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COMUNITÁRIA
CFHP PMPE 2019
à industrialização;
à economia;
ao social (padronização de costumes e valores,
principalmente do bloco ocidental, não excluindo os
valores religiosos do bloco oriental), e
à Tecnologia da Informação (através das grandes redes
mundiais de comunicação, Internet, sistemas integrados de
transmissão de dados via satélite, integrados a televisão –
principal aparelho deste processo).
Um ponto a observar diz respeito às exigências dos países ricos, que demandam
das nações em desenvolvimento e até os mais pobres, a fomentarem suas economias a
todo custo dentro de uma competitividade desigual no mundo, por conseguinte, o lucro
é o maior alvo a ser alcançado por tais nações, o que culmina no aparecimento das
diferenças e crises sociais de toda ordem, agravando cada vez mais a polarização
mundial entre ricos e pobre
Hugo Acero Velásquez2, a despeito do fato de que a Gerra Fria3 tenha acabado
há muitos anos, discorre que a segurança ainda é enfrentada em termos de inimigos
internos e externos, que atentam contra a estabilidade do Estado. Nesta percepção, a
população é vista dentro de expectativas de diminuição ou aumento da estatística
criminal. Assim afirma:
O mais grave a respeito do que se disse anteriormente é o fato
de que as autoridades ainda pretendem responder aos problemas
atuais que afetam a convivência e a segurança cidadã, partindo
dos princípios e pressupostos dessa doutrina (inimigos do
Estado), mediante uma centralização excessiva nas mãos do
executivo nacional, desconhecendo que as manifestações de
insegurança possuem características locais. Dessa forma,
conservando-se nas instituições(como a polícia) estruturas
isoladas da comunidade, sendo que esses problemas são
enfrentados com óticas eminentemente policiais, sem
reconhecer a característica multicausal dos mesmos e a
necessidade de dar respostas integrais, nas quais se deve contar
com a participação ativa das autoridades locais, com quem,
indiscutivelmente, as autoridades nacionais deveriam
compartilhar responsabilidades.
2
Ex-Chefe de Polícia colombiana e Consultor Internacional do PNUD para temas de convivência e
segurança cidadã e Assessor Coordenador do Programa “Departamentos e Municípios Seguros”,
liderado pela Polícia Nacional da Colômbia.
3
A partir de 1945 é construída uma noção de segurança completamente alheia à vida dos seres
humanos e das necessidades dos cidadãos comuns. A característica estreita do conceito acaba por
“deixar de lado as preocupações legítimas das pessoas comuns que procuravam ter segurança em sua
vida cotidiana” (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS,1994), dando prioridade às preocupações e
intenções que cada Estado-Nação tinha segundo o bloco a que pertencia)
Destarte, se faz mister novos delineamentos para uma política mais efetiva de
segurança pública bem focada nas cidades. Torna-se imperiosa mudança da ótica da
segurança pública como uma área que só diz respeito às Organizações Policiais, como
detentoras do Poder discricionário do Estado4, como o próprio legislador idealizou
quando estabeleceu a co-responsabilidade e a integração entre os atores sociais na
preservação da ordem pública, tal como se atesta no artigo 144 da Constituição Federal
de 1988, em vigência no país.
Anthony Giddens, em seu livro: Sociologia. Uma breve porém critica., menciona
que a população mundial aumentou maciçamente e permanece em constante
crescimento, surgindo as grandes cidades devido até o desenvolvimento da indústria e
da cultura da sociedade hodierna, que passa a ser cosmopolita, escolhendo cidades como
os centros do planeta. Como afirma em seus estudos, existem atualmente no mundo5
1.700 cidades com mais de 100 mil habitantes, 250 cidades com mais de 500 mil
habitantes e quase duas dezenas de cidades com mais de 10 milhões de habitantes.
Gullo (1998)6, ao analisar Giddens, aborda o urbanismo das cidades como modo
de vida, considerando os seguintes aspectos:
Desejo de promover a segurança em uma dada região, realizando a defesa conjunta contra uma
ameaça comum;
Promover a cooperação para obter desenvolvimento econômico e maximizar o bem-estar;
A vontade comum de constituir a unificação de comunidades nacionais em uma entidade mais
ampla. Haas também afirma que segundo a microteoria da ramificação ou spill over, o
desenvolvimento da colaboração em um campo técnico gera um comportamento comparável
em outros campos técnicos, quer dizer, colaboração funcional em um setor gera a necessidade
de colaboração em um outro, contribuindo para a manutenção da paz, pois os atores ficam
inibidos de tomarem ações unilaterais que prejudiquem os seus parceiros.
Algumas características do sistema de segurança pública podem ser observadas, analisadas e
pesquisadas:
• A integralidade e missão da segurança pública em novas lógicas, diretrizes e
princípios;
• Necessidades formativas para construção de novos perfis profissionais no
campo da segurança pública;
POLÍCIA COMUNITÁRIA
Um mecanismo que favorece a implantação da Gestão integrada e Comunitária.
Policia
Conforme a figura 1 percebe-se que o policiamento comunitário está contido na filosofia e estratégia
chamada Polícia Comunitária
Se a resposta for Sim a todas essas perguntas, não peça permissão. Faça-o
g) Ajuda às pessoas com Necessidades Específicas - Valorizar as vidas de pessoas mais
vulneráveis: jovens, idosos, minorias, pobres, deficientes, sem teto, etc. Isso deve ser
um compromisso inalienável do Policial Comunitário;
h) Criatividade e apoio básico - Ter confiança nas pessoas que estão na linha de frente da
atuação policial, confiar no seu discernimento, sabedoria, experiência e, sobretudo, na
formação que recebeu. Isso propiciará abordagens mais criativas para os problemas
contemporâneos da comunidade;
i) Mudança interna - O Policiamento Comunitário exige uma abordagem plenamente
integrada, envolvendo toda a organização. É fundamental a reciclagem de seus cursos
e respectivos currículos, bem como de todos os seus quadros de pessoal. É uma
mudança que se projeta para 10 ou 15 anos;
j) Construção do Futuro - Deve-se oferecer à comunidade um serviço policial
descentralizado e personalizado, com endereço certo. A ordem não deve ser imposta
de fora para dentro, mas as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como
um recurso a ser utilizado para ajudá-las a resolver problemas atuais de sua
comunidade.
TRADICIONAL COMUNITÁRIA
A polícia é uma agência A polícia é o público e o público é a
governamental responsável, polícia: os policiais são aqueles
principalmente, pelo cumprimento da membros da população que são
lei; pagos para dar atenção em tempo
integral às obrigações dos cidadãos;
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Integração Social
Envolvimento dos Seis Grandes
1) Organização policial:
2) A Comunidade:
4) A comunidade de negócios:
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5) Os conselhos comunitários:
6) Imprensa:
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