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Perda de carga

Prof. Dr. Diego Alves de Moro Martins


Conteúdo

1. Definições e conceitos
2. Perda carga distribuída
2.1. Métodos experimentais teóricos
2.2. Método empírico

3. Perda de carga localizada


3.1. Método do fator k
3.2. Método do comprimento equivalente
1. Definições e conceitos

Fonte: Disponível em <http://www.barrandwray.com> Fonte: Disponível em <http://biladalduha.com>


1. Definições e conceitos
Perda de carga em tubos é a energia perdida do escoamento por unidade de peso. Esta
perda ocorre devido ao do atrito viscoso e das mudanças de direções e seções das
tubulações.

Fonte: Lee et al (2014) Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=ASqRie76S7w>


Fonte: Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=fRQksU8z5iI>

Perda de carga distribuída Perda de carga localizada


1. Definições e conceitos
Perda de carga distribuída

Fonte: Disponível em <http://3pcomercial.com.br/>

É a perda de energia associada ao contato do escoamento com a parede, ao longo do


tubo. Está perda é proporcional ao comprimento do duto.

Fonte: FILHO, Guilherme Eugênio Fernandes (2015)


1. Definições e conceitos
Perda de carga localizada

Fonte: Disponível em <https://www.teknoservicesc.it>

É a perda causada por acessórios da tubulação como válvulas, curvas, reduções, etc.
Tais dispositivos provocam variação brusca na velocidade e direção do escoamento,
intensificando as perdas no local
1. Definições e conceitos

Perda de carga distribuída Perda de carga localizada

Equação de Bernoulli generalizada


Perda de carga
𝑃1 𝑉12 𝑃2 𝑉22
+ 𝛼1 + 𝑍1 = + 𝛼2 + 𝑍2 + ℎ𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 − ℎ𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎
𝜌. 𝑔 2𝑔 𝜌. 𝑔 2𝑔
2. Perda de carga distribuída
Escoamento laminar ou turbulento em tubos

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=y0WRJtXvpSo

Número de Reynolds

𝑅𝑒 < 2300 Laminar


𝑉. 𝐷 D: Diâmetro do tubo (m)
2300 < 𝑅𝑒 < 4000 Transição 𝑅𝑒 = V: Velocidade média do escoamento (m/s)
𝜈
𝜈: Viscosidade cinemática (m²/s)
𝑅𝑒 > 4000 Turbulento
2.1. Métodos experimentais teóricos
Perda de carga distribuída em tubulações

Hagen-Poiseuille – Escoamento laminar hf: perda de carga distribuída (m)


L: Comprimento do tubo (m)
D: Diâmetro do tubo (m)
v: Velocidade média do escoamento (m/s)
g: Acel. gravitacional (m/s²)
Darcy-Weisbach – Escoamento turbulento f: Fator de atrito (diagrama de Moody)
𝜀/𝐷: Rugosidade relativa

Colebrook-White
2.1. Métodos experimentais teóricos
Diagrama de Moody

Fonte: White (2018)


2.1. Métodos experimentais teóricos

Fonte: White (2018)


2.1. Métodos experimentais teóricos
Exemplo
Calcule a perda de carga e a queda de pressão em 50,0 m de um tubo horizontal de
aço oxidado de 100 mm de diâmetro transportando água com uma velocidade média de
1,00 m/s. (Considere 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s)

𝑉. 𝐷 1.0,1
𝑅𝑒 = = = 100 000 Turbulento
𝜈 1,0.10−6
2.1. Métodos experimentais teóricos
Exemplo
Calcule a perda de carga e a queda de pressão em 50,0 m de um tubo horizontal de
aço oxidado de 100 mm de diâmetro transportando água com uma velocidade média de
1,00 m/s. (Considere 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s)

𝜀 2
= = 0,02
𝐷 100
2.1. Métodos experimentais teóricos

Turbulento

𝑉. 𝐷 1.0,1 𝜀 2
𝑅𝑒 = = = 100 000 = 105 = = 0,02 𝑓 = 0,05
𝜈 1,0.10 −6 𝐷 100
2.1. Métodos experimentais teóricos
Exemplo
Calcule a perda de carga e a queda de pressão em 50,0 m de um tubo horizontal de
aço oxidado de 100 mm de diâmetro transportando água com uma velocidade média de
1,00 m/s. (Considere 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s)

𝑉. 𝐷 1.0,1
𝑅𝑒 = = = 100 000 Turbulento
𝜈 1,0.10−6

𝜀 2
= = 0,02
𝐷 100

𝑓 = 0,05

𝐿 𝑉2 50 12
ℎ𝑓 = 𝑓 . = 0,05 . = 𝟎, 𝟏𝟑 𝐦
𝐷 2. 𝑔 0,1 2.9,8
2.1. Métodos experimentais teóricos

Equações explicitadas para fator de atrito


2.2. Método empírico

Hazen-Williams (1905) hf: perda de carga distribuída (m)


L: Comprimento do tubo (m)
1,85 D: Diâmetro do tubo (m)
𝑄
ℎ𝑓 = 10,675. . 𝐷−4,87 . 𝐿 Q: Vazão volumétrica (m³/s)
𝐶 C: Constante que depende do material

A fórmula de Hazen-Williams apresenta boa precisão para água fria (4 °C a 25 °C), velocidades
de escoamento entre 1 m/s e 3 m/s e diâmetro do tubo superior a 20 mm.
3. Perda de carga localizada

Método do fator K Método do comprimento equivalente


3.1. Método do fator k
𝑉2 ha: perda de carga localizada (m)
ℎ𝑎 = 𝐾. V: Velocidade média do escoamento (m/s)
2. 𝑔
g: Acel. gravitacional (m/s²)

Fonte: FILHO, Guilherme Eugênio Fernandes (2015)


3.1. Método do comprimento equivalente

Fonte: FILHO, Guilherme Eugênio Fernandes (2015)


3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s

𝑉. 𝐷 1.0,1
𝑅𝑒 = = = 100 000 Turbulento
𝜈 1,0.10−6

Perda de carga distribuída

Método de Hazen-Williams
1,85
𝑄
ℎ𝑓 = 10,675. . 𝐷−4,87 . 𝐿
𝐶
Vazão
𝑄 = 𝑉. 𝐴 = 𝑉. 𝜋. 𝑟 2
𝑄 = 𝑉. 𝜋. 𝑟 2 = 1. 𝜋. 0,052 = 0,00785 𝑚3 /𝑠
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s

𝐶 = 130
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s

Perda de carga distribuída

Método de Hazen-Williams

1,85
𝑄
ℎ𝑓 = 10,675. . 𝐷−4,87 . 𝐿
𝐶
1,85
0,00785
ℎ𝑓 = 10,675. . 0,1−4,87 . 50
130

ℎ𝑓 = 0,6195 𝑚
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s

Perda de carga localizada

Método do fator K

෍ 𝐾 = 𝐾𝑐𝑟𝑖𝑣𝑜+𝑝é + 𝐾𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛çã𝑜 + 𝐾𝑔𝑎𝑣𝑒𝑡𝑎 + 2. 𝐾𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎

𝑉2
ℎ𝑎 = ෍ 𝐾.
2. 𝑔
3.1. Método do comprimento equivalente

෍ 𝐾 = 𝐾𝑐𝑟𝑖𝑣𝑜+𝑝é + 𝐾𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛çã𝑜 + 𝐾𝑔𝑎𝑣𝑒𝑡𝑎 + 2. 𝐾𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎

෍ 𝐾 = 1,7 + 2,5 + 0,15 + 2.0,4 = 5,15


3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s

Perda de carga localizada

Método do fator K

𝑉2 12
ℎ𝑎 = ෍ 𝐾. = 5,15. = 0,2628 𝑚
2. 𝑔 2.9,8

Perda de carga total

ℎ = ℎ𝑎 + ℎ𝑓 = 0,2628 + 0,6195 = 0,8823 𝑚


3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga localizada

Método do comprimento equivalente

Válvula crivo+pé
Válvula retenção
Válvula gaveta
2 curvas
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga localizada

Método do comprimento equivalente

Válvula crivo+pé 𝐿𝑒𝑞 = 𝑛. 𝐷 = 280 ∗ 0,1 = 28 𝑚


Válvula retenção 𝐿𝑒𝑞 = 𝑛. 𝐷 = 100 ∗ 0,1 = 10 m
Válvula gaveta 𝐿𝑒𝑞 = 𝑛. 𝐷 = 8 ∗ 0,1 = 0,8 m
2 curvas
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga localizada

Método do comprimento equivalente

curva 𝐿𝑒𝑞 = 0,027. 𝐷 − 0,045 = 0,027.100 − 0,045 = 2,655 𝑚


3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga localizada

Método do comprimento equivalente

Válvula crivo+pé 𝐿𝑒𝑞 = 𝑛. 𝐷 = 280 ∗ 0,1 = 28 𝑚


Válvula retenção 𝐿𝑒𝑞 = 𝑛. 𝐷 = 100 ∗ 0,1 = 10 m
Válvula gaveta 𝐿𝑒𝑞 = 𝑛. 𝐷 = 8 ∗ 0,1 = 0,8 m
𝐿𝑒𝑞 = 0,027. 𝐷 − 0,045 = 0,027.100 − 0,045 = 2,655 𝑚
2 curvas
𝐿𝑒𝑞 = 2 . 2,655 = 5,31 𝑚

𝐿𝑒𝑞 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 28 + 10 + 0,8 + 5,31 = 44,11 𝑚


3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga distribuída
Método de Darcy-Weisbach
𝑉. 𝐷 1.0,1
𝑅𝑒 = = = 100 000
𝜈 1,0.10−6
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga distribuída
Método de Darcy-Weisbach
𝜀 0,26
= = 0,0026
𝐷 100
3.1. Método do comprimento equivalente

𝑉. 𝐷 1.0,1 𝜀 0,26
𝑅𝑒 = = = 100 000 = = 0,0026 𝑓 = 0,026
𝜈 1,0.10−6 𝐷 100
3.1. Método do comprimento equivalente
Exemplo
Calcule a perda de total no seguinte caso. Considere que toda a tubulação é de ferro
fundido novo, com diâmetro de 100 mm comprimento total de 50 metros. A velocidade
do escoamento é de 1,0 m/s e 𝜈 = 1,0.10-6 m²/s
Perda de carga distribuída
Método de Darcy-Weisbach

𝐿 = 𝐿𝑒𝑞 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝐿𝑔𝑒𝑜𝑚 = 50 + 44,11 = 94,11 𝑚

𝐿 𝑉2 94,11 12
ℎ𝑓 = 𝑓 . = 0,026 . = 𝟏, 𝟐𝟓 𝐦
𝐷 2. 𝑔 0,1 2.9,8
Referências
FILHO, Guilherme Eugênio Fernandes. Bombas, Ventiladores e Compressores -
Fundamentos. Érica, 06/2015

White, Frank M. Mecânica dos Fluidos, 8th edição. ArtMed, 2018.

ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e


aplicações. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2015.

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