Vous êtes sur la page 1sur 20

A Esposa do Líder Amiga, Ovelha, Mulher.

Autor: Martinho Lutero Semblano


SUMÁRIO

1- A esposa do líder enquanto ovelha de seu marido


2- A esposa do líder enquanto amiga de seu marido
3- A esposa do líder: digna é de receber do marido o seu salário
4- A importância da vestimenta da esposa do líder
5- A esposa do líder enquanto mulher (A vida íntima do cristão: o que “é” e o que “não é”
pecado segundo a bíblia)
6- A esposa do líder enquanto adjuntora e Motivadora de seu marido
7- A esposa do líder no Limbo entre ser referência na igreja e precisar de alguém para
desabafar
INTRODUÇÃO

Muito se escreve a respeito de líderes, sendo que eventos destinados a lideranças têm surgido
com abundância, oferecendo aos mesmos uma gama de possibilidades para ajudar-lhes a
frutificar os seus ministérios. Entretanto, nenhum homem que exerce liderança o faz sem
ajuda de alguém, seja de sua equipe pastoral, dos evangelistas de sua igreja ou do corpo
diaconal, por exemplo. Estes, comumentes, são até lembrados, pois trabalham pública e
conjuntamente ao líder, sendo – por seu serviço ou seu cargo – vistos e reconhecidos por
todos. Mas, sobre a esposa do líder, pouco se fala e pouco se comenta quanto ao seu papel
ativo no ministério do marido, senão que ela é “apenas” a esposa do líder. Esta mulher,
entretanto, vive em um estado de pressão como nenhum outro membro da igreja, absorvendo
as críticas ao ministério liderado por seu marido ou ao próprio – e ouvindo deste toda a
pressão por ele recebida, sendo que ele, muitas vezes, consegue liberar-se um pouco de tal
pressão ao desabafar com sua esposa. Mas, e ela, com quem poderá desabafar? Não são
poucas as mulheres de líderes cristãos que sofrem porque, ainda que seus maridos tenham
incontestáveis chamados ministeriais, tendo estrutura para enfrentar exércitos a cada dia,
tendo sido preparados e forjados ao longo do tempo em sua vida ministerial e no
conhecimento bíblico e doutrinário, muitas esposas são lançadas sem o preparo adequado à
frente de batalha da “noite para o dia” em um ritmo para o qual não têm estrutura, tampouco
têm o mesmo chamado ministerial que seus maridos e, com muita dor, abraçam as causas por
eles abraçadas por causa do amor e da fidelidade que os unem, aprendendo através do
sacrifício, a fim de não se tornarem um empecilho ao ministério de seus maridos. Mulheres
estas que choram por dentro mas que, junto aos seus maridos, exauridos pelas batalhas
ministeriais, renovam suas forças para ouvi-los, sustentá-los a renová-los. Estas mulheres, que
nem sempre têm um cargo oficial na igreja, muitas vezes são as que mais se sacrificam para
que aquela obra seja sustentada, exigindo-se das mesmas um modelo de perfeição a toda
igreja, sendo por todos vistos e, na mínima – e normal – falha, são criticadas, julgadas e
condenadas por aqueles que não compreendem o que vivem. Mas estas mulheres – cujos
nomes geralmente são ignorados, ou mesmo desconhecidos por grande parte da igreja,
mantendo-se no anominato – apesar de toda injustiça e silêncio, têm prevalecido e, graças ao
seu vigor, à sua fé e à sua força, muitos ministros de Deus permanecem ativos no ministério,
alcançando e edificando vidas. Assim, dedico este livro às mulheres com as quais as igrejas têm
uma grande dívida de gratidão, intercessão e amor: as mulheres dos líderes.
1-A esposa do líder enquanto ovelha de seu marido

A questão da autoridade espiritual

Compreendendo o termo “submissão”

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor. porque o marido é o
cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador
do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em
tudo submissas ao seu marido” (Ef 5.22-24).

O termo “submissão”, no português, aponta para o fato de alguém estar “debaixo de uma
missão”. Esta terminologia é muito semelhante ao termo grego utilizado no texto bíblico,
ὑποτάσσω, hypotásso, palavra oriunda da preposição ὑπό, hypó, “debaixo de”, “sob”, e do
verbo τάσσω, tasso, “organizar”, “colocar em ordem”, “apontar (a direção)”, “designar
(alguém) a algo”. Em outras palavras, o fato de a esposa ser submissa ao seu marido não
denota que ela seja uma espécie de “escrava”, sem personalidade ou vontade própria, mas
indica que ela foi colocada por Deus em uma função de apoio à missão que seu marido
recebeu.

A sabedoria divina assim definiu não apenas por entender que, primeiramente, ninguém iria a
lugar algum se ambos dessem ordens em um mesmo nível e, segundo, para refletir uma linha
de comando no lar tal como existe no mundo espiritual e em todas as sociedades, tanto em
seus macrocosmos (governos) e microcosmos (instituições, dentre as quais a igreja). Em todos
os lugares há pessoas submissas, e nem por isso alguém pode se considerar em demérito. Um
governador é submisso a um presidente, mas isso não diminui seus valores e sua honra, assim
como um gerente ao empresário que o emprega ou o jogador da NBA ao técnico que o
comanda.

Assim compreendendo, é muito provável que seus maridos também entendam o que é
submissão, pois são submissos a alguém em suas profissões, na sociedade em que estão
inseridos e na própria igreja. Por isso, ainda que seja “o cabeça” da família, é de suma
importância que antes de qualquer tomada de decisões no âmbito familiar, o marido
compartilhe com sua coadjuntora, com quem tem uma aliança de amor e respeito e, assim,
ouvindo-a e considerando seu ponto de vista, possa, com a autoridade que lhe foi dada, tomar
as decisões que, desta forma, serão compreendidas por ambos, e não apenas por um.

Dito isto, a esposa do líder deve compreender que, assim como há diferença de função e
papéis entre marido, mulher e filhos, também há diferença na igreja entre pastor e ovelha,
mesmo que a ovelha em pauta seja a esposa.

Mais importante do que dirigir setores da igreja, a esposa do líder deve dar atenção à sua
família.

Como abordamos anteriormente, a esposa do líder vive sob uma pressão muito grande na
igreja, uma vez que, para muitas pessoas, é obrigação da esposa do líder dirigir algum
ministério, cobrando dela que dirija a reunião de oração das mulheres, o berçário, as aulas
para crianças, a cantina, o coral, a assistência social e, em algumas denominações, que
obrigatoriamente se torne pastora e pregadora.

Ainda que tenha o desejo e ardor em se envolver em algum ministério da igreja, deve ela se
conscientizar que, sendo esposa de um líder, seu “primeiro ministério” é apoiá-lo, seja como
amiga, seja como ouvinte, seja como intercessora, seja como motivadora, seja como mulher,
seja como mãe de seus filhos. O serviço neste “ministério” é por demais árduo para que a
esposa do líder se comprometa em servir nos demais ministérios, ainda que possa envolver-se
nos mesmos, desde que considere que seu “primeiro ministério” não será afetado.

Não opine nas decisões que cabem ao seu pastor (ainda que seja o seu marido) .

As esposas de líderes têm que saber separar a pessoa do “marido” da pessoa do “pastor” pois,
senão, possivelmente interferirão negativamente – mesmo que não queiram – no ministério
daqueles que foram convocados por Deus para servi-lo em sua obra. Estas situações ocorrem
sutilmente, através de simples comentários e opiniões sobre o quê o seu marido deve fazer
com determinadas pessoas na igreja, sobre quem deve assumir qual ministério e quem deve
sair. A esposa do líder não pode esquecer que, nos assuntos relacionados à igreja, não é com
seu marido que estará falando, mas com o líder da igreja. Você é ovelha dele, ainda que seja
sua esposa.

Amo a minha doce Claudia. Com ela tenho tido o privilégio de caminhar todos estes anos, e
posso resumi-los como os anos mais felizes de minha vida. Amo, respeito, admiro, estou a seu
dispor para que continue sendo tratada como a mais fina flor. Fato é que minha doce Claudia
tem me acompanhado em todos os momentos difíceis de minha vida ministerial, e todas as
dores provenientes das batalhas do ministério são por ela sentidas, em nível até maior. Toda
esta interação poderia fazer dela uma pessoa que a toda hora ficasse dando-me “sugestões”
sobre como eu deveria conduzir isso ou aquilo na obra de Deus. Mas não o faz. E, se viesse a
fazê-lo, eu dedicaria tempo para explicar-lhe que, se por um lado alguns assuntos que
naturalmente são compartilhados podem ser tecidos por ambos, por outro lado existem
assuntos (alguns dos públicos e todos dos privados) que cabem somente a mim avaliar para
que, levando-os em oração, seja eu a tomar tal decisão. Desta maneira não apenas o
relacionamento é preservado, mas também o princípio de autoridade espiritual que,
devidamente obedecido e aplicado, traz saúde à igreja de nosso salvador Jesus.

O líder – e não sua esposa – prestará contas a Deus sobre o bom ou o negligente uso da
autoridade que lhe foi delegada

Se, por uma falha, o líder vier a permitir que sua esposa comece a interferir e, ainda que
indiretamente, dirigir a igreja cuja responsabilidade foi dada ao seu marido, ela demonstrará,
mesmo que não tenha tal intenção, que faz pouco caso à unção que Deus deu ao seu marido,
como Esaú igualmente fez pouco caso da autoridade que detinha por ser o primogênito.
Aquele que lidera tem que assumir as responsabilidades que lhe foram delegadas por Deus, e
sua esposa tem que compreender plenamente isto, tendo ciência de que ser uma auxiliadora
não é ser uma substituta.

O fato de ser mulher de pastor não a torna “pastora”

O chamado de Deus ao ministério é pessoal e específico. Até hoje ninguém sabe o nome da
esposa de Pedro ou de qualquer outro apóstolo, nem se tem o registro sobre seus atos na vida
da igreja. Por quê? Pelo simples fato de Deus não tê-las chamado ao ministério, mas sim os
seus maridos. A unção derramada sobre um servo de Deus era derramada sobre a cabeça dele,
e não sobre a sua esposa. Deus fez uma convocação direta a Abrão, não ao casal, ainda que
Sara tivesse que, como esposa, acompanhá-lo. Do mesmo modo vemos os chamados de
Moisés, Samuel, Davi etc. Os chamados ao ministério são sempre pessoais, ainda que as
consequências de tais chamados incluam a família no projeto. Usar frases bíblicas como “os
dois são uma só carne” para igualitar o chamado é, no mínimo, torcer ferrenhamente as
escrituras sagradas, uma vez que tais textos apontam para a monogamia e fidelidade conjugal
quanto às relações íntimas. Diz que são “uma só carne”, e não “um só espírito”. Continuam
sendo homem e mulher, marido e esposa, e apenas um é colocado como cabeça do lar.

A esposa, entretanto, pode ter um chamado ao serviço ministerial? Sim, claro, mas isso não
depende da função que o marido tenha na igreja.

O que o líder da igreja “pode” e o que “não pode” comentar com sua esposa

Muitos problemas ocorrem na igreja em virtude de o líder comentar assuntos que devem ser
restritos a ele. Consideremos que o líder pode e o que não pode comentar com sua esposa:

O que o líder “não pode” comentar com sua esposa

✔Não peça a ela uma direção em relação a decisões da igreja que cabem somente a você
tomar, em oração, com sua liderança.

✔Assuntos comentados em gabinete pastoral. O líder é um confidente, e por isso não pode
comentar nada do que ali ouve, nem para sua esposa, nem para seus amigos, nem para outro
colega de ministério, nem para ninguém. A pessoa está ali confiando-lhe situações
particulares, confidenciais ao seu líder (e não à esposa dele), não apenas por ser ele
autoridade sobre a vida da pessoa, mas por crer que este tem maturidade e hombridade em
guardar tais segredos consigo. Portanto, deve a esposa do líder compreender que aquilo que
ele ouviu em gabinete levará consigo para o céu.

O que o líder “não deve (temporariamente)” comentar com sua esposa

✔Situações diretas que possam gerar ciúmes em sua esposa, ao menos em um primeiro
estágio, não devem ser comentadas. Nesta primeira fase deve o líder, simplesmente, ignorar a
pessoa que o aborda maliciosamente.

✔Desdobramentos: Se a pessoa persistir, entra-se em uma segunda fase na qual, se o líder vir-
se afetado afetivamente, deve procurar seu conselheiro-confessor para que o ajude, mas, se
não for afetado, deve agendar um gabinete com tal pessoa (que talvez se anime com a
notícia)... levando consigo sua esposa para participar de tal aconselhamento. Ainda que seja
surpreendida, não diga nada sobre um eventual flerte que possa ter te lançado – ela
provavelmente irá negar, ficará magoada e contará a vá rias pessoas a humilhação sofrida. Aja
com sabedoria e diga que marcou o gabinete com sua esposa pois compreendeu a importância
de repassar a ela a função de conselheira, naquele gabinete. Aí, sem ciúmes ou agressões, mas
com o espírito cristão disposto a ajudá-la, deve a esposa do líder assumir aquele
aconselhamento.

O que o líder deve comentar com sua esposa

✔Tudo o mais! Faça de sua esposa não apenas sua companheira, mas sua melhor amiga.
Compartilhe com ela seus planos, seus sonhos, seus projetos. Deixe-a a par da situação
espiritual da igreja. Deixe-a informada sempre, para que não seja surpreendida ao ouvir
situações públicas do púlpito. Ela pode não participar de seus processos de decisão, mas pode
saber em primeira mão do que foi decidido por você. Sua esposa, mais do que ninguém,
merece esta consideração.
2 - A esposa do líder enquanto amiga de seu marido

“O que acha uma esposa acha o bem e alcançou benevolência do Senhor” (Pv 18.22).

Uma amiga para compartilhar a vida

Um dos maiores privilégios que o casamento oferece é a amizade que o casal desenvolve ao
longo da vida. Ainda que em tal caminhada a dois algumas vezes diferenças sejam traduzidas
por falhas na forma de se comunicar e reagir às mesmas, tal como a lâmina do ferro é
desenvolvida através do atrito, deve o casal considerar que o mesmo faz parte da construção
de uma amizade sólida:

“Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo” (Pv 27.17).

Para tal, deve o casal aprender a desenvolver uma comunicação entre si, pois esta é um dos
alicerces da amizade.

Um dos maiores gatilhos para casamentos destruídos começa quando um dos cônjuges
começa a falhar em sua comunicação omitindo informações (que não sejam assuntos
confidenciados em gabinete, naturalmente). Sendo a amizade um dos valores atrelados ao
casamento que devem ser preservados, a omissão não pode ter espaço entre ambos.

Uma amiga que sabe diferenciar o momento de criticar do momento de dar carinho

Ao contrário dos jargões populares, o verdadeiro amigo não é aquele que fala a verdade custe
o que custar. Antes, com sensibilidade e em sabedoria, fala a verdade no tempo certo, a fim de
não incluir, entre tais “custos”, a própria saúde de quem se ama, tal como um médico muitas
vezes comunica a verdade a seus pacientes mais debilitados. Há momentos em que a maior
ajuda de um amigo não é falar, mas simplesmente abraçar. Tudo deve considerar a
sensibilidade do momento.

Uma amiga para compartilhar as expectativas sobre o culto após o término deste

É comum a esposa do pregador se tornar uma “comentarista” pós-mensagem. Afinal, como


todo ser humano, o pregador tem expectativas quanto ao mover de Deus no culto e quanto ao
impacto e edificação trazidos aos congregados em sua pregação. Ainda que possa ter certa
compreensão sobre isto quando está pregando, tendo sempre presente uma autocrítica, é
comum que deseje saber de alguém que estava “ouvindo” além do púlpito, sendo sua esposa,
por ser sua amiga, a pessoa ideal, uma vez que tem intimidade suficiente para não apenas
tecer o seu comentário como também ajudá-lo e animá-lo.

Por isso deve a esposa do pastor, ao observar que seu marido pode melhorar em sua função
de pregador, tecer seus comentários (quando pedidos por ele) de maneira motivadora,
destacando os aspectos abençoadores do culto, incentivando-o a seguir no desenvolvimento
da excelência, ciente de que Deus está com ele. Essa é a “mulher virtuosa” que tanto o servo
de Deus precisa ter ao seu lado.

Uma amiga que entende e respeita eventuais silêncios de seu marido

O líder trata com pessoas e não com máquinas. Se o mesmo ficasse o dia inteiro apenas
apertando parafusos, chegaria em casa com grande vontade de falar. Entretanto, na vida
ministerial a rotina é diferente, uma vez que aquele que lidera vidas dedica a maior parte de
seu dia falando, coordenando, aconselhando, instruindo, orientando e pregando, o que faz
com que, ao chegar a seu lar, às vezes não tenha muita disposição em falar. Se não houver tal
compreensão de sua esposa, tal situação pode deixá-la ressentida, pensando ser algo contra
ela quando, na verdade, trata-se de um escape necessário a todo ser humano. Por isso, vale
considerar algumas sugestões práticas às esposas de líderes que trabalham no lar para que,
agindo com bom senso e sabedoria ao experimentarem tal situação, possam compreender e
conviver com esta realidade:

“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba” (Pv
14.1).

1º. Em uma primeira fase, permita que seu marido entre em sua casa sem que precise ouvir
grande conteúdo de informações, muitas vezes ansiosamente esperadas por você para serem
transmitidas. Receba-o com alegria e incentive-o a um bom banho.

2º. Na segunda fase, após seu banho, permita-o relaxar na refeição. Só então você deve
perguntar como foi seu dia etc. Mas cuide para não abordar mais assuntos do que ele deseje
(possa) falar, deixando-o à vontade para comentar, compartilhar ou mesmo desabafar.
Portanto, procure falar pouco e ouvir o máximo possível.

3º. Em uma terceira etapa, depois que ele falar é que sugerimos que então você fale, pois ele
já estará mais confortável e disposto para ouvir.

Vale ressaltar que o inverso igualmente se aplica aos maridos diante da eventual necessidade
de suas esposas guardarem-se em silêncio.

3 – A esposa do líder: digna é de receber do marido o seu salário

As finanças do líder, seu emprego, seu salário, sua administração e seus bens

Uma das marcas de um servo de Deus é que ele ama o trabalho, tem iniciativa, é inteligente e
é persistente em seus objetivos – motivo pelo qual Deus o chamou a servi-lo. Deste modo, é
comum que esteja bem empregado ou seja dono de sua própria empresa. Destes, alguns
chegam a abrir mão de suas empresas e empregos para dedicarem-se integralmente à obra
eclesiástica, uma vez que a mesma apresente condições em sustentar a si e a sua família, ainda
que sem os luxos que sua carreira profissional pudesse oferecer-lhe. Mas a maioria continua
trabalhando no ministério em tempo parcial, “fazendo tendas” e servindo ao Senhor no tempo
que dispõe em fazê-lo. De todo modo, o líder deve ser um excelente administrador do dinheiro
que lhe vem às mãos, a fim de que nada falte em sua casa e que possa investir em sua família.
Muitos são os métodos administrativos que podem ser adotados por cada servo de Deus tão
logo separem os seus dízimos, incluindo investimentos na poupança pessoal, em bens móveis
ou imóveis, em bolsas de valores ou mesmo em viagens e lazer. Mas o investimento em sua
família não pode deixar de estar na escala de prioridades na vida do servo de Deus.

A esposa deve dispor de recursos financeiros

“Digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10.7b).

Certa ocasião um fato manchou o ministério de determinado pastor, sendo que, após tornar-
se tal episódio público, seu casamento ruiu e o ministério daquele homem jamais se levantou
novamente. O fato, lamentável, era que sua esposa costumeiramente roubava o dinheiro de
sua carteira. O motivo alegado é que, sem dispor de nenhum recurso, por abdicar de uma
profissão para cuidar dos filhos pequenos em casa, nada recebendo de seu marido senão
dinheiro estritamente contado para a alimentação diária, precisava sempre ter um recurso a
mais como garantia para despesas extras e outras emergências. A questão a ser analisada
nesta história é a respeito de quem errou: a esposa que roubava a carteira de seu marido ou o
pastor que nada dava à sua esposa, mantendo-a praticamente presa vinte e quatro horas por
dia em sua casa. A resposta é simples: ambos erraram. Desta história podemos extrair alguns
princípios da vida financeira entre marido e mulher, atentando para três fatos:

1º. A bíblia determina que a esposa receba salário de seu marido

Se alguém perguntar a um homem se a sua esposa trabalha, jamais deve ele responder “não,
ela fica em casa”, pois isso traduz uma das maiores injustiças que uma pessoa pode cometer
contra alguém. Certamente quem o faz não tem a mínima consciência do trabalho que exige a
rotina do lar, de maneira especial quando se tem filhos. Se o marido tentasse fazer o trabalho
que sua esposa executa no lar talvez desistisse em menos de dez minutos. Por isso, o marido
cuja esposa trabalha em casa (ou vice-versa) deve valorizá-la mais e amá-la ainda mais, pois
tudo faz com amor e zelo e, ainda assim estando exausta e cansada, o recebe de braços
abertos quando chega em casa. Isso é impressionante! Porém mais impressionante ainda é o
fato de que muitos maridos sequer lhes deem um salário como fruto de seu trabalho árduo,
intenso e contínuo, e de pleno direito. Tal injustiça é combatida na bíblia, que aponta como
correto e justo a esposa receber pelo seu trabalho:

“Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras” (Pv 31.31). (Versão
Revista e atualizada)

“Deem a ela o que merece por tudo o que faz, e que seja elogiada por todos” (Pv 31.31).
(Versão na Linguagem de Hoje)

Fazendo uma análise no texto hebraico, entretanto, a ordem divina não deixa nenhuma
sombra de dúvida:

Te-nuh (“dê-lhe”) miperi (“do fruto”, “do resultado”) yadeihah (“das mãos”) ma’aseiha (“do
trabalho”) vihalluha (“louvada”, “elogiada”) va she’arim (“nos portões” = “publicamente”).

Cientes de que é bíblico o salário a ser recebido pelas esposas que se dedicam às tarefas
domésticas, o marido não pode confundir este pagamento com valores que venha a deixar
com ela para comprar produtos para o lar, pois isso não é salário. Por isso, deve o líder, após
receber o seu salário e pagar o seu dízimo e oferecer as suas ofertas, pagar à sua esposa um
salário para que esta utilize como bem entender, tão logo cumpra seus deveres bíblicos do
dízimo e das ofertas.

2º. O casal deve fazer reuniões regulares quanto ao orçamento familiar

Sempre que um dos cônjuges vir que há necessidade, deve marcar uma conversa em horário
determinado em que ambos, sentados e concetrados em tal assunto, possam debater a
respeito das finanças da casa, nas quais devem ser incluídas não apenas as despesas gerais
como, também, as necessidades salariais da esposa – caso esteja precisando de um aumento
ou desejosa de comprar algo que vá além dos recursos que dispõe.

O bom senso por parte do marido e da esposa – à parte de um racionalismo frio – deve
imperar em tal conversa. Lembre-se que um bom marido é aquele que se alegra quando sua
esposa compra coisas para si mesma, sendo por ele apoiada e elogiada, ao contrário de muitas
esposas que, se comprarem uma blusa de R$ 5,00 ficam carregando um sentimento de culpa e
ainda são objeto de críticas de seus maridos. Sendo uma família equilibrada e o líder um
trabalhador e administrador competente, jamais deixará sua esposa passar por esta situação
tão humilhante e constrangedora. Pelo contrário, a deixará feliz e satisfeita ainda que não viva
no luxo.

Se, entretanto, tal situação não ocorrer após tentativas variadas, fazendo com que a esposa
continue passando por situações constrangedoras nesta área, não deve ela ficar reclamando
pelos cantos expondo o seu marido mas, após conversar com ele, deve procurar o líder do
mesmo para que, relatando-lhe tal situação, este possa ajudar o casal a voltar a viver
harmoniosamente em seu lar.

3º. Tanto o marido quanto a esposa devem ser respeitados no tocante a seus objetos pessoais

Sob a alegação de que os dois “são uma só carne”, é comum o cônjuge agir com desrespeito
ao seu par, mexendo sem consentimento em objetos que não são seus. Não é correto nem
confiável o marido ficar revirando as bolsas ou gavetas de sua esposa, pois isso, além de
demonstrar desconfiança de seu caráter (afetando o relacionamento entre ambos), a fará
sentir-se agredida em suas particularidades. O mesmo acontece vice-versa, quando, por
exemplo, a esposa fica vasculhando a carteira do marido. Em um relacionamento cristão,
marido e esposa não têm nada que esconder, e tal confiança deve pautar o relacionamento de
ambos. Entretanto, se houver alguma curiosidade que esteja a incomodar um deles, então
deve agir com respeito e clareza pedindo-lhe autorização para verificar a bolsa, a carteira ou
quaisquer outros objetos à sua frente pois, ainda que o ideal é que esta situação vexatória
jamais ocorra, se manterá um mínimo de consideração e confiança devida ao seu cônjuge ao
fazê-lo de forma transparente.

4- A importância da vestimenta da esposa do líder


Claudia Keller Semblano1

Querendo ou não, todos a observarão e comentarão sobre você

Como dissemos no tópico anterior, ainda que não queira, a esposa é observada em todo
tempo por todos, especialmente por outras mulheres da igreja, tornando-se, direta ou
indiretamente, uma influência na vida de tais pessoas. Assim compreendendo, deve a esposa
do líder utilizar este tripé básico ao se vestir:

✔Decoro

✔Sobriedade

✔Elegância

Tal cuidado é importante pois, muitas vezes, a esposa do líder torna-se motivo de chacotas
quando à sua maneira de vestir-se, seja por usar roupas espalhafatosas, ou indecorosas, ou
sujas ou mesmo descosturadas. Por isso, é importante que ela invista – com todo apoio de seu
marido – em boas roupas, frequentando, à medida de suas posses, lojas de boa fama quanto
ao bom gosto de seus produtos e, eventualmente, adquirir revistas de moda e de etiqueta.

Dito isto, relacionamos a seguir algumas sugestões quanto à vestimenta da esposa do líder:

Vestidos

Cuide para que sua roupa esteja sempre impecavelmente limpa e com peças bem combinadas.
Lembre-se que as cores não devem chamar a atenção pela sua força, mas pela sua harmonia
no conjunto.
O tailleur é a melhor opção, nos dias atuais, de traje elegante que serve para qualquer
situação, sendo que, usado com cores sóbrias, abre o leque de ambientes para seu uso.
Lembre-se: discrição é elegância.

Uma vez que a mulher do líder acaba se tornando modelo para outras mulheres da igreja, e
considerando que há pessoas que não têm bom senso quanto ao uso de trajes sensuais na
igreja, o ideal é que a esposa do líder não use saias acima do joelho. Ainda assim, devem as
pernas estar sempre depiladas e, se houver necessidade de usar meias, procure usar as que
não tenham costura.

Outra opção é o uso de calça comprida de “corte clássico” no lugar da saia, ainda que deva ser
considerado seu tipo físico e o cuidado para com a calça não ficar muito justa.

Quanto aos decotes, se houver, que sejam moderados, assim como a blusa jamais deve ser em
tecidos semitransparentes.

Calçados

Naturalmente, os sapatos devem estar confortáveis e, quanto aos saltos, estes devem ser
compatíveis com sua altura. O ideal é que o calçado seja de cor neutra, não usando sapatos
dourados ou prateados, assim como calçados com o salto muito alto. Lembre-se da
importância e elegância de vestir-se com discrição.

Acessórios

Evite o uso exagerado de anéis, correntes, pulseiras e brincos. De igual modo, o uso de joias
deve ser discreto e limitado aos ambientes adequados ao seu uso, considerando que no
mesmo outras pessoas também o usem. Neste sentido, é desaconselhável tal uso nos cultos,
pois além de ser um ambiente inapropriado ao mesmo, pode gerar na congregação
comentários negativos, desnecessários e desgastantes ao próprio líder.

Uma vez que se espera, além de elegância, maturidade na esposa do líder, deve ser evitado o
uso de acessórios tipicamente adolescentes, tais como cabelo multicolorido ou piercings.

Quanto à bolsa, não esqueça da regra básica de etiqueta: o tamanho da bolsa deve ser
proporcional à altura de quem a usa.

Cabelos

O cabelo deve estar sempre limpo, bem cortado, penteado e escovado. Se for tingir os cabelos,
cuidado para refazer a pintura, pois raízes de cor diferente do cabelo causam uma forçada
impressão de artificialidade.

Maquiagem

Quanto à maquiagem, quanto mais natural e discreta for, melhor. Por isso, procure usar
maquiagem suave. No caso de se ter pele oleosa, tenha o cuidado de manter o rosto sempre
bem lavado e usar uma base apropriada.

As unhas devem estar limpas e bem cuidadas e, mantendo a discrição e elegância, sugere-se o
uso de esmalte de cor clara e discreta, evitando unhas grandes ou muito pintadas.

Use um perfume discreto. Todo exagero gero é prejudicial e há pessoas que têm alergia a
odores muito fortes.
Quanto ao desodorante, sugere-se que este seja sem cheiro, a fim de que não se misture com
o odor do perfume. Além disso, entende-se como conveniente o uso de um pouco de loção na
blusa, debaixo dos braços.

Elegância na forma de falar

Não convém que a esposa do líder seja uma pessoa que não saiba controlar seu
temperamento nem o volume de sua voz. Amadurecendo quanto ao refino, devem ser suas
palavras pautadas na beleza e leveza, elevando o padrão que influenciará muitos membros da
igreja quanto à sua comunicação.

Discrição no vestir... e no comentar o que está vestindo

Um dos maiores atestados de necessidade de autoafirmação de uma pessoa está no fato de


querer ser reconhecida quanto ao que demonstra ser ou ter. A esposa do líder, bem resolvida
em sua afirmação, não precisa usar de tais artifícios e, por isso, mantendo um nível elevado,
ainda que seja bem trajada, não deve ficar comentando sobre marcas e preços das roupas,
calçados e acessórios que esteja usando. Além de manter um nível de discrição adequado,
também se preservará diante dos comentários gerais que, com certeza, afluirão a partir das
informações que não tenha capacidade em guardar consigo. Se forem caros, vão dizer que a
esposa do líder é gastadora e o líder não sabe administrar bem os recursos da igreja; se forem
baratos, vão dizer que você não se veste bem. Enfim, preserve-se e preserve a sua família,
lembrando-se que o charme não precisa se apresentar a ninguém, mas por todos é notado.

5- A esposa do líder enquanto mulher (A vida íntima do cristão: o que “é” e o que “não é”
pecado segundo a bíblia)

Finalidades do relacionamento íntimo

Um dos benefícios que o casamento outorga ao casal se refere ao relacionamento íntimo entre
ambos. De acordo com a bíblia, Deus criou homem e mulher como seres sexuados, fazendo
com que o relacionamento físico entre ambos tivesse duas finalidades:

1ª. Procriar

“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1.28a).

Incluso no projeto de Deus quanto ao relacionamento íntimo de um casal, afiou-se um


diferencial físico não apenas externo entre homens e mulheres, mas também interno, através
da complementação de uma célula reprodutora específica do homem (espermatozóide) com
uma célula reprodutora específica da mulher (óvulo), ambas concentrando em si materiais
genéticos. O objetivo de tal projeto é a perpetuação da espécie, através da procriação. Assim,
pode-se dizer que, ainda que métodos anticonceptivos possam ser administrados pelo casal, é
de se esperar que haja uma perpetuação da união de ambos.

2ª. Dar e receber prazer de seu cônjuge

“Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora
as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os
estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,
corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te
sempre com as suas carícias” (Pv 5.15-19).
Biblicamente também pode ser observado que o prazer de tal relacionamento é esperado,
louvável e plenamente incentivado. Um casal que não busca o prazer físico caminha
opostamente à orientação bíblica, que, inclusive, determina que haja uma “embriaguez” de
carícias no corpo de seu cônjuge. Assim, usando expressões do texto bíblico citado, deve o
casal procurar que sua relação íntima seja plenamente prazerosa, com muita alegria e toques
físicos em outros membros além dos reprodutores, traduzindo grande quantidade de carícias.

3ª. Dizer “eu te amo”

Deus criou o ser humano com a necessidade de reconhecimento, de afeto, de carinho. E isto se
observa em todas as idades, desde o sentimento percebido pelo feto ao carinho aos idosos,
passando pelos gestos de amor nos bebês e do dos contatos físicos entre o casal. Assim
compreendendo, a expressão máxima de um casal oferecer carinho através do toque é a
relação íntima, ocasião em que ambos deve demonstrar dizer, através deste ato, “eu te amo”.

4ª. Relaxar das tensões

Por fim, outra finalidade que Deus estipulou ao nos programar como seres sexuais é o
relaxamento das tensões que vão sendo absorvidas ao longo da vida. O ápice do
relacionamento íntimo promove ao casal um sentimento de relaxamento que, comprovado
cientificamente, promove benefícios à saúde, tais como:

✔A melhora da respiração pela libertação da adrenalina e consequente aumento do exercício


físico.

✔Aumento do ritmo cardíaco aumenta resultante da libertação da adrenalina supracitada.

✔A aceleração da circulação sanguínea através da liberação substância vasodilatadora


denominada óxido nítrico.

✔Dores aliviadas diante da liberação de endorfina, cujas propriedades são sedativas e


analgésicas.

✔Regulagem do sono resultante da libertação das substâncias dopamina, serotonina e


noradrenalina.

Qual deve ser a regularidade do relacionamento íntimo no casamento?

Esteja sensível ao momento, e não force

Não há momento íntimo melhor do que quando exalando e demonstrando o amor. Por isso,
seja sensível ao momento de seu cônjuge. Não force. Apesar de seu corpo passar a pertencer
ao seu cônjuge e da vida sexual dever ser ativa e constante na vida do casal, deve haver
sensibilidade para momentos em que um deles não nutra tal desejo. O ideal é que o ambiente
seja preparado através de gestos de carinho durante o dia a dia do casal (e não apenas nos
momentos que antecedem a relação sexual). De igual modo, tenha a paciência com seu
cônjuge, não apenas na questão sexual (muitos não têm paciência para os momentos
preliminares à conjunção carnal), mas no próprio relacionamento pessoal e afetivo com seu
par.

Considere também os períodos de tensão pré-menstrual que a mulher, ainda que contra a sua
vontade, experimenta, pois este fato afeta diretamente a libido.

Quanto à constância
Compreendendo as exceções gerais, vale considerar o que a bíblia especifica quanto à
regularidade do relacionamento sexual e sua exceção. Segundo a bíblia, a regularidade do
relacionamento íntimo deve ser constante, diária, sete dias na semana, salvo exceções, como
quando um dos dois estiver doente (assim aponta o bom senso) ou, de igual modo, quando, de
comum acordo, um deles, ou ambos, se separem para oração durante determinado período
(independentemente do dia da semana), como dizem as Sagradas Escrituras:

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao


seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também,
semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não
vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos
dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por
causa da incontinência (ἀκρασία)” (1Co 7.3-5).

Análise textual no grego koiné “Incontinência”

O texto ainda aponta outro benefício em tal constância: diminuir as chances de satanás tentar
o casal nesta área, através da perda do domínio (o termo grego traduzido aqui por
“incontinência” é ἀκρασία, acrassía, “falta de domínio”)2.

De quem deve partir a iniciativa para o relacionamento íntimo do casal?

“Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por
esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne” (Mt 19.4b-6).

A resposta bíblica a tal questão é que o relacionamento íntimo deve ser iniciado sempre que
um dos cônjuges demonstrar tal desejo. O conceito de serem os dois corpos do casal “uma só
carne” aponta para o fato de que, assim sendo, os corpos de ambos passam a ser de
administração de ambos, e não apenas de dois indivíduos distintos. Por isso, a bíblia é enfática
ao dizer que, quando um quiser, o outro tem que aceitar, não podendo negar-se a tal
relacionamento:

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao


seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também,
semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher” (1Co
7.3-4).

Naturalmente, existem momentos em que desgastes, preocupações, e mesmo desinteresse,


afetam o surgimento do desejo e da atração que se apresentam naquele que demonstrou a
vontade de relacionar-se e, por isso, devem ambos estar conscientes não apenas de buscar
respeitar o momento de seu cônjuge, não forçando-o a algo que demonstra (ou mesmo
comunica) dificuldades, ou mesmo não estando naquele momento disposto a fazer. Assim, o
ideal que deve ser regulado na vida de ambos é que se dedique uma preparação prévia do
cônjuge para que, desenvolvendo tal interesse, o relacionamento íntimo do casal seja
prazeroso e agradável a ambos:

“O que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa” (1Co 7.33b).

O limite no relaciomento íntimo entre marido e mulher

Ainda que, como vimos, a bíblia aponte para o fato de que ambos devem estar disponíveis ao
relacionamento íntimo quando tal interesse for demonstrado – considerando a reflexão
anteriormente descrita – a mesma traz dois delimitadores no momento de intimidade do
casal:

“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula (ἀμίαντος);
porque Deus julgará os impuros (πόρνους) e adúlteros (μοιχός)” (Hb 13.4).

Análise textual no grego koiné “Sem mácula”, “Impuros”, “Adúlteros” O texto bíblico mostra
que, além de a vida íntima do casal ser intensa, deve ser pautada na base da aliança, da
fidelidade, da exclusividade. dade. Nota bene: o termo “sem mácula” no grego se apresenta
como ἀμίαντος (amíantos, “não manchado”, “não tingido”3), sendo ligado às características
apresentadas a seguir, no mesmo versículo: proíbe-se, sob promessa de juízo divino, que neste
momento seja manchado por “impuros” (o termo grego aqui utilizado é πόρνος, pórnos,
“prostituto”, “aquele que oferece seu corpo por pagamento”) e “adúlteros” (palavra que traduz
fielmente o termo aqui utilizado, μοιχός, moicós, “adúltero”). Assim, neste momento de
intimidade, não pode haver nenhuma outra pessoa senão o casal: “Pois esta é a vontade de
Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba
possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1Ts4.3-4).

O que “é” e o que “não é” pecado na vida íntima do casal

De acordo com a bíblia, no casamento os dois pecados apontados (prostituição e adultério)


abrangem todos os desvios envolvendo a sexualidade, uma vez que requerem a participação
de terceiros, quais sejam:

Pecaminosos e proibidos, segundo a bíblia

1º Prostituição

Comentado anteriormente, envolve o pagamento a uma pessoa em troca de relacionamento


íntimo. Segundo a bíblia, a prostituição não é apenas pecaminosa, mas, também, gera um
vínculo entre a prostituta e aquele que a contrata:

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição”
(1Ts 4.3).

“Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque,
como se diz, serão os dois uma só carne” (1Co 6.16).

2º. Adultério

Igualmente comentado no tópico anterior, envolve outra pessoa – casada ou solteira – no


relacionamento íntimo de um, ou de ambos, os cônjuges, tornando-os adúlteros.

“Não vos enganeis : nem impuros , nem idólatras , nem adúlteros , nem efeminados , nem
sodomitas, nem ladrões, nem avarentos , nem bêbados , nem maldizentes , nem roubadores
herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9-10).

3º. Fornicação

Termo aplicado a relações sexuais de pessoas não casadas, sendo a relação sexual restrita aos
casados:

“Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra,
tem herança no Reino de Cristo e de Deus” (Ef 5.5).
“E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que
também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que
viver abrasado” (1Co 7.8-9).

A restrição da relação sexual ao casamento não inclui apenas a cópula, mas também as
carícias:

“Filho do homem, houve duas mulheres, filhas de uma só mãe. Estas se prostituíram no
Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seus peitos e apalpados os
seios da sua virgindade” (Ez 23.2-3).

Além dos três casos citados, há depravações sexuais condenadas pela bíblia, a saber:

4º. Homossexualismo

Intercurso anal e/ou de carícias íntimas entre pessoas do mesmo gênero, descritos como uma
imundície e outros termos correlatos nada econômicos:

“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio
coração, para desonrarem o seu corpo entre si... Por causa disso, os entregou Deus a paixões
infames ; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por
outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato
natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza,
homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm
1.24,26-28).

5º. Zoofilia

Também conhecida como “bestialidade”, aponta à conjunção carnal e/ou de carícias íntimas
com animais:

“Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele” (Lv 18.23).

6º. Incesto

Envolve uma conjunção carnal e/ou de carícias íntimas entre pais e filhos:

“Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo
entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai” (1Co
5.1).

“Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe” (Dt 27.22).

Podendo ou não ser pecaminoso, segundo a bíblia

Autossatisfação sexual

A autossatisfação sexual exige o uso da imaginação de um relacionamento íntimo com alguém,


geralmente realizado através de imagem fortemente sensual. Noutras ocasiões, pode este ato
se originar através da visualização do corpo do próprio cônjuge, ocasião em que tal desejo é
ativado.

Assim explicado, biblicamente tal ato não consiste em pecado quando tal atração não envolver
uma pessoa fora do casamento. Em outras palavras, sendo a pessoa imaginada ou vislumbrada
o cônjuge daquele que se autossatisfaz, ele não infringe nenhuma norma bíblica, pois está
desejando sua própria esposa (ou o seu próprio marido).
Por outro lado, e igualmente falando em termos bíblicos, torna-se um ato pecaminoso quando
o alvo da excitação alimentada pela mente está em alguém fora do casamento, como alertou
Jesus:

“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma
mulher com intenção impura, no coração, já adulterou (ἐμοίχευσεν) com ela” (Mt 5.27-28).

Análise textual no grego koiné “Adultério”, “Abrasado” No caso citado, vale observarmos que o
foco da condenação de Jesus não é o olhar ou o desejo consequente a este olhar, mas o
adultério que se comete, mesmo sem a consumação de tal ato. Entretanto, para que uma
pessoa adultere, ao menos um dos dois (o homem que desejou ou a mulher por ele desejada,
conforme o exemplo) deve ser casado. O texto grego utiliza a expressão ἐμοίχευσεν
(emóikeussen), declinação da palavra μοιχός (moicós), termo este que já analisamos e é
específico para o adultério. Então, seria considerado pecado se tal autossatisfação tivesse em
mente o seu cônjuge? A resposta é “não”. Quanto aos solteiros (e viúvos) – aos quais é proibida
a fornicação – a recomendação é que, para não viverem abrasados, estes se casem, estado
exclusivo para exercerem a relação sexual e, assim, estarem liberados de viver “em chamas”,
como o texto bíblico revela ao utilizar uma declinação da palavra “fogo”, πῦρ (pyr): “E aos
solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu
vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver
abrasado (πυροῦσθαι4)” (1Co 7.8-9).

Além disso, vale considerar o mau uso do termo “onanismo”, forçosamente atrelada à
autossatisfação sexual. Da mesma forma que no meio evangélico costuma-se aceitar a ideia,
errônea, associando o termo “sodomia” ao intercurso anal, no meio romanista costuma-se
usar o termo “onanismo” para associar, como pecado, à autossatisfação sexual, o que não
encontra nenhum apoio bíblico no texto que apontam por base, como analisamos no
subtópico “coito interrompido”.

Não relacionados como pecaminosos, segundo a bíblia

1º. Intercurso anal

Análise textual no grego koiné “Sodomitas” Por mais que se apresente como um ato
higienicamente repugnante, uma clara deturpação do intercurso sexual, e seja egoísta ao
ponto de apenas conceder prazer ao homem, enquanto causa dor na mulher, a bíblia nada diz
a respeito dele. Alguns forçosamente procuram associar este tipo de conjunção carnal ao
termo “sodomia”, este claramente condenado pela bíblia. Entretanto, uma análise correta e
honesta diante do texto original aponta não para o intercurso anal, mas para o
homossexualismo, uma vez que os textos sagrados utilizam o termo ἀρσενοκοῖται,
arssenokoitai, “que se deita com homem”, oriundo da junção das palavras ἄρσην, árssen,
“macho”, e κοίτη, koíte, “cama” (de κεῖμαι, kímai, “deitar-se”): “Não vos enganeis: nem
impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas (ἀρσενοκοῖται)...
herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9b-10b).

2º. Coito interrompido

A religião romanista utiliza um texto bíblico sobre a história de Onã para não apenas defender
seu dogma, estigmatizando os métodos anticoncepcionais como pecaminosos, como também
para associá-lo à autossatisfação sexual (a qual, inclusive, intitulam erroneamente como
“onanismo”). Entretanto, os evangélicos não aceitam tal dogma por verem que o uso do texto
sagrado é de notória má interpretação. Diz o texto de apoio aos dogmas romanistas:

“Judá, pois, tomou esposa para Er, o seu primogênito; o nome dela era Tamar. Er, porém...
morre{u}. Então, disse Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita
descendência a teu irmão. Sabia, porém, Onã que o filho não seria tido por seu; e todas as
vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar
descendência a seu irmão. Isso, porém, que fazia, era mau perante o Senhor, pelo que
também a este fez morrer” (Gn 38.6-10).

O texto bíblico é claro ao apontar que o pecado de Onã não foi a autossatisfação sexual, uma
vez que havia conjunção carnal. De igual modo, o erro dele não foi evitar a gravidez pelo único
método anticoncepcional disponível na época, o coito interrompido. O seu pecado foi evitar
que ela engravidasse dele e, assim, cumprindo a lei do levirato, ele não mais poderia ter
relações com a viúva de seu irmão, o que não era do seu interesse.

Incentivado e enaltecido, segundo a bíblia

Intercurso oral

Comumente denominado “sexo oral”, aponta para a forma de carícia no corpo do cônjuge
através do uso da boca nas áreas do corpo que geram prazer, sendo, inclusive, biblicamente
enaltecido:

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores
e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as
suas carícias” (Pv 5.18-19).

Deve haver atração física entre o casal

Vale observar que, no relacionamento do casal, deve haver não apenas o desejo constante no
relacionamento íntimo entre ambos, mas o ideal é que este seja também motivado pela
atração física:

“Que formosos são... os meneios dos teus quadris... Os teus dois seios, como duas crias,
gêmeas de uma gazela... os teus olhos são as piscinas de Hesbom... a tua cabeleira, como a
púrpura... Esse teu porte é semelhante à palmeira, e os teus seios, a seus cachos. Dizia eu:
subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide... Os
teus beijos são como o bom vinho” (Ct 7.1-9).

Por isso, o casal não pode se descuidar, pois os cônjuges devem estar sempre atraentes um ao
outro, para que sempre haja tal desejo entre ambos.

O casal deve saber “provocar” desejo íntimo em seu cônjuge

Muitos casais arrefeceram sua vida íntima por, simplesmente, não provocarem seu cônjuge
neste sentido. Nada fazem senão aguardar que surja, naturalmente, um ambiente propício.
Mas, enquanto isto não acontecer, um fosso de frustração vai aumentando entre ambos e o
interesse mútuo, diminuindo. O que fazer? Há apenas duas alternativas, dentre as quais o
casal deve optar: ou continuar esperando o surgimento deste ambiente de interesse íntimo
naturalmente, ou “provocar”, “atiçar” seu cônjuge nesta questão. Há algum pecado nisto?
Nenhum. Pelo contrário, pecado, como lemos nos textos bíblicos, é o casal não ter uma vida
íntima ativa. Assim compreendendo, vale considerar algumas formas de provocar a atração e o
desejo íntimo entre o casal:

1ª. Provocando o desejo pela vestimenta

“Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço, com os colares” (Ct 1.10).

Na intimidade do casal, não existe nenhum pecado em se usar roupas mais provocativas.
Muito pelo contrário, muitas vezes é o fato de estar o cônjuge malvestido que o faz desanimar
em buscar o momento de intimidade com o seu par, aumentando a possibilidade de canalizar
seu desejo para outras direções. Imagine o marido olhar para sua esposa, por exemplo, com
uma camisa suja e com propaganda política e a foto de um candidato estampada na mesma?
Esta roupa pode afetar o interesse sexual naquele momento? Mui provavelmente sim.

O uso de uma roupa mais provocativa (inclusive roupas íntimas) pode, com certeza, despertar
e aumentar o desejo no cônjuge, especialmente no marido, uma vez que os homens são mais
atraídos ao relacionamento íntimo pelo que veem.

Dito isto, vale lembrar que tal forma provocativa em vestir-se deve ser exclusiva à intimidade
do casal, jamais pública, obviamente.

2ª. Provocando o desejo pelo aroma

Outro ativador de desejo íntimo do casal – este, geralmente mais efetivo nas mulheres do que
nos homens – é o olfato:

“Suave é o aroma dos teus unguentos, como unguento derramado é o teu nome; por isso, as
donzelas te amam... Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu
perfume. O meu amado é para mim um saquitel de mirra, posto entre os meus seios. Como
um racimo de flores de hena nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado” (Ct 1.3,12-
14).

“Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides, se se abre


a flor, se já brotam as romeiras; dar-te-ei ali o meu amor. As mandrágoras exalam o seu
perfume” (Ct 7.12-13).

3ª. Provocando o desejo pelo cuidado com o corpo

“Como és formosa, querida minha, como és formosa! Os teus olhos são como os das pombas
e brilham através do teu véu. Os teus cabelos são como o rebanho de cabras que descem
ondeantes do monte de Gileade. São os teus dentes como o rebanho das ovelhas recém-
tosquiadas... Os teus lábios são como um fio de escarlata, e tua boca é formosa; as tuas
faces, como romã partida, brilham através do véu. O teu pescoço é como a torre de Davi... Os
teus dois seios são como duas crias, gêmeas de uma gazela” (Ct 4.1-5).

“Eu estou morena e formosa... Dize-me, ó amado de minha alma: onde apascentas o teu
rebanho, onde o fazes repousar pelo meio-dia, para que não ande eu vagando junto ao
rebanho dos teus companheiros?” (Ct 1.5,7).

O que esta mulher está dizendo ao seu marido, no sagrado livro do Cântico dos Cânticos? O
texto diz tudo. Ela cuidou de sua imagem, de seu corpo (aqui não aponta para suas vestes) e,
valorizando-se, mostrou ao seu marido que estava muito atraente e desejável (“me diga onde
você está, pois os outros podem me atacar, de tão atraente que estou!”, é o que ela diz no
texto), provocando seu interesse íntimo nela, mesmo que à distância.
4ª. Provocando o desejo pela linguagem

Como no caso anterior, o uso da comunicação verbalizada (ou ou mesmo escrita) é uma das
formas mais bem-sucedidas para despertar o interesse no cônjuge. E, assim como no caso das
vestes provocativas, tal comunicação deve ater-se exclusivamente ao casal. A bíblia mostra
que a linguagem indireta pode ser uma das formas de provocar o desejo a este momento
íntimo do casal:

“Já despi a minha túnica, hei de vesti-la outra vez? Já lavei os pés, tornarei a sujá-los?” (Ct
5.3

O marido, ao ler este escrito, só poderia ter uma interpretação de tal texto: “Estou deitada na
cama e nua. Te aguardo”. Há ou não forte apelo a um relacionamento íntimo na comunicação
do casal neste texto sagrado?

5ª. Provocando o desejo pelo beijo

Um beijo é também um grande ativador do desejo íntimo do casal, que muitas vezes é
negligenciado:

“Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho” (Ct 1.2).

“Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado,
deslizando entre seus lábios e dentes” (Ct 7.9).

6ª. Provocando o desejo pelo toque e pelas carícias íntimas

O uso das mãos no toque ao corpo de seu cônjuge expressa o desejo que lhe está a arder em
sua alma e, por isso, deve ser realizado com sensibilidade e amor, pois esta é uma forma de
expressão que desperta o desejo em seu cônjuge, como registra a bíblia:

“O meu amado meteu a mão por uma fresta, e o meu coração se comoveu por amor dele”
(Ct 5.4).

6 - A esposa do líder enquanto adjuntora e Motivadora de seu marido

O auxílio da esposa do líder é fundamental para a vida e o ministério dele

O apoio que o líder recebe de sua esposa é fundamental. Sua companhia, seu ombro amigo,
suas palavras encorajadoras, seu amor, todos estes aspectos – que devem ser igualmente
recíprocos – fazem da mesma um suporte de auxílio para as pressões que o ministério faz
transbordar sobre a vida do servo de Deus.

Auxiliar o marido – seja ele líder ou não, sirva ele ao Senhor no altar ou no átrio – é uma
função da qual a esposa não pode se esquivar. Por mais que muitos movimentos feministas
alardeiem deméritos a tal missão de apoio (sub

Vous aimerez peut-être aussi