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Livro: breve historia da moda

Autor: Denise Pollini

O que a moda influencia na sociedade?

O modo como as pessoas se vestem em cada época está relacionado com os


aspectos sociais e Culturais.

A moda ela influência nas nossas escolhas, gostos e preferências.

O que aconteceu para que a cultura e a forma de pensar das pessoas


mudassem?

A prosperidade e o desenvolvimento tecnológico geraram a ideia de realização


pessoal e com isso um dos pontos mais importantes para nossa discussão que
é o individualismo.

O período moderno não seria o mesmo sem o individualismo e a moda, pois a


noção de liberdade foi essencial para o desenvolvimento da sociedade
moderna. As pessoas começaram a ter poder de mudança e decisão.

A moda em seu sentido historicamente específico implica para


começar, a expectativa fundamentada de que a forma de
vestuário dominou irão mudar em intervalos explicitamente
marcados.

Hans Ulricb Gumbrecht

E assim as pessoas se preocupar mais com elas mesmas, as roupas e as


escolhas estéticas passam a retratar a vida de cada um, gostam de mostrar
seu modo de pensar através da roupa, e assim a moda gera uma competição
social.

- No século XV as roupas masculinas e femininas começaram a se diferenciar,


porque ate então era igual única coisa que mudava era os acessórios e
penteados e detalhes que diferenciavam.

A evolução francesa mudou a historia da moda, com o fim do sistema de


governo de Monarca, isso estabeleceu de vez a ascensão da burguesia. Com a
revolução francesa, a burguesia conquistou finalmente uma forma de governo
participativa e com isso seus interesses de desenvolvimento e prosperidade
estavam garantidos.
Os revolucionários franceses se autodenominaram os sans-culottes, era o
nome dos calções usados pelos aristocratas, ser um san-culotte significava
estar incluído nas decisões políticas. Uma peça de roupa se transforma em um
símbolo. A frança se tornou um exemplo de moda a ser seguido.

A mais importante mudança que a moda afetou a sociedade pós revolução


francesa foi no final do século XIX, quando retiraram as leis santuarias, essas
leis existiram por séculos na Europa e determinavam o que as pessoas podiam
Moderno conceito de moda

ou não vestir. A revolução francesa pós um fim ao uso exclusivo das roupas, e
mais importante do que estilo das roupas e a relação de toda uma sociedade.
Ela era sujeita apenas as condições econômicas de seu usuário.

No século XIX ocorreram transformações, que de certa maneira moldaram o


modo de como vivemos hoje. Outra revolução para o desenvolvimento da
moda foi a revolução industrial, Em 1767 por James Hargreaves que inventou
uma fiandeira mecânica que utilizava energia humana. E em 1785, Edmund
Cartwright desenvolveu um tear mecânico, com essas duas invenções facilitou
a produção de tecidos ficou muito mais rápida. A disponibilidade de tecidos
aumentou e estes ficaram mais baratos. O conceito de rapidez, de velocidade,
se instalava, e as maneiras de pensar, de se vestir se modificavam. Estava
pronta a formula para o florescimento da moda como conhecemos: bens de
consumo, principalmente o vestuário, passaram a ter uma produção muito mais
rápida e barata. E ao mesmo tempo a burguesia encontrava na moda uma
ostentação e desejo pelas novidades estéticas.

Cultura

Ainda hoje algumas sociedades possuem uma relação diversa com as roupas,
que assumem um papel simbólico e místico. Os costumes tradicionais também
podem exercer a função de afirmação e de resistência cultural. Os grupos
ostentam seus trajes para afirmar suas origens e seus valores.

Transformações ocorridas na moda

Mudanças culturais e sociais que influenciaram

Em 1950 o cinema se consolida como força que faz e lança moda. Os atores
James Dean e Marlon Brando em ícones da juventude, com seu uniforme o
jeans e a camiseta branca, que antes era utilizados por trabalhadores, o jeans
e a camisa branca foram símbolos de rebeldia, contra a sociedade que se
mantinha arraigada em valores morais, sócias, padrões de trabalho e sucesso
que não mais correspondiam aos anseios dessa juventude. Esse fenômeno
transforma a moda para sempre.

Livro: Os sentidos da moda

Autora: Renata Pitombo Cidreira

Moda, mercado e Arte.

