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QUADRO GERAL DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS (Artigos 21 a 24 da CF)

COMPETÊNCIAS MATERIAIS / ADMINISTRATIVAS COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

Art. 24. COMPETÊNCIA


Art. 21. COMPETÊNCIA Art. 23. COMPETÊNCIA COMUM Art. 22. COMPETÊNCIA
CONCORRENTE (apenas U, E e DF -
EXCLUSIVA DA UNIÃO (União, Estados, DF e Municípios) PRIVATIVA DA UNIÃO
municípios não participam)

É indelegável (União não pode Todos os entes da Federação a É delegável aos Estados e DF, Cabe à União elaborar normas
transferir aos Estados, DF ou possuem. por meio de lei complementar gerais;
municípios). (Municípios não podem receber Cabe aos Estados/DF elaborar
a delegação). normas suplementares.
** Caso a União não tenha editado a
norma de sua competência (geral),
E/DF poderão fazer a geral +
suplementar, hipótese em que
possuirão competência plena.
*** Na superveniência de norma da
União, a (geral) editada pelos E/DF
terá sua eficácia suspensa na parte
em que se chocar com aquela (não
se fala revogada!).

Começa com verbos no infinitivo. Começa com verbos no infinitivo. Começa com substantivos. Começa com substantivos.
Normalmente, regula relações Normalmente, traz verbos com Legislar sobre os seguintes Legislar sobre os seguintes direitos:
entre Brasil e outros países. dever de cuidado. direitos: CAPACETEPM TUPEF
Ex1: declarar guerra e celebrar Ex1: zelar pela guarda da Civil Tributário
paz; Constituição; Aeronáutico Urbanístico
Ex2: assegurar a defesa nacional; 2
Ex : cuidar da saúde e assistência Processual Penitenciário
Ex3: permitir, nos casos previstos pública; Agrário Econômico
em LC, que forças estrangeiras Ex3: proteger os documentos, as Comercial Financeiro
transitem pelo território nacional; obras e outros bens de valor Espacial
Ex4: manter relações com Estados histórico, artístico e cultural; Trabalho
estrangeiros e participar de Ex4: preservar as florestas, fauna Eleitoral
organizações internacionais; e flora. Penal
Marítimo

ATENÇÃO ESPECIAL PARA: ATENÇÃO ESPECIAL PARA: ATENÇÃO ESPECIAL PARA: ATENÇÃO ESPECIAL PARA:
1 emitir moeda (quem emite é o 1 a EC 53/06 estabeleceu que leis 1 consórcios e sorteios. Esse 1 procedimentos em matéria
BC); complementares fixarão normas é o assunto da Súmula processual (se aparecer apenas
2 verbos organizar e manter. para a cooperação entre a União e Vinculante nº 2. Vários direito processual, competência será
Eles aparecem quatro vezes no os Estados, o DF e os Municípios, estados e municípios legislavam privativa da União).
mesmo artigo. tendo em vista o equilíbrio do sobre o tema, por albergar
2 A coexistência de normas federais,
* Cabe à União organizar e desenvolvimento e do bem-estar loterias (dá muito $$$).
estaduais e distritais sobre o mesmo
manter o Judiciário, o MP, a em âmbito nacional.
2 trânsito e transporte tema é chamada de condomínio
PCDF, PMDF e CBMDF. * a redação original dizia lei (muitas leis do DF são legislativo.
* A partir da EC 69/2012, complementar (somente uma, da declaradas inconstitucionais por
organizar e manter a União). versarem sobre esse tema,
Defensoria Pública do DF não é quando, na verdade, é
mais competência da União. competência privativa da União.

OBSERVAÇÕES A RESPEITO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS


1 Compete à União legislar sobre horário de funcionamento de bancos (mexe com sistema financeiro nacional);
2 Compete aos Municípios legislar sobre horário de funcionamento do comércio local, e também tempo de espera em fila, inclusive de
bancos ou cartórios (mexe com direito do consumidor);
3 Compete à União legislar sobre obrigatoriedade de colação de cintos de segurança em transporte coletivo (mexe com trânsito/transporte);
4 Compete aos Estados tratar sobre gás canalizado, sendo vedada a edição de MP para esse fim;
5 O DF acumula competência legislativa dos Estados + Municípios;
6 Os estados têm competência residual (se competência não está definida na CF, será dos Estados).
7 Legislar sobre moto-táxi é competência da União (mexe com trânsito/transporte);
8 Legislar sobre serviço de transporte público interestadual é competência da União; Se o serviço de transporte público for intermunicipal,
competência será dos Estados, e, se intramunicipal, competência será dos Municípios;
9 Legislar sobre interrogatório por meio de videoconferência é competência da União (mexe com direito processual);
10 Compete aos Municípios legislar sobre questões envolvendo conforto e segurança dos consumidores (ex: portas giratórias, colocação de
assentos na fila de espera etc);
11 Definição de competência atende o princípio da preponderância de interesse. Se interesse for nacional: competência da União; se interesse
for regional: competência dos Estados; se interesse for local: competência dos Municípios;
12 Legislar sobre cobrança de preço em estacionamentos (inclusive privados) é competência da União (mexe com direito civil);
13 Legislar sobre cobrança de assinatura básica de telefone é competência da União (mexe com telecomunicações/direito civil);
14 Legislar sobre instalação de segundo ponto de acesso à internet ou sobre fornecimento de informações por concessionária de
telefonia fixa e móvel para fins de segurança pública é competência da União (mexe com telecomunicações);
15 Legislar sobre distância mínima entre POSTOS DE COMBUSTÍVEIS é competência dos Municípios (mexe com segurança dos consumidores);
16 Legislar sobre distância mínima entre FARMÁCIAS é competência da União e não de Estados ou Municípios (viola princípio da livre
concorrência);
17 É constitucional lei estadual que disponha sobre o uso, pela polícia civil, de veículo produto de crime que não possa ser restituído ao
proprietário devido a adulteração do chassis, pois o assunto está dentro da autonomia administrativa de cada ente da federação.
PROCESSO LEGISLATIVO – Artigos 59 a 69 da CF
FASE CONSTITUTIVA FASE CONSTITUTIVA FASE
FASE DE INICIATIVA
DELIBERAÇÃO PARLAMENTAR DELIBERAÇÃO EXECUTIVA COMPLEMENTAR
A elaboração dos atos normativos primários pode
Em âmbito federal, o Poder Legislativo é bicameral. Assim, uma Casa
ser de iniciativa geral, privativa*1, concorrente*2 Nem todos os atos normativos passam por esta fase. Ela só
funcionará como iniciadora e a outra como revisora. PROMULGAÇÃO
e popular*3. abrangerá: LO, LC e MP modificada pelo CN.
1 Iniciativa privativa: é quando a CF atribui Assim, não haverá deliberação executiva nas Resoluções, É um atestado de existência
O SF só será casa iniciadora quando a proposta for de iniciativa de válida da lei. É a “certidão de
competência somente a uma pessoa. Ex: As leis DL, LD, MP aprovadas sem modificação e nas EC (PR não
senador ou de grupo de senadores. Nos demais casos (iniciativa do nascimento” da lei.
que fixem ou modifiquem os efetivos das Forças sanciona, não veta e não promulga EC).
Executivo, Judiciário, MP, popular), a CD funcionará como iniciadora.
Armadas são de iniciativa privativa do PR.
CASA INICIADORA CASA REVISORA EXPRESSA: PR expressamente
SANÇÃO sanciona e passa à fase
2 Iniciativa concorrente: é quando a CF complementar. O que se promulga é a lei e não
Aprovação Aprovação o projeto de lei (projeto vira lei
atribui a competência a mais de uma pessoa ou É a concordância do PR.
órgão. Ex: Há iniciativa concorrente (PR ou 1/3 Ele deve se manifestar com sanção do PR ou derrubada
Rejeição (arquiva-se) Rejeição (arquiva-se) TÁCITA: Acontece quando,
da CD ou 1/3 do SF ou + da metade das AL’s) no prazo de 15 dias de veto por parte dos
dentro do prazo de 15 dias
para propositura de EC. úteis. Pode ser: parlamentares).
Modificação úteis, PR não se manifesta.

Obs1: Nos casos em que há


3 Iniciativa popular: é uma forma de exercício POLÍTICO: PR entende que o deliberação executiva, em
do poder, de forma direta, sem o intermédio de projeto de lei é contrário ao regra, quem promulga é o PR.
representantes, por meio de lei. Por meio desse interesse público. Quando a sanção é tácita ou
dispositivo, é possível que o povo (cidadãos)
Obs1: As propostas de EC’s e as MP’s rejeitadas em uma sessão
VETO houver derrubada de veto pelo
proponha projeto de LO e LC, mediante CN, se o PR não fizer a
legislativa não podem ser reapresentadas na mesma sessão. É a
proposta de, no mínimo, 1% de todo o É a discordância do PR. promulgação em 48 horas,
cláusula de irrepetibilidade.
eleitorado nacional, distribuído por pelo menos Pode ser: quem promulgará será o
JURÍDICO *1: PR entende que Presidente do SF; Se o
cinco estados e, em cada um deles, com pelo
o projeto de lei é Presidente do SF não promulgar
menos 3/10%. A CF/88 não abre possibilidade
inconstitucional. em 48 horas, quem promulgará
de o povo propor emendas à Constituição.
será o Vice-Presidente do SF.

A promulgação de EC é feita
Obs1: A fixação dos subsídios dos Ministros
TOTAL: PR veta toda a lei. pelas Mesas CD + SF; A
do STF é estabelecida por meio de LO de
Obs2: Os projetos de LO e LC rejeitados em uma sessão legislativa promulgação de DL é feita pelo
iniciativa do Presidente do STF. Antes da EC O veto ainda se
podem ser reapresentados na mesma sessão mediante proposta Presidente do SF; A
41/03, a iniciativa era conjunta (dos subdivide em: PARCIAL*2: PR rejeita texto
da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do CN. promulgação das Resoluções
Presidentes da República, da CD, do SF e do integral de artigo, de parágrafo, cabe ao Presidente da
STF). de inciso ou de alínea. respectiva Casa.
PUBLICAÇÃO
Obs3: Quando a Casa revisora modificar substancialmente a proposta É o ato por meio do qual a lei é
Obs2: vício de iniciativa nunca se convalida, vinda da iniciadora, o projeto volta a esta, que poderá acatar ou 1 O veto jurídico constitui uma forma de controle levada ao conhecimento de
nem mesmo com a sanção. rejeitar o que foi modificado (A casa iniciadora acaba tendo maior preventivo de constitucionalidade, feito pelo Executivo. todos. É o momento que o
força). cumprimento da lei pode
começar a ser exigido.
2 PR não pode vetar só uma palavra ou expressão dentro
Obs1: Como regra geral (art.
Obs3: Caso o processo legislativo seja iniciado de um texto. Ex: Se não concorda com uma expressão
1º, LINDB): a lei começa a
por pessoa diversa da prevista na CF, ocorrerá Obs4: As resoluções editadas pela CD e pelo SF são atos interna dentro do artigo, tem de revoga-lo por completo. O
vigorar, no Brasil, 45 dias após
vício formal de iniciativa, que caracteriza corporis que não passam pelo crivo da outra Casa. Judiciário, por sua vez, pode vetar somente a
a publicação e, no exterior, 03
inconstitucionalidade. expressão indesejada. Mais que isso, pode fazer a
meses após a publicação.
declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto.
CF: Constituição Federal / CN: Congresso Obs5: Em relação às leis delegadas (LD), é possível que o Legislativo,
L Obs2: Se houver disposição em
Nacional / CD: Câmara dos Deputados / SF: quando editar a resolução delegando poderes ao Executivo, determine Obs1: O veto do PR deve sempre ser motivado. Veto
contrário, prevalecerá sobre a
E Senado Federal / EC: emenda à constituição que o projeto seja apreciado pelo CN (votação única, vedada qualquer sem motivação equivale a não-veto, ou seja, sanção.
regra.
G / LC: lei complementar / LO: lei ordinária / emenda).
E LD: lei delegada / MP: medida provisória / Obs2: Quando o PR veta projeto de lei deve comunicar ao
N DL: decreto legislativo / MA: maioria Obs6: Se houver veto, este deverá ser apreciado em sessão conjunta
Presidente do Senado os motivos do veto no prazo de 48
absoluta / PR: Presidente da República / do CN, dentro do prazo de 30 dias, a contar do recebimento. Se veto Aragonê Nunes Fernandes
D horas.
LINDB: lei de introdução às normas do for rejeitado (= derrubado), pelo voto de MA, em votação ABERTA, aragone.fernandes@tjdft.jus.br
A O CN, na apreciação dos vetos, NÃO PRECISA observar a
direito brasileiro. produzem-se os efeitos de sanção e se passa para promulgação.
ordem cronológica de sua apresentação.

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