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Escola Superior de Tecnologia

Disciplina: Análise de Sistemas de Potência


Professor: Dr.C. Israel Gondres Torné

LISTA DE EXERCÍCIOS RESOLVIDA UNIDADE V, VI, VII

1. Considere a seguinte estrutura de uma linha trifásica.

Figura 1: Estrutura da linha de transmissão do exercício 1


Trata-se de uma linha trifásica transposta, composta de 3 condutores (CAA tipo Rail) por
fase e de comprimento total de 100 km (mesma linha da questão No.1 da lista 2). Esta
linha apresenta os seguintes parâmetros totais por fase: XL=36,3319 Ω (reatância
indutiva); Bc sh = 4,4241x10-4 Siemens (susceptância capacitiva em derivação ou shunt);
R = 22,623 Ω (resistência série). Para esta linha, pede-se: a) a impedância série total (z)
por fase e a admitância em derivação (shunt) total (y) por fase; b) o modelo π- nominal da
linha (modelo de linha média); c) a representação em quadripólo deste modelo π-nominal,
isto é, a expressão matricial com valores que relaciona tensão e corrente da barra
transmissora com tensão e corrente da barra receptora (calcule os parâmetros A, B, C e
D da matriz de quadripólos). d) a tensão de fase e corrente fasorial de linha da barra
transmissora (Vs e Is), apenas na fase “a”, considerando que na barra receptora a tensão
eficaz fase-neutro desta fase é de 230 KV e que uma carga trifásica de 150 MVA ligada
em Y com fator de potência unitário está sendo alimentada por esta barra. e) Calcule o
SIL da linha. Obs.: considere seqüência de fases positiva (ou direta) e a tensão fase-neutro
da barra receptora como sendo a referência angular.
a) Z = r + kXL = 22,634 + j36,3319 Ω
Y = jBcSH = j4,4241 * 10-4 S

b)
𝑍∗𝑌
c) A = D = 1 + = 0,992|0,29º
4

B = Z = 42,8|58,09º
𝑍∗𝑌
C = Y(1 + 4 ) = 4,406 * 10-6|30,14º

1 𝑃𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
d) IR = 3 ∗ = 217,4|0º A.
𝑉𝑅
𝑉𝑆 𝐴 𝐵 𝑉𝑅
= ∗ => 𝑉𝑠 = 233245,19|2,22º
𝐼𝑆 𝐶 𝐷 𝐼𝑅
E IS = 239,402|25,33º A.

𝑋𝐿
e) L = = 9,64*10-2
𝑊
𝐵𝐶
C= = 1,174*10-6
𝑊
Po = VN2/Zc, sendo Zc a impedância característica para sistemas sem perdas, que para
𝐿
esse fim equivale a √𝐶.
Po = 184,6 MW.
2. Considere um sistema elétrico composto por duas barras e uma linha de transmissão,
cujos valores dos dados de barras e de linha estão tabelados, respectivamente, na tabela 1
e 2:

Considerando como critério de parada ε = 0,001, calcule:

a) θ2 através do método de Newton-Raphson.

b) As injeções de potência P1, Q1 e Q2 após o cálculo de θ2

X = 0,1
R = 0,05
Bsh = 0,02

Y = 4 +- 7,98

P2 = V22xG22 + V2xV1( G21cosθ2 + sinθ2)


Primeira iteração v2=0 θ =0
P2 = -0,4 -4x(1-cos0) – 7,98sen0 = -0,4
-0,4 >0,001
J2= 4sen0 + 7,98cos0 = 7,98
Θ2 = - 0,05
V2 = 1
Segunda iteração
P2 = -0,4 – 4(1- cos -0,05) + 7,98sen-0,05 = -0,393
0,393 > 0,001
J2 =4 sen-0,05 + 7,98cos0,05 = 7,97
Θ2 =- 0,099 v2 =2
Terceira iteração
P2 = -0,4 4(1-cos -0,099) – 7,98sen-0,099=- 0,386
Como as funções não seguem:
F(a)×f(b)<0, f’(a)×f’(b)>0 e f”(a)×f”(b)<0 a sequência ira divergir

3) Considere a mesma linha e os parâmetros encontrados no exercício anterior, mas agora a


linha de transmissão alimenta uma carga trifásica balanceada em Y de 125 MVA, com fator de
potência de 0,9 adiantado com uma tensão eficaz de linha de 215 KV. a) Calcule a tensão e
corrente fasoriais na fase “a” da barra transmissora. b) Calcule a potência complexa trifásica na
barra transmissora. Obs.: considere sequência de fases positiva (ou direta) e a tensão fase-neutro
da barra receptora como sendo a referência angular.

a) 3Φ − 𝑌: 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 = 𝐼𝑛 = 0
𝑉𝐿 215𝑘𝑉
𝑆3Φ = 125𝑀𝑉𝐴, 𝑉𝐿 = 𝑉𝑓−𝑓 = 215𝑘𝑉, 𝑉𝑓 = = = 124.13𝑘𝑉
√3 √3

P/ FP Capacitivo (adiantado):

Φ = acos 0.90 = 25.84°

𝑆𝑅−3Φ −𝑗Φ 125 −𝑗25.84°


𝑆𝑅𝑎 = 𝑒 = 𝑒 𝑀𝑉𝐴 = 41.67𝑒 −𝑗25.84° 𝑀𝑉𝐴
3 3

𝑆𝑅𝑎
𝑆𝑅𝑎 = 𝑉𝑅𝑎 ∙ 𝐼𝑅𝑎 ∴ 𝐼𝑅𝑎 =
𝑉𝑅𝑎

41.67 × 106 𝑒 −𝑗25.84°


𝐼𝑅𝑎 = = 335.7𝑒 −𝑗25.84 𝐴
124.13 × 103 𝑒 −𝑗0
Considerando a matriz quadripolo desenvolvida na segunda questão, a equação que descreve o
quadripolo é dada por:

𝑉𝑆𝑎 0.89𝑒 −𝑗1.42° 193.89𝑒 −𝑗79.04° ] [𝑉𝑅𝑎 ]


[ ]=[
𝐼𝑆𝑎 1.11 × 10−3 𝑒 −𝑗90.67° 0.89𝑒 −𝑗1.42° 𝐼𝑅𝑎

𝑉 0.89𝑒 −𝑗1.42° 193.89𝑒 −𝑗79.04° ] [124.13 × 103 𝑒 −𝑗0° ]


[ 𝑆𝑎 ] = [
𝐼𝑆𝑎 1.11 × 10−3 𝑒 −𝑗90.67° 0.89𝑒 −𝑗1.42° 335.7𝑒 −𝑗25.84°

Portanto, a tensão e corrente na barra transmissora é dada por:

𝑉𝑆𝑎 = 0.89𝑒 −𝑗1.42° ∙ 124.13 × 103 𝑒 −𝑗0° + 193.89𝑒 −𝑗79.04° ∙ 335.7𝑒 −𝑗25.84°

𝑉𝑆𝑎 = 93.73 × 103 + 𝑗65.64 × 103 𝑉 = 114.43𝑒 −𝑗35° 𝑘𝑉

𝐼𝑆𝑎 = 1.11 × 10−3 𝑒 −𝑗90.67° ∙ 124.13 × 103 𝑒 −𝑗0° + 0.89𝑒 −𝑗1.42° ∙ 335.7𝑒 −𝑗25.84°

𝐼𝑆𝑎 = 264 + 𝑗274.61 𝐴 = 380.93𝑒 −𝑗46.13° 𝐴

Com a tensão e corrente obtidas na barra transmissora pra uma fase, pode-se obter a potência
complexa, conforme demonstrado abaixo:

𝑆𝑆𝑎−1Φ = 𝑉𝑆𝑎 ∙ 𝐼𝑆𝑎 = 114.43 × 103 𝑒 −𝑗35° ∙ 380.93𝑒 −𝑗46.13°

𝑆𝑆𝑎−1Φ = 43.6𝑒 −𝑗81.13° = 6.721 + 𝑗43.08 𝑀𝑉𝐴

𝑆𝑆𝑎−3Φ = 3 × 𝑆𝑆𝑎−1Φ = 3 × 43.6𝑒 −𝑗81.13° = 130.8𝑒 −𝑗81.13° 𝑀𝑉𝐴

4) Considere a mesma linha e os parâmetros encontrados no exercício 2, mas agora a linha


de transmissão alimenta uma carga trifásica balanceada em Y de 125 MVA com fator de
potência unitário com uma tensão eficaz de linha de 215 kV.
a) Calcule a tensão e corrente fasoriais na fase “a” da barra transmissora.
b) Calcule a potência complexa trifásica na barra transmissora. Obs.: considere sequência de
fases positiva (ou direta) e a tensão fase-neutro da barra receptora como sendo a referência
angular.
a)
P=125 MVA VL = 215kV z = 1602932,0 + j ⋅ 8277219,0 Ω y= j ⋅5,105 ⋅ 10-6 Ω
l = 230 mi (linha longa)
(i)
𝑡 = 0,1603 + 𝑗 0,8250 = 0,845 ∠74,06 °
74,06 + 90
𝛾 = 𝑙 √𝑦 ⋅ 𝑧 = 230 √0,845 ⋅ 5,105 ⋅ 10−6 ∠ °
2
𝑧 0,845 74,06 + 90
𝑡𝑐 = √ = √ −6
∠ ° = 406,4∠ − 5,48° Ω
𝑦 5,105 ⋅ 10 2

215000
𝑉𝐹 = = 124130∠0° 𝑉
√3
125 ⋅ 106
𝐼𝐹 = = 335,7∠0° 𝐴
√3 ⋅ 215 ⋅ 103
(ii)
cosh 𝛾𝑙 = cosh 0,0456 ⋅ cos 0,475 + 𝑗 ⋅ sinh 0,0456 ⋅ sin 0,475
= −1,0010 ⋅ 0,8843 + 𝑗 ⋅ 0,0416 ⋅ 0,4573
= 0,8402 + 𝑗 ⋅ 0,0204 = 0,8404∠1,34°
sinh 𝛾𝑙 = sinh 0,0456 ⋅ cos 0,475 + 𝑗 ⋅ cosh 0,0456 ⋅ sin 0,475
= 0,0456 ⋅ 0,8843 + 𝑗 ⋅ 1,0010 ⋅ 0,4573
= 0,0405 + 𝑗 ⋅ 0,4578 = 0,4546∠84,94°
(iii)
𝑉𝑅 = 𝑉𝑆 ⋅ cosh 𝛾𝑙 − 𝐼𝑠 ⋅ 𝑍𝐶 sinh 𝛾𝑙
= 124130 ⋅ 0,8464∠1,34° + 335,7 ⋅ 406,4∠ − 5,48° ⋅ 0,4546∠84,94
= 110495 + 𝑗2585 + 11480 + 𝑗61642 = 137801∠27,77° 𝑉
𝑉𝑠
𝐼𝑅 = 𝐼𝑆 ⋅ cosh 𝛾𝑙 − ⋅ sinh 𝛾𝑙
𝑍𝐶
124130
𝐼𝑆 = 335,7 ⋅ 0,8404 ∠1,34° + 406,4∠−5,48° 0,4546∠84,94 = 248,83 + 16,44 − 1,03 +
𝑗140 = 332,17∠26,33° A
Tensão de linha

𝑉𝐿 = √3 ⋅ 137,85 = 238,76 𝑉
Corrente de linha
𝐼𝐿 = 332,17 𝐴
b)
Potência trifásica

𝑃3 = √3 ⋅ 𝑉𝐿 ⋅ 𝐼𝐿 = √3 ⋅ 238,76 ⋅ 332,17 = 137,44 𝑘𝑊


6) Uma linha de transmissão trifásica de 60 Hz tem 175 milhas de extensão. Ela tem uma
impedância série total por fase 140z = 35 + j ⋅ Ω, e uma admitância em derivação total por
fase y = j ⋅ 930 ⋅ 10 −6 Siemens. Esta linha alimenta uma carga trifásica balanceada de 40
MVA em Y com fator de potência de 0,92 atrasado com uma tensão eficaz de linha de 220
KV. Determine a tensão (em Volts) e corrente (em Àmperes) fasoriais na fase “a” da barra
transmissora usando: a) modelo de linha curta; b) modelo de linha média (π-nominal); c)
modelo de linha longa (π-equivalente). d) O quê se pode concluir com esses resultados? e)
Calcule o SIL da linha considerando o modelo de linha média e o modelo de linha longa.
Obs.: considere seqüência de fases positiva (ou direta) e a tensão fase-neutro da barra
receptora como sendo a referência angular.
a) modelo de linha curta;
𝑉𝑠 𝐴 𝐵 𝑉𝑟
= =
𝐼𝑠 𝐶 𝐷 𝐼𝑟
𝑍 = 35 + J140 Ω
𝑍 ′ = 𝑍//𝑍 = 17,5 + 𝐽70 Ω
𝑌 = 𝐽930𝑥10−6 Siemens
𝑌.𝑉𝑟
𝑉𝑠 = 𝑉𝑟 + 𝑍(𝐼𝑟 + 2

𝑍.𝑌 𝑍𝑌
𝐼𝑠 = (1 + ) 𝑌. 𝑉𝑟 + (1 + ) 𝐼𝑟
4 2
4𝑀𝑉𝐴
𝐼𝑟 = = 114,1|25,63|
√3.220𝑘.0.92

𝑉𝑠 = 127𝑘 + 72,15|84,4(114|25,63 + 930. 10−6 . 90,72|84)127𝑘


𝑽𝒔 = 𝟏𝟑𝟔, 𝟔𝟗𝟏 |𝟓, 𝟎𝟕𝟎𝟑° 𝑲𝑽
72,85|84,4 .930.102 72|84.930.106
𝐼𝑠 = (1 + ( ) 930.10.127𝑘 + (1 + ) . 114,1|25,63) A
4 2

𝑰𝒔 = 𝟏𝟎𝟒, 𝟗𝟕𝟑| − 𝟐𝟑, 𝟎𝟕𝟒° A

b) modelo de linha média(π-nominal);


𝑌.𝑉𝑟
𝑉𝑠 = 𝑉𝑟 + 𝑍(𝐼𝑟 + 2

𝑍.𝑌 𝑍𝑌
𝐼𝑠 = (1 + ) 𝑌. 𝑉𝑟 + (1 + ) 𝐼𝑟
4 2
4𝑀𝑉𝐴
𝐼𝑟 = = 114,1|25,63|
√3.220𝑘.0.92

𝑉𝑠 = 127𝑘 + 72,15|84,4(114|25,63 + 930. 10−6 . 90,72|84)127𝑘


𝑽𝒔 = 𝟏𝟐𝟖, 𝟔𝟔𝟖 |𝟔, 𝟑𝟏𝟑° 𝑲𝑽
72,85|84,4 .930.102 72|84.930.106
𝐼𝑠 = (1 + ( ) 930.10.127𝑘 + (1 + ) . 114,1|25,63) A
4 2

𝑰𝒔 = 𝟏𝟏𝟖, 𝟔𝟗𝟓|𝟒𝟎, 𝟔𝟗𝟑° A

c) modelo de linha longa (π-equivalente).


𝑌.𝑉𝑟
𝑉𝑠 = 𝑉𝑟 + 𝑍(𝐼𝑟 + 2

𝑍.𝑌 𝑍𝑌
𝐼𝑠 = (1 + ) 𝑌. 𝑉𝑟 + (1 + ) 𝐼𝑟
4 2
4𝑀𝑉𝐴
𝐼𝑟 = = 114,1|25,63|
√3.220𝑘.0.92

𝑉𝑠 = 127𝑘 + 72,15|84,4(114|25,63 + 930. 10−6 . 90,72|84)127𝑘


𝑽𝒔 = 𝟏𝟐𝟖, 𝟒𝟔𝟐|𝟔, 𝟐𝟎𝟖° 𝑲𝑽
72,85|84,4 .930.102 72|84.930.106
𝐼𝑠 = (1 + ( ) 930.10.127𝑘 + (1 + ) . 114,1|25,63) A
4 2

𝑰𝒔 = 𝟏𝟏𝟗, 𝟕𝟖𝟗|𝟒𝟏, 𝟎𝟐𝟑° A

7) Considere agora que mais um circuito trifásico esteja em paralelo com a linha da
questão 6, com as mesmas características e extensão. Desprezando-se as indutâncias e
capacitâncias mútuas entre os dois circuitos trifásicos, e considerando o modelo de linha
Curta, pede-se:
a) as constantes A, B, C e D do quadripólo resultante da associação em paralelo dos dois
circuitos trifásicos;

Figura 1 - Quadripolos em paralelo.

𝐴̅ = 𝐷
̅=1
(35 + 𝑗140)(35 + 𝑗140) 20825∠168,8°
𝐵̅ = 𝑍 = = = 72,156∠84,4° (Ω)
35 + 𝑗140 + 35 + 𝑗140 288,61∠84,4°

𝐶̅ = 0

b) a tensão fasorial de fase (em Volts) e a corrente fasorial (em Amperes) na fase “a” da
barra transmissora considerando que a barra receptora alimenta uma carga trifásica
balanceada (ligada em Y) de 40 MVA com fator de potência 0,92 atrasado, com uma
tensão eficaz de linha igual a 220 kV;

Para a barra receptora temos:

220 𝑘𝑉
𝑉𝐹 = = 127 𝑘𝑉
√3
|𝑆| 40𝑀𝑉𝐴
𝐼𝐹 = = = 104,98 𝐴
3𝑉𝐹 3𝑥127𝑘𝑉

Para a barra transmissora temos:

̅𝑆 = 𝐴̅𝑈
𝑈 ̅𝑅 + 𝐵̅ 𝐼𝑅̅ = 127 𝑘𝑉 + [(72,156∠84,4°)𝑥(104,98∠25,63°)] = 134,575 𝑘𝑉
𝐼𝑆̅ = 𝐼𝑅̅ = 𝐼𝐹 = 104,98 𝐴

8) Repita a questão anterior, mas considere agora o modelo de linha Média.

𝑧 = 35 + 𝑗140 𝛺
𝑧’ = 𝑧//𝑧 = 17,5 + 𝑗70 𝛺
40𝑀
𝐼𝑟 = = 104,97 + 𝑗44,70
√3 ∗ 220 ∗ 0,92
a)
𝑍∗𝑌
𝐴=𝐷= + 1 = 0,9349 + 𝑗0,016275
2
𝐵 = 𝑍 = 17,5 + 𝑗70
𝑍∗𝑌
𝐶 = 𝑌 (1 + ) = (0,983725 + 4,06875 ∗ 10−3 𝑗) ∗ 𝑌
4
= −3,7839 ∗ 10−6 − 𝑗9,1486 ∗ 10−4
b)
𝑍∗𝑌
𝑉𝑠 = ( + 1) ∗ 𝑉𝑟 + 𝑍 ∗ 𝐼𝑟 = (121,587𝑘 + 𝑗9,160𝑘)𝑉
2
|𝑉𝑠| = 121,931𝑘𝑉

9) Considerando a questão 6 e a mesma carga da barra receptora (isto é, ligada em Y de


40 MVA com fator de potência 0,92 atrasado, com uma tensão eficaz de linha igual a 220
kV), qual deve ser o valor da capacitância, em uma das fases, a ser adicionada em
derivação com a barra receptora (capacitor ligado na fase e ao terra) de modo que o fator
de potência da barra receptora fique igual à 0,95 atrasado.

Considerações iniciais:

𝑆 = 40 𝑀𝑉𝐴, 𝐹𝑃 = cos 𝜃 = 0,92

Desenvolvendo a equação da potência aparente:

𝑆 = 𝑃 + 𝑗𝑄 = 𝑆 cos 𝜃 + 𝑗𝑆 sin 𝜃

𝜃 = cos−1 0,92 → 𝜃 = 23,0739°

𝑃 = 𝑆 cos 𝜃 = 40 cos 23,0739

𝑃 = 36,8 𝑀𝑊

𝑄 = 𝑆 sin 𝜃 = 40 sin 23,0739

𝑄 = 15,67 𝑀𝑉𝐴𝑅

𝑆 = 36,8 + 𝑗15,67 𝑀𝑉𝐴

Correção do fator de potência para 0,95

𝜃 ′ = cos −1 0,95 → 𝜃 ′ = 18,19°

Com 𝑆 = 40 𝑀𝑉𝐴, calcula-se a potência reativa Q’

𝑄′ = 𝑆 sin 𝜃 = 40 sin 18,19

𝑄′ = 12,095 𝑀𝑉𝐴𝑅

O banco de capacitor deve ter uma potência reativa QC:


𝑄𝐶 = 𝑄 − 𝑄 ′ = 15,67 − 12,095 = 3,58 𝑀𝑉𝐴𝑅

Cálculo da capacitância:

𝑄(𝑘𝑉𝐴𝑅)
𝐶= (𝜇𝐹)
(𝑉𝐹𝐹 2 × 2𝜋 × 60 × 10−9

Para cálculo do capacitor para cada fase, divide C por 3.

𝑄(𝑘𝑉𝐴𝑅)
𝐶𝑓𝑎𝑠𝑒 = 2 (𝜇𝐹)
3 × (𝑉𝐹𝐹 × 2𝜋 × 60 × 10−9

3,58 × 103
𝐶𝑓𝑎𝑠𝑒 = (𝜇𝐹)
3 × ((220 × 103 )2 × 2𝜋 × 60 × 10−9

𝐶𝑓𝑎𝑠𝑒 = 65,4 𝑚𝐹
UNIDADE VI

03. Um motor trifásico tem os seguintes dados de placa: potência 30 MVA, tensão 13,8
kV, 60 Hz, reatância subtransitória de 10%.
a) Calcule a impedância de base considerando os valores nominais do motor.
𝑉𝐵2 190,4 . 106
𝑍𝐵 = = = 6,34Ω
𝑆𝐵 30. 106
b) Calcule a reatância subtransitória do motor em ohms.
𝑋 = 𝑋% . 𝑍𝐵 = 0,1.6,34 = 0,634
c) Calcule a reatância subtransitória do motor em pu, considerando valores de base iguais a
100 MVA, 15 KV.
𝑉𝑏1 𝑆𝑏1 15𝑘 100𝑀
𝑋𝑝𝑢 = 𝑋𝑡 ( ) . ( ) = 0,1. ( ).( ) = 0,362
𝑉𝑏2 𝑆𝑏2 13,8𝑘 30𝑀

4) Determine a impedância em pu de uma linha de transmissão trifásica de 30 km cujo


valor da impedância equivalente é de 0,12 + j 0,92 Ω/km. Use os valores base: 100MVA;
230 kV.

Apenas substituindo valores na equação:

𝑍∗𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒
Z=
𝑉 2 𝑏𝑎𝑠𝑒

𝑍∗𝑆 𝑏𝑎𝑠𝑒 100 𝑥 106 ∗(0,12+0,92𝑗)


Z= = = 0,0002268 + 0,001738 j
𝑉 2 𝑏𝑎𝑠𝑒 (230 𝑥103 )2

7. Um gerador trifásico de 30 MVA; 13,8 kV, possui uma reatância subtransitória


de 15%. Ele alimenta dois motores através de uma linha de transmissão com dois
transformadores nas extremidades, como mostra a figura abaixo. Os valores nominais dos
motores são 20 MVA e 10 MVA, ambos de 12,5 kV com 20% de reatância subtransitória.
Os transformadores trifásicos são ambos de 35 MVA,13,2-115 kV com reatância de
dispersão de 10%. A reatância em série da linha é de 80 ohms. Faça o diagrama de
impedâncias com todos os valores em pu. Escolha os valores nominais do gerador como
base no circuito do próprio gerador.

Para o gerador temos:


𝑃𝑜𝑡𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑉 2
𝑋𝑔𝑒𝑟 = 𝑥% ∗ ∗( )
𝑃𝑜𝑡 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒
2
30 ∗ 106 13,8 ∗ 103
𝑋𝑔𝑒𝑟 = 0,15 ∗ ∗ ( ) = 0,15𝑝𝑢
30 ∗ 106 13,8 ∗ 103
Para o transformador 1:

2
30 ∗ 106 13,2 ∗ 103
𝑋𝑇1 = 0,1 ∗ ∗ ( ) = 0,0784𝑝𝑢
35 ∗ 106 13,8 ∗ 103
Para o transformador 2 foi necessário fazer uma regra de 3 para saber qual seria a tensão base
adotada par o mesmo, pois no primário do transformador 1 chaga a tensão base de 13,8kV
sendo o mesmo é de 13,2kV-115kV:
13,2𝑘𝑉 115𝑘𝑉
=
13,8𝑘𝑉 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒𝑇2
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒𝑇2 = 120,227𝑘𝑉
2
30 ∗ 106 13,2 ∗ 103
𝑋𝑇2 = 0,1 ∗ ∗( ) = 0,001𝑝𝑢
35 ∗ 106 120,227 ∗ 103

Outra transformação de tensão ocorrerá antes da tensão base chegar até os motores, então,
deve-se fazer outra regra de 3:
115𝑘𝑉 13,2𝑘𝑉
=
120,227𝑘𝑉 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒𝑀
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒𝑀 = 13,8𝑘𝑉

A tensão base voltou a ser a mesma do gerador, logo para o motor 1 temos:
2
30 ∗ 106 12,5
𝑋𝑚1 = 0,2 ∗ ∗( ) = 0,246𝑝𝑢
20 ∗ 106 13,8 ∗ 103
Para o motor 2:
2
30 ∗ 106 12,5
𝑋𝑚2 = 0,2 ∗ ∗( ) = 0,492𝑝𝑢
10 ∗ 106 13,8 ∗ 103
UNIDADE VII

1) O método de Newton-Raphson é largamente utilizado nos estudos de Fluxo de


Potência. utilizando-se deste método, deseja-se determinar a solução do sistema de
equações não-lineares a seguir:

F1 = 2 x3+ 3 x2y - y2- 2


F2 = x y2+ 2 x2- 3 y2+ 16

Com base nessas informações, e considerando como condição inicial os valores x = y = 2, pede-
se:
a) Escreva a equação matricial que permite calcular os incrementos Δx e Δy para se
determinar os resultados da 1ª iteração.
b) Calcule os valores de x e y para a 1ª e 2ª iteração do método.
Resolução:
a) Fx(xi,yi) = 6x2 + 6xy Fy(xi,yi) = 3x2 - 2y
Gx(xi,yi) = y2 + 4x Gy(xi,yi) = 2xy – 6y
Substituindo na equação matricial:
6x 2 + 6xy i 3x 2 − 2y i Δxi 2x 3 + 3x 2 y – y 2 − 2
[ ]*[ ]*[ 2 ]
y 2 + 4x i 2xy – 6y i Δyi xy + 2x 2 – 3y 2 + 16
Equação matricial resultante com valores iniciais substituídos:
48 8 Δx0 −34
[ ]*[ ]=[ ]
12 −4 Δy0 −20
Sistema retirado da equação matricial:
48𝑥 + 8𝑦 = −34
{
12𝑥 − 4𝑦 = −20 (𝑥2)
48𝑥 + 8𝑦 = −34
{
24𝑥 − 8𝑦 = −40
Δx = - 1,0277 Δy = 1,9169
b) 1ª Iteração
i = 0; x0 e y0 = 2
Xi + 1 xi Δxi
[ ]=[ ]+[ ]
Yi + 1 yi Δyi
x1 x0 Δx0
[ ]=[ ]+[ ]
y1 y0 Δy0
x1 2 −1,0277
[ ]=[ ]+[ ]
y1 2 1,9169
x1 0,9723
[ ]=[ ]
y1 3,9169
2ª Iteração
i = 1; x1 = 0,9723 e y1 = 3,9169x 2
Substituindo os novos valores na matriz:
6x 2 + 6xy i 3x 2 − 2y i Δxi
[ ]*[ ]=
y 2 + 4x i 2xy – 6y i Δyi
6(0,9723)2 + 6(0,9723)(3,9169) 3(0,9723)2 − 2(3,9169)
[ ]=
(3,9169)2 + 4(0,9723) 2(0,9723)(3,9169) – 6(3,9169)
5,6722 + 22,8504 2,9169 − 7,8338
[ ]=
19,2313 7,6168 – 23,5014
28,5226 −4,9169 Δx1 28,5226 Δx1 −4,9169 Δy2
[ ]*[ ]=[ ]
19,2313 −15,8846 Δy2 19,2313 Δx1 −15,8846 Δy2

2x3 + 3x12y1 - y12 - 2


x1y12 + 2x12 - 3y12 + 16

= 2(0,9723)3 + 3(0,9723)2(3,9169) - (3,9169)2 - 2


(0,9723) (3,9169)2 + 20,9723)2 - 3(3,9169)2 + 16

1,83836 + 11,10872 − 15,342 −2 4,3950


=[ ]=[ ]
14,917 + 46,0263 + 16 13,2186
28,5226 Δx1 −4,6169 Δyi 4,3950
=[ ]=[ ]
19,2313 Δx1 −15,8846 Δyi 13,2186

28,5226 Δx1 − 4,6169 Δyi = -0,882


19,2313 Δx1 − 15,8846 Δyi = 13,21

-5,696 Δx1 + Δyi = -0,882


1,21 Δx1 - Δyi = 0,882
-4, 486 Δx1 = - 0,05
Δx1 = 0,011
Δy1 = 1,21 Δx1 − 0,832
Δy1 = −0,818

x2 0,9832
[ ]=[ ]
y2 3,0986

4. Através do método Gauss-Seidel, calcule V2 e θ2 da questão 3 considerando como critério


de parada |Ek+1-Ek | < 0,001, sendo Ek a tensão fasorial (E= V2| θ2) na k-ésima iteração.

Calcula-se a potência aparente:


𝑆2 = 𝑃 + 𝐽𝑄 = −0,4 + 𝑗0,07
Impedância da linha:
𝑍 = 0,05 + 𝑗0,1
𝑦 = 𝑗0,04

𝑦 𝑗0,04
𝑍𝑐 = √ =√ = 1,6271 − 𝑗0,3841
𝑍 0,05 + 𝑗0,1

1
𝑌= = 0,5821 + 𝑗0,1374
𝑍𝑐
𝑌 = [𝑌 − 𝑌; −𝑌 𝑌]
A partir desses cálculos, utiliza-se o programa abaixo para realizar a quantidade necessária de
iterações pelo método de Gauss Seidel:
i=0;
Erro=zeros(1,41);
E2=zeros(1,41);
E1=1;
y=0.04*1i;
z=0.05+0.1*1i;
zc=sqrt(y/z);
y=1/zc;
Y=[y -y; -y y];
s2=-0.4+0.07*1i;
E2(1)=1;
for i=1:40:1
E2(i+1)=1/Y(2,2).*(conj(s2/E2(i))-Y(2,1)*E1);
Erro(i)=abs(E2(i+1) -E2(i));
end

𝑉2 = 0.421 + 0.0143𝑖

7) Utilizando o Fluxo de Potência Linearizado (tensões em todos barramentos iguais a 1


pu, resistências e susceptâncias desprezadas), calcule os ângulos das tensões (em radianos
e graus) das barras 2, 3 e 4. Após isso, calcule a potência ativa gerada pela barra 1.
Barra Tensão Geração Carga
Nº Módulo (pu) Ângulo (rad) P (pu) P (pu)
1 (ref) 1,0 0 ? -
2 1,0 ? 0,20 0,10
3 1,0 ? - 0,30
4 1,0 ? - 0,20
Linha x (pu)
1–2 0,10
1–4 0,25
2–3 0,10
3–4 0,15

−1 (𝜃
𝑃𝑘𝑚 = 𝑥𝑘𝑚 𝑘 − 𝜃𝑚 ) = 𝑏𝑘𝑚 (𝜃𝑘 − 𝜃𝑚 )

𝑃1 = 𝑃12 + 𝑃14 = 𝑏12 (𝜃1 − 𝜃2 ) + 𝑏14 (𝜃1 − 𝜃4)


𝑃2 = 𝑃21 + 𝑃23 = 𝑏21 (𝜃2 − 𝜃1 ) + 𝑏23 (𝜃2 − 𝜃3)
𝑃3 = 𝑃32 + 𝑃34 = 𝑏32 (𝜃3 − 𝜃2 ) + 𝑏34 (𝜃3 − 𝜃4)
{𝑃4 = 𝑃41 + 𝑃43 = 𝑏41 (𝜃4 − 𝜃1 ) + 𝑏43 (𝜃4 − 𝜃3 ) }

𝑃1 (𝑏12 + 𝑏14 ) −𝑏12 0 −𝑏14


𝑃 −𝑏21 (𝑏21 + 𝑏23 ) −𝑏23 0
[ 2] = [ ]
𝑃3 0 −𝑏32 (𝑏32 + 𝑏34 ) −𝑏34
𝑃4 −𝑏41 0 −𝑏43 𝑏41 + 𝑏43

𝑃2 𝑏21 + 𝑏23 −𝑏23 0


[𝑃3 ] = [ −𝑏32 𝑏32 + 𝑏34 −𝑏34 ]
𝑃4 0 −𝑏43 𝑏41 + 𝑏43

𝑃2 20 −10 0

𝐵 = [𝑃3 ] = [−10 16,67 −6,67]
𝑃4 0 −6,67 10,67

Calculando a inversa de B’.

20 −10 0 𝑎 𝑏 𝑐 1 0 0
[−10 16,67 −6,67] . [𝑑 𝑒 𝑓 ] = [0 1 0 ]
0 −6,67 10,67 𝑔 ℎ 𝑖 0 0 1

20𝑎 − 10𝑑 20𝑏 − 10𝑒 20𝑐 − 10𝑓 1 0 0


[ −10𝑎 + 16,67𝑑 − 6,67𝑔 −10𝑏 + 16,67𝑒 − 6,67ℎ −10𝑐 + 16,67𝑓 − 6,67𝑖 ] = [0 1 0]
−6,67𝑑 + 10,67𝑔 −6,67𝑒 + 10,67ℎ −6,67𝑓 + 10,67𝑖 0 0 1
1,25 1 0,625
15 15 15
1 2 1,25
(𝐵′)−1 =
15 15 15
0,625 1,25 2,187
[ 15 15 15 ]

′ −1
𝜃 = (𝐵 ) .𝑃

1,25 1 0,625
𝜃2 15 15 15 0,2 − 0,1
1 2 1,25
[𝜃3 ] = . [ −0,3 ]
𝜃4 15 15 15 −0,2
0,625 1,25 2,187
[ 15 15 15 ]

1,25 − 0,3 − 0,2 ∗ 0,625


𝜃2 = = −0,02 𝑝𝑢
15
0,1 − 0,6 − 0,25
𝜃3 = = −0,05 𝑝𝑢
15

0,0625 − 0,375 − 0,4374


𝜃4 = = −0,05 𝑝𝑢
15

𝑃1 = 𝑃12 + 𝑃14 = 𝑏12 (𝜃1 − 𝜃2 ) + 𝑏14 (𝜃1 − 𝜃4)

𝑃1 = 14 ∗ 0 − 10 ∗ (−0,02) − 4 ∗ (−0,05) = 0,4 𝑝𝑢

Questão 8

𝑃𝑘𝑚 = 𝑋𝑘𝑚−1 ∗ (𝜃𝑘 − 𝜃𝑚); 𝑋𝑘𝑚−1 = 𝐵𝑘𝑚


𝑃1 = ? 𝑃2 = 0,3 − 0,1 = 0,2 𝑃3 = −0,3 𝑃4 = −0,3 𝑃5 = −0,1
𝜃1 = 0° 𝜃2 =? 𝜃3 =? 𝜃4 =? 𝜃5 =?

𝑃1 = 𝑃12 + 𝑃13 = 𝐵12 (𝜃1 − 𝜃2) + 𝐵13(𝜃1 − 𝜃3)


𝑃2 = −𝑃12 + 𝑃23 = −𝐵12(𝜃1 − 𝜃2) + 𝐵23(𝜃2 − 𝜃3)
𝑃3 = = −𝑃13 − 𝑃23 + 𝑃34 = −𝐵13(𝜃1 − 𝜃3) − 𝐵23(𝜃2 − 𝜃3) + 𝐵34(𝜃3 − 𝜃4)
𝑃4 = −𝑃34 + 𝑃45 = −𝐵34(𝜃3 − 𝜃4) + 𝐵45(𝜃4 − 𝜃5)
𝑃5 = −𝑃45 = −𝐵45(𝜃4 − 𝜃5)
Sendo θ1=0, teremos:

𝑃1 = −𝐵12 ∗ θ2 − B13 ∗ θ3
𝑃2 = 𝐵12 ∗ θ2 + B23 ∗ θ2 − B23 ∗ θ3
𝑃3 = 𝐵13 ∗ θ3 − B23 ∗ θ2 + B23 ∗ θ3 + B34 ∗ θ3 − B34 ∗ θ4
𝑃4 = −𝐵34 ∗ θ3 + B34 ∗ θ4 + B45 ∗ θ4 − B45 ∗ θ5
𝑃5 = −𝐵45 ∗ θ4 + B45 ∗ θ5
Agrupando os termos semelhantes:
𝑃2 = θ2(B12 + B23) − θ3(B23)
𝑃3 = θ2(−B23) + θ3(B13 + B23 + B34) + θ4(−B34)
𝑃4 = θ3(−B34) + θ4(B34 + B45) + θ5(−B45)
𝑃5 = θ4(−B45) + θ5(B45)
Substituindo pelos valores iniciais, teremos:
𝑃2 = 14(θ2) − 5(θ3)
𝑃3 = −5(θ2) + 19(θ3) − 10(θ4)
𝑃4 = −10(θ3) + 20(θ4) − 10(θ5)
𝑃5 = −10(θ4) + 10(θ5)
Resolvendo esse sistema pelo método de Cramer, chegamos aos seguintes resultados:
𝜃2 = −17/1010
𝜃3 = −44/505
𝜃4 = −321/2525
𝜃5 = −277/2020
Para P1, utilizamos a forma descrita ainda no início da resolução, chegando a:
𝑃1 = −10(θ2) − 4(θ3) = 0,5128

9. Considere um sistema elétrico composto por 3 barras e 3 linhas de transmissão (sistema


em “anel”). Considere também que a base de potência é 100 MVA, a base de tensão é 138
kV e que o critério de parada seja ε=0,001.
a) Apresente a matriz de admitância nodal (Ybus).
b) Através do método de Newton-Raphson, apresente o vetor de funções não-lineares
(equações de diferença de potência) g(x) em função das incógnitas do problema,
bem como os elementos da matriz Jacobiana em função das incógnitas do
problema.
c) Através do método de Newton-Raphson, calcule as incógnitas das tensões desse
sistema (em coordenada polar). Obs.: módulos em pu e ângulos em radiano ou
graus.
d) Após a convergência, calcule as potências ativa (em pu e MW) e reativa (em pu e
MVAr) geradas pela barra 1, e a potência reativa gerada pela barra 3 (em pu e
MVAr).

a)
𝑍12 = 3 + 𝑗7

𝑍13 = 3 + 𝑗6

𝑍23 = 2 + 𝑗4

1
𝑌𝑘 =
𝑍𝑘

𝑌12 = 0,0517 − 𝑗0,1206

𝑌13 = 0,0666 − 𝑗0,1333

𝑌23 = 0,1 − 𝑗0,2

𝑌12 + 𝑌13 −𝑌12 −𝑌13


𝑌𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 = [ −𝑌12 𝑌12 + 𝑌23 −𝑌23 ]
−𝑌13 −𝑌23 𝑌13 + 𝑌23

0,1184 − 𝑗0,2540 −0,0517 + 𝑗0,1206 −0,0666 + 𝑗0,1333


𝑌𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 =[ −0,0517 + 𝑗0,1206 0,1517 − 𝑗03206 −0,1 + 𝑗0,2 ]
−0,0666 + 𝑗0,1333 −0,1 + 𝑗0,2 0,1666 − 𝑗0,3333

0,1184 −0,0517 −0,0666


𝐺 = [−0,0517 0,1517 −0,1 ]
−0,0666 −0,1 0,1666

−0,2540 0,1206 0,1333


𝐵 = [ 0,1206 −03206 0,2 ]
0,1333 0,2 −0,3333

b)

Equações gerais do fluxo de potência

𝑃𝑘 = 𝑉𝑘 [ ∑ 𝑉𝑚 (𝐺𝑘𝑚 cos(𝜃𝑘𝑚 ) + 𝐵𝑘𝑚 sin(𝜃𝑘𝑚 ))]


𝑚∈𝐾

𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 [ ∑ 𝑉𝑚 (𝐺𝑘𝑚 sin(𝜃𝑘𝑚 ) − 𝐵𝑘𝑚 cos(𝜃𝑘𝑚 ))]


{ 𝑚∈𝐾

Primeiro passo, identificar as BARRAS:


𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 2 → 𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑃𝑄: 𝑃𝑘 𝑒 𝑄𝑘
{
𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 3 → 𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑃𝑉: 𝑃𝑘

As funções não lineares são determinadas pelas seguintes regras de equações:

∆𝑃𝑘 = 𝑃𝑘𝑒𝑠𝑝 − 𝑃𝑘 (𝑉, 𝜃)


{
∆𝑄𝑘 = 𝑄𝑘𝑒𝑠𝑝 − 𝑄𝑘 (𝑉, 𝜃)

Determinando as equações 𝑃𝑘 e 𝑄𝑘 :

𝑃𝑘 para a barra 2:

𝑃2 = 𝑉2 [𝑉1 (𝐺21 cos(𝜃2 ) + 𝐵21 sin(𝜃2 )) + 𝑉2 𝐺22 + 𝑉3 (𝐺23 cos(𝜃23 ) + 𝐵23 sin(𝜃23 ))]

𝑃𝑘 para a barra 3:

𝑃3 = 𝑉3 [𝑉1 (𝐺31 cos(𝜃3 ) + 𝐵31 sin(𝜃2 )) + 𝑉2 (𝐺32 cos(𝜃32 ) + 𝐵32 sin(𝜃32 )) + 𝑉3 𝐺33 ]

𝑄𝑘 para a barra 2:

𝑄2 = 𝑉2 [𝑉1 (𝐺21 sin(𝜃2 ) − 𝐵21 cos(𝜃2 )) − 𝑉2 𝐵22 + 𝑉3 (𝐺23 sin(𝜃23 ) − 𝐵23 cos(𝜃23 ))]

𝑃2𝑒𝑠𝑝 = −1,00
{𝑃3𝑒𝑠𝑝 = +0,15
𝑄2𝑒𝑠𝑝 = −0,40

∆𝑃2 = 𝑃2𝑒𝑠𝑝 − 𝑃2 (𝑉, 𝜃) = 0


{ ∆𝑃3 = 𝑃3𝑒𝑠𝑝 − 𝑃3 (𝑉, 𝜃) = 0
∆𝑄2 = 𝑄2𝑒𝑠𝑝 − 𝑄2 (𝑉, 𝜃) = 0

∆𝑃2 = −1,00 − 𝑉2 [𝑉1 (𝐺21 cos(𝜃2 ) + 𝐵21 sin(𝜃2 )) + 𝑉2 𝐺22 + 𝑉3 (𝐺23 cos(𝜃23 ) + 𝐵23 sin(𝜃23 ))]
{ ∆𝑃3 = 0,15 − 𝑉3 [𝑉1 (𝐺31 cos(𝜃3 ) + 𝐵31 sin(𝜃2 )) + 𝑉2 (𝐺32 cos(𝜃32 ) + 𝐵32 sin(𝜃32 )) + 𝑉3 𝐺33 ]
∆𝑄2 = 0,40 − 𝑉2 [𝑉1 (𝐺21 sin(𝜃2 ) − 𝐵21 cos(𝜃2 )) − 𝑉2 𝐵22 + 𝑉3 (𝐺23 sin(𝜃23 ) − 𝐵23 cos(𝜃23 ))]

c) Para determinar os valores pelo método de Newton-Raphson, devemos separar as equações


e as incógnitas: Sendo F as funções conhecidas e X a matriz das incógnitas.
∆𝑃2 𝜃2
𝐹 = [ ∆𝑃3 ], 𝑋 = [𝜃3 ]
∆𝑄2 𝑉2

Devemos também determinar a matriz Jacobiana:

𝜕∆𝑃2 𝜕∆𝑃2 𝜕∆𝑃2 𝜕𝑃2 𝜕𝑃2 𝜕𝑃2


𝜕𝜃2 𝜕𝜃3 𝜕𝑉2 𝜕𝜃2 𝜕𝜃3 𝜕𝑉2
𝜕∆𝑃3 𝜕∆𝑃3 𝜕∆𝑃3 𝜕𝑃3 𝜕𝑃3 𝜕𝑃3
𝐽= 𝜕𝜃2 𝜕𝜃3 𝜕𝑉2
, ou 𝐽=− 𝜕𝜃2 𝜕𝜃3 𝜕𝑉2
𝜕∆𝑄2 𝜕∆𝑄2 𝜕∆𝑄2 𝜕𝑄2 𝜕𝑄2 𝜕𝑄2
[ 𝜕𝜃2 𝜕𝜃3 𝜕𝑉2 ] [𝜕𝜃2 𝜕𝜃3 𝜕𝑉2 ]

A matriz jacobiana pode ser separada da seguinte forma:

𝐻22 𝐻23 𝑁22


𝐽 = − [ 𝐻32 𝐻33 𝑁32 ]
𝑀22 𝑀23 𝐿22

Cálculo para H:

𝜕𝑃𝑘
𝐻𝑘𝑙 =
𝜕𝜃𝑙

𝐻22 = 𝑉2 [𝑉1 (−𝐺21 sin(𝜃2 ) + 𝐵21 cos(𝜃2 )) + 𝑉3 (−𝐺23 sin(𝜃23 ) + 𝐵23 cos(𝜃23 ))]

𝐻33 = 𝑉3 [𝑉1 (−𝐺31 sin(𝜃3 ) + 𝐵31 cos(𝜃3 )) + 𝑉2 (−𝐺32 sin(𝜃32 ) + 𝐵32 cos(𝜃32 ))]

𝐻23 = 𝑉2 𝑉3 (𝐺23 sin(𝜃23 ) − 𝐵23 cos(𝜃23 ))

𝐻23 = 𝑉3 𝑉2 (𝐺32 sin(𝜃32 ) − 𝐵32 cos(𝜃32 ))

Cálculo para N:

𝜕𝑃𝑘
𝑁𝑘𝑙 =
𝜕𝑉𝑙

𝑁22 = 2𝑉2 𝐺22 [𝑉1 (𝐺21 cos(𝜃2 ) + 𝐵21 sin(𝜃2 )) + 𝑉3 (𝐺23 cos(𝜃23 ) + 𝐵23 sin(𝜃23 ))]

𝑁32 = 𝑉3 (𝐺32 cos(𝜃32 ) + 𝐵32 sin(𝜃32 ))

Cálculo para M:

𝜕𝑄𝑘
𝑀𝑘𝑙 =
𝜕𝜃𝑙

𝑀22 = 𝑉2 [𝑉1 (𝐺21 cos(𝜃2 ) + 𝐵21 sin(𝜃2 )) + 𝑉3 (𝐺23 cos(𝜃23 ) + 𝐵23 sin(𝜃23 ))]
𝑀23 = −𝑉2 𝑉3 (𝐺23 cos(𝜃23 ) + 𝐵23 sin(𝜃23 ))

Cálculo para L:

𝜕𝑄𝑘
𝐿𝑘𝑙 =
𝜕𝑉𝑙

𝐿22 = −2𝑉2 𝐺21 + [𝑉1 (𝐺21 sin(𝜃2 ) − 𝐵21 cos(𝜃2 )) + 𝑉3 (𝐺23 sin(𝜃23 ) − 𝐵23 cos(𝜃23 ))]

MATLAB

A questão c) e d) foi desenvolvida no MatLab para facilitar o desenvolvimento. Será mostrado


o passo a passo do programa e em seguida os resultados. Primeiramente é cadastrado as duas
tabelas disponibilizada no enunciado da questão. A primeira é das tensões e potências e a
segunda da admitância da linha como é mostrado na imagem abaixo.

Em seguida é separado cada informação da tabela para vetores correspondente da cada barra.
Depois é calculado a matriz admitância

O próximo passo é calcular as potências de cada barra, a imagem abaixo mostra o processo no
Matlab.

Em seguida é calculado a matriz jacobiana:


Cálculo dos subsistemas:
E, por fim, as potências

RESULTADOS:

Número de iterações
ite = 2

Tensões, ângulos e potências


Resultados Obtidos
Tensão nas barras (pu)
V=
1.04000 0.98060 0.98000
Ângulo teta em graus
teta =
-1.5913e-14 -1.1006e+00 3.0697e-01
Potência ativa calculada (pu)
Pcalc_c =
0.90019 -0.99999 0.15000
Potência reativa calculada (pu)
Qcalc_c =
1.44801 -0.39999 -1.09735
Fluxo de Potência
De Para Pkm Qkm
| 1 2 55.69 60.21 |
| 1 3 34.33 84.59 |
| 2 3 -46.33 23.88 |

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