Vous êtes sur la page 1sur 83

18/04/2016

1
18/04/2016

Qualidade Total

• Baseada em estratégia.
• Foco no cliente.
• Obsessão com qualidade.
• Abordagem científica.
• Comprometimento de longo prazo.
• Trabalho em equipe.

Qualidade Total

• Melhoria contínua dos processos.


• Educação e treinamento.
• Liberdade através de controle.
• Unidade de propósito.
• Envolvimento e empowerment dos empregados.

2
18/04/2016

CONVERGÊNCIA da ISO para Qualidade


Total

• Ao comparar-se os princípios da qualidade total e os da ISO


9000, percebe-se semelhanças que são detalhadas.

3
18/04/2016

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO

• A implementação de um sistema de gestão compatível com


a Série ISO se inicia com um diagnóstico organizacional e
passