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APOSTILA DE:
CONTROLADORES LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS
V 0.1
1 CEFETES/UNED SERRA
Prof. Marco Antonio
Módulo 3 – PROGRAMAÇÃO DE CLP´s
Índice Analítico
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................5
2. COMANDOS ELÉTRICOS.............................................................................6
2.1 Símbolos gráficos de eletricidade ............................................................................. 6
2.2 Chaves....................................................................................................................... 12
2.3 Tarefas básicas de eletricidade............................................................................... 12
2.4 Circuitos elétricos lógicos........................................................................................ 20
2.4.1 Função lógica sim - identidade _______________________________________________ 20
2.4.2 Função lógica não - inversa__________________________________________________ 21
2.4.3 Função lógica e - Associação serie____________________________________________ 21
2.4.4 Função lógica ou – Associação paralela ________________________________________ 22
2.4.5 Função lógica ou - exclusico _________________________________________________ 22
2.5 Dispositivos elétricos ............................................................................................... 24
2.5.1 Os Relés: ________________________________________________________________ 24
2.5.2 Contatores _______________________________________________________________ 26
2.5.3 Fusíveis _________________________________________________________________ 28
2.5.4 Disjuntores ______________________________________________________________ 28
2.5.5 Rele Térmico _____________________________________________________________ 29
2.5.6 Temporizadores: __________________________________________________________ 33
3. OS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (clp OU cp) ........49
3.1 Introdução ................................................................................................................ 49
3.2 A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL .......................................................................... 51
3.3 A Norma IEC 61131-3............................................................................................. 53
3.4 Vantagens da IEC 61131-3 para programar......................................................... 54
3.5 Princípio de Funcionamento................................................................................... 54
3.6 Aspectos de Hardware............................................................................................. 55
3.6.1 Fonte de alimentação_______________________________________________________ 55
3.6.2 CPU____________________________________________________________________ 55
3.6.3 Memórias________________________________________________________________ 56
3.6.4 Interfaces de Entrada/Saída __________________________________________________ 57
3.6.4.1 Sinais Digitais .............................................................................................................. 58
3.6.4.2 Sinais Analógicos......................................................................................................... 59
3.6.5 Direcionamento ___________________________________________________________ 60
3.7 Periféricos................................................................................................................. 60
3.7.1 Terminal Inteligente _______________________________________________________ 60
3.7.2 Microcomputadores________________________________________________________ 61
3.7.3 Mini Programadores (Terminais de bolso) ______________________________________ 61
3.7.4 Outros periféricos _________________________________________________________ 61
3.8 Introdução á Programação ..................................................................................... 63
3.8.1 Lógica matemática e binária _________________________________________________ 63
3.9 Configuração e Uso do S7 –300 .............................................................................. 65
1. INTRODUÇÃO
Os Controladores Programáveis (CP's) foram desenvolvidos no final dos anos 60, com a
finalidade de substituir painéis de relés em controles baseados em lógicas combinacio-
nal/seqüencial, em linhas de montagem nas indústrias de manufatura, principalmente automobi-
lística, sendo progressivamente adotados pelas indústrias de processos.
O primeiro CP foi projetado por uma divisão da General Motors Corporation em 1968,
e teve como objetivo principal substituir sistemas controlados a relés, cujo custo era alto. Os
primeiros CP's tinham pouca capacidade e suas aplicações se limitavam a máquinas e processos
que requeriam operações repetitivas.
A partir de 1970, o advento das unidades de processamento ou processador, permitiu o
conceito de programação a esses equipamentos. As alterações em programas, não implicavam
mais em modificações nos circuitos e fiações, mas sim na mudança de dados contidos em ele-
mentos de armazenamento (memórias).
Inovações no hardware e software adicionaram maior flexibilidade aos CP's através do
aumento da capacidade de memória, entradas/saídas remotas, controle analógico e de posiciona-
mento, comunicação, etc.
A expansão de memória fez com que os controladores não ficassem mais restritos a ló-
gica e sequenciamento, mas aquisição e manipulação de dados.
Nesta década atual, através dos enormes avanços tecnológicos, tanto de hardware como
de software, podemos dizer que o CP evoluiu para o conceito de controlador universal de proces-
sos, pois pode configurar-se para todas as necessidades de controle de processos e com custos
extremamente atraentes.
2. COMANDOS ELÉTRICOS
_______________________________________________________________________________________________
_
CEE International Comission on Rules of the approval of Eletrical
Equipment
2.2 CHAVES
Chave: É também denominado contato. Tem a função de conectar e desconectar dois
pontos de um circuito elétrico.
Fechador: Também chamado ligador, é mantido aberto por ação de uma mola e se fe-
cha enquanto acionado. Como a mola o mantém aberto é ainda denominado normal-
mente aberto (ou NA ou do inglês NO).
Abridor ou ligador: é mantido fechado por ação de uma mola e se abre enquanto acio-
nado. Como a mola o mantém fechado, é chamado também de normalmente fechado
(ou NF, ou do inglês NC).
O contato pode ter diversos tipos de acionamento, como por exemplo, por botão, por pe-
dal, por alavanca, por chave (chave de tranca), por rolete por gatilho, ou ainda por ação do cam-
po magnético de uma bobina (eletroímã), formando neste último caso um conjunto denominado
contator magnético ou chave magnética.
A seguir estão os símbolos de contatos acionados por botão (os dois à esquerda), e por
rolete.
Convenções:
F1, F2 – Fusíveis Diazed
S1 – Interruptor Simples de 1 tecla
H1, H2 – Cargas (Lâmpadas)
Diagrama Do Circuito:
Convenções:
F1, F2, F3 – Fusíveis Diazed
S1 – Interruptor Simples de 1 tecla
H1, H2 – Cargas (Lâmpadas)
Convenções:
F1, F2, F3, F4, F5 e F6 – Fusí-
veis Diazed
S1, S2 e S3 – Interruptor Simples
de 1 tecla
H1, H2 e H3 – Cargas (Lâmpa-
das)
TAREFA 5: Ligar quatro lâmpadas comandadas por dois interruptores simples de 1 te-
cla.
