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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 05
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 09
2 PRENSAS ........................................................................................................ 10
2.1 PRENSAS MECÂNICAS EXCÊNTRICAS DE ENGATE POR CHAVETA
OU ACOPLAMENTO EQUIVALENTE – PMEEC ............................................ 10
2.1.1 Estrutura ............................................................................................. 11
2.1.2 Cadeia cinemática ............................................................................. 11
2.1.3 Zona de prensagem ........................................................................... 16
2.1.4 Proteção em prensas mecânicas excêntricas de engate por
chaveta ......................................................................................................... 18
2.2 PRENSAS MECÂNICAS EXCÊNTRICAS COM FREIO/EMBREAGEM –
PMEFE ............................................................................................................. 19
2.2.1 Estrutura ............................................................................................. 21
2.2.2 Cadeia cinemática ............................................................................. 21
2.2.3 Sistema freio/embreagem ................................................................. 23
2.2.3.1 Sistema conjugado ........................................................................ 24
2.2.3.2 Sistema separado .......................................................................... 24
2.2.4 Válvula de segurança ........................................................................ 25
2.2.5 Zona de prensagem ........................................................................... 26
2.2.6 Proteção em prensas mecânicas excêntricas com
freio/embreagem ......................................................................................... 27
2.3 PRENSAS MECÂNICAS DE FRICÇÃO COM ACIONAMENTO POR
FUSO - PMFAF................................................................................................. 29
2.3.1 Estrutura ............................................................................................. 30
2.3.2 Cadeia cinemática ............................................................................. 30
2.3.3 Zona de prensagem ........................................................................... 31
2.3.4 Proteção em prensas com acionamento por fuso ......................... 31
2.4 PRENSAS HIDRÁULICAS – PH ............................................................... 34
2.4.1 Estrutura ............................................................................................. 34
2.4.2 Principais componentes da PH ........................................................ 35
2.4.2.1 Válvula ou bloco de segurança hidráulico ..................................... 36
2.4.2.2 Válvula de retenção ....................................................................... 37
2.4.3 Zona de prensagem ........................................................................... 38
2.4.4 Proteção em prensas hidráulicas .................................................... 38
13 MANUTENÇÃO ............................................................................................. 86
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APRESENTAÇÃO
1
MAGRINI Rui; MARTARELLO, Norton. Condições de trabalho na operação de prensas. In: Costa e cols.
Programa de saúde dos trabalhadores, Experiência da Zona Norte : Uma Alternativa em saúde pública. São
Paulo, Hucitec, 1989. p. 267-294.
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Nos cinco primeiros meses do ano de 1993 foram analisados 1.700 acidentes:
500 (30%) atingiram a mão do trabalhador, sendo que 398 restaram em amputação
de dedos. O mesmo estudo apontou que a indústria metalúrgica foi responsável por
50% dos acidentes, destacando-se as prensas como as máquinas que mais
vitimaram trabalhadores.
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1 INTRODUÇÃO
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2 PRENSAS
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Este é o tipo de prensa mais utilizado no Brasil, por seu menor custo e baixa
complexidade construtiva, sendo largamente encontrada em estamparias onde são
requeridos maior precisão e repuxos pouco profundos.
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São todas as peças que geram um movimento para ser aplicado no martelo.
São exemplos os volantes, as engrenagens, os eixos, as bielas, as guias, as
correias, etc.
Legenda:
A - Motor
B - Volante
C - Eixo
D - Biela
E - Martelo
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IMPORTANTE
O conjunto ponta do eixo biela deverá ter proteção fixa, integral e resistente,
pois em caso de ruptura do eixo (Figura 5) por sobrecarga ou fadiga, evitará
que a biela se projete sobre o operador.
Figura 6 – Martelo.
Figura 7 – PMEEC com risco de queda Figura 8 – PMEEC com proteção contra queda
de biela por rompimento do eixo. da biela.
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RUPTURA
DE
CHAVETA
IMPORTANTE
Devido às suas características construtivas, é freqüente nestas prensas a
ocorrência de um fenômeno denominado “REPIQUE” (repetição de golpe),
devido a falhas mecânicas no sistema de acoplamento, como a quebra ou
desgaste da chaveta ou do pino “L”, relaxamento das molas, entre outros,
ocasionando a descida involuntária do martelo, por uma ou mais vezes.
1. Após ter efetuado uma volta, a chaveta não encontra a lingüeta partindo
então para uma nova volta. Este se trata do golpe redobrado imediato.
2. O outro tipo se refere à escora, ou lingüeta, que retorna para sua posição
desligada ou desengatada muito tarde: a chaveta pára, mas em posição
precária ou instável e, desse modo, ela pode então retomar novo ciclo, sem ter
havido imposição do mecanismo de acionamento. Este último caso representa
o mais inesperado, portanto é o que oferece o maior risco de acidentes.
3. Outro ponto que deve ser destacado como integrante da formação do golpe
redobrado ou repique é a ruptura da chaveta por fadiga. Este elemento da
máquina está normalmente submetido a diversos e repetitivos esforços, que
podem alcançar 8000 ciclos/dia.
Prensas que utilizam bolsa (almofada) de ar, pois sofrem contra-golpe após a
batida, desincronizando o engate e rompendo a chaveta causando o repique.
Quando a máquina possui elementos acumuladores de fluídos incorporados
ao seu sistema de comando, deverá ser analisada a necessidade de inspeção
no(s) reservatório(s), conforme estabelecido na NR13.
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Por este motivo deverá ser impedido o acesso por todos os lados, através de
proteção física fixa durante o ciclo normal de trabalho.
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IMPORTANTE
É proibido o uso de pedais ou alavancas mecânicas para o acionamento.
Comandos do tipo bi-manual poderão ser utilizados como acionadores a fim
de eliminar o pedal, porém não constituem proteção.
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Este tipo de prensa, por ser mais confiável e ter as mesmas características de
produção, tende a substituir as Prensas Mecânicas Excêntricas de Engate por
Chaveta (PMEEC) nas indústrias do Brasil, a exemplo do que vem acontecendo no
restante do mundo.
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2.2.1 Estrutura
São todas as peças que geram um movimento para ser aplicado no martelo.
São exemplos os volantes, as engrenagens, os eixos, as guias, as correias, etc.
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IMPORTANTE
Para garantir a parada da máquina, deverão estar adequadamente
dimensionados e instalados o sistema freio/embreagem, a válvula de
segurança e a cortina de luz monitorado por relé ou CLP de segurança. É
fundamental o monitoramento do freio .
Neste tipo de prensa, conhecida também por prensa tipo parafuso ou prensa
por fuso, o martelo desce por meio de um grande parafuso (fuso) linear reversível,
sendo acionado por meio de dois robustos volantes laterais, posicionados
verticalmente, que friccionam um volante horizontal central, localizado no ponto
superior do fuso, permitindo deste modo a realização do movimento de descida e
subida do martelo por meio do atrito dos volantes laterais com o volante horizontal.
2.3.1 Estrutura
Este tipo de prensa pode ser confeccionada em ferro fundido, aço fundido ou
em chapa de aço soldada.
São todas as peças que geram um movimento para ser aplicado no martelo.
São exemplos os volantes, as engrenagens, os eixos, as guias, as correias etc.
Legenda:
A – motor
B – polias
C – volantes
D – eixo
E – fuso (parafuso)
F - martelo
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e descarga com o uso de tenazes ou pinças, desde que sejam adotadas medidas de
proteção que garantam o distanciamento do trabalhador
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IMPORTANTE
Braço de Alavanca de Acionamento.
Para evitar acidentes com o braço de alavanca de acionamento, basta fixar
um cabo de aço ao braço e parafusar no corpo da máquina. Mesmo que o
braço venha a se romper, ficará preso no cabo de aço.
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2.4.1 Estrutura
Este tipo de prensa pode ser confeccionada em ferro fundido, aço fundido ou
em chapa de aço soldada.
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Figura 49 – Bloco de segurança para PH. Figura 50 – Válvula de segurança para PH.
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3 EQUIPAMENTOS SIMILARES
uso de tenazes ou pinças, desde que sejam adotadas medidas de proteção que
garantam o distanciamento do trabalhador.
3.2.2 Cinta
A área de atuação da cinta deve ser munida de proteção física fixa que
garanta a segurança humana em caso de ruptura da mesma.
O Volante e as polias deverão ser protegidos por estrutura rígida que garanta
a contenção dos elementos girantes em caso de ruptura dos eixos.
Figura 55 – Martelo de queda com proteção aberta, exibindo cinta e desenho esquemático.
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Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais com atuação
elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa de
proteção, atendendo o disposto na NBR NM ISO 13853. Não se admite o uso de
pedais com atuação mecânica. Pode ser afastada a exigência de enclausuramento
da zona de prensagem, desde que adotadas medidas adequadas de proteção aos
riscos existentes. O número de pedais deve corresponder ao número de operadores
na máquina, com chave seletora de posições tipo yale ou outro sistema com função
similar, de forma a impedir o funcionamento acidental da máquina sem que todos os
pedais sejam acionados, conforme a NBR 14154.
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IMPORTANTE
É proibida a utilização de pedal mecânico para acionamento de prensas
dobradeiras.
O uso das dobradeiras com engate por chaveta só é permitido para chapas
grandes, onde o operador não necessita aproximar-se da zona de operação.
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Figura 65 – Guilhotina.
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São blocos de aço que possuem o formato “negativo” da peça, presos nas
partes superior e inferior das prensas e equipamentos similares, que devem atender
aos seguintes requisitos de segurança:
IMPORTANTE
Procedimentos seguros devem ser elaborados e seguidos para manuseio,
movimentação e troca de ferramental por trabalhadores capacitados,
observando-se sempre o uso de dispositivos de retenção mecânica (calço de
segurança);
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Figura 72 – Estampo.
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IMPORTANTE
Os equipamentos de movimentação de materiais devem seguir os requisitos
estabelecidos na NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais.
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5 SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO/EXTRAÇÃO
5.1 MANUAL
IMPORTANTE
O sistema de salva-mão não pode ser utilizado como proteção para
equipamentos de prensas ou similares.
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IMPORTANTE
A alimentação manual de prensas ou similares através de sistema de pinças é
proibido.
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5.2 GAVETA
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Neste sistema, a peça a ser prensada é colocada na mesa pelo lado de fora da
zona de prensagem e girada para dentro dela. Sua remoção pode se dar na
continuidade do giro, após a prensagem. A zona de prensagem deve estar
adequadamente protegida.
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Neste caso, a matriz é fechada de tal modo que permita apenas o ingresso do
material e não permita o acesso da mão e dos dedos na área de prensagem. Esta
condição deverá ser preferencialmente analisada e desenvolvida durante a fase de
projeto e confecção da ferramenta, podendo ser adaptada em ferramentas já
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(B)
(C)
(A)
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IMPORTANTE
Os dispositivos elencados a seguir não vão prover de proteção física a área de
prensagem; portanto, não podem ser considerados proteção adequada para as
prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta e seus similares,
prensas de fricção com acionamento por fuso, martelo de queda e martelo
pneumático.
Ao utilizar os recursos eletrônicos de segurança, deve-se observar se sua
categoria é apropriada e certificada. A escolha deve estar baseada em análise
de risco prevista pela NBR 14009 e NBR 14153.
Este dispositivo exige a utilização simultânea das duas mãos do operador para
o acionamento da máquina, garantindo assim que suas mãos não estarão na área
de risco. Para que a máquina funcione, é necessário pressionar os dois botões
simultaneamente com defasagem de tempo até 0,5 s (atuação síncrona, conforme
NBR 14152:1998, item 3.5).
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Figura 100 – Relé de segurança Figura 101 – Comando bi-manual com botão de
emergência.
por chaveta e seus similares, prensas de fricção com acionamento por fuso, martelo
de queda e martelo pneumático.
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Figura 106 – Prensa hidráulica protegida com proteção física nas laterais e conjugação de
cortina de luz e comando bi-manual.
IMPORTANTE
A boa técnica recomenda a utilização conjugada de comando bi-manual e
cortina de luz, atuando como proteção ao operador e terceiros. Entretanto, em
caráter excepcional, baseado em uma análise de risco conforme NBR 14009,
outras conjugações poderão ser adotadas, desde que garantam a mesma
eficácia.
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Sua instalação deve ser precedida de análise de risco conforme NBR 14009 e
deve ter sua instalação de acordo com a EN 999:1998, para a garantia da distância
de segurança.
7.1 SCANNER
Estes dispositivos são usados para fornecer proteção à uma área de piso ao
redor de uma máquina. A matriz dos tapetes interconectados é colocada ao redor da
área classificada, e qualquer pressão (ex.: passos do operador) causará o
desligamento da unidade controladora do tapete da fonte de alimentação do perigo.
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PRINCÍPIOS de Segurança. Disponível em:<http://castroingenium.no.sapo.pt/>. Acesso em: 22/02/2006
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12 PLATAFORMAS DE ACESSO
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13 MANUTENÇÃO
IMPORTANTE
A falta de manutenção, sobrecarga e improvisações concorrem para
ocorrência de graves acidentes.
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IMPORTANTE
As máquinas deverão ter suas energias (elétrica, hidráulica, pneumática e
de gravidade entre outras) zeradas e bloqueadas, devendo ser obrigatório o
uso de dispositivos de retenção mecânica na zona de prensagem.
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14 ATERRAMENTO ELÉTRICO
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