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RELATÓRIO 05
BELÉM / PARÁ
2019
DIEGO MIRANDA CORREA / 201802140053
JOSÉ AUGUSTO PINHEIRO QUITÉRIO JUNIOR / 201802140036
RELATÓRIO 05
ENSAIO POR LÍQUIDO PENETRANTE
BELÉM / PARÁ
2019
LISTA DE FIGURAS
No setor acadêmico, existem diversos tipos de ensaios dos materiais, que servem como
suporte para trabalhos e avaliações a respeito de um determinado material, afim de obter e
averiguar suas propriedades obtidas, por meio de analises gráficas geradas por softwares de
alta confiabilidade. É notório destacar, que os ensaios mecânicos são os mais importantes para
questões analíticas, revelando características essenciais para as construções da maioria dos
equipamentos mecânicos utilizados em grande escala nas indústrias. Nesse contexto, o
seguinte trabalho busca avaliar o ensaio por líquido penetrante de chapas metálicas de
alumínio, os quais passaram por um processo de soldagem, assim como verificar a presença
de regiões de descontinuidades das chapas e dos cordões de solda.
Palavras-chave: Soldagem, Líquido Penetrante, Propriedades Mecânicas, Descontinuidade.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7
8. CONCLUSÃO................................................................................................................... 20
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO GERAL
3. ESTRUTURA DO RELATÓRIO
O presente relatório está dividido em três etapas consideradas como essenciais para a
sua elaboração.
Na primeira etapa, na introdução deste relatório, foi apresentado o histórico do ensaio
não destrutivo por líquido penetrante, onde fica claro a sua grande importância desde o século
XIX em aplicações nos setores ferroviários e aeronáuticos, foi explanado de forma sucinta a
importância na área da soldagem, servindo como uma análise qualitativa de juntas soldadas,
onde são identificadas possíveis descontinuidades e etc. Além disso foi apresentado o objetivo
geral deste relatório.
Na segunda etapa será mostrado a revisão bibliográfica obtida do portal de acervos
documentais da Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos e Inspeção (ABENDI), com
complemento de referências de artigos e dissertações e das normas técnicas N-1596, N-2370
elaborado pela PETROBRAS, e ASTM E1417 elaborado pela American Society for Testing
and Materials (ASTM).
Enfim, na terceira etapa será descrito todo o processo para a realização do ensaio por
líquido penetrante nos corpos de provas de alumínio, previamente unidos por soldagens
especiais para o material em análise, logo em seguida será feita uma breve análise pelos
integrantes da equipe deste relatório, para analisar as possíveis descontinuidades existentes,
bem como fazer uma espécie de qualificação dos cordões de soldas.
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4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nesta parte do relatório, buscou-se apresentar a parte conceitual dos ensaios não
destrutivos, dando ênfase ao ensaio por líquido penetrante, usando o portal de acervos
documentais ABENDI juntamente das três normas técnicas já citadas anteriormente e outras
referências importantes, tais como artigos e dissertações.
Como todo e qualquer ensaio necessita de etapas para a sua realização, o ensaio por
líquido penetrante também necessita de algumas etapas importantes para que todo o processo
seja realizado com êxito afim de obter os melhores resultados e evitar o desperdício de
materiais. Sendo assim, as seis etapas importantes serão descritas a seguir seguindo a
dissertação de PEREIRA (2013) e o livro de ANDREUCCI (2019), com algumas
representações esquemáticas.
1 – Limpeza da superfície: A limpeza inicial deve ser realizada de duas formas: limpeza
mecânica e química. A limpeza mecânica consiste na remoção de escórias, óxidos entre outros,
através de lixas, discos abrasivos e escovagem. A limpeza química consiste em remover
gorduras, óleos, pinturas, que possam interferir com a entrada do líquido nas imperfeições. Esta
limpeza deverá decorrer através de um agente de limpeza químico (solvente), (PEREIRA,
2013). A figura 1 representa de forma esquemática essa primeira etapa.
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uso de fonte de luz natural ou suplementar é requerido, ou sob luz ultravioleta (negra), em área
escurecida, caso o penetrante seja fluorescente. A interpretação dos resultados deve ser baseada
no Código de fabricação da peça ou norma aplicável ou ainda na especificação técnica do
produto inspecionado. Nesta etapa deve ser preparado um relatório escrito que mostre as
condições do ensaio, tipo e identificação da peça ensaiada, resultado da inspeção e condição de
aprovação ou rejeição da peça. Em geral a etapa de registro das indicações é bastante demorada
e complexa, quando a peça mostra muitos defeitos. Portanto, o reparo imediato das indicações
rejeitadas com posterior reensaio, é mais prático, quando possível (ANDREUCCI, 2019).
Figura 5: Representação da mancha causada pela ação do revelador.
O nome “penetrante” vem da propriedade essencial que este produto deve ter, ou seja,
sua habilidade de penetrar em aberturas finas. Um produto penetrante deve ser fabricado com
boas propriedades e deve atender aos seguintes pontos: a) ter habilidade para rapidamente
penetrar em aberturas finas; b) ter habilidade de permanecer em aberturas relativamente
grandes; c) não evaporar ou secar rapidamente; d) ser facilmente limpo da superfície onde for
aplicado; e) em pouco tempo, quando aplicado o revelador, sair das descontinuidades onde tinha
penetrado; f) ter habilidade em espalhar-se nas superfícies, formando camadas finas; g) ter um
forte brilho. O fabricante deve verificar a concentração do corante vermelho no penetrante com
base na Lei de Beer; h) a cor ou a fluorescência deve permanecer quando exposto ao calor, luz
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ou luz negra; i) não reagir com sua embalagem nem com o material a ser testado; j) não ser
facilmente inflamável; k) ser estável quando estocado ou em uso; l) não ser demasiadamente
tóxico; m) ter baixo custo.
Um revelador com boas características, deve: a) ter ação de absorver o penetrante da
descontinuidade; b) servir com uma base por onde o penetrante se espalhe - granulação fina; c)
servir para cobrir a superfície evitando confusão com a imagem do defeito formando uma
camada fina e uniforme; d) deve ser facilmente removível; e) não deve conter elementos
prejudiciais ao operador e ao material que esteja sendo inspecionado; f) não pode ser
fluorescente (ANDREUCCI, 2019). A tabela 1 abaixo mostra algumas especificações do
líquido penetrante, retirada da N-1596 da PETROBRAS.
Tabela 1: Classificação dos produtos para o ensaio de líquido penetrante.
A unidade de compra deve ser frasco para o tipo aerossol e lata ou recipiente plástico
para fornecimento a granel, cujo rótulo deve conter todas as informações requeridas pelo
cliente. Na aquisição dos materiais penetrantes deve ser fornecida ficha de informações de
segurança de produtos químicos, conforme norma ABNT NBR 14725, com informações
detalhadas de segurança e toxidez dos produtos, explicitando os hidrocarbonetos aromáticos e
solventes clorados utilizados e o certificado de análise química do teor de contaminantes (N-
2370, PETROBRAS, 2003).
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5. MATERIAIS E MÉTODOS
● Material utilizado: Para o ensaio por líquido penetrante, foram utilizados 4 corpos
de prova de alumínio em formas de placas, unidas por soldagem. A figura 6 mostra os corpos
de prova usados no ensaio.
Figura 6: Corpos de prova usados no ensaio por líquido penetrante.
6. A REALIZAÇÃO DO ENSAIO
1. LIMPEZA
Foi realizado primeiramente uma lavagem simples com água e após o enxague, levou-
se as peças para uma limpeza mecânica com o uso de uma escova de aço sobre a superfície dos
corpos de prova, em uma porção o qual fora soldado. Feito as remoções de impurezas
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superficiais, realizou-se uma limpeza química com o uso do thinner e secagem do local a ser
inspecionado por meio de lenços de papel.
3. APLICAÇÃO DO REVELADOR
Após a secagem das peças, o ministrante do ensaio os posicionou sobre a bancada abaixo
de um exaustor, e posteriormente aplicou de forma uniforme o revelador não aquoso sobre a
superfície do corpo de prova. Aplicado o revelador, constituído de pó de talco seco, foi
necessário esperar em torno de 10 minutos para dar início ao aparecimento de descontinuidades
no material soldado.
4. INSPEÇÃO
quantos nas placas metálicas. Após o término do ensaio, os materiais passaram por uma limpeza
à água corrente. A figura 9 mostra o aparecimento de manchas na peça.
Figura 9: Presença de manchas na superfície de um dos corpos de prova.
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Corpo de Prova 1 2 3 4
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS