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SISTEMA REPRESENTATIVO
Processo de formação
Atribui-se deste modo, a ideia da representação, um nascimento histórico que
remonta à organização do Estado-cidade, negando-se, assim, as condições de ter sido
à justa, uma conquista do direto político moderno.
Alguns autores vão ao extremo, que parece temerário, de vislumbrar, nos
colégios sacerdotais ou nos conselhos de patriarcas, que assistem aos princípios nas
monarquias orientais um germe da representação.
Outros, no entanto conduzem-se como mais precaução, ao lobrigar o embrião
do instituto, ainda mal contornado em indícios rudimentares, na civilização clássica.
A Idade Média, influenciada pelo regime da monarquia integral, prescindiu da
representação politica, em forma eletiva, porque os procuradores provinham a ideia
das classes sociais ou corporações.
Vencido o julgo feudal, voltam em pleno mundo moderno, os governos
representativos, diferentes em essências e em forma daqueles esboços lembrando
pela autorizado professor brasileiro, evoluindo o instituto em verdadeira
democratização.
É o seu aprimoramento, que descobre, na Inglaterra, solo fecundo para novas e
imorredouras conquistas, estas, sim do direito politico contemporâneo.
Imunidade Parlamentar
Não há duvida de que a imunidade parlamentar constitui na democracia
representativa, uma das conquistas mais valiosas, de tal jeito que, secularmente, se
incorporou definitivamente os cânones do governo indireto do povo, não mais se
compreendendo a existência de câmeras populares sem que os respectivos membros
gozem de direitos e garantias inconfundíveis.
Em virtude mesmo de seus fins, a imunidades parlamentar possui duplo
aspectos, pois diz respeito à irresponsabilidade legal, podendo –se defini-las como
seguranças ou proteção funcionais, sob cujo signo o mandatário politico.
Cabe observar, no entanto, que a doutrina, em conclusão muito bem recebida
pelos estudiosos hodiernos, entende que a assembleia em que se integra o
representante popular é a assembleia em que se integra o representante popular é a
destinatária imediata dos benefícios da imunidade parlamentar, que não favorece em
principio e diretamente.
Todavia, não se obscurece que a imunidade parlamentar tem sofrido criticas
adversas, algumas vezes porque a interpretam como inerente aos representantes
populares e outras porque a alargam em demasia prejudicial, para a impunidade de
delitos vulgares. Mas, em realidade, a experiência a aconselha, o que se comprova sua
acolhida e manutenção em todas as constituições.
Modalidades do Sistema
O sistema representativo é praticado, nos Estados contemporâneos, através de
três tipos teóricos, como variação da democracia em voga.
Essa modalidade diferentes são deduzidas, por BARTHÉLEMY e DUEZ, do
sistema de colaboração entre os poderes, pela maneira seguinte: 1° , se a constituição
dá a predominância às assembléias, tem –se o governo de assembléia ou governo
convencional; 2°, se ela consagrar a predominância do executivo, encontramo – nos
em presença de um poder real superior e , na república do governo presidencial; 3°, se
há colaboração equilibrada poderes separados, é o governo parlamentar.
Para DARCI AZAMBUJA, ‘’talvez se atingisse mais diretamente a característica
dessas formas do regime representativo derivando-as do modo pelo qual é exercido o
Poder Executivo.
Se ele é completamente autônomo em relação ao legislativo, temos o Governo
presidencial, que é aquele em que o Executivo é exercido pelo Presidente da
República.