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INTRODUÇÃO

Uns dos grandes erros nas soluções de ortodontia é acreditar que as extrações são
a melhor solução para os apinhamentos severos e biprotrusões dentoalveolares,
enquanto uma das melhores alternativas de acordo com o Dr. Edward Angle é a
utilização de aparelhos expansores como Hass ou Hirax e até mesmo o Forsus para
a correção da classe II, dependendo muito da idade do paciente, devido a que os
pacientes menores de 18 anos as correções com a ajuda da expansão são mais
efetivas do que naqueles com mais de 18 anos de idade aqui consegue a inclinação
dos dentes e expansão.

Há uma controvérsia com seu discípulo o Dr. Charles Tweed, que considerou
extrações para auxiliar n

a estabilidade e na estética. Enquanto a técnica de Begg, os pacientes com perfil


reto foram chamados pacientes com "perfil de bruxa" pela aparência côncava
acentuada. Atualmente é utilizado diagnósticos e planos de tratamento
individualizados para alcançar harmonia no rosto de nossos pacientes, considerando
também o custo benéfico do tratamento ortodôntico.

Salientando que os dentistas ante a decisão de fazer ou não extrações dos pré-
molares preferem evitarla, e aguardar a evolução do tratamento odontológico a curto
ou longo prazo, ou; por sua vez, extraer e não levar em conta situações como o
efeito na altura ântero inferior do paciente. A não consideração dos valores
cefalométricos e sua relação com os tecidos moles ao decidir a terapia com ou sem
extrações compromete a estética do paciente.

Também é importante conhecer as diferenças fenotípicas que podem ser


encontradas entre as diferentes raças, sabendo que esse continente é formado por
imigrantes europeus, asiáticos, africanos e menor escala por grupos indígenas
(Chacin Lander e Contasti 2004). Os estudos sobre os tratamentos ortodônticos com
extrações dentárias e seus diversos aspectos oferecem claras alternativas para a
sua aplicação clínica. O que é expresso em linhas anteriores nos leva à identificação
do problema de investiação: Quais são as consequências das extrações
contraindicadas de pré-molares em tratamentos ortodônticos?
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A ortodontia é o ramo da estomatologia que estuda o desenvolvimento da oclusão e


sua correção por meio de aparelhos removíveis os fixos. Será responsável pelo
cuidado e correção das estruturas dentofaciais em seu crescimento ou em um
estado definitivo.

A Ortodontia corretiva: é quando a má oclusão encontrasse avançada. O transtorno


oclusal ocorreu e os procedimentos serão usados para restaurar a normalidade
morfológica e funcional. É necessário esclarecer que esta ciência tem aplicação no
período de desenvolvimento alcançando resultados extraordinários em adultos.

Os problemas ortodônticos estão presentes em todos os níveis, sem distinção de


idade, raça, sexo e estatuto social, portanto, o tratamento deve ser orientado para
prevenção, interceptação com diagnóstico e um plano de tratamento correto para
obter um resultado bem sucedido. A correção dos dentes em má posição surgiu faz
muito tempo, porque o ser humano sempre se preocupou em manter uma boa
aparência antes os outros. Com os avanços da Odontologia, apareceu a
especialidade de Ortodontia responsável pelo estudo, prevenção, diagnóstico e
tratamento das anomalias de forma, posição, relação e função das estruturas
dentárias e faciais, sendo sua arte prevenir e corrigir as possíveis alterações. Tem
maior aplicação no período de desenvolvimento e crescimento, assim quando o
crescimento têm acabado alcança resultados satisfatórios em adultos.

Existem casos que existe a necessidade de extrair dentes, especialmente os pré-


molares para dar espaços aos dentes retidos ou apinhados. Para decidir se devesse
extrair os pré-molares, deve ser feito uma planificação e diagnostico certificado por
um estudo e radiográfico cefalométrico lateral e fotografia para avaliar os espaços do
corredor bucal e conseguir um alinhamento dentário, e não alterar ou corrigir a altura
facial anterior, ângulo naso-labial e contorno do sulco mandibular desempenham um
papel muito importante para não alterar as características faciais normais.

Um adequado prognóstico da anomalia apresentada e o execução das técnicas e


metodologias adequadas permitirão que a saúde bucal seja devolvida ao paciente.
Na má oclusão, os dentes, os ossos, os músculos e os ligamentos periodontais são
afetados, por isso devemos dar relevância ao exame neuromuscular e da ATM
(articulação temporomandibular), que é registrada no diagnóstico.
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Além dos numerosos estudos sobre o assunto até hoje não foi publicada nenhuma
revisão que integre os princípios fundamentais abordados nos subtemas, razão pela
qual esta revisão de literatura é realizada, concentrada nas consequências das
extrações, indicações e contraindicações; considerações; mudanças produzidas;
sequência; extrações assimétricas e estabilidade pós-tratamento.

(Reichert C, 2011), relata que não ter em conta o tempo definido quando é
alcançado a fase de fechamento de espaços, o ortodontista encontrasse com
rebordes colapsados que atrasam ou impedem o fechamento do espaço e podem
comprometer resultados ortodônticos ou de oclusão.

A presente investigação baseia seus princípios: teórico, metodológicos,


biopsicossocial, práticos e jurídicos com base em uma pesquisa exaustiva, a mesma
descreve inúmeros avanços alcançados ao longo do tempo em relação às
consequências das extrações contraindicadas de pré-molares em tratamentos
ortodônticos, o que permitirá um maior conhecimento no momento de oferecer
nossos serviços profissionais, dando uma melhor qualidade de atendimento e
tratamento para os pacientes. O seu valor teórico consiste em fornecer as bases
fundamentais que podem ser aplicadas em cada um dos casos de tratamento,
devido que existem várias alterações morfológicas que ocorrem ao nível das áreas
dentárias por que a decisão errada, ou mesmo a falta de conhecimento sobre a
extração ou não de pré-molares como complemento de um tratamento ortodôntico
que o paciente poderia perceber que mudou o seu perfil de forma negativa.
(Ashman, 2000).

Sua importância reside na decisão de extrair ou não pré-molares ou um outro dente


para fornecer espaços necessários durante o tratamento ortodôntico, esta decisão é
baseada no diagnóstico de cefalômetro e fotografia, além de modelos de estudo.
(Tan WL, 2012).

Salientando que a maioria destas complicações são devido a que o ortodontista não
considerar o tempo do colapso dos rebordos alveolares ao planejar e encaminhar as
suas extrações, encontrando que os câmbios atróficos progressivos do rebordo
precedem ao fechamento dos espaços. (Mirmarashi B, 2010)
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De acordo com (Cardaropoli D, 2008), Ao extrair um dente iniciasse rápidamente no


alvéolo dentário uma série de processos progressivos e irreversíveis, que incluem
alterações verticais e horizontais para uma maior extensão no aspecto bucal da
maxila e mandíbula, causadas pela reabsorção e remodelação óssea.

As extrações com fins ortodônticos de acordo com (Ribarevski R, 1996) devem ser
realizadas no início do tratamento em casos de má oclusão, sem considerar que
passara um tempo significativo entre o tempo que são realizadas e o momento em
que o será utilizado o espaço conseguido.
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PROPOSTA

O presente estudo tem como objetivo determinar as consequências das extrações


contraindicadas em tratamentos ortodônticos.
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3. REVISÃO DE LITERATURA

3. 1. CÂMBIOS QUANTITATIVOS DOS TECIDOS MOLES APÓS EXTRACÇÕES.

(Chacin Lander, A., & Contasti, G., 2004), realizaram uma pesquisa sobre mudanças
quantitativas nos tecidos moles após a terapia de extração entre uma amostra de
pacientes latinos e um grupo controle de Leucodermas e Afro-Americanos puros. Os
pacientes foram selecionados de origem latina porque apresentavam características
típicas de uma mistura entre Leucoderma, Negro, Mulato e Indígena, que
apresentam um biótipo facial diferente com tendência à biprotusão. Os resultados do
estudo foram comparados com outras investigações semelhantes, mas aplicados a
amostras de raças puras (Leucodermas e afro-americanos). O tempo médio entre
radiografias pré e pós-tratamento na amostra latina foi de 2 anos e 2 meses. Os
pacientes foram selecionados aleatoriamente porque apesentar um ou mais dos
seguintes problemas: má oclusão de Classe I ou Classe II, apinhamento moderado,
biprotusão, incompetência labial e mordida aberta, concluindo que os resultados de
pacientes latinos mostram uma variação significativa no perfil, o ângulo nasolabial
aumentou 5,1 °, a distância inter-lábial diminuiu 1,4 mm, observou-se uma retração
do lábio superior e inferior de 2,3 mm e 3,9 mm na linha E, respectivamente, uma
diminuição de 2,4 ° no ângulo H e um aumento de 7,7 ° no ângulo Z. O sulco
mentolabial tornou-se menos profundo 1,3 mm após o tratamento no 50% da
amostra. O resto da mostra apresentou um aumento na profundidade do sulco de
1,3 mm ou manteve a mesma medida devido ao crescimento do queixo. Com o
fechamento dos espaços, a espessura do lábio superior e inferior diminui 0,8 mm e
1,07 mm, respectivamente, gerando câmbios na projeção da linha do sorriso.

3.2 ALTERAÇÕES NO LABIO SUPERIOR EM PACIENTES TRATADOS COM


EXTRACÇÕES DE PRIMEIROS PREMOLARES

Também, (Montoya Ladino, D. L., Gurrola Martínez, B., Mendo, 2008.) avaliaram o
plano estético de Ricketts em pacientes com extrações de primeiros pré-molares.
Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações do lábio superior em pacientes
tratados com extrações dos primeiros pré-molares. Considerando a linha E ou o
plano estético de Ricketts, como parâmetro de valor, fácil aplicação para alcançar
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um perfil harmônico. Foi utilizado um estudo retrospectivo, transversal e


comparativo, estudaram um total de 80 telerradiografias, 20 iniciais e 20 finais ao
tratamento ortodôntico com extrações de primeiros pré-molares e 20 iniciais e 20
finais ao tratamento ortodôntico sem extrações de uma amostra de 40 pacientes
divididos em dois grupos, que apresentavam uma má oclusão classe I e II de Angle
com idades entre 12 e 25 anos. Para obter a média dos valores do tratamento foram
comparados com 201 pacientes com extrações dos primeiros pré-molares como
grupo de estudo e 20 sem extrações como grupo controle. Observou-se no lábio
superior do grupo 1 uma diferença média de 1.12 aproximando-se da norma.
Enquanto no grupo de controle presentou uma média de 0,17 fora da norma. Para o
lábio inferior do grupo 2 apresentou uma diferença média de 1,52 aproximando-se
da norma. Enquanto no grupo controle, uma diferença de 0,6 mm afastando-se da
norma.

3.3 PERDA DE ANCORAGEM EM PACIENTES TRATADOS COM EXTRACÕES


DE PRIMEIROS PRÉMOLARES

(Martínez, B. G., Valdez, J. M. e Araujo, A. C.) Publicaram uma pesquisa titulada


perda de ancoragem em pacientes tratados com extração de primeiros pré-molares
superiores. Com o objetivo de determinar a perda de ancoragem em pacientes com
arco de Nance, utilizando a medida da perpendicular da fossa pterigomaxilar PTM
ao 1º molar superior medidos nas telerradiografias, durante a retração do segmento
anterior, canino e / ou 4 anteriores em bloco. O estudo foi descritivo e transversal de
pacientes atendidos entre 1998 e 2006, de um universo de 800 pacientes. Avaliaram
pacientes que utilizaram barra transpalatina e como ancoragem no tratamento.
Verificou-se que o 37% não apresentou perda de ancoragem.

Nesse sentido, Wendell Wylie e Ricketts, dentro de sua análise cefalométrica,


mediram a posição molar superior, por meio da distância da fase distal do primeiro
molar permanente maxilar até a vertical de Pterigoidea PTV.

Asim, Hoggan e Sadowsky realizaram um estudo que compara a distância do


primeiro molar superior até o incisivo, Utilizando as rugas palatinas como referência.
Neste estudo, pode-se observar que tanto o arco transpalatino e o botão de Nance
são dispositivos efetivos para manter a posição dos primeiros molares superiores
nos casos de pacientes submetidos a extrações de pré-molares superiores. Por esse
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motivo, recomenda-se o uso do arco transpalatino como um dispositivo de


ancoragem efetivo. (Martínez, Valdez et al.).

3.4 ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL MOLE PRE E POSTRATAMENTO


ORTODÔNTICO COM E SEM EXTRACÇÕES DE PRE-MOLARES DE ACORDO
COM O ANÁLISE DE POWELL.

Vargas, J. (2008). Realizou um estudo comparativo do perfil mole pré e pós


tratamento ortodôntico com e sem extrações de pré-molares de acordo com a
análise de Powell com o objetivo de conhecer a magnitude dos efeitos que podem
produzir as extrações dos pré-molares na morfologia do perfil facial. A amostra
estava conformada por pacientes tratados ortodônticamente com e sem extrações
de pré-molares com padrão esquelético Classe I e Classe II, acompanhamento
mínimo de um ano de tratamento. A amostra consistiu em 20 pacientes com
tratamento ortodôntico sem extrações de pré-molares e 23 pacientes com
tratamento ortodôntico com extrações de pré-molares escolhas não-probabilísticas,
na análise cefalométrica notou-se que não teve diferenças na média dos ângulos
pós-tratamento sem extração e pós-tratamento com extrações pré-molares. Teve
câmbios no perfil mole pré e pós-tratamento nos grupos com extração e sem
extrações de pré-molares nos três terços do face com diferentes variabilidades em
cada terço. Portanto, recomenda-se realizar um estudo sobre o tipo de perfil facial
preferido pelo paciente submetido a tratamento ortodôntico e seguir um diagnóstico,
prognóstico e plano de tratamento individualizado levando em consideração o custo
benefício do tratamento e considerando a opinião de estética facial do paciente
(Vargas 2008).

3.4.1 NATUREZA DA OCLUSÃO EXISTENTE

Natureza da oclusão existente: Para realizar tratamentos com extrações dentárias


durante o período de crescimento, na maioria dos pacientes será afetado o
desenvolvimento de estruturas ósseas, considerando que o efeito cefalométrico do
ponto A é menor que o ponto B , devido a que a mandíbula continuará crescendo,
mesmo depois de terminar o crescimento maxilar, lembre-se de que o crescimento
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maxilar é fiel e não o mandibular. Portanto, parece plausível que os efeitos do


tratamento de extração dentária no crescimento e no desenvolvimento sejam mais
pronunciados na mandíbula. Um fator que pode influenciar a relação com as
mudanças esqueléticas é realizar o tratamento ortopédico com aparelhos funcionais,
realizados antes da extração de pré-molares que alteram a posição mandibular, o
crescimento maxilar e induzindo melhorias no perfil e mudanças nas posições dos
dentes (Caicedo G, 2013).

os mesmos são considerados oclusões criadas pelo dentista.

O objetivo principal da extração de dentes na ortodontia é proporcionar alívio espaço


para dissolver o de apinhamento. O segundo objetivo é reduzir a proeminência dos
arcos dentários e corrigir a discrepância das relações anteroposteriores entre os
arcos (Ruellas A, 2010).

Os espaços deixados pela extração dental podem ser usados para corrigir a
discrepância, ou seja, a largura entre os arcos (mordida cruzada ou tesoura dos
dentes posteriores), diferença no tamanho do dente (agenesia ou discrepâncias de
Bolton) criando uma relação correta entre os dois arcos dentários (Xie X, 2010),.

É necessário avaliar as características dentárias, faciais e esqueléticas do paciente,


de modo a estabelecer um diagnóstico correto e um plano de tratamento, para
decidir se as extrações são ou não realizadas e, portanto, não alterar a altura facial
anterior. (Konstantonis D, 2012)

3.5 EXTRACÇÕES MAIS UTILIZADAS EM ORTODONCIA

A escolha dos dentes a extrair têm uma influência direta sobre a quantidade de
retração dos incisivos, pois existe uma estreita relação entre a soma da superfície
radicular e o grau de ancoragem. (Jung, 2013.)

Os pré-molares são os dentes mais frequentemente extraídos na ortodontia, pois


são unidades intermediárias entre os dentes anteriores e os segmentos bucais.
(Mejía M, 2010)

Outros motivos a serem levados em consideração é a maior necessidade de


ancoragem, retração do lábio ou lábios, maior contato entre caninos e segundo pré-
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molares, e o fato de estarem mais próximos do apinhamento, têm favorecido sua


extração. (Jarrah, 2009)

Além disso, a melhoria do perfil mole e a correção da sobressaliência tem


influenciado e também influenciaram essa decisão. (Jung M, 2013)

A morfologia e o tamanho da coroa dos primeiros pré-molares tem mais apresentam


uma melhor simetria do que o segundo pré-molares, o que facilita o ajuste oclusal no
final do tratamento. (Mejía M, 2010)

Allgayer em 2011, indica os seguintes protocolos de extração dessas peças de


acordo com as características do paciente, da forma seguinte:

3.5.1 -Pré-molares superiores: em casos de classe II dentária; protrusão maxilar,


apinhamento anterior no maxilar superior ou ambos e boa posição dos incisivos
mandibulares, com pouca ou enhuma apinhamento. (Allgayer S. S., 2011,)

3.5.2 -Primeiros pré-molares maxilares e mandibulares: em casos de classe I ou


II com discrepância grave no comprimento do arco, biprotrusão dentária ou ambos
(Allgayer S. S., 2011). Este tipo de extração afeta de forma especial o setor anterior.

3.5.3 Primeiros pré-molares maxilares e segundo pré-molares inferiores: Em


casos de Classe II media ou moderada; discrepância moderada do comprimento do
arco; falta de harmonia nos tecidos moles e medição média ou alta do ângulo do
plano mandibular. (Allgayer Santana, 2011) Também em casos de ausência de
apinhamento severo ou protrusão excessiva dos incisivos inferiores para que os
espaços de extração estejam disponíveis para o alinhamento correto dos incisivos.
(Allgayer Santana, 2011). A extração do segundos pré-molares afeta os dois setores
anterior e posterior. Em ambos os casos, a dimensão vertical é mantida.

A maioria dos estudos enfatiza o diagnóstico correto e o planejamento do tratamento


ao decidir realizar o tratamento ortodôntico com extrações. (Allgayer Santana, 2011)

A extração não é apenas devido à falta de espaço, é necessário levar em


consideração todos os fatores que influenciam um diagnóstico adequado. (Allgayer
Santana, 2011)
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A tendência atual consiste evitar extrações, pois a estética acompanha uma


tendência de lábios protrusos especialmente as mulheres, pois muitas das vezes o
paciente não deseja modificar seu perfil. (Allgayer Santana, 2011).

A estabilidade desses tratamentos com extração é menor do que a se realizada sem


extrações, pelo que é básico ter uma diagnóstico previa, um planejamento
biomecânico individualizado, que permite terminar o tratamento cumprindo com
sucesso todos os parâmetros necessários para evitar a recidiva. (Allgayer Santana,
2011)

É muito importante identificar a área assimétrica nos arcos dentários e diferenciar as


discrepâncias nas relação dos caninos, molares ou iniciais para posicionar o
paciente em relação céntrica e, facilitar o tratamento ortodôntico. Os protocolos de
extracções assimétricas na subdivisão de Classe II são muitas vezes um tratamento
indicado, pois mantém os molares em posição , facilita a biomecânica e reduz o
tempo de tratamento. Como consequência das extrações assimétricas, a correção
das linhas medias pode ser possível sem inclinar o plano oclusal (Chiqueto K,
Janson G ,, 2011). (Campos A ,, 2010)

3.6 ESTABILIDADE PÓS-TRATAMENTO COM EXTRACÇÕES

Existe a controvérsia da decisão de tratamento com extração ou sem extrações e da


estabilidade a longo prazo (Francisconi M, Janson G, 2014). Nos casos de extração
pré-molar, recomenda-se o paralelismo radicular para preservar a estabilidade do
fechamentos de espaço.

Na extração de um incisivo inferior, há menor chance de recidiva após a dissolução


do apinhamento, porque está perto da área do problema o que precisa menor
movimento e esforço, de modo que as pressões musculares são menos propensas a
produzir instabilidade. (Matsumoto M, 2010)

Fatores responsáveis pela reabertura dos pontos de extração foram citados:


angulação e inclinação dos dentes adjacentes, ausência de paralelismo da raiz
devido ao fechamento imediato por pressão nas coroas que mantêm o fechamento
dos espaços deixados pela extração; a função muscular anormal; falta de maturação
óssea na zona de remodelação; devido à remoção do aparelho ortodôntico imediato
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após a obtenção do ponto de contato; e a reação das fibras gengivas comprimidas.


(Millett D, 2012)

Finalmente, todos os estudos concluem que, no tratamento ortodôntico, a extração


é uma decisão tomada após um estudo radiográfico, fotográfico e modelos de
estudo, no qual será necessário analisar não apenas se devem ou não ser extraídas
os dentes, também a biomecânica a ser usada, para manter ou diminuir a altura
facial anterior, a distribuição do espaço no caso de múltiplas extrações dentárias,
considerando a importância de manter a linha média, a relação centrica, linha de
sorriso e seus corredores bucais, isto é baseado em um diagnóstico adequado.
(Villada M, 2009,)

3.7 EXTRACÇÕES TERAPÊUTICAS

Extração Terapêutica: consiste na esfoliação de certos peças dentes hígidos ou


afetados com cárie, como plano de tratamento, ante pequenos arcos dentais, nos
quais a expansão/disjunção não faz parte de um plano de tratamento alternativo.

As extrações terapêuticas serão indicadas em três tipos de circunstâncias:

• Correção de apinhamento.

• Para reduzir a protrusão dentoalveolar.

• Relacionar arcos com a em normocclusão.

(Margolis) relata que a estratégia mais eficaz de extrações para evitar o


apinhamento é extrair o pré-molar mais próximo do apinhamento, indicando que
mesmo os quatro pré-molares podem ser extraídos, motivo de discussão do ponto
de vista da oclusão normal. Muitos dentistas apoiam as teorias de Edward Angle,
mantendo conceitos muito rígidos sobre oclusão e não, incluindo discrepâncias
odontológicas esqueléticas.

Ângle em 1907: afirma que "Todo indivíduo tem a possibilidade de ter 32 dentes, o
que representa uma oclusão normal ideal".
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Atualmente os terceiros molares não são quase nunca contados no arco como parte
da oclusão. Autores como Begg apoiam a teoria do pré-molar de extração para lidar
com essa falta de desenvolvimento normal da dentição.

O cuidado adequado dos dentes seria manter todos os dentes e espaços, embora
para isso seja necessária o uso de aparelhos ortodônticos. Da mesma forma, há
momentos em que as extrações conseguem resultados excelentes e estáveis, mas
também podem existir resultados estéticos inadequados e alinhamentos instáveis.

3.8 VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS EXTRACÇÕES

Dentro de um plano de tratamento ortodôntico em que não há extrações, temos


maiores vantagens e sucessos em seus resultados; estes seriam:

3.9.1 VANTAGENS DA NÃO EXTRAÇÃO

• Melhor eficácia no momento da mastigação.


• Menos índice de extrações dentárias.
• Maior área de trituração funcional.
• Em quanto maior número de dentes, o menor desgaste funcional dos dentes.
• Quanto menos extrações a ortodontia biomecânica é mais fácil.
• Não haverá fase de retração anterior.
• Não haverá necessidade de instalação absoluta de ancoragem (uso de mini
implantes).
• Melhora o sorriso do paciente, não só alinhando os dentes.
• Um sorriso simétrico com um arco simétrico.
• Bom levantamento do lábio superior no momento do sorriso.
• Melhor aparência no perfil do paciente.
• Melhora ou mantém características faciais.
• Melhor controle na sobressaliência e sobremordida.
• Conservação do equilíbrio da zona neutra.
• Diminuição da probabilidade de distúrbios cognitivos no cérebro.
• Relações dentárias sagitais mais satisfatórias.
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3.9.2 DESVANTAGENS DA EXTRAÇÃO

• Reduz o espaço funcional para o posicionamento da língua.


• Reduz as marcas dos dentes posteriores na borda lateral da língua.
• Diminuição das mordidas no nível das bochechas.
• Não há controle completo de fechamentos de espaço.
• A extração assimétrica pode afetar a oclusão funcional, aparência facial e dentária
e o desenvolvimento do arco dental.
• Aumento da concavidade do perfil (embora não se possa dizer que seja uma
conseqüência de extrações).
• Seria uma desvantagem extrair quando não indicado e não extrair quando e
indicado.
Portanto, devemos considerar em ambos casos os oito componentes no equilíbrio
do sorriso proposto por Cárdenas, J., Gurrola, 2014, o que nos sugere analisar: a
linha dos lábios, o arco do sorriso, a curvatura do lábio superior para sorrir,
corredores bucal, simetria de sorriso, plano frontal oclusal, componente dentário e
componente gengival.
• Linha de lábios; em relação aos incisivos superiores, durante o sorriso.
• Corredores bucais; também chamado de espaço negativo, é o espaço entre os
dentes posteriores e a comissura da boca.
• Simetria do sorriso; Esta posição é retirada das comissuras da boca no plano
vertical.
• Plano frontal oclusal; Esta linha é representada pelos pontos dos caninos superior
esquerdo e direito.
• Componente dental; é a cor, a forma, o tamanho, o alinhamento, a angulação
coronal, a linha média e a simetria do arco.
• Componente gengival; A cor, o contorno, a textura e a altura das gengivas são
levados em consideração.

Outra análise importante a seguir seria a idade do paciente, situação esquelética,


situação dos tecidos moles, análise dental, linha média, estado periodontal, estado
cortical e análise fotográfica.
• A idade do paciente; em crianças menores de 18 anos pode ser um tratamento
conservador, utilizando aparelhos ortopédicos que redirecionam o crescimento
ósseo maxilar e mandibular.
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• Situação esquelética do paciente; é analisado com radiografias panorâmicas e


telerradiografias, relações de oclusão em relação aos planos vertical e sagital,
padrão facial.
• A situação tegumentar; o tecidos moles da face dependem da idade, raça, sexo.
Hoje em dia devemos considerar especialmente as mulheres que preferem a
protrusão dos lábios.
• Análise dentário; analise a relação intermaxilar em tamanho e forma, coroas e
raízes das peças dentárias, peças em boas condições, agenesias, anquilose, peças
incluídas ou impactadas. (Radiografia panorâmica).
• Linha média; importante determinar o sorriso em um tratamento finalizado.
• Estado periodontal; pode limitar ou determinar qual dente deve ser removido.
• Estado do corticais; a escassez de cortical pode ser um fator limitante dos
movimentos de expansão ou inclinação.
• Fotografia; determina independentemente a posição do dente para manter ou
aperfeiçoar a altura facial anterior e sorrir.

4. DISCUSSÃO
A literatura fornece muitos conceitos e protocolos básicos para o tratamento com
extrações, será importante aplicá-los clinicamente com base nas evidências
científicas para obter melhores resultados no tratamento ortodôntico
(Chacin Lander, A., & Contasti, G., 2004), conduzem pesquisas sobre mudanças
quantitativas nos tecidos moles após a terapia de extração
Também, (Montoya Ladino, D. L., Gurrola Martínez, B., Mendo, 2008.) avaliaram o
plano estético de Ricketts em pacientes com extrações de primeiros pré-molares.
(Martínez, B. G., Valdez, J. M. e Araujo, A. C.) Eles publicaram uma pesquisa titulada
perda de ancoragem em pacientes tratados com extração de primeiros pré-molares
superiores. Para determinar a perda de ancoragem em pacientes
Vargas, J. (2008). Realizou um estudo comparativo do tratamento pré e pós-
ortodontia com e sem extrações de pré-molares de acordo com a análise de Powell.
Com o objetivo de: Conhecer a magnitude dos efeitos que podem produzir a
extração de pré-molares na morfologia do perfil facial. Portanto, recomenda-se
realizar um estudo do tipo de perfil facial no paciente submetido a tratamento
ortodôntico e seguir um diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento
individualizado levando em consideração o custo benefício do tratamento e
considerando a opinião de estética facial do paciente.
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Na Europa, um estudo foi realizado, confirmando que há melhores resultados se os


tratamentos dentários forem tratados de idades muito precoces, evitando situações
de maior complexidade. Foram adicionados países como o Canadá, em que Murray
e Col. indicaram que o apinhamento é a principal causa dos processos de
ortodontia. Em outros países como Antígua, África Rural e Hong Kong foi a cárie o
motivo das extrações.

5. CONCLUSÕES
Podemos expressar que os pré-molares são extraídos para ganhar espaço e alinhar
os outros dentes corretamente no arco dentário, se houver uma grande falta de
espaço que não pudesse ser corrigido por outros meios, como a expansão dos
arcos, o desgaste interproximal, por meio de um ou dois pré-molares, pode-se obter
espaço suficiente para alinhar corretamente o resto.
Esta decisão não é aleatória, resulta de uma série de análises de evidências
científicas que consideram que nas classe II são necessárias fazer extrações de pré-
molares 14-24 e inferiores de 45-35, melhorando a oclusão de molares devido aos
movimento em direção à mesial.
Assim, deve-se considerar que as extrações não devem ser realizadas sem elaborar
um diagnóstico prévio, acompanhadas de modelos de estudos de telerradiografias e
fotografias intra-orais e extraorais, além de enfrentar outros pontos de grande
relevância, a presença de caries.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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