A constante renovação da moda faz dela um poderoso motor econômico. É um


mercado vivo que se renova e cresce constantemente e que, historicamente,
aparece como um elemento importante para a compreensão da passagem do
estado estacionário a idade nascente dos consumos urbanos, na medida em
que põe em cena todos os problemas desta confrontação entre estabilidade e
movimento incessante. Pode-se mesmo afirmar que a introdução da moda
como sistema de renovação constante representa um macro definitivo da
inversão do consumo por necessidade e do consumo movido pelos desejos e
fantasias.

Ela é também um meio de distribuição das riquezas. A vaidade de homens e


mulheres mesmo os mais podres obriga aqueles da classe imediatamente
superior a se distinguir e conduz assim um povo inteiro a viver além dos seus
meios. E não só. A um momento dado, é interessante notar o quanto o jogo
das aparências passa a ser determinante para a confusão e mesmo
deslizamento dos parâmetros de distinção e separação das classes sociais.

Moda e Consumo

Maquina econômica, a moda deve sua sobrevivência ao consumo. Movida


pela mudança, a moda é por natureza desassossegada, está sempre em busca
da novidade e da descartabilidade anunciada. Principalmente no setor do
vestuário e dos acessórios, o novo é quase indispensável. Dessa forma, nada
mais justo do que a percepção de Lipovesty que identifica a moda como a “filha
dileta do capitalismo” e, consequentemente, forte aliada da chamada sociedade
de consumo, uma vez que a moda, associada a toda uma cultura do lazer, do
entretenimento, reveste o consumo de razoes positivas como conforto, bem-
estar, prazer individual, culto ao corpo. Neste cenário, o dialogo entre a
produção e o uso deve ser bastante afinado e é esta mediação que é o
operacionalizada pelo que reconhecemos como marketing, este fenômeno
econômico-administrativo estuda a complexa relação entre o projeto de um
produto,, seu preço, sua comunicação, sua disponibilidade no mercado e a
satisfação do cliente depois de efetuada a compra.

Ainda que o Pret-á-Porter seja o marco da democratização da moda e,


consequentemente, do afloramento de um consumo acelerado, mesmo no
período da alta costura, em que se costumava dizer que as grandes casas
ditavam a moda, pode-se facilmente observar que as grandes casas ditavam a
moda, pode-se facilmente observar que as mesmas só atingiam suas
grandezas a partir de um dialogo com sua clientela. Um testemunho de um dos
maiores criadores da moda, Paul Poiret, corrobora essa posição.

O dialogo presente na alta costura se disseminou e cada vez mais a moda é


vista como uma criação conjunta, em que a figura do estilista materializa os
anseios dos consumidores. Exaltação do subjetivo da moda deve ser
entusiasta para fazer crescer o numero de consumidores desejosos em possuir
objetos. As poderosas marcas mundiais, como Gucci, Armani, Prada, Zara,
Calvin Klein, Gap, Louis Vuitton, HeM, etc., Compreenderam a necessidade
dessa ativação do desejo e a realizam graças a uma proximidade afetiva junto
ao potencial consumidor, que passa, necessariamente, por um habilidoso
trabalho de marketing. As referidas marcas se impuseram como marcas
iniciáticas de um suposto gosto internacional, marcas lideres de opinião para
todas elas e de tomar a distancia necessária para que não atinjam um certo
saturamento junto aos seus consumidores e que consigam manter uma
renovação de oferta permanente sem comprometer o estilo de vida que, de
algum modo, essencial para a adesão do consumidor.

Para acelerar artificialmente esta renovação, da qual o consumidor parece


dependente, as empresas e marcas de vestimentas multiplicam as liquidações
e promoções. Elas representam quase 50% das vendas nos Estados Unidos,
entre 30% e 40% na Europa. Segundo o Observatório Cetelem 2000, as ofertas
promocionais e as liquidações são importantes para três europeus sobre
quatro. Talvez este foto se explique não apenas por uma razão pratica, em
nível econômico, mas também pela necessidade inconsciente do consumidor
em se autoconvencer de que está “fazendo um bom negocio”, mesmo que
admita que os preços dos produtos não se alterem tanto assim, como querem
fazer crer os comerciantes. É uma dinâmica que permite, junto ao consumidor,
o apagamento de certa culpabilidade frente ao consumo. Nesse sentido, as
promoções e liquidações funcionam muito mais como mecanismos fomentados
do desejo e da compra, do que representam, de fato, um momento de baixa
dos preços.

O jornalista Dominique Cuvilliver nos relata em O futuro da moda (2000) que


uma pesquisa da sociedade Painel Internacional, realizada em 1999, revela a
atitude dos consumidores frente aos preços: 80% estão atentos aos preços
(conta 65% em 89), 68% olham as promoções (eles eram 31% em 89) e 37%
trocam de loja, caso os preços passem a não corresponder as suas
expectativas (conta 29% em 89). Mas como perceber, de fato, o consumidor
de moda atualmente? Se nos anos 70 os sociólogos passaram os
consumidores na peneira de seus mapeamentos, tentando identifica-los, assim
os sicio-estilos, e enquadra-los, assim, em caixas identificantes; a partir dos
anos 80, as agencias de publicidade adicionaram um “suplemento de alma” as
marcas e aos produtos para desculpabilizar o consumidor; os consumidores
dos anos 90 começaram a afirmar sua diferença e seu espírito de contradição
em zigue-zague entre as redes das lojas para escapar aos enquadramentos e
armadilhas do marketing.

Os vigias psico-sociologicos tentam classificar os indivíduos em tribos de estilo


de vida e de consumo, mas no plano vestimenta, os indivíduos passeiam entre
as mais diversas tendências, preços e estilos... Além do mais, a um certo
momento, a infidelidade em relação as marcas passou a da se caracterizar
como uma postura charmosa e a miscelânea de varias marcas ou mesmo de
peças desprovidas deste estatuto da marca passou a dominar as ruas das
grandes cidades e a provocar uma verdadeira “liberdade de escolha” do
consumidor que, em ultima instancia, começou ele mesmo a experimentar a
aventura e o fascínio da criação. O consumidor como estilista de si mesmo.

Por essa razão o papel da estratégia de marketing torna-se cada vez mais
importante e presente no universo da moda.

Moda e comunicação

Perceber, portanto, a moda como fenômeno cultural é um passo na direção de


uma abordagem sócio-antropologica comunicacional. Quem também vai
contribuir muito para uma analise desse gênero é Malcolm Barnard, através da
obra moda comunicação (2003). Através de um instrumental inspirado na
tradição semiológica Barthesiana – conotação – (mas sem perder de vista
contribuições de sociólogos como Veblen, Simmel, entre outros) o autor
defende o argumento de que moda é comunicação, destacando como são
gerados e comunicados os significados e como a partir deles se estabelecem
relações de poder e mecanismos ideológicos que, por sua vez, constroem e
estabelecem identidades de gênero e de classe.

A moda é um espaço de comunicação e meio de mediação entre indivíduos,


grupos de comunicação e meio de mediação entre indivíduos, grupos sociais e
culturais, entre civilizações inteiras. A moda é um mass media porque ela é um
instrumento do discurso simbólico da comunicação representada pela
iconicidade. O próprio pesquisador canadense já define a roupa como extensão
da pele há 40 anos, entendendo o vestuário como um mecanismo termo-
regulador e um meio de definição social do indivíduo.

A indumentária também pode ser vista como um condutor; pecas do vestuário


fazem circular certas configurações de sentido. Se a teoria da comunicação já
se liberou dos polos emissor/receptor, em que não há emissor, nem
destinatário precisos, também podemos aprender o vestuário como um
condutor, cujos sentidos vão sendo atribuídos durante o fluxo, a depender das
circunstâncias históricas (contextos sociais, temporais, espaciais, etc). É, na
verdade, esse processo dialógico em que o corpo empresta forma a roupa que
configura sentido. Assim sendo, seria difícil sustentar a hipótese de que a moda
enquanto mídia tivesse a possibilidade de rejeitar a mesma, do mesmo modo
que acontece com as outras mídias.

Livro: A moda e seu papel social

Autora: Diana Crane

Moda, identidade e mudança social.

O vestuário, sendo uma das formas mais visíveis de consumo, desempenha


um papel da maior importância na construção social da identidade. A escolha
do vestuário propicia um excelente campo para estudar como as pessoas
interpretam determinada forma de cultura para seu próprio uso, forma essa que
inclui normas rigorosas sobre a aparência que se considera apropriada num
determinado período (o que é conhecido como moda), bem como uma
variedade de alternativa extraordinariamente rica. Sendo uma das mais
evidentes marcas de status social e de gênero – útil , portanto, para manter ou
subverter fronteiras simbólicas – o vestuário constrói uma indicação de como
as pessoas, em diferentes épocas, veem sua posição nas estruturas sociais e
negociam as fronteiras de status. Nos séculos anteriores, as roupas
constituíram o principal meio de identificação do individuo no espaço público.
Na Europa e nos Estados Unidos, de acordo com o período, vários aspectos da
identidade expressavam religião e classe social. Certos itens usados por todos,
como chapéus, eram particularmente importantes, emitindo sinais imediatos
sobre status social atribuindo ao individuo ou almejando por ele. As variações
na escola do vestuário constituem indicadores sutis de como são vivenciados
os diferentes tipos de sociedade, assim como as diferentes posições dentro de
uma mesmo sociedade.

Recentemente, os sociólogos começaram a compreender o poder dos artefatos


de exercer uma espécie de “poder” cultura, influenciando o comportamento e
as atitudes sociais de uma forma que frequentemente não notamos. As roupas,
como artefatos, “criam” comportamentos por sua capacidade de impor
identidades sociais e permitir que as pessoas afirmem identidades sociais
latentes. Por um lado, os estilos de roupas podem ser uma camisa-de-forças,
restringindo (literalmente) os movimentos e gestos do individuo, como foi o
caso do vestuário feminino durante a era vitoriana. Por séculos tem-se usado
uniformes (militares, policiais ou religiosos) para impor identidades sociais aos
indivíduos de forma mais ou menos voluntaria. Por outro lado, as roupas
podem ser vistas como um vasto reservatório de significados, passiveis de ser
manipulados ou reconstruídos de forma a acentuar o senso pessoal de
influencias. Entrevistas realizadas por psicólogos da área social sugerem que
as pessoas atribuem a suas preferências a capacidade de influenciar suas
formas de se expressar e de interagir com as outras.

Imagem de gênero na revista vogue

A existência de pautas sociais diversificadas e contraditórias nas revistas de


moda é corente tanto com a interpretação da moda contemporânea como pos-
moderna quanto com a concepção da cultura da mídia como expressão de uma
hegemonia confiante. As revistas de moda devem agradar tanto aos
anunciantes, que representam a cultura de mídia, quanto as consumidoras.
Sua principal fonte de lucro é a publicidade; o conteúdo editorial deve
complementar e reforçar a publicidade, ao mesmo tempo em que busca manter
ou aumentar o publico leitor.

Moda e escolhas de vestuário em dois séculos

Os cientistas sociais não chegaram a um consenso sobre a natureza das


sociedades ocidentais contemporâneas. Circula um punhado de rótulos, como
“pós-industrial”,”pós-moderna” e “fragmentada”, em opções a outros mais
antigos, como “industrial”, “moderna” e “de classes”, que, no entanto, não foram
descartados. A natureza da “nova” sociedade é, em parte, resultado de
mudanças econômicas que alteraram o conceito de trabalho e a relação entre
ele e o lazer, mudanças essas que correspondem a definição de sociedade
pós-moderna. O caráter da sociedade contemporânea também é resultado da
mídia eletrônica pós-moderna, que modificou a relação entre os espaços
públicos e privado e redefiniu a maneira como enxergamos imagens do
presente. A complexidade da nova sociedade resulta do fato de que vários
segmentos da população foram diversamente afetados por mudanças sociais,
econômicas e culturais recentes, conduzindo a novas e mais complexas formas
de fragmentação social. Um nível adicional de complexidade incorporou-se a
sociedade contemporânea, por sua crescente suscetibilidade a tendências
econômicas e sociais e a influencias culturais “globais”, ambas as quais
aumentaram o grau de competição pela sobrevivência ou passividade. As
posses humilhantes de conotação sexual eram rejeitadas, a não ser que os
aspectos sexuais da fotografia fossem contrabalançados por elementos
implicações mais positivas para os participantes.

Kit mídia vogue Brasil 2018

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