Componentes a utilizar:
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptor Simples de 1 tecla
Receptáculos (2)
Fusíveis Diazed (2)
Lâmpadas incandescentes 60 W / 220 V
Diagrama do circuito:
Convenções:
F1, F2, F3, F4, F5 e F6 – Fusíveis Dia-
zed
S1 e S2 – Interruptor Simples de 1 te-
cla
H1, H2, H3 e H4 – Cargas (Lâmpadas)
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Receptáculo
Fusíveis Diazed
Variador de Luminosidade
Lâmpada incandescente 60 W / 220 V
DIAGRAMA DO CIRCUITO:
Convenções:
F1 e F2 – Fusíveis Diazed
V1 - Variador de Luminosidade
H1 - Carga (Lâmpada)
Componentes a utilizar:
Fonte de Alimentação
Interligações.
Botão de campainha
Campainha
Fusíveis Diazed
Diagrama do circuito:
Convenções:
F1, F2 – Fusíveis Diazed
B1 – Botão de Campainha
C1 – Campainha
TAREFA 8: Ligar uma lâmpada comandada por 2 pontos através de interruptores para-
lelos
Componentes a utilizar:
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptores paralelos
Receptáculo
Fusíveis Diazed
Lâmpada incandescente 60 W / 220 V
Diagrama do circuito:
Convenções:
F1 e F2 - Fusíveis Diazed
S1, S2 - Interruptores Paralelos
H1 - Carga (Lâmpada)
TAREFA 9: Ligar uma lâmpada comandada por 4 pontos, através de interruptores pa-
ralelos e intermediários.
Componentes a utilizar:
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptores paralelos
Interruptores intermediários
Receptáculo
Fusíveis Diazed
Lâmpada incandescente 60 W / 220 V
Diagrama do circuito:
Convenções:
F1 e F2 - Fusíveis Diazed
S1, S2 - Interruptores Paralelos
S3, S4 - Interruptores Intermediários
H1 - Carga (Lâmpada)
TAREFA 10: Ligar uma lâmpada fluorescente, com reator convencional, através de in-
terruptor simples.
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptor Simples
Lâmpada Fluorescente com Re-
ator Convencional
Fusíveis Diazed
Lâmpada Fluorescente15 W
Convenções:
F1 e F2 - Fusíveis Diazed
S1 - Interruptor Simples
H1 - Carga (Lâmpada Fluores-
cente)
L1 - Reator Convencional
E1 - “Starter” para Partida de
Lâmpada
TAREFA 11: Ligar amperímetro para medir a corrente do circuito composto por 4
lâmpadas ligadas em paralelo e comandadas por interruptor simples.
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptor Simples de 1 tecla DIAGRAMA DO CIRCUITO:
Receptáculos (2)
Fusíveis Diazed (2)
Amperímetro.
Lâmpada Incandescente 60 W / 220 V
Convenções:
F1, F2, F3, F4 e F5 - Fusíveis
S1 - Interruptor Simples
H1, H2, H3 e H4 - Cargas (Lâmpadas)
P1 – Amperímetro (medidor de corren-
te elétrica)
TAREFA 12: Ligar voltímetro para medir tensão no circuito, utilizando lâmpadas co-
mandadas por interruptor simples.
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptor Simples de 1 tecla
Receptáculos (2)
Fusíveis Diazed (2)
Voltímetro
Lâmpada incandescente 60 e 100 W / 220 V
DIAGRAMA DO CIRCUITO:
Convenções:
F1e F2 – Fusíveis Diazed
S1 - Interruptor Simples
H1 e H2 - Cargas (Lâmpadas)
P1 - Voltímetro (medidor de tensão)
TAREFA 13: Ligar freqüencímetro para medir a freqüência da rede, na qual está inse-
rido o circuito composto por lâmpada e interruptor simples.
Componentes a utilizar:
Fonte de Alimentação
Interligações
Interruptor Simples
Receptáculo
Fusíveis Diazed
Freqüencímetro
Lâmpada Incandescente 100 W / 220 V
Diagrama do circuito:
Convenções:
F1 e F2 - Fusíveis
S1 - Interruptor Simples
H1 - Carga (Lâmpada)
P1 - Freqüencímetro (escala em Hertz)
O digito binário ! pode representar os seguintes estados lógicos: sim, avançado, aciona-
do, ativado, ligado, aceso etc. O dígito binário ) pode representar os estado lógicos:não,
recuado, desacionado, desativado, desligado, apagado etc.
As funções lógicas binárias mostram a relação entre as variáveis independentes de en-
trada e a variável dependente de saída. A tabela – verdade, entretanto, é um mapa onde
colocam-se as opções possíveis das vaiáveis de entrada e seus resultados, isto é, os valo-
res da variável de saída.
Apresentam-se a seguir as principais funções lógicas juntamente com seus correspon-
dentes circuitos elétricos. Utiliza-se o estado de uma lâmpada representada pela letra L,
como variável de sida e o estado das chaves representadas pela letra S, como variável de
entrada.
S L=S
0 0
1 1
L=S
S L=S
0 0
1 1
TAREFA 14: Olhando os gráficos das portas, e a incidência da luz explicar, como a luz
pode atravessar a casa, fazer a tabela da verdade.
TAREFA 15: Olhando os gráficos das portas, e a incidência da luz explicar, como a luz
pode entrar na casa, fazer a tabela da verdade.
Tabela da Verdade
S1 S2 L = S1 ⊕ S 2
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
TAREFA 16: Determinar a função lógica e a tabela de verdade a partir dos circuitos elé-
tricos seguintes:
2.5.1 OS RELÉS:
Os relés são componentes eletromecânicos capazes de controlar circuitos
externos de grandes correntes a partir de pequenas correntes ou tensões, graças ao cam-
po magnético.
O funcionamento dos relés é bem simples: quando uma corrente circula pela bobina, es-
ta cria um campo magnético que atrai um ou uma série de contatos fechando ou abrindo
circuitos. Ao cessar a corrente da bobina o campo magnético também cessa, fazendo
com que os contatos voltem para a posição original.
TAREFA 17: Ligar uma lâmpada incandescente de 220 v através de um relé com uma
alimentação de 220 VCA.
TAREFA 18: Ligar duas lâmpadas incandescentes usando dois relés de 220 VCA, e du-
as chaves sem retenção com a condição de que a segunda lâmpada só ligue se a primeira
lâmpada esta ligada.
