual falha de outro sistema de proteção. Quando
esse sistema está instalado no mesmo local do sistema de proteção a ser coberto, trata-se de retaguarda local;
quando está instalado em local diferente daquele onde está o sistema de proteção a ser coberto, trata-se de
retaguarda remota.
Proteção principal: esquema de proteção composto por um sistema de proteção unitária ou restrita e um
sistema de proteção gradativa ou irrestrita.
Proteção alternada: esquema composto por um sistema de proteção unitária ou restrita e por um sistema de
proteção gradativa ou irrestrita, funcionalmente idêntico à proteção principal e completamente independente
desta.
Proteção intrínseca: conjunto de dispositivos de proteção normalmente integrados aos equipamentos, tais
como relés de gás, válvulas de alívio de pressão, sensores de temperatura, sensores de nível etc.
SIR: relação entre a impedância de fonte e a impedância da linha de transmissão (SIR), é definida por meio da
divisão da impedância da fonte atrás do ponto de aplicação de um relé pela impedância total da linha de
transmissão protegida:
SIR = ZS / ZL
Onde, ZS = Impedância da Fonte e ZL = Impedância da linha de transmissão.
Comprimento relativo de linha de transmissão: determinado em função do SIR e utilizado para a seleção do
tipo de proteção mais indicado. No âmbito do presente ANEXO, as linhas de transmissão classificam-se como:
Linhas de transmissão curtas, as que apresentam SIR > 4;
Linhas de transmissão longas, as que apresentam SIR ≤ 0,5.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
11.10TRANSFORMADORES CUJO MAIS ALTO NÍVEL DE TENSÃO NOMINAL É IGUAL OU SUPERIOR A 345 KV
Atender ao Procedimento de Rede, Submódulo 2.6, Revisão 2.0, item 6.3.1.
11.11BANCOS DE FILTROS
O trecho entre o barramento principal e o barramento do banco de filtros deve ser protegido por proteção
instantânea.
A proteção de cada sub-banco deve ser capaz de eliminar qualquer defeito a jusante do disjuntor do respectivo
sub-banco mediante a abertura deste disjuntor.
O sistema de proteção de filtros deverá operar para qualquer tipo de faltas no interior do mesmo, inclusive para
queima de unidades capacitivas.
Os filtros devem ser protegidos por dois sistemas de proteção independentes: principal e alternada.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
O tempo total de eliminação de faltas no trecho entre o barramento e o filtro, – incluindo o tempo de operação
dos relés de proteção, dos relés auxiliares e o tempo de abertura do disjuntor –, não deve exceder a 100 ms.
Os sistemas de proteção dos filtros devem ter as seguintes funções de proteção:
(a) Perda de sintonia dos filtros;
(b) Proteção contra sobretensão nas unidades capacitivas remanescentes causadas pela falha de um ou
mais elementos capacitivos associados (Desbalanço);
(c) Proteção contra sobrecarga térmica e dielétrica nos elementos individuais dos filtros;
(d) Proteção para falhas à terra.
(e) Sobrecorrente dos para-raios.
(f) Proteção intrínseca (de acordo com a recomendação de seu fabricante).
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
11.14SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA FALHA DE DISJUNTOR COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A
138 KV
Atender ao Procedimento de Rede, Submódulo 2.6, Revisão 2.0, item 6.6.
Os Relés IED, os CLPs e os dispositivos específicos devem ser funcionalmente independentes dos demais
equipamentos do sistema de Proteção, Controle e Supervisão (SPCS) no que diz respeito ao desempenho das
suas funções. Estas unidades devem estar conectadas ao sistema supervisório das subestações e dos Centros
de Operação, somente para enviar informações pertinentes à atuação do SEP.
As especificações descritas a seguir deverão ser previstas para a implantação do SEP e devem ser rigidamente
observadas pela TRANSMISSORA.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais, interligação
de dados e, recursos de supervisão e controle dos agentes.
Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de operação, divididos
em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão do sistema elétrico, informações
e telecomandos requeridos para o Controle Automático de Geração (CAG), requisitos de qualidade de
informação e, parametrizações.
Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em informações requeridas para o
sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos eventos.
Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações) compartilhadas da rede
de operação.
Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle.
Requisitos de atualização das bases de dados dos SISTEMAS de supervisão e controle do ONS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
12.3.5 PARAMETRIZAÇÕES
Atender item 7.8 do submódulo 2.7 Revisão 2.0.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Barramento Lógico de
SSC-NCO (2) SSC-SE (2) suporte dos SSCs aos COSs
Recursos providos
pelos Agentes CAG
CAG
Legenda:
(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:
CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema
COSR-SE- Centro Regional de Operação Sudeste
COSR-NCO- Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste
(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-SE e do COSR-NCO
(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)
(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:
XING - Subestação Xingu
TRIO - Subestação Terminal Rio
NIGU - Subestação Nova Iguaçu
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações
de dados.
(a) Os dados referentes à telessupervisão e SOE devem ser enviados conforme indicado a seguir:
SE Xingu 500 kV e ±800 kV CC: ao COSR-NCO
SE Terminal Rio ±800 kV CC e filtros CA: ao COSR-NCO
SE Terminal Rio, 500 kV (menos filtros CA, mas incluindo os bays de conexão dos filtros CA):ao
COSR-NCO e COSR-SE
SE Nova Iguaçu, 500 kV: ao COSR-SE
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
(b) Os dados de telemedição de potência ativa para o Controle Automático de Geração – CAG devem ser
disponibilizados da seguinte forma:
Terminal de 500 kV dos transformadores dos conversores da SE Terminal Rio: dois canais de
comunicação independentes até o COSR-NCO e dois canais de comunicação independentes até o
COSR-SE.
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por
meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam
atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é
genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na
figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as
instalações e os COSR-NCO e COSR-SE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. A figura a
seguir ilustra uma possível configuração. Destaca-se que apesar do uso de um centro local, requer-se o canal
dedicado para a transferência dos dados de CAG.
Barramento Lógico de
SSC-NCO (2) SSC-SE (2) suporte dos SSCs aos COSs
Recursos providos
pelos Agentes
CAG CAG
CD(5)
Legenda:
Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:
(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as
instalações e os centros do ONS.
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
O agente de transmissão concessionário das linhas CC deve prover os canais de dados para obtenção de todas
as informações disponibilizadas pelo agente de transmissão concessionário das estações conversoras. O
protocolo adotado para comunicação deve ser configurado conforme determinado pelo agente concessionário
das estações conversoras.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Lista-se abaixo os registros mínimos necessários ao sistema de corrente contínua, que não estão descritos
nesta versão do submódulo 2.6.
Falha de comutação;
Falta na linha CC;
Proteção do polo;
Bloqueio do polo;
Partida do polo;
di/dt
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14 SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
14.1 REQUISITOS GERAIS
Os sistemas de telecomunicações das subestações, integrantes deste empreendimento, devem atender aos
sistemas de comunicação de voz operativa e administrativa, teleproteção, supervisão e controle elétrico,
supervisão de telecomunicações, controle de emergência, medição e faturamento, entre as subestações de
energia elétrica envolvidas e destas aos centros de operação do sistema elétrico envolvidos.
O sistema de telecomunicações para a comunicação de voz deve ser implantado para atender a troca de
informações em tempo real entre o interlocutor designado pela TRANSMISSORA e os Centros do ONS
indicados, COSR-NCO e COSR-SE, com dois canais independentes para as interconexões, atendendo o
estabelecido nos Submódulos 10.2 , 10.3 e 13,2 dos Procedimentos de Rede. O interlocutor do Agente poderá
ser uma de suas instalações ou um Centro de operação designado para tal.
Adicionalmente à comunicação de voz entre a TRANSMISSORA e o ONS, deverão haver canais de voz
dedicados para a troca de informações operacionais em tempo real entre a TRANSMISSORA das estações
conversoras e a TRANSMISSORA responsável pela linha CC. Estes canais deverão ser implantados pela
TRANSMISSORA da linha CC.
14.1.1 DISPONIBILIDADE
Atender item 4.1 do SM 13.2 Revisão 2.0.
14.1.2 QUALIDADE
Atender item 4.2 do SM 13.2 Revisão 2.0.
Adicionalmente, para que o ONS possa supervisionar o atendimento dos requisitos do item 4.2 do SM 13.2
Revisão 2.0, os equipamentos de telecomunicações do agente de operação, utilizados para comunicação de
dados e voz, devem suportar o monitoramento via protocolos ICMP (Internet Control Message Protocol) e
SNMPv3 (Simple Network Management Protocol version 3).
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14.1.6 SUPERVISÃO
Os equipamentos de telecomunicações devem ser supervisionados local e remotamente. Os alarmes e
eventuais medidas analógicas deverão ser apresentados nas instalações onde se encontram os equipamentos
e também permitir a transmissão para um Centro de Supervisão remoto.
14.1.7 INFRAESTRUTURA
A TRANSMISSORA será responsável pela total operacionalização dos SISTEMAS de comunicações devendo
ser prevista toda a infraestrutura necessária para implantação do SISTEMA de telecomunicações, tais como:
edificações, alimentação de corrente contínua, aterramento, bem como qualquer outra infraestrutura que se
identificar necessária para o pleno funcionamento do SISTEMA de telecomunicações.
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14.2.1 TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 345 KV
Os canais para teleproteção devem ser dedicados, específicos para proteção e não compartilhados com outras
aplicações.
Os esquemas de teleproteção devem ser independentes e redundantes para a proteção principal e alternada,
sempre que possível utilizando meios físicos de transmissão independentes, de tal forma que a
indisponibilidade de uma via de telecomunicação não comprometa a disponibilidade da outra via.
Os esquemas de transferência de disparo devem ser independentes e redundantes para a proteção principal e
alternada.
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14.2.2 TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL DE 230 KV OU 138 KV
Os canais para teleproteção devem ser, preferencialmente, dedicados, específicos para proteção e não
compartilhados com outras aplicações. Quando for justificável a utilização de compartilhamento, o atendimento
à aplicação de proteção deve ser prioritário.
Os esquemas de teleproteção e de transferência de disparo são obrigatórios apenas para a proteção principal.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
14.3.4 OUTROS
Adicionalmente, deverá ser fornecido um SISTEMA de comunicação móvel (comunicação de voz) que possa
cobrir toda a extensão das LINHAS DE TRANSMISSÃO e as subestações envolvidas, para apoio às equipes
de manutenção em campo.
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação da região de
instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais concessionárias que detenham concessão
de equipamentos/instalações de fronteira com o empreendimento deste lote, a TRANSMISSORA deve dispor
de serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado
para suporte às atividades das áreas de normatização, pré-operação, pós-operação e apoio e coordenação dos
serviços de telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia
comutada classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado para suporte às
atividades das áreas de planejamento e programação da operação.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Diagramas:
D1 - Diagrama unifilar geral (pátios CA e CC)
D2 - Diagramas de proteção, controle e medição (pátios CA e CC)
D3 - Planta e Corte das subestações
Especificações:
E1: Transformadores Conversores;
E3: Válvulas;
As demais especificações, a serem entregues ao final da Etapa de Concepção (180 dias) estão listadas no item
15.3.
Deverão ser entregues para análise, nos prazos abaixo definidos, os relatórios abaixo relacionados e agrupados
por assunto:
Relatórios de Estudos de Dimensionamento do Elo CC
R1 - Definição dos parâmetros do circuito principal (120 dias);
R2 - Estudo de compensação reativa - balanço de potência reativa (120 dias);
R3 - Estudo de sobrecorrentes transitórias em válvulas e outros equipamentos (120 dias)
R4 – Estudos de desempenho dos filtros CA (120 dias)
R5 – Estudos de definição do rating dos filtros CA e da Compensação Reativa (120 dias)
R6 - Estudos de desempenho dos filtros CC (120 dias)
R7 - Estudos de definição de rating dos filtros CC (120 dias)
R8 -Estudo de coordenação de isolamento - pátios CA e CC, devendo ser finalizado a partir dos
resultados de R9 e R13 (versão preliminar em 120 dias e final em 180 dias)
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CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
As especificações, diagramas e relatórios de estudos apresentados para análise devem manter a coerência de
premissas, dados e informações entre eles.
A definição e o escopo dos relatórios supra mencionados é discriminada no item 15.5.
Para os relatórios que implicam apenas na apresentação das premissas e filosofia de implementação não foram
detalhados os seus respectivos escopos. Se enquadram nesta categoria os relatórios R20, R21, R25 a R27.
As pendências apontadas pela ANEEL e/ou ONS, na Etapa de Concepção, deverão ser solucionadas no prazo
de 6 meses, após o recebimento do primeiro relatório de pendências enviado pelo ONS. A partir deste prazo,
caso permaneçam pendências na Etapa de Concepção, o Projeto Básico será considerado não conforme com
os requisitos do Edital e estará sujeito às penalidades previstas no Contrato de Concessão.
Os requisitos associados às características definidas na Etapa de Concepção devem ser demonstrados antes
que se passe para a Etapa de Detalhamento, uma vez que as ordens de produção dos equipamentos devem
ser baseadas nas definições da Etapa de Concepção. Os requisitos técnicos sujeitos a demonstração, ainda
na Etapa de Concepção, estão detalhados ao longo deste ANEXO.
A Etapa de Detalhamento do Projeto Básico, doravante denominada apenas por Etapa de Detalhamento,
deverá ser apresentada no prazo de 30 meses, a partir da assinatura do Contrato de Concessão. Os estudos,
relatórios e especificações que compõem esta fase estão descritos no item 15.6.
As pendências apontadas pela ANEEL e/ou ONS, na Etapa de Detalhamento, deverão ser solucionadas no
prazo de 6 meses, após o recebimento do primeiro relatório de pendências enviado pelo ONS. A partir deste
prazo, caso permaneçam pendências na Etapa de Detalhamento, o Projeto Básico será considerado não
conforme com os requisitos do Edital e estará sujeito às penalidades previstas no Contrato de Concessão.
O ONS emitirá um Parecer de Conformidade sobre cada um dos relatórios solicitados neste Capítulo. É
facultada a Transmissora a interação com o ONS, durante o desenvolvimento dos trabalhos referentes a esta
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etapa, com o intuito de dirimir dúvidas e obter esclarecimentos. A Transmissora deverá revisar a documentação
naquilo que lhe for solicitado diretamente pelo ONS, enquanto perdurarem pendências em cada relatório.
Somente serão considerados para efeito de aprovação de conformidade dos documentos analisados pela
ANEEL/ONS, àqueles revisados pela Transmissora, que contemplem todas as solicitações efetuadas nos
Pareceres de Conformidade encaminhados pelo ONS à TRANSMISSORA.
Ao final da Etapa de Concepção, com base no Parecer de Conformidade sem pendências, emitido pelo ONS,
a ANEEL emitirá o Despacho de Aprovação.
O Termo de Liberação, em qualquer de suas modalidades, será emitido após a emissão pelo ONS do Parecer
de Conformidade, sem pendências, da Etapa de Detalhamento.
15.1.1 TREINAMENTOS
A TRANSMISSORA deverá prover treinamento do pessoal indicado pelo ONS, composto de, no mínimo:
(a) Tutorial em sala de aula sobre o sistema HVDC proposto pela TRANSMISSORA, nos escritórios do ONS
no Rio de Janeiro, com duração mínima de 40 horas, para 50 pessoas;
(b) Treinamento de pessoal de operação do ONS, no Rio de Janeiro e em Brasília, num total de 5 turmas,
com 10 pessoas cada, incluindo utilização da interface homem máquina responsável pela operação e
controle dos conversores CC;
(c) Treinamento específico do pessoal de estudos elétricos e simulador, no Rio de Janeiro, num total de duas
turmas com 10 pessoas cada, com duração de 15 dias cada curso, abrangendo pelo menos: descrição
funcional, filosofia do controle e proteção, hierarquia de funções, configuração/programação e utilização
de modelos computacionais (PSCAD/ATP) bem como do software/hardware empregado nos cubículos de
controle e proteção.
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Os modelos computacionais finais em Anatem, PSCAD e ATP deverão ter sido validados inicialmente em
estudos no simulador digital em escala real de tempo para sistemas de corrente contínua e posteriormente,
quando da data de entrada em operação, por testes de campo, utilizando o sistema de registro de eventos a
ser fornecido pela TRANSMISSORA. Alternativamente, o modelo computacional para uma das ferramentas
(Anatem, PSCAD ou ATP) poderá ser validado contra os resultados obtidos com a outra ferramenta desde que
na última tenha-se atendido ao requisito de validação do modelo contra o equipamento real ou réplica. Qualquer
que seja a alternativa adotada, a responsabilidade pela validação dos modelos Anatem, PSCAD e ATP é da
TRANSMISSORA.
Deverá ser facultado ao ONS o pleno acesso ao detalhamento dos modelos de representação dos
equipamentos de CC, na(s) ferramenta(s) computacionais para simulação de transitórios eletromagnéticos e
no simulador digital em escala real de tempo. Também, os modelos de simulação dos controladores CC em
Anatem, PSCAD, ATP e simulador em escala real de tempo, encaminhados ao ONS, deverão incluir o suporte
a modificações, dentre as quais: monitoramento de sinais e variáveis internas da lógica, alteração de
parâmetros de controle (ganhos e constantes de tempo), inclusão e inibição de lógica/função de controle ou
proteção específica, que permitam a investigação de possíveis aprimoramentos. Essa caracterização decorre
da repercussão sistêmica das funções de controle e proteção envolvidas nos elos de CC.
Para os modelos fornecidos em ferramentas PSCAD-EMTDC e ATP serão considerados como essenciais os
requisitos a seguir em atendimento a necessidades práticas de utilização:
(a) Possibilidade de utilização com diferentes passos de integração na faixa de valores menores ou iguais
a 50 µs (cinquenta microssegundos);
(b) Manual de usuário do modelo de representação do sistema de controle e proteção HVDC com o
detalhamento definido no segundo e terceiro parágrafos deste item;
(c) Manual de usuário para simulação de manobras e defeitos nas redes CA e CC.
Adicionalmente, os modelos acima referidos deverão ser fornecidos, também, em modo que permita sua
incorporação à base de dados do SIN, a qual todos os agentes setoriais terão acesso. Os modelos que forem
fornecidos para esta finalidade, caso sejam protegidos com relação ao acesso às suas características, deverão
ter o mesmo nível de detalhamento funcional dos modelos fornecidos de acordo com os requisitos acima
descritos.
Todos os modelos computacionais em Anatem, PSCAD e ATP utilizados na representação dos vários
equipamentos deverão ser compatíveis com as versões correntes dessas ferramentas à respectiva época do
seu encaminhamento. Do mesmo modo, as ferramentas computacionais empregadas na configuração e
utilização dos modelos (compiladores e suítes de desenvolvimento/programação dos controladores CC)
deverão ser fornecidas em suas versões atualizadas.
Os modelos computacionais deverão ser codificados atendendo a padrão de portabilidade de modo a que sua
migração possa ser realizada, sem necessidade de recodificação, na medida da evolução das versões das
ferramentas de simulação e acessórias (compiladores e suítes de desenvolvimento/programação dos
controladores CC).
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que fazem parte da alternativa CC de transmissão, e também dos equipamentos da rede CA conectados às
SEs conversoras.
A ferramenta digital para a simulação do sistema de corrente contínua em escala real de tempo é constituída
de três elementos:
(a) Simulador em escala real de tempo (como por exemplo, um RTDS) constituído por módulos de
processamento, comunicação e interfaces de entrada/saída digitais e/ou analógicas;
(b) Uma réplica correspondente aos cubículos de controle e proteção da instalação do campo;
(c) Consoles de comando e PCs utilizados para monitoramento, controle e programação dos dispositivos dos
itens a) e b).
A cessão da ferramenta digital para a simulação de sistemas de corrente contínua em escala real de temposerá
formalizada por contrato de comodato entre a TRANSMISSORA e o ONS com vigência indeterminada
associada ao suporte à operação do sistema de CC objeto desse edital.
O simulador a ser fornecido deverá ser capaz de representar, com suficiente detalhe, os sistemas CA
conectados aos terminais inversor e retificador do(s) elo(s) de CC. Para tal, deverão ser fornecidos os módulos
necessários à representação de linhas de transmissão, transformadores, capacitores, reatores e equivalentes
contidos na rede CA retida, no mínimo, iguais as representações utilizadas no Relatório R2 e conforme rede
CA mínima dimensionada com base nos seguintes casos PSCAD, disponíveis no site da EPE:
(a) BMonte_2BP_TR_2L.psc e BMonte_2BP_TR_7P.psc (Transitórios eletromagnéticos - cenários de fluxo
Xingu - Terminal Rio e Terminal Rio - Xingu)
(b) BMonte_2BP_DIN_2L.psc e BMonte_2BP_DIN_7P.psc (Desempenho dinâmico - cenários de fluxo Xingu
- Terminal Rio e Terminal Rio - Xingu)
(c) MULTI-INFEED_CEN2L.psc e MULTI-INFEED_CEN7P.psc (MULTI-INFEED - cenários de fluxo Xingu -
Terminal Rio e Terminal Rio - Xingu)
A rede a ser representada no simulador deve contemplar, simultaneamente, o sistema Norte-Nordeste, do caso
(a) acima, e o sistema Sul-Sudeste-Centro Oeste, dos casos (a), (b), e (c) acima, inclusive o elo de Itaipu
conforme modelado no caso (c) do PSCAD.
O simulador deverá atender aos seguintes requisitos técnicos:
(a) Plena Integração ao simulador de sistemas de CC, de fabricação RTDS Tech Inc., atualmente em uso pelo
ONS (plena integração significa utilização cooperativa e simultânea em mesma referência ou base de
tempo de relógio);
(b) Capacidade de processamento adequada à solução da rede simulada em escala real de tempo com passo
de integração igual ou inferior a 50 µs (cinquenta microssegundos);
(c) Capacidade para incorporação de modelos de equipamentos e/ou dispositivos complementares à
biblioteca padrão, elaborados em linguagem de programação de alto nível.
(d) Interface de suporte à programação de modelos de equivalentes elétricos e eletromecânicos do tipo
multiporta e equipamentos/dispositivos com eletrônica de potência em hardware comercial com arquitetura
do tipo FPGA.
(e) Interface programável para conexão a padrão comercial de simulação em escala real de tempo de outro(s)
fabricante(s);
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projeto que possam impactar o desempenho dinâmico do sistema. Os dados e modelagens oriundas desta
etapa deverão ser disponibilizados ao ONS. Estes estudos e o grau de detalhamento necessário estão descritos
neste capítulo.
A TRANSMISSORA poderá propor a adição de outros estudos e documentos que julgar necessários, de forma
a obter sua devida avaliação de conformidade, com a finalidade de agilizar as etapas subsequentes de
fabricação de equipamentos e de componentes.
Ainda nesta etapa, há necessidade de estudos de coordenação de isolamento dos pátios CA e CC. A
TRANSMISSORA deverá demonstrar a adequação das correntes de coordenação assumidas nas estimativas
iniciais, com base em sua experiência, por estudos de transitórios eletromagnéticos. Deverá ainda apresentar
estudos de TRT para dimensionamento dos disjuntores dos filtros e estudos específicos para o
dimensionamento das chaves de abertura em carga no lado CC (MRTB, GRTS e NBGS).
Também é necessária a apresentação dos estudos de dimensionamento da linha de transmissão em corrente
contínua, dos eletrodos e das linhas dos eletrodos.
Ao final dos estudos da Etapa de Concepção, em 180 dias, a TRANSMISSORA deverá apresentar as
especificações dos equipamentos, nomeados conforme a seguir. As especificações devem conter, além dos
dados básicos (coordenação de isolamento, tensões e correntes nominais, capacidade de curto-circuito), todas
as demais necessárias e/ou específicas para o tipo de equipamento, que possibilitem a sua aquisição e
fabricação, respeitadas as características identificadas como necessárias pelos estudos desta etapa.
E1: Transformadores Conversores;
E2: Reatores de Alisamento;
E3: Válvulas;
E4: Para-Raios;
E5: Buchas;
E6: Isoladores;
E7: Filtros CA e CC;
E8: Capacitores;
E9: Reatores;
E10: Disjuntorese chaves do pátio CA;
E11: Chaves CC;
E12: TCs e TPs (CA e CC) e
E13 – Outros equipamentos não incluídos nessa lista, que possam impactar no cronograma de
aquisição.
Adicionalmente, deverão ser apresentados os diagramas (plantas) descritos a seguir:
Diagrama 1 - Diagrama unifilar geral dos pátios CA e CC;
Diagrama 2 - Diagramas de proteção, controle e medição dos pátios CA e CC e
Diagrama 3 - Planta e Cortes das subestações.
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curta e longa duração, para as condições de frequência e de tensão CA nas extremidades retificadora e
inversora, dentro das faixas operativas da rede básica, com a potência de curto circuito nas estações terminais
dentro da faixa especificada, mantendo a tensão nominal CC dentro da tolerância prevista. Esta demonstração
compreende a operação em todos os modos operativos previstos descritos neste ANEXO (item 5.5.3).
Este estudo, ao utilizar no cálculo as variações possíveis de seus parâmetros e dados de entrada, determinará
a faixa de tapes necessária aos transformadores conversores, bem como definirá as tensões e correntes
máximas as quais ficarão submetidos às válvulas e demais equipamentos.
Considera-se como dado de entrada a resistência total da LT-CC especificada (vide item 5.2), corrigida pela
TRANSMISSORA para a temperatura de operação do elo CC (nominal, mínima e máxima). do elo CC, além
das resistências da linha do eletrodo e do eletrodo propriamente dito, em cada uma das estações terminais,
retificadora ou inversora.
Os seguintes parâmetros de controle, entre outros, são considerados: os valores de ângulo de disparo (nominal,
máximo e mínimo), o valor do ângulo de extinção nominal e o valor percentual que se permitirá variar a tensão
DC polo-terra, no inversor, para a variação de cada tape do transformador conversor.
Devem ser consideradas, entre outras, as tolerâncias de projeto/fabricação dos transformadores conversores
e seus respectivos – OLTCs – On Load Tap Changers, que se refletem no valor da reatância de comutação
(∆dx em %), a tolerância de medição de tensão (∆Ud em % de Ud medido), o erro de medição do ângulo de
disparo (graus elétricos), o erro de medição do ângulo de extinção (graus elétricos) e o erro de medição no
transformador de potencial na barra CA (% de UdioN). Deve ser levada em conta também a eventual
necessidade de utilização de filtros Power Line Carrier – PLC, que pode afetar o valor a ser especificado para
a reatância de comutação (dxn).
Devem ser apresentadas tabelas, que deverão conter as seguintes informações, para variações de potência,
no retificador (Pd), em degraus de 10%: Corrente CC(Id -A), tensão CC no retificador (UdR-kV), tensão CC no
inversor (UdI-kV), tensão em vazio ideal no retificador por ponte de seis pulsos (Udi0R-kV), tensão em vazio
ideal no inversor por ponte de seis pulsos (Udi0I-kV), potência CC no retificador (PdR-MW), ângulo de disparo
(α-grau), ângulo de extinção(γ-grau), ângulo de comutação no retificador(µR-grau), ângulo de comutação no
inversor(µI-grau), potência CC no inversor (PdI-MW), consumo de reativos no retificador (QR-Mvar) e o
consumo de reativos no inversor (QI-Mvar), além dos tapes dos transformadores conversores no retificador e
inversor.
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deve ainda explicitar, em uma tabela, a margem de proteção utilizada, para cada um dos para-raios,
apresentando além dos valores de SIPL e LIPL os valores de suportabilidade a impulso atmosférico (LIWL) e
suportabilidade a impulso de manobra (SIWL).
Os para-raios de filtros CA e CC também deverão ser objeto de dimensionamento, conforme relatórios R5 e R7
respectivamente.
Deve-se apresentar o cálculo (estimativa) inicial da coordenação de isolamento, tanto do pátio CA, quanto do
pátio CC, considerando as premissas iniciais de correntes de coordenação, assumidas com base na
experiência. Entretanto, estas premissas de coordenação deverão ser comprovadas, ainda na Etapa de
Concepção, por meio de simulação em ferramentas digitais, considerando os casos mais críticos para o
dimensionamento de equipamentos.
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Deve ser utilizada modelagem de alta frequência, ainda que típica, dos transformadores conversores e
equipamentos do pátio CC que incluam a representação adequada das capacitâncias parasitas.
Deve ser mantida a compatibilização com as determinações advindas dos estudos de Sobretensões
Transitórias no Lado CC (Relatório R9) e Ressonâncias CA-CC de baixas harmônicas (Relatório R10).
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transmissão, para múltiplas condições de carga (mínima, leve, média e máxima), de topologia e de despacho
de geração.
Além da condição operativa normal, inclui a análise de contingências de linhas, transformadores e outros
equipamentos do sistema elétrico, como também contingências nos equipamentos que compõe o Elo CC, com
o objetivo de se definirem ações para que o SIN opere sem violações dos limites de tensão e de carregamento.
Estes estudos de fluxo de potência devem ser efetuados com a principal finalidade de comprovar que não
haverá restrições a entrada em operação das novas instalações de transmissão, considerando-se os dados
advindos dos casos base EPE, disponibilizados à época do leilão. Deve também contemplar o ano horizonte
de planejamento.
Deve também ser avaliada a configuração efetivamente disponível em sua entrada em operação , identificando
eventuais restrições à operação da rede, considerando os dados da operação efetivamente disponíveis na
época da análise. Esses estudos serão detalhados, somente com os dados operativos, na etapa de
detalhamento.
Os estudos de curto-circuito, a serem realizados na ferramenta ANAFAS, visam identificar os níveis de curto-
circuito monofásico e trifásico nas barras CA das estações conversoras, considerando-se rede completa e
contingências na rede do SIN.
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Esses estudos transitórios têm por objetivo quantificar as solicitações as quais estarão sujeitos os diversos
disjuntores integrantes deste empreendimento. Compreendem as avaliações de TRT as seguintes condições
de manobra:
Abertura de defeito terminal trifásico à terra e trifásico não aterrado, sendo o ponto de aplicação
da falta no barramento ou saída de linha.
Abertura de defeito terminal monofásico sendo o ponto de aplicação da falta no barramento ou
saída de linha.
Abertura de defeito quilométrico.
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15.5.31 CADEIAS DE ISOLADORES E CONJUNTOS DE FIXAÇÃO DOS CABOS PARA-RAIOS – RELATÓRIO R37
Esse relatório tem por objetivo apresentar as principais características das cadeias de isoladores e dos
conjuntos de fixação dos cabos para-raios, os arranjos de cada tipo de cadeia de isoladores e conjunto de
fixação e os requisitos mínimos a serem incluídos nas especificações técnicas para compra dos materiais
componentes.
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demonstrar que os requisitos estabelecidos nos capítulos 4 e 5 deste Anexo foram atendidos, em
especial aqueles relacionados ao tempo de recuperação do elo CC e os relacionados à minimização
da ocorrência de falhas de comutação.
(b) Demonstrar que, em regime permanente, não ocorre redução da potência transmitida, quando da troca
de modo de operação de potência constante para corrente constante, desde que o sistema CA esteja
operando acima do limite, de potência de curto circuito mínima, previamente estabelecido.
(c) Contemplar as diversas situações que poderão ocorrer no sistema real, incluindo instabilidade
transitória, instabilidade dinâmica, instabilidade de tensão e instabilidade harmônica.
(d) Avaliar a modulação de potência ativa e reativa do elo para estabilizar os sistemas CA, controle de
frequência, variações rápidas de potência etc.
(e) Identificar as medidas necessárias a evitar interações indevidas entre os controles do elo CC em
estudo e o controle de equipamentos eletricamente próximos, tais como: outros elos CC (multi-infeed),
back-to-back(s) convencional(is) ou CCC, CER ou Statcom e entre elos e conversoras VSC.
(f) Devem ser utilizados os programas ANAREDE (fluxo de potência), ANATEM (estabilidade
eletromecânica), PSCAD e/ou ATP (transitórios eletromagnéticos).
(g) Mesmo que tenham sido realizados por meio do PSCAD, a transmissora deverá entregar ao ONS, até
o final da etapa de detalhamento, 30 meses após a assinatura do contrato de concessão, um modelo
detalhado do elo CC incluindo todos os controles, também para o programa ATP. Este modelo deverá
ser acompanhado pelo manual correspondente e pelos os testes de validação executados contra
resultados obtidos pelo Simulador CC.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Caso algum disjuntor pertencente ao empreendimento, no pátio de 500 kV, possa eventualmente vir a religar
tripolarmente linhas de 500 kV de comprimento superior a 200 km será, também, necessário avaliar esta
manobrapara determinar uma eventual necessidade de utilização de dispositivos de mitigação de sobretensão
(RPIs ou sincronizadores).
As simulações devem ser realizadas na ferramenta ATP.
15.6.5 ESTUDOS DE DEFINIÇÃO DAS MALHAS DE TERRA DAS SUBESTAÇÕES CONVERSORAS E ELETRODOS DE TERRA
Estes estudos devem considerar, como dados de entrada, os resultados das medições efetuadas e tem por
finalidade demonstrar que não existirão problemas de gradientes de potencial, de tensões de passo e de toque,
corrosão de estruturas metálicas, oleodutos ferrovias, etc.
Deverão também identificar a possibilidade de existência de corrente contínua circulando pelo neutro dos
transformadores conversores ou transformadores de concessionárias. O estudo deverá indicar, se for o caso,
as soluções necessárias para mitigar este problema, tais como por exemplo, a necessidade de utilização de
isolamento galvânico no neutro do transformador ou a alteração da execução do eletrodo.
Estes estudos deverão levar em consideração a injeção, também para a malha de terra existente nas
subestações (SE Xingu e SE Terminal Rio), da corrente de desbalanço entre os polos para a condição de
operação bipolar, no caso da perda da linha do eletrodo ou do eletrodo, já que nesta situação haverá a atuação
dos dispositivos NBGS e MRTB.
Adicionalmente, a Transmissora deverá avaliar e modificar, se necessário, as malhas de terra das subestações
existentes, Xingu e Terminal Rio, sob o ponto de vista de injeção para a terra de correntes de curto-circuito CA,
em função dos níveis de curto-circuito definidos no item 2.2, levando em conta o atendimento dos requisitos
previstos nas normas aplicáveis definidas no item 1.5.
15.6.7 ESPECIFICAÇÕES
A Transmissora deve apresentar a especificação detalhada:
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Das proteções e de seus ajustes, com vistas a comprovar o atendimento ao item 11 deste
Anexo Técnico;
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
Nº EMPRESA DOCUMENTO
LT CC 800 kV Xingu – Terminal Rio e Instalações Associadas -
Relatório R3 – Volume 1 S/Nº Trecho 1 - Relatório R3 - Definição do Traçado e Análise
Socioambiental, 2014.
LT CC 800 kV Xingu – Terminal Rio e Instalações Associadas -
Relatório R3 – Volume 2 S/Nº Trecho 2 - Relatório R3 - Definição da Diretriz e Análise
Socioambiental, 2014.
ESTIMATIVA DE CUSTOS FUNDIÁRIOS – LT 500 kV TERMINAL
Relatório S/Nº
RIO – NOVA IGUAÇU – C1 E C2, Fevereiro de 2015
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
17 CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes
a sua concessão, conforme modelo apresentado na tabela A deste anexo, de maneira que permita aferir o
progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data estabelecida no Edital.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do prazo total
para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do andamento da
implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel.
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ANEXO 6 – LOTE ÚNICO - BIPOLO HVDC XINGU –TERMINAL RIO
CONVERSORAS, LT - CC ± 800 KV XINGU –TERMINAL RIO, LTS E EQUIPAMENTOS 500 KV ASSOCIADOS.
17.1 CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO (TABELA A)
Nome da Empresa:
Empreendimento:
Data: Meses
No Descrição das Etapas da Implantação 1 2 3 25 48 49 50
1 Projeto Básico
2 Assinatura de Contratos
2.1 Estudos, Projetos, Construção
2.2 Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT
2.3 Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI
2.4 Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão
3 Declaração de Utilidade Pública
3.1 Solicitação
3.2 Obtenção
4 Licenciamento Ambiental
4.1 Termo de Referência TR
4.2 EIA/RIMA ou RAS
4.3 Licença Prévia LP
4.4 Licença de Instalação LI
4.5 Autorização de Supressão de Vegetação ASV
4.6 Licença de Operação LO
5 Projeto Executivo
6 Aquisições de Equipamentos e Materiais
6.1 Pedido de Compra
6.2 Estruturas
6.3 Cabos e Condutores
6.4 Equipamentos Principais (TR e CR)
6.5 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
6.6 Painel de Proteção, Controle e Automação
7 Obras Civis
7.1 Canteiro de Obras
7.2 Fundações
8 Montagem
8.1 Estruturas
8.2 Cabos e Condutores
8.3 Equipamentos Principais (TR e CR)
8.4 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
8.5 Painel de Proteção, Controle e Automação
9 Comissionamento
10 Desenvolvimento Físico
11 Desenvolvimento Geral
12 Operação Comercial
Observações: Data de Início Duração
Data de Conclusão
Assinatura CREA No
Engenheiro Região
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