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CENTRO DE ENSINO TÉCNICO

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO


REALIZADA EM ALTURA

Manaus
2019
Daniel da Silva Mendes
Diego Leite
Hiago Mendes Alves
Keila Mendes
Mariana Lima
Milena da Silva Costa
Paloma da Silva Coutinho

A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO


REALIZADA EM ALTURA

Trabalho de pesquisa da disciplina língua


portuguesa, ministrada pela Professora
Ana Maria, como requisito para obtenção
de nota para o C.Tecn. em Segurança do
Trabalho

Manaus

2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 16

1.1.1Segurança do Trabalho............................................................................ 20

3.3 Acidentes de trabalho em altura............................................................33

3.4 Legislação brasileira vigente (NR 35 – Trabalho em Altura)..............34

3.4.1 Organização e gerenciamento do trabalho em altura........................... 36

3.4.2 Equipe de resgate e resposta a emergências em altura.......................38

3.4.3 Capacitação para o trabalho em altura................................................. 39

3.4.4 Avaliando a saúde para trabalho em altura...........................................40

3.4.5 Equipamentos de proteção individual e acessórios.............................. 41

3.4.6 Zona livre de queda............................................................................... 42


3.4.7 Fator de queda.......................................................................................43

3.4.8 Equipamentos de proteção coletiva e sistemas de ancoragem...........44

3.4.9 Cabo guia...............................................................................................49

3.5 Técnicas de trabalho e prevenção contra queda................................49

4 DISCUSSÃO............................................................................................... 75

REFERÊNCIAS................................................................................................ 78
16

INTRODUÇÃO

O setor da construção civil apresentou crescimento significativo em todo


o Brasil e vem se consolidando como a principal empregadora de mão de obra
no setor econômico brasileiro.
A construção civil é nacionalmente caracterizada por apresentar um
elevado índice de acidentes de trabalho, e segundo ARAÚJO (1998), está em
segundo lugar na frequência de acidentes registrados em todo o país.
Esse perfil pode ser traduzido como gerador de inúmeras perdas de
recursos humanos e financeiro no setor. Até o início de 2012, no Brasil, as
normas que regulamentavam os trabalhos em altura eram muito genéricas, com
foco limitado apenas na utilização de equipamentos de proteção individual e
coletiva, sem questionamentos a respeito da gestão da segurança (REVISTA
PROTEÇÃO, Ed. 247 de Julho de 2012) e restritas à construção civil e à
indústria naval, respectivamente, por meio da NR-18 e da NR-34. (PROTEÇÃO,
2012)
A partir da publicação da nova norma regulamentadora NR 35, os
trabalhos em altura passaram a possuir requisitos básicos para a prevenção de
acidentes, tais como o planejamento, a organização e a execução por meio da
análise de risco, o estabelecimento de procedimentos seguros, a qualificação e
autorização do trabalhador, a utilização de sistemas adequados para proteção, a
existência de plano de emergência etc. (REVISTA PROTEÇÃO, Ed. 247 de
Julho de 2012)
A queda em altura está associada com aproximadamente 40% dos
acidentes de trabalho registrados no Brasil, (REVISTA PROTEÇÃO, Ed. 280 de
Abril de 2015) e com cerca de 25% das causas de morte decorrentes de
acidentes. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2011).
Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente: durante a
montagem de estruturas, em obras e reformas, nos serviços de manutenção e
reforma de telhados, nos serviços em postes elétricos e em linhas de
transmissão, nos trabalhos em torres de telecomunicações etc. (MINISTÉRIO
DO TRABALHO E EMPREGO, 2013)
Portanto, a prevenção dos riscos no local de trabalho é o principal foco
das normas regulamentadoras (NR) do ministério do trabalho, cabendo a todos
17

os envolvidos no setor da construção a garantia de segurança aos seus


trabalhadores em suas funções, de forma a garantir o bem estar e a integridade
física dos mesmos. É importante também o cumprimento de todas as normas
referentes às atividades específicas envolvidas nas etapas da construção civil,
bem como a busca pela prevenção dos acidentes, de forma a atenuá-los e até
mesmo evitá-los, sempre que possível, já que se sabe que esta atividade
destaca-se entre as áreas líderes de acidentes.
1. NR – 35

A Norma Regulamentadora n° 35 determina, portanto, os requisitos


mínimos para atividades executadas acima de 2,0 metros e recomenda a
realização das tarefas ao nível do chão, ou seja, não expor o trabalhador ao
risco de queda por meio da busca de alternativas. (REVISTA PROTEÇÃO,
Ed. 247 de Julho de 2012). Caso não existam alternativas a norma obriga
que sejam tomadas ações para eliminar o risco, como por exemplo, através
de prevenções ao local onde possa ocorrer a queda, ou então para
minimizar as consequências dos efeitos em caso de queda. (HONEYWELL,
2013)
Portanto, qualquer empresa que tenha atividades executadas acima
de 2,0 metros, deve seguir as regulamentações estabelecidas na NR-35
para garantir a segurança de todos e para evitar possíveis empecilhos em
suas atividades econômicas.

2. ENTENDA A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO EM


ALTURA

Quando o assunto é a segurança em altura no ambiente de trabalho, atenção


redobrada pode ser pouco. Afinal, um simples imprevisto ou acidente com o
trabalhador que está a muitos metros do chão pode gerar consequências graves,
fatais ou até irreversíveis.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), são


aproximadamente 1,3 milhão de quedas no mundo anualmente. No ranking mundial
de acidentes de trabalho, o Brasil ocupa o quarto lugar. A situação é gravíssima e
merece ser analisada com o máximo de preocupação.

Como caracterizar um trabalho em altura?

A altura mínima definida pela NR 35 é de dois metros. Ou seja, havendo um


desnível entre o ponto inferior e o superior acima desse número, a atividade já se
enquadra como trabalho em altura. Portanto deve seguir o que a norma
regulamentadora preconiza: atitudes seguras, Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), além de uma série
de parâmetros que devem ser observados por quem realiza esse tipo de atividade.

Vale ressaltar que o único parâmetro para definição de trabalho em altura é


que o trabalhador precisa estar acima de 2 metros em relação ao nível de acesso.
Não existem diferentes nomenclaturas dentro da mesma classificação de acordo
com a norma brasileira.

Dessa forma, não importa se são dois, 20 ou 200 metros: todos são
considerados trabalhos em altura que podem oferecer riscos de queda ao
colaborador. O que muda são os cuidados que cada caso específico exige. Tudo
depende do contexto, dos recursos do local e como é feito o trabalho.

Dentre as áreas que mais contam com trabalhos em altura, podem ser
destacadas a construção civil e naval e as empresas de transporte rodoviário e
ferroviário.

A construção civil, por exemplo, tem uma norma específica — a NR 18. A


naval tem a NR 34. Por serem indústrias que oferecem alto risco ao trabalhador, elas
têm normas mínimas que regulamentam o trabalho seguro nesses ramos. Dessa
forma, a NR 35 deve ser considerada em conjunto com as normas de cada uma
dessas áreas.

Como garantir a segurança em altura?

A análise preliminar de riscos é o principal cuidado para evitar acidentes.


Nela, devem ser indicados os tipos de EPIs e EPCs que serão utilizados. Só depois
dessa verificação as atividades podem começar.

Além da análise preliminar, não se pode esquecer dos treinamentos para


quem trabalha em altura realizados a cada dois anos. Trata-se de uma capacitação
obrigatória com, no mínimo, 8 horas. Além disso, quando um novo colaborador entra
na equipe, ele também deve receber treinamentos para executar o trabalho em
altura.
A NR 35 determina que os treinamentos sejam realizados por pessoas
devidamente capacitadas. O conteúdo programático é definido pelo Ministério do
Trabalho. Essa capacitação pode ser feita tanto internamente quanto em
outsourcing.

Hoje em dia, inclusive, há empresas especializadas para a realização desses


treinamentos ministrados por profissionais capacitados.

O que mais é preciso saber sobre os treinamentos?

De acordo com a NR 35, os treinamentos não apenas têm que ser feitos
como devem ser registrados pelas empresas. Desse modo, quando uma
organização faz um treinamento ou recebe uma capacitação terceirizada, devem ser
produzidos:

 um relatório da programação e do conteúdo disponibilizado;

 uma lista de presença com as informações de todos que foram


treinados;

 a emissão de certificados para as pessoas que participaram (e


também para a empresa).

Fiscalização

Em auditorias de fiscalização realizadas pelo Ministério do Trabalho, os fiscais


podem solicitar alguns documentos:

 cópia da carteira de trabalho dos funcionários;

 atestado de saúde ocupacional como prova de que os


trabalhadores estão aptos a fazer trabalhos em altura;

 certificado de trabalho em altura como prova de que os


profissionais foram treinados de acordo com a NR 35.

Se a empresa não apresentar esses documentos, será autuada e o serviço


em altura deve ser interrompido imediatamente.
Muitas empresas de médio e grande porte contam com auditorias internas de
segurança para checar se estão dentro dos requisitos legais dos trabalhos em altura.

Penalizações

As multas aplicadas somam atualmente, em média, R$ 1.300,00 por pessoa


em risco e por cada uma das irregularidades encontradas. Mas o fiscal também
pode agregar várias outras multas em função de recorrências, o que gera um gasto
substancial à empresa.

Além disso, se as empresas se enquadrarem no chamado grau de iminente


risco à saúde, pode haver uma multa diferenciada, já que a empresa estaria
expondo a vida de seus funcionários.

Um exemplo disso é quando alguém está pendurado na fachada de um


edifício sem cinturão de segurança. Uma penalidade mais branda é aplicada se ele
estiver pendurado com o cinto, mas apresentar o certificado de treinamento vencido,
por exemplo.

Quais são os principais equipamentos para garantir a segurança


em altura?

Os principais são cintos, talabartes, trava-quedas, mosquetões, ganchos de


ancoragem, entre outros equipamentos de proteção. Mas, antes de investir na
compra desses itens, os técnicos de segurança do trabalho devem entender o que
determina a norma 35 e só depois analisar o contexto no qual os serviços da
empresa ocorrem.

Em um trabalho em altura, imagine que alguém fica em cima de um andaime


sem qualquer ponto de ancoragem ao qual possa se conectar (a não ser o próprio
andaime). Nesse exemplo, o uso de apenas um cinturão de segurança e um trava-
quedas não é uma medida plenamente segura. O trava-quedas precisa de um ponto
de ancoragem determinado para ser conectado e estabelecer a proteção.
Uma solução mais efetiva para esse caso específico poderia ser o uso
do talabarte, já que ele tem alguns ganchos que funcionam como os próprios pontos
de ancoragem na estrutura do andaime. O uso de cinto com talabarte duplo é
obrigatório para esta atividade de trabalho nos andaimes conforme determina
também a NR 18. Vale lembrar que, independentemente da escolha, deve-se prezar
pela qualidade dos equipamentos.

Esperamos que com a leitura desse artigo você tenha tirado suas dúvidas
sobre o grau de importância da segurança em altura. Quem se preocupa com essa
questão, antes de tudo, se preocupa com vidas — o que realmente importa.

Quer garantir a segurança em altura dos colaboradores? Entre em contato


com a Conect e conte com equipamentos adequados para a sua empresa .
3.3 Acidentes de trabalho em altura

De acordo com Firetti (2013), a NR 35 traz os requisitos mínimos para


trabalhos executados acima de dois metros de altura, e tem como
fundamento a prevenção do trabalhador. Na falta de alternativas, devem-se
tomar providências para eliminar o risco.
Roque (2011) explica que os principais motivos de quedas na indústria da
construção civil
são:
 Perda de equilíbrio do trabalhador em espaço sem proteção (Figura 2-a).
 Falta de proteção: inexistência de guarda-corpo, etc. (Figura 2-b).
 Falha de dispositivo de proteção (Figura 2-c).
 Método incorreto de trabalho (Figura 2-d).
 Contato acidental com rede de alta tensão (Figura 2-e).
 Inaptidão do trabalhador a atividade em altura (Figura 2-f).
Figura 2: Principais causas de quedas em altura
Fonte: www.saudeetrabalho.com.br
De Acordo com Gribeler (2012), para prevenir quedas, é necessário
aplicar os seguintes procedimentos:
a) Redução do tempo em atividade perigosa: deslocar todo serviço
que possa ser executado no solo. Exemplo: peças pré-montadas;
b) Impedir a queda: extinguir o risco, organizando o trabalho na obra.
Exemplo: guarda-
corpo;
c) Limitar a queda: se a queda for inevitável, é necessário empregar
proteções que a
limitem. Exemplo: redes de proteção;
d) Proteção individual: se não for possível adotar as medidas
anteriores, deve-se aplicar equipamentos de proteção individual. Exemplo:
cinto de segurança.
Firetti (2013) salienta que os riscos de queda podem ser diminuídos
ou até mesmo anulados através de proteções coletivas ou individuais.

3.4 Legislação brasileira vigente (NR 35 – Trabalho em Altura)

A normativa do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece os requisitos


mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura envolvendo o
planejamento, a organização e a
execução, de forma a zelar a segurança dos trabalhadores envolvidos com
essa atividade (BRASIL, 2012). A norma adotou como definição específica
sobre trabalho em altura, aquele trabalho realizado acima de 2 metros do
plano de referência e que ofereça risco de queda, contudo, ressalta que
trabalhos realizados abaixo desse patamar, mas que tragam riscos de queda
devem ter também suas medidas próprias tomadas para prevenção de
acidentes.
A norma trata do quesito que mais chama atenção na legislação,
sendo a linha que trás maior eficácia na redução de acidentes com quedas
no setor da construção em países que tem tecnologia e processos mais
aprimorados de construção. Como ela exige planejamento à atividade isso
implica na antecipação de boa parte dos riscos, e nas soluções para estes,
antes mesmo de ser iniciada a tarefa, trazendo assim maiores níveis de
segurança na execução de serviços com maior nível de risco como os
trabalhos com altura como, por exemplo, os realizados em andaimes
suspensos.
A normativa então propõe que, na etapa do planejamento, seja levada
em conta uma hierarquização da escolha na forma de execução da
atividade, do ponto de vista da segurança do trabalhador. De forma que, a
primeira opção será o questionamento se há outra forma de execução do
trabalho que não exponha o trabalhador a altura, caso exista e seja factível,
então, esse deve ser adotado. Caso o trabalho em altura não possa ser
excluído deve-se reduzir o tempo de exposição desse trabalhador, como,
por exemplo, executando parte do serviço ao nível do solo, quando isso for
possível. Caso não seja possível eliminar nem reduzir a exposição dever-
se-á tomar “medidas que eliminem o risco de queda” (BRASIL, 2012), como,
por exemplo, na utilização de sistemas de proteção coletiva ou ainda
sistemas que limitam o acesso do trabalhador a áreas de risco de queda.
Quando o risco da queda não puder ser eliminada da atividade
“medidas que minimizem as consequências da queda” (BRASIL, 2012),
serão implementadas, o uso de sistemas de proteção como o uso de
equipamentos de proteção individuais associados que irão proteger o
trabalhador em caso de queda.
No entanto na eliminação do risco de queda para o uso de sistemas
de proteção coletiva pode ser citado como exemplo o uso de um sistema
guarda corpo rodapé como podemos ver na figura 3, que são proteções
ativas, ou seja, não exigem uma ação do trabalhador para protegê-lo.
Figura 3: Guarda-corpo protegido com tela em andaime
suspenso
Fonte: Repositório Digital da UTFPR

3.4.1 Capacitação para o trabalho em altura

A NR 35 frisa que todos os trabalhadores que executam atividades


acima de 2,0 metros de altura com risco de queda tem que passar por
treinamento obrigatório com carga mínima de 8 horas como requisito para
ser considerado um trabalhador qualificado para execução de trabalhos em
altura.
O treinamento para trabalhadores que executam trabalho com risco
de queda deverá conter conteúdo mínimo, a saber:
a) análise de risco e condições impeditivas;
b) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) acidentes típicos em trabalhos em altura;
f) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:
seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de
técnicas de resgate e de primeiros socorros.
Tal capacitação deverá ser bienal, ou ainda, sempre que houver
alguma das seguintes situações:
 Mudança de procedimentos de trabalho,
31

 Afastamento do trabalhador das atividades por mais de noventa dias,


 Mudança de empresa ou ainda qualquer outra mudança que na
avaliação dos responsáveis necessite uma nova requalificação do
trabalhador executante de atividades em altura (BRASIL, 2012).
A capacitação é fundamental para que se tenha conhecimento e seja
feito um bom uso dos equipamentos de proteção, para tanto o treinamento
tem conteúdo teórico e fundamentalmente e obrigatoriamente trabalho
prático em que serão realizadas simulações de situações de trabalho em
que o trabalhador pode exercitar o uso dos equipamentos, tirar dúvidas
sobre avaliações na execução e avaliação prévia dos trabalhos em altura.
Tópicos de planejamento e organização do trabalho em altura
também deverão constar na parte teórico/prática da capacitação do
trabalhador como, por exemplo, na execução de análise de risco anterior a
tarefa e supervisão de equipamentos e componentes do sistema de
proteção contra quedas quanto a sua integridade.

3.5 Técnicas de trabalho e prevenção contra queda

Existem várias formas de proteção contra queda em situações de


trabalho em altura, limitando o trabalhador em seu campo de movimentação e
restringindo-o à execução do trabalho no local, evitando assim uma possível
queda.
O risco de queda deve ser contido nas analises de riscos. As técnicas
de progressão a serem utilizadas dependem diretamente das características de
cada estrutura e da presença ou não de sistemas de acesso e de proteção
coletiva. A proteção pode ser estabelecida através de pontos de
ancoragem já existentes, pré-fixados, provisórios ou através de montagem de
linhas de vida verticais e horizontais.
As principais técnicas são:
 Posicionamento para o trabalho: Há situações de trabalho em altura
onde o trabalhador necessita que suas mãos estejam totalmente livres para
trabalhar de maneira mais segura e estável. Para isso, o posicionamento pode
ser feito pelo uso de talabarte ou através do acesso por cordas, já que alguns
locais são mais acessíveis através desta técnica (Figura 18-a).
 Restrição do movimento: São utilizados recursos os quais limitam a
movimentação, onde o trabalhador não é exposto ao risco de uma possível
queda (Figura 18-b).
 Acesso por cordas: Pode ser utilizada quando é impossível o acesso por
métodos convencionais, como nas instalações de andaimes, ou em locais de
difícil acesso que por outros métodos o risco envolvido seja maior. Esse
método é realizado, através de cordas, por pessoas especializadas. O acesso
pode ser realizado iniciando-se de cima (mais seguro e fácil de executar, é a
técnica mais utilizada) ou de baixo (um operário assegura a progressão, por
exemplo, lançando uma corda de progressão ao redor de um ponto fixo para
realizar depois uma ascensão por corda ou escalando pela estrutura). Quando
o primeiro operário instala todas as cordas de progressão e de segurança, os
demais trabalhadores podem progredir com o máximo de segurança (Figura
18-c).
 Espaço confinado: exigem cuidados específicos e devem seguir as
determinações legais contidas na NR-35. Em caso de acesso vertical por
escada, em espaço confinado, deve existir uma linha de recuperação assistida
para eventual resgate do trabalhador (Figura 18-d).
Figura 18: Técnicas para prevenção contra queda
Fonte: (ULTRASAFE, 2015)
4 CONCLUSÃO

Este trabalho teve como principal objetivo a verificação das condições


de segurança, nos trabalhos realizados em altura, estabelecidas pela norma
regulamentadora 35. Com o seu desenvolvimento foi possível demonstrar, de
forma fácil e prática, que a aplicação de um check list, previamente elaborado
por profissional responsável, possibilita a distinção de conformidades e não
conformidades nos canteiros de obras, permitindo a distinção dos itens não
conformes e/ou aceitos com restrições e que devem ser ajustados de acordo
com o descrito na NR-35, a fim de melhorar o ambiente de trabalho e minimizar
a vulnerabilidade tanto do empregado quanto do empregador.
No início imaginou-se que os resultados finais em relação ao disposto
pela NR-35 seriam piores do que os encontrados, devido ao pouco tempo
desde sua publicação, ainda assim com 69% de conformidades o resultado
mostrou-se satisfatório, podendo observar certa evolução.
Um dos fatores preocupante é a falta de fiscalização rigorosa das
normas regulamentadoras por parte dos órgãos responsáveis, pois o número
de fiscais não acompanha o crescimento no
número de trabalhadores. No geral os resultados obtidos mostram um
panorama satisfatório nas empresas visitadas (A e B), onde as condições de
segurança para o trabalho em altura foram consideradas ótimas segundo suas
pontuações, mas ainda há muito que melhorar para que se tornem ideais.
É evidente que o presente trabalho não representa o real cenário em
que nos encontramos atualmente, devido ao reduzido número de amostras e a
uma avaliação mais rigorosa dos itens que julgou ser mais importante, porém
pode servir de base para futuros estudos e também para as empresas que
possibilitaram a realização do deste trabalho.
REFERÊNCIAS

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AMAZONAS, Marcos. O EPI e seus sistemas dentro da nova NR 35


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