TAREFA 19: Ligar três lâmpadas incandescentes usando três relés de 220 VCA, e três
chaves sem retenção com as seguintes condições:
A primeira lâmpada liga só quando apertar a primeira chave.
A segunda lâmpada só liga quando apertar a segunda chave.
A terceira lâmpada só liga quando as lâmpadas 1 e 2 estão ligadas.
TAREFA 20: Usando duas chaves(start e stop) sem retenção e um relé ligar uma lâm-
pada, do jeito que apertando a chave start a lâmpada fica ligada sem necessidade de
manter pressionada a chave start, e no momento que apertar a chave stop, a lâmpada
desliga. Esse circuito é chamado de circuito de auto retenção.
TAREFA 21: Sabemos que uma das vantagens dos relés é a isolação galvânica entre os
terminais da bobina e os contatos NA e NF, então usar um relé (sem driver) de 24 VCC
para ligar duas cargas de 127 VCA e outra de 220VCA.
Dica: Usar só dois contatos do relé do jeito que um seja para a carga de 127 VCA e a
outra para a carga de 220 VCA.
TAREFA 22: Ligar uma lâmpada incandescente através de relé de impulso, comandada
de 4 pontos.
Componentes a Utilizar: Diagrama Do Circuito:
Fonte de Alimentação
Interligações
Botões de Campainha (2)
Receptáculo
Fusíveis Diazed
Relé de Impulso Ri
Lâmpada incandescente 60 W
ou 100 W
Convenções:
F1 e F2 - Fusíveis Diazed
B1, B2, B3 e B4 - Botões de
Campainha
Ri - Relé de Impulso
H1 - Carga (Lâmpada)
2.5.2 CONTATORES
Os contatores pertencem a classe das chaves e por esta mesmo são projetados para
o comando de circuitos.
As energias utilizadas para acionar um contator podem ser diversas: mecânicas, mag-
néticas, pneumáticas, fluídicas, etc. Os contatores correntemente utilizados na industria
são acionados mediante a energia magnética proporcionada por una bobina, e deles nos
ocuparemos.
Um contator acionado por energia magnética, consta de um núcleo magnético e de
uma bobina capaz de gerar um campo magnético suficientemente grande como para
vencer a força das molas antagonistas que deixa separada do núcleo una peça, também
magnética, colada al dispositivo encarregado de acionar os contactos elétricos.
A velocidade de fechamento tem seu valor dado pela resultante da força magnéti-
ca proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em
sentido contrários. São assim as molas as únicas responsáveis pela velocidade de abertu-
ra do contator função que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimen-
tada ou quando o valor da força magnética quando for inferior a força das molas.
xima de trabalho existem contatores para corrente continua e para corrente alternada só
tendo como diferença o tipo da bobina.
Quando o fabricante estabelece a corrente característica de um contator, o faz para
cargas puramente ôhmicas e com ela garantira um determinado número de manobras,
mas se o cos θ da carga que se alimenta a través do contator é menor que um, o contator
vê-se com uma vida diminuída como conseqüência dos efeitos destrutivos do arco elé-
trico, que naturalmente aumentam a medida que diminuí o cos θ .
Os regimes de carga são:
• AC1-AC21 - cargas ligeiramente indutivas COS Ø = 0,95 intensidade de emprego igual
à intensidade nominal.
• AC2-AC22 - cargas indutivas COS Ø = 0,65 Ex.: partida de motores de anéis, sem rever-
são, sem frenagem por contra-corrente, partida estrela triângulo.
• AC3-AC23 - cargas fortemente indutivas COS Ø = 0,35-0,65, partida direta de motores de
gaiola, desligamento com carga.
• AC4 - cargas fortemente indutivas constituídas por motores de gaiola, frenagem por contra
corrente e reversão.
2.5.3 FUSÍVEIS
O fusível interrompe o circuito quando houver correntes maiores que 160% da sua cor-
rente nominal. O tempo de atuação diminui a medida em que aumenta o valor relativo da sobre-
carga. Assim uma sobrecarga de 190% da corrente nominal será interrompida mais rapidamente
que uma de 170%. Correntes de até 120% do valor nominal não atuam o fusível.
2.5.4 DISJUNTORES
Disjuntores são dispositivos eletromecânicos de proteção que funcionam sob ação mag-
nética e/ou térmica, interrompendo o circuito em caso de curto-circuito e/ou sobrecarga. A ação
magnética funciona na ocorrência de curtos-circuitos e um disjuntor somente magnético seria
simbolizado conforme (a). Um disjuntor somente térmico tem o símbolo conforme (b) e protege
contra sobrecargas. Em geral, os disjuntores combinam ambas as formas de proteção. São cha-
mados de termomagnéticos, com o símbolo dado por (c).
circuito) e, nesta situação, A irá girar no sentido indicado, liberando a abertura do par de contatos
C pela ação de M2.
TAREFA 23: Ligar um contator principal através de comando à distância por botões.
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Fusíveis Diazed
Contator Principal
Botoeira Simples NA
Botoeira Simples NF
DIAGRAMA DO CIRCUITO:
Circuito de comando
Convenções:
F1, F2 - Fusíveis Diazed
S0 - Botoeira Normalmente Fechada (NF)
S1 - Botoeira Normalmente Aberta (NA)
SK1 - Contato Normalmente Aberto do Contator
K1 - Bobina do Contator
TAREFA 24: Ligar 3 lâmpadas comandadas por contator, com botoeiras a distância.
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Receptáculos (2)
Fusíveis Diazed para comando
Fusíveis NH para Força (2)
Contator Principal
Botoeira Simples com 1 Contato NA
Botoeira Simples com 1 Contato NF
Lâmpadas Incandescentes de 60 W / 220 V
b)Circuito de comando
TAREFA 27: Ligar um motor monofásico, comandado através de contator, com prote-
ção de relé bimetálico.
Convenções: b) Circuito de
F1, F2, F3, F4 - Fusíveis
Diazed
S0 - Botoeira Simples
NF
S1 - Botoeira Simples
NA
SK1 - Contato Auxiliar
NA do Contator
K1 - Contator Principal
(Bobina do contator)
FT1 - Relé Térmico Bi-
metálico
SFT1- Contato do Relé
Térmico Bimetálico.
2.5.6 TEMPORIZADORES:
São denominados relés de tempo, são dispositivos empregados na automatização
de máquinas e processos industriais, especialmente no sequenciamento e/ou interrupção
de comando, como também em chaves de partida de motores. O principio de funciona-
mento dos temporizadores poder ser de vários tipos, sendo os mais utilizados os pneu-
máticos, eletrônicos e motorizados.
A contagem do tempo nos relés Ton começa quando a energia é aplicada ao tem-
porizador, no caso dos temporizadores Toff a contagem do tempo começa quando a e-
nergia nos temporizadores é desligada.
TAREFA 28: Ligar uma lâmpada depois de 5 segundo de apertar um chave sem
retenção, usar um temporizador ON e um relé.
TAREFA 29: Ligar uma lâmpada depois de 5 segundos de apertar uma chave sem re-
tenção e depois de 10 segundos de estar ligada que desligue e assim em diante, até pres-
sionar uma chave de stop.
TAREFA 30: Fazer um pisca pisca, com duas lâmpadas, para isto definir os matérias a
utilizar como sua quantidade.
TAREFA 31: Fazer um pisca pisca, mas agora com três lâmpadas, e definir os matérias
a utilizar. Tentando sempre usar um mínimo possível.
TAREFA 32: Ligar uma lâmpada depois de 5 segundos de apertar a chave sem retenção
só usando um temporizador, a lâmpada, e a chave.
TAREFA 33: Fazer piscar a uma lâmpada usando duas chaves sem retenção para o start
e o stop, a lâmpada e dois temporizadores.
b) Diagrama de Comando
Convenções:
H1 e H2 - Lâmpadas de Sinalização
F1, F2, F3, F4 - Fusíveis Diazed
K1, K2 e K3 - Contatores Principais (Bobinas dos Contatores)
S0 - Botoeira Simples NA
S1 - Botoeira Simples NA
SK1 - Contatos Abertos e Fechados do Contator 1
Sk2 - Contatos Abertos e Fechados do Contator 2
KA1 - Contator Auxiliar (Bobina do Contator)
KT1 - Relé de Tempo
SKT1 - Contato NF do Relé de Tempo
TAREFA 35:
TAREFA 36: Utilizando os medidores de tensão, corrente, potência, e freqüência, medir estas
grandezas num circuito, utilizando um motor trifásico como carga e comandada por uma chave
rotativa liga/desliga.
Fonte de Alimentação
Interligações
Fúsiveis Diazed
Chave Rotativa Liga / Desliga
Medidor de Tensão (Voltímetro)
Medidor de Corrente (Amperímetro)
Medidor de Freqüência (Freqüencí-
metro)
Medidor de Potência (Wattímetro)
Motor Trifásico
Fonte de Alimentação
Interligações
Fúsiveis Diazed
Chave Reversora de Rotação
Motor Trifásico 6 cabos de saída
Convenções:
A partida direta fornece condições ao motor de partir com a tensão nominal de serviço.
Consiste em um sistema simples e seguro, recomendado para motores de gaiola, como pode ser
visto na Figura. A partida direta dos motores é normalmente realizada através de contactores,
sendo os motores supervisionados por dispositivos de proteção. Há, no entanto, algumas limita-
ções quanto às suas aplicações:
• Ocasiona queda de tensão da rede devido à alta corrente de partida (Ip). No caso dos
grandes motores a corrente de partida é limitada por imposição das concessionárias de
energia elétrica;
• Pode ocasionar interferência em equipamentos instalados no sistema, devido à elevada
queda de tensão.
Neste texto, porém mais adiante, serão mostrados os outros tipos de partida de motores,
utilizados para os grandes motores com a finalidade de minimizar a corrente de partida e
seus efeitos.
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Disjuntores Unipolares (2)
Disjuntor Tripolar
Contator Principal
Relé Térmico Bimetálico
Lâmpada de Sinalização
Botoeira Simples NF
Botoeira Dupla função NA/NF (2)
Motor Trifásico ligado em Triângulo
b) Circuito de Comando
Convenções:
Q1 – Disjuntor Tripolar
Q2, Q3 – Disjuntores Unipolares
S0 – Botoeira simples NF
K1, K2 – Contatores Principais (bobinas)
FT1 – Relé Térmico
SFT1 – Contato NF do Relé Térmico
S1, S2 – Contatos NA e NF de botoeira de dupla função
SK1, SK2 – Contatos NA e NF dos contatores principais
H1, H2 – Lâmpadas de Sinalização
M1 – Motor Trifásico
CMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Fusíveis Diazed
Contator Principal
Relé Térmico Bimetálico
Lâmpadas de Sinalização
Botoeiras Simples NF
Botoeiras Simples NA
Capacitores
Motor Trifásico ligado em Triân-
gulo
Circuito de Comando
Convenções:
F1, F2, F3, F4, F5 – Fusíveis Diazed
K1, K2 – Contatores Principais (bobinas)
FT1 – Relé Térmico Bimetálico
SFT1 – Contato NF do Relé Bimetálico
S0 – Botoeira NF
S1, S2 – Botoeira NA
SK1, SK2 – Contato NA dos Contatores
H1, H2 – Lâmpadas de Sinalização
M1 – Motor Trifásico
Tarefa 41: Ligar de forma seqüencial uma lâmpada, um motor monofásico e um motor
trifásico, sendo comandados por contatores independentes.
COMPONENTES A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Receptáculo E-27
Fusíveis Diazed
Contator Principal
Relé Térmico Bimetálico
Lâmpada de Sinalização
Botoeira Simples NF
Botoeira Simples NA
Lâmpada Incandescente 100 W / 220 V
Motor Monofásico ligado para 220 V
Motor Trifásico ligado em Triângulo
a) Circuito de Força
b) Circuito de Comando
Convenções:
F1, F2, ..., F9 – Fusíveis Diazed
S0 – Botoeira simples NF
K1, K2, K3 – Contatores Principais
FT1, FT2 – Relés Térmicos Bimetálicos
SFT1, SFT2 – Contatos NF dos Relés Térmicos
S1, S2, S3 – Botoeiras NA
SK1, SK2, SK3 – Contatos NA dos Contatores
H1 – Carga (lâmpada)
H2, H3, H4 – Lâmpadas de Sinalização
M1 – Motor Monofásico
M2 – Motor Trifásico
Partida Estrela-Triângulo
As ligações de motores através de partida estrela-triângulo são utilizadas em alguns ca-
sos, quando o motor admite ligações em dois níveis de tensão. Elas têm a finalidade de reduzir a
corrente de partida, para motores de alta potência, que requerem naturalmente uma alta corrente
durante a partida. O motor parte com ligação estrela, sendo energizado com Vn/√3, até que sua
velocidade se aproxime da nominal, quando um operador ou um relé temporizado pode mudar a
ligação de estrela para triângulo e desse modo, o motor passa a ser alimentado com sua tensão
nominal. Para a realização das conexões que permitam as ligações estrela-triângulo é necessário
que os terminais da bobina sejam acessíveis.
Na seguinte figura podem ser visualizadas as ligações das bobinas para as ligações estrela
e triângulo.
Uma comutação prematura (velocidade do motor ainda baixa), ou uma longa duração no
processo de comutação, o que causa uma diminuição excessiva da velocidade, leva a um pico de
corrente elevado na comutação. Já uma duração muito curta no processo de comutação pode fa-
zer surgir uma corrente de curto-circuito, pois o arco voltaico decorrente da abertura da ligação
pode ainda não se encontrar totalmente extinto.
MÓDULOS A UTILIZAR:
Fonte de Alimentação
Interligações
Fusíveis Diazed
Fusíveis NH para Força
Contatores Principais
Relé Térmico Bimetálico
Lâmpada de Sinalização
Botoeira Simples NF
Botoeira Simples NA
Relé de Tempo Estrela-Triângulo
Motor Trifásico 220 / 380 V
b) Circuito de Comando
Convenções:
F1, F2, F3, F4, F5 – Fusíveis Diazed
K1, K2, K3 – Contatores Principais
FT1 – Relé Térmico Bimetálico
SFT1 – Contato NF do Relé Térmico
S0 – Botoeira NF
S1 – Botoeira NA
SK1, SK2, SK3 – Contatos NA e NF dos Contatores
KT1 YΔ – Bobina do Relé de Tempo (Y/Δ)
SKT1 – Contato NF do Relé de Tempo Ligação Y
SKT2 – Contato NF do Relé de Tempo Ligação Δ
H1 – Lâmpada de Sinalização
M1 – Motor Trifásico
TAREFA 42:
Deseja-se controlar o nível de uma caixa d´água entre um valor máximo e mínimo;
Existem para isto dois sensores de nível, respectivamente, S1 (NA) (nível máximo) e S2
(NA) (nível mínimo);
Para enchermos esta caixa, usamos uma bomba centrífuga que será ligada ou desligada
pelo em função do nível da caixa;
Se o sensor S2 estiver aberto, a bomba é ligada;
Permanecendo assim até que o sensor S1 seja ativado;
Quando S1 é ativado, a bomba é desligada;
Permanecendo assim até que o sensor S2 abra novamente;
Este controle automático pode ser desligado manualmente por um interruptor L1.
Fazer o circuito de comando e de força para que o motor da bomba possa ter uma parti-
da estrela – triângulo.
S1
S2
Bomba
3.1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, tem-se assistido a uma mudança drástica dos esquemas de produção.
Isto se deve, por um lado à crescente competição entre as empresas, por outro, ao enorme desen-
volvimento das tecnologias que envolvem micro-controladores, robôs, máquinas de controlo
numérico, redes de comunicação, inteligência artificial, etc.
Assim, automatização industrial poderá ser definida pelo conjunto de tecnologias relacio-
nadas com a aplicação de equipamentos (mecânicos, eletrônicos, baseados em computador, etc.)
em sistemas industriais de produção, e que com ela é conseguido um aumento de competitivida-
de (em termos de custos, qualidade, disponibilidade e inovação).
O CP e seus periféricos, ambos associados, são projetados de forma a poder ser integra-
dos dentro de um sistema de controle industrial e finalmente usados a todas as funções as quais é
destinado.
O que é controle?
[Do fr. contrôle.] S. m. 1. Ato, efeito ou poder de controlar; domínio, governo. 2. Fisca-
lização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos, departamentos, ou sobre produtos, etc.,
para que tais atividades, ou produtos, não se desviem das normas preestabelecidas.
Controlador
Processo
Módulo 3 – PROGRAMAÇÃO DE CLP´s
Início
Ler as entradas
Executa programa
Atualiza as Saídas
3.6.2 CPU
A CPU é o cérebro do sistema. Ela lê o sinal das entradas na memória de dados, executa
operações aritméticas e lógicas baseadas na memória de programa, e gera os comandos apropria-
dos para a memória de dados controlar o estado das saídas.
3.6.3 MEMÓRIAS
Memória de Dados: também conhecida como memória de rascunho. Serve para armaze-
nar temporariamente os estados E/S, marcadores presets de temporizadores/ contadores e valores
digitais para que o CPU possa processá-los. A cada ciclo de varredura a memória de dados é
atualizada. Geralmente memória RAM.
São sinais que variam continuamente no tempo assumindo apenas dois valores definidos
e distintos. Podemos ainda encontrá-los subdivididos em dois tipos:
Single bit
Dispositivos deste tipo apresentam sinais que poderão ser representados por bits indivi-
duais.
Exemplos: botões, chaves seletoras, chaves fim-de-curso, pressostatos, termostatos,
chaves de nível, contatos de relês, contatos auxiliares de contatores, alarmes, solenóides, lâmpa-
das, bobinas de relês, bobinas de contatores, etc.
Multi bit
Dispositivos deste tipo apresentam sinais representados por bits agrupados em conjunto,
formando assim o que chamamos de “palavra binária”.
Exemplos: encoder absoluto, chave thumbwheel, etc.
Exemplos:
potenciômetros, transdutores de temperatura, pressão, célula de carga, umidade, vazão,
medidores, válvulas e atuadores analógicos, acionamentos de motores, etc.
As figuras abaixo apresentam uma idéia básica de como estas interfaces são implemen-
tadas.
Configuração
CPU
Canais Conversor
A/D
Registradores
Configuração
CPU
Canais Conversor
D/A
Registradores
3.6.5 DIRECIONAMENTO
A declaração de uma determinada entrada ou saída dentro do programa é chamada de
direcionamento. As entradas e saídas dos CLPs estão compreendidas em geral, em grupos de 8
entradas ou saídas digitais. Estas 8 unidades são denominadas Bytes. Para tratar uma entrada ou
uma saída, tem-se que descompor este byte em 8 bits individuais.
O CLP que é descrito na figura seguinte tem as entradas 0 e 1, e como saídas os bytes 4
e 5 se descreve a continuação as entradas: byte 0 e 1; assim como as saídas: byte 4 y 5.
Para o exemplo da figura, a quarta entrada corresponde ao endereço absoluto E0.3 (Em
alemão) e I0.3 (Em Inglês). Os endereços do byte e do bit estão separados por um ponto.
Para a primeira saída o endereço é A4.0 (Em alemão) e Q4.0 (Em inglês). A décima sa-
ída corresponde a Q5.2.
3.7 PERIFÉRICOS
Alguns terminais possuem ainda uma interface de rede o que permite acoplá-los às re-
des locais de comunicação. Este arranjo permite o terminal acessar qualquer CP na rede, alterar
parâmetros ou programas, e monitorar quaisquer elementos sem estar acoplado diretamente a
qualquer CP. Com software adequado, este arranjo pode permitir também um meio centralizado
de aquisição e apresentação, inclusive gráfica, dos dados dos diferentes controladores da rede.
Uma desvantagem, é que estes terminais não são intercambiáveis entre diferentes fabri-
cantes de CP’s.
3.7.2 MICROCOMPUTADORES
INTERFACEAMENTO DE PERIFÉRICOS
RS-232C: Este padrão define basicamente as características dos sinais elétricos, bem
como os detalhes mecânicos (pinagem) da interface.
É empregada para velocidades de transmissão de até 20k baud (bits/seg) e distância má-
xima de 15 metros. (Com a utilização dos modens esta distância pode ser ampliada).
A lógica binária possui apenas dois valores que são representados por: 0 e 1. A partir
desses dois símbolos construímos então uma base numérica binária. A partir desses conceitos
foram criadas as portas lógicas, que são circuitos utilizados para combinar níveis lógicos digitais
de formas específicas. Neste curso aprenderemos apenas as portas lógicas básicas: AND, OR e
NOT.
O botão B1, normalmente aberto, está ligado à entrada I0.0 e a lâmpada está
ligada à saída Q0.0. Ao acionarmos B1, I0.0 é acionado e a saída Q0.0 é energizada.
Caso quiséssemos que a lâmpada apagasse quando acionássemos B1 bastaria trocar
o contato normal aberto por um contato normal fechado, o que representa a função
NOT.
Podemos desenvolver programas para CLPs que correspondam a operações
lógicas combinacionais básicas da álgebra de Boole, como a operação AND. Na área
elétrica a operação AND corresponde à associação em série de contatos, como indica-
do na figura
4.
Interface MPI:
Cada CPU tem uma interface MPI para a conexão da linha de programação. Encontra-se
normalmente em frente da CPU.
Em função da posição do seletor são determinadas as funções do programa (PG). Os se-
guintes modos de operação são possíveis:
Para poder resetar o CLP é necessário manter o seletor 3 segundos na posição MRES,
depois voltar para a posição STOP e depois novamente para a posição MRES por um instante.
Quando volte para a posição STOP o led do indicador STOP deverá ligar intermitentemente; o
CLP neste instante estará resetado.
No próximo passo se deverá escolher o tipo de CPU a ser usado no projeto. Neste caso
estamos usando a CPU313C-2DP, com endereço MPI igual a dois. Após da escolha clique no
botão Next.
O programa é escrito num determinado bloco. Por defeito esta no bloco OB1. Este blo-
co representa o programa principal e é chamado ou executado ciclicamente. Desde este bloco
podemos chamar automaticamente outros programas ou funções como, por exemplo, a função
FC1.
4.1 EXEMPLO:
No seguinte diagrama elétrico temos o circuito de comando e de força para o arranque
de um motor trifásico. O exemplo consiste em substituir este projeto feito a relé por um CLP.
Neste exemplo mostraremos o circuito equivalente do CLP para poder ligar o motor, e também
os passos para poder fazer o programa.
Figura 14: Circuito de comando e força de um arranque direto para um motor trifásico
Antes de iniciar a programação é conveniente relacionar as entradas, que neste caso são
as botoeiras e o relê térmico com os endereços do controlador. Assim como as entradas as saídas
também terão que ser relacionadas, para este exemplo as saídas serão o contator KM1 e a Lâm-
pada MotLigado.
4.1.3 PROGRAMAÇÃO
Clicar duas vezes no OB1 para poder começar com o editor Ladder. Neste ambiente se-
rá desenvolvido o programa.
Agora nosso trabalho se resume à elaboração do programa. Como foi dito o bloco OB1
é usado para administrar os blocos de programação. Neste exemplo, a lógica do nosso programa
estará numa Função FC1 e o bloco de organização OB1 chamará este ciclicamente.
Vamos para o administrador Simatic e criamos a função FC1 como é mostrado na figu-
ra. Clicar no menu Insert/S7 Block/ 3Function.
Clicar duas vezes no ícone FC1 para poder entrar no Editor ladder.
Para poder visualizar ou não as informações adicionais simbólicas clicar no menu Vi-
ew/Display with/Simbol Information.
O recomendável agora é salvar seu programa para evitar perdas inconvenientes. Não es-
queça de incrementar a linha de comando da lâmpada de indicação.
Agora que já temos o programa feito na função FC1, temos que chamar esta função
desde o bloco de organização OB1. Desta forma FC1 será executada ciclicamente.
Para isto abrir o editor ladder do bloco OB1 e inserir a função FC1, como é mostrado na
figura.
Nosso exemplo esta pronto, OB1 chamará à função FC1 continuamente executando o
programa. Não esqueça de salvar as continuamente as mudanças.
Algumas Características:
• O PLCSim é compatível com o programa básico STEP 7.
• Os projetos podem ser testados para todas as estações S7-300 e S7-400.
• Não permitem a simulação do módulo funcional (FMs) nem processador de co-
municação (CPs). Estes não podem ser simulados.
• O tempo de execução das funções não corresponde com o tempo real, este tempo
depende da velocidade do processador do computador e não dos CLPs.
Uma vez inseridas terá que ser especificada a variável byte que esta sendo usada. Para
nosso exemplo a variável de entrada é IB124 e a de saída QB124. A configuração deverá ficar
como é mostrada na figura seguinte.
Agora podemos estimular as entradas no PLCSim e observar melhor o que esta aconte-
cendo em nosso programa. Tire suas conclusões.
5.4 EXERCÍCIOS:
5.4.2.1 SITUAÇÃO 1:
Neste exercício o objetivo é manter sempre cheio o tanque 2, para isto devemos de con-
trolar o acionamento da Bomba. O projetista deverá fazer um programa para que quando o sen-
sor de nível baixo do tanque 2 for acionado, ligue a bomba sempre que o sensor LSH_T1 esteja
acionado. O tanque 2 só devera encher, quando o tanque o esteja completamente cheio. O acio-
namento do sensor LSL_T2 deverá enviar uma ordem para ligar a bomba. O desligamento da
bomba será feito quando o sensor LSL_T1 seja acionado indicando que o tanque 1 esta sem sufi-
ciente água.
5.4.2.2 SITUAÇÃO 2:
Esta situação tem uma pequena diferença com a situação 1 deste exercício, porque te-
mos 2 sensores no tanque 2 e só 1 no tanque 1. Devemos de manter o nível do tanque 2 entre os
níveis dos sensores LSL_T2 (chave de nível baixo do tanque 2) e LSH_T2 (chave de nível alto
do tanque 2), para isto considere:
• Quando o sensor LSL_T2 seja acionado a bomba deverá ligar.
• A bomba só pode ligar em quanto o tanque 1 tiver água, esta situação é verifica-
da pelo sensor LSL_T1.
• Quando o sensor LSH_T2 seja acionado a bomba deverá ligar, porque o tanque
2 estará cheio.
• Considere que todos os sensores são normalmente abertos N.A.
5.4.3 MISTURADOR
Um misturador permite a seleção en-
tre 2 materiais através de um seletor S2. Na
posição 1 (S2 = 0), o material A passa para o
tanque de mistura se o botão S1 esta atuado
simultaneamente. Com o seletor S2 em posição
2 (S2=1) e S1 atuado o material B passa para o
tanque de mistura. As Válvulas solenóides VA
e VB permitem a passagem dos materiais.
SZ2
SZ3
-S-
2
1 3
Descrição da operação
---( S ) (Ativar bobina) é executado quando o RLO (resultado lógico) das operações an-
teriores é "1" (fluxo de corrente na bobina). Se o RLO é "1", o <operando> indicado do elemento
será igual a "1".
Um RLO = 0 não tem efeito algum, de forma que o estado do sinal atual do operando
indicado do elemento, não é alterado.
---( R ) (Desativar saída) é executado se o RLO das operações anteriores é "1" (fluxo de
corrente na bobina). Se existir corrente na bobina (RLO é "1"), o <operando> indicado do ele-
mento será igual a "0".
Um RLO = "0" (= não existe fluxo de corrente na bobina) não tem efeito algum, de
forma que o estado do sinal do operando indicado do elemento, não muda. O <operando> tam-
bém pode ser um temporizador (N.° de T). Nesta situação o valor da temporização será "0".
Também podemos resetar contadores (N.° de Z) e quando acontecer o valor da contagem será
"0".
5.5.1 EXERCÍCIOS:
Refazer os exercícios de inversão de sentido se motor e do misturador, usando para isto
só as funções Set e Reset.
6. USO DE TEMPORIZADORES
O temporizador vai para “0” se a entrada de desativação R do temporizador for para "1"
enquanto funciona o temporizador. O valor de temporização e a base de tempo vão para “0”.
Então o estado do sinal na saída Q é "0". O temporizador também vai para “0” se a entrada R for
"1", Q será igual a “0”.
O valor de temporização atual esta nas saídas BI/DUAL e BCD/DEZ. O valor de tem-
porização na saída BI/DUAL está em código binário, o valor na saída BCD/DEZ está em forma-
to decimal codificado em binário.
Figura 35: Diagrama das Características dos temp. com retardo na conexão
6.1.1 EXERCÍCIOS:
6.1.1.2 SEMÁFORO
Elaborar um projeto para que o CLP controle um semáforo de 3 lâmpadas.
Em outras palavras quando a entrada S vai para “1” a saída que vale “1”. O tempo co-
meça a ser contado quando S vai de “1” a “0”, se neste processo de contagem volta-se para “1”
este reinicia a contagem.
6.2.1 EXERCÍCIOS:
6.3 EXERCÍCIOS:
Green Amber
Red = O:2/00 R
= O:2/02 = O:2/01
Green Amber
Red = O:2/04
= O:2/06 = O:2/05
6.3.4 GUINDASTE
Pressionando o botão S1 o guindaste vai para a esquerda até o fim de curso S5 onde pa-
ra, só o botão S3 faz ao guindaste retornar até a posição S6. O botão S2 envia o guindaste para a
direita até S7 e para retornar só o botão S4 faz este retornar até S6.
Quando a entrada S seja “1” o valor da contagem tomará o valor predeterminado na en-
trada PV.
Com o primeiro pulso na entrada CD o contador se incrementará em um valor, com o
seguinte flanco de subida será incrementado em outra unidade. Sempre em quando o valor da
contagem seja menor eu 999.
Quando a entrada R for “1” o número da contagem irá para “0”.
A saída Q será “1” quando o valor da contagem seja diferente de “0”. Quer disser só se-
rá “0” quando o valor da contagem seja “0”.
O valor da contagem atual esta presente nas saídas CV/DUAL e CV_BCD/DEZ. O va-
lor da contagem na saída CV/DUAL está em formato hexadecimal, o valor na saída
CV_BCD/DEZ está em formato BCD.
7.4 COMPARADORES
As funções de comparação podem prestar um grande serviço ao programador, porque
Server para poder comparar valores analógicos para poder entregar como resultado um valor
booleano (verdadeiro ou falso).
Entre os operadores mais conhecidos podemos mencionar:
STEP 7 -
Operador Ação
Identificador
< Menor que LT
<= Menor que ou igual LE
> Maior que GT
>= Maior que ou igual GE
== Igual EQ
!= Diferente NE
7.5 EXERCÍCIOS:
8. A LINGUAGEM SFC
O SFC consiste de Passos, interligados com blocos de Ações e Transições. Cada passo
representa um estado particular do sistema sendo controlado. Uma transição é associada com
uma condição, a qual, quando verdadeira, causa a desativação do passo anterior à mesma e a
ativação do passo seguinte. Passos são ligados com blocos de ações, desempenhando uma deter-
minada ação de controle. Cada elemento pode ser programado em qualquer linguagem IEC, in-
cluindo o próprio SFC.
Toda etapa tem relacionado uma tarefa. Por exemplo, a ETAPA2 da seguinte figura es-
ta setando o operador simbólico “MSentD” e resetando “MSentE”.
8.1.2 TRANSIÇÕES:
Permitem passar de uma etapa a outra.
No exemplo da seguinte figura observaremos que a etapa S2 esta ativa e que para passar para a
etapa S3 a transição T2 deverá de ser verdadeira. A condição para que a transição T2 seja verda-
deira é que S4 seja verdadeira também ou igual a 1.
8.1.3 SALTO
Os saltos são passos de uma transição qualquer dentro de uma mesma seqüência ou a
uma etapa de outra seqüência do mesmo FB.
Os saltos sempre estão depois de uma transição, finalizando a seqüência.
Os saltos têm uma forma de flecha, na próxima figura podemos ver uma salto (1) que
leva para o passo S1.
Se todos os ramos simultâneos terminam com a mesma transição, está não ativará a
próxima etapa até que todos os ramos não terminem se ser executados.
Fazer o grafset e o programa ladder para que um carrinho tenha o percorrido mostrado.
Ao ser pressionado o botão S1 (N.A) o carrinho deverá ligar o contator (KSenDir) até o sensor
S4 ser atingido. Depois o CLP deverá desligar o contator KSenDir e ligar o contator KSenEsq.
Quando o fim de curso S3 seja atingido KSenEsq desliga e liga o contator KSenDir. Quando S5
for acionado deverá ligar o contator que faz o motor ir para a esquerda até voltar à posição inici-
al.
Clicar duas vezes no ícone Simatic 300 para acessar à configuração desta CPU, lem-
bremos que existem vários tipos de CPUs da família Simatic-300.
Nota: 4 bytes de endereço são reservados para cada slot. Se forem utilizados módulos
DI/DO de 16 canais, dois bytes de endereço serão perdidos em cada Slot.
Ex:
• Um módulo DI no slot 4 inicia no byte de endereço 0.
• O primeiro Led de um módulo DO no slot 6 é definido por Q8.0
Clicar no Slot 2 para selecionar a localização da CPU. Depois clicar duas vezes no mo-
delo de CPU escolhido.
Visualiza a seqüência, com esta opção podemos estruturar nosso programa. Mostra
todas as seqüências podendo nomear os passos (STEPs) e especificar as transições.
Clicar no ícone para que a última transição (Trans5) retorne à primeira etapa.
Agora devemos associar uma ação a esta etapa, começaremos desligando os acionamen-
tos do motor. Para isto escolhemos duas ações reset como se mostra na figura.
Salva o programa com o botão . Ativa o simulador faz o download e ativa o modo
On line . Boa sorte.
8.4 EXERCÍCIOS:
8.4.2 EMPACOTADOR:
Discutir e propor uma solução para automatizar o processo seguinte:
9. SISTEMAS ASSOCIADOS
A topologia de uma rede define como os nós (no caso, os CP’s, computadores, termi-
nais, etc.) estão conectados à mesma, e pode configurar-se basicamente de três formas: Estrela,
Barramento Anel, onde os fatores desempenho do fluxo de dados, custos de implementação e
confiabilidade, variam com o uso de uma ou outra configuração, sendo muitas vezes utilizada
uma composição das mesmas.
Como já mencionado anteriormente, a topologia tipo barramento requer que seja defini-
do o método no qual um CP possa acessar a rede para a transmissão de uma informação.
Os tipos atualmente mais utilizados em CP’s são os cabos de par trançado e coaxiais.
Os primeiros, bem mais baratos, em aplicações ponto-a-ponto podem cobrir distâncias de até
1200 metros, com velocidades de até 250k baud. Todavia, em aplicações com topologia de bar-
ramento comum, a velocidade máxima de transmissão recomendada é de 19.2 kBaud.
Em algumas aplicações já se utiliza fibra ótica, porém os custos envolvidos com esta
tecnologia ainda são elevados.
Podemos dizer que, basicamente, um protocolo é um conjunto de regras que devem ser
atendidas para que dois ou mais equipamentos “inteligentes” possam se comunicar, e cada fabri-
cante de CP possui a sua “regra”, ou seja, seu protocolo de comunicação.
Esta incompatibilidade nos protocolos dos diversos fabricantes tem dificultado a neces-
sidade crescente de interconexão de seus equipamentos, de diferentes tecnologias, nos projetos
de automação integrada de uma indústria.
Um dos padrões que está sendo adotado de forma mais veemente é o PROFIBUS (nor-
ma DIN 19245 partes 1 e 2). Os grandes fabricantes europeus adotaram este padrão e já possuem
equipamentos que se comunicam nesta rede.
Para comunicação do CP com E/S remotas foi criado o PROFIBUS-DP (norma DIN
19245 parte 3).
A definição e adoção da forma mais adequada vão depender, também, de uma avaliação
dos diversos aspectos envolvidos, tais como, complexidade do sistema, flexibilidade desejada,
nível de redundância, integração, manutenibilidade, custo, etc. O que vale a pena destacar, é que
o controlador programável, independentemente da configuração adotada, aparece como uma ex-
celente opção, como equipamento de controle. Os recursos de software para funções de sequen-
ciamento e intertravamento, controle de malha aberta e fechada, bem como, a disponibilidade de
distribuição do controle, através das redes de comunicação e dos seus módulos especiais inteli-
gentes, permitindo, desta forma, a implementação parcial ou total da redundância no sistema,
confirmam nossa afirmação.
Comando global ou
Nível 4
planejamento
Coordenação ou Nível 3
gerenciamento
Supervisão Nível 2
Controle Nível 1
Processo
Figura 54 - Arquitetura de um sistema de automa-
A opção que vem se apresentando como bastante atraente, sendo cada vez mais empre-
gada, tanto no mercado internacional como brasileiro, é a utilização dos microcomputadores e
seus periféricos, como interface homem-processo.
O êxito da utilização deste equipamento em conjunto com CP’s, é decorrente da sua sé-
rie de vantagens proporcionadas: