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INTRODUÇÃO
Uns dos grandes erros nas soluções de ortodontia é acreditar que as extrações são
a melhor solução para os apinhamentos severos e biprotrusões dentoalveolares,
enquanto uma das melhores alternativas de acordo com o Dr. Edward Angle é a
utilização de aparelhos expansores como Hass ou Hirax e até mesmo o Forsus para
a correção da classe II, dependendo muito da idade do paciente, devido a que os
pacientes menores de 18 anos as correções com a ajuda da expansão são mais
efetivas do que naqueles com mais de 18 anos de idade aqui consegue a inclinação
dos dentes e expansão.
Há uma controvérsia com seu discípulo o Dr. Charles Tweed, que considerou
extrações para auxiliar n
Salientando que os dentistas ante a decisão de fazer ou não extrações dos pré-
molares preferem evitarla, e aguardar a evolução do tratamento odontológico a curto
ou longo prazo, ou; por sua vez, extraer e não levar em conta situações como o
efeito na altura ântero inferior do paciente. A não consideração dos valores
cefalométricos e sua relação com os tecidos moles ao decidir a terapia com ou sem
extrações compromete a estética do paciente.
Além dos numerosos estudos sobre o assunto até hoje não foi publicada nenhuma
revisão que integre os princípios fundamentais abordados nos subtemas, razão pela
qual esta revisão de literatura é realizada, concentrada nas consequências das
extrações, indicações e contraindicações; considerações; mudanças produzidas;
sequência; extrações assimétricas e estabilidade pós-tratamento.
(Reichert C, 2011), relata que não ter em conta o tempo definido quando é
alcançado a fase de fechamento de espaços, o ortodontista encontrasse com
rebordes colapsados que atrasam ou impedem o fechamento do espaço e podem
comprometer resultados ortodônticos ou de oclusão.
Salientando que a maioria destas complicações são devido a que o ortodontista não
considerar o tempo do colapso dos rebordos alveolares ao planejar e encaminhar as
suas extrações, encontrando que os câmbios atróficos progressivos do rebordo
precedem ao fechamento dos espaços. (Mirmarashi B, 2010)
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As extrações com fins ortodônticos de acordo com (Ribarevski R, 1996) devem ser
realizadas no início do tratamento em casos de má oclusão, sem considerar que
passara um tempo significativo entre o tempo que são realizadas e o momento em
que o será utilizado o espaço conseguido.
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PROPOSTA
3. REVISÃO DE LITERATURA
(Chacin Lander, A., & Contasti, G., 2004), realizaram uma pesquisa sobre mudanças
quantitativas nos tecidos moles após a terapia de extração entre uma amostra de
pacientes latinos e um grupo controle de Leucodermas e Afro-Americanos puros. Os
pacientes foram selecionados de origem latina porque apresentavam características
típicas de uma mistura entre Leucoderma, Negro, Mulato e Indígena, que
apresentam um biótipo facial diferente com tendência à biprotusão. Os resultados do
estudo foram comparados com outras investigações semelhantes, mas aplicados a
amostras de raças puras (Leucodermas e afro-americanos). O tempo médio entre
radiografias pré e pós-tratamento na amostra latina foi de 2 anos e 2 meses. Os
pacientes foram selecionados aleatoriamente porque apesentar um ou mais dos
seguintes problemas: má oclusão de Classe I ou Classe II, apinhamento moderado,
biprotusão, incompetência labial e mordida aberta, concluindo que os resultados de
pacientes latinos mostram uma variação significativa no perfil, o ângulo nasolabial
aumentou 5,1 °, a distância inter-lábial diminuiu 1,4 mm, observou-se uma retração
do lábio superior e inferior de 2,3 mm e 3,9 mm na linha E, respectivamente, uma
diminuição de 2,4 ° no ângulo H e um aumento de 7,7 ° no ângulo Z. O sulco
mentolabial tornou-se menos profundo 1,3 mm após o tratamento no 50% da
amostra. O resto da mostra apresentou um aumento na profundidade do sulco de
1,3 mm ou manteve a mesma medida devido ao crescimento do queixo. Com o
fechamento dos espaços, a espessura do lábio superior e inferior diminui 0,8 mm e
1,07 mm, respectivamente, gerando câmbios na projeção da linha do sorriso.
Também, (Montoya Ladino, D. L., Gurrola Martínez, B., Mendo, 2008.) avaliaram o
plano estético de Ricketts em pacientes com extrações de primeiros pré-molares.
Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações do lábio superior em pacientes
tratados com extrações dos primeiros pré-molares. Considerando a linha E ou o
plano estético de Ricketts, como parâmetro de valor, fácil aplicação para alcançar
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Os espaços deixados pela extração dental podem ser usados para corrigir a
discrepância, ou seja, a largura entre os arcos (mordida cruzada ou tesoura dos
dentes posteriores), diferença no tamanho do dente (agenesia ou discrepâncias de
Bolton) criando uma relação correta entre os dois arcos dentários (Xie X, 2010),.
A escolha dos dentes a extrair têm uma influência direta sobre a quantidade de
retração dos incisivos, pois existe uma estreita relação entre a soma da superfície
radicular e o grau de ancoragem. (Jung, 2013.)
• Correção de apinhamento.
Ângle em 1907: afirma que "Todo indivíduo tem a possibilidade de ter 32 dentes, o
que representa uma oclusão normal ideal".
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Atualmente os terceiros molares não são quase nunca contados no arco como parte
da oclusão. Autores como Begg apoiam a teoria do pré-molar de extração para lidar
com essa falta de desenvolvimento normal da dentição.
O cuidado adequado dos dentes seria manter todos os dentes e espaços, embora
para isso seja necessária o uso de aparelhos ortodônticos. Da mesma forma, há
momentos em que as extrações conseguem resultados excelentes e estáveis, mas
também podem existir resultados estéticos inadequados e alinhamentos instáveis.
4. DISCUSSÃO
A literatura fornece muitos conceitos e protocolos básicos para o tratamento com
extrações, será importante aplicá-los clinicamente com base nas evidências
científicas para obter melhores resultados no tratamento ortodôntico
(Chacin Lander, A., & Contasti, G., 2004), conduzem pesquisas sobre mudanças
quantitativas nos tecidos moles após a terapia de extração
Também, (Montoya Ladino, D. L., Gurrola Martínez, B., Mendo, 2008.) avaliaram o
plano estético de Ricketts em pacientes com extrações de primeiros pré-molares.
(Martínez, B. G., Valdez, J. M. e Araujo, A. C.) Eles publicaram uma pesquisa titulada
perda de ancoragem em pacientes tratados com extração de primeiros pré-molares
superiores. Para determinar a perda de ancoragem em pacientes
Vargas, J. (2008). Realizou um estudo comparativo do tratamento pré e pós-
ortodontia com e sem extrações de pré-molares de acordo com a análise de Powell.
Com o objetivo de: Conhecer a magnitude dos efeitos que podem produzir a
extração de pré-molares na morfologia do perfil facial. Portanto, recomenda-se
realizar um estudo do tipo de perfil facial no paciente submetido a tratamento
ortodôntico e seguir um diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento
individualizado levando em consideração o custo benefício do tratamento e
considerando a opinião de estética facial do paciente.
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5. CONCLUSÕES
Podemos expressar que os pré-molares são extraídos para ganhar espaço e alinhar
os outros dentes corretamente no arco dentário, se houver uma grande falta de
espaço que não pudesse ser corrigido por outros meios, como a expansão dos
arcos, o desgaste interproximal, por meio de um ou dois pré-molares, pode-se obter
espaço suficiente para alinhar corretamente o resto.
Esta decisão não é aleatória, resulta de uma série de análises de evidências
científicas que consideram que nas classe II são necessárias fazer extrações de pré-
molares 14-24 e inferiores de 45-35, melhorando a oclusão de molares devido aos
movimento em direção à mesial.
Assim, deve-se considerar que as extrações não devem ser realizadas sem elaborar
um diagnóstico prévio, acompanhadas de modelos de estudos de telerradiografias e
fotografias intra-orais e extraorais, além de enfrentar outros pontos de grande
relevância, a presença de caries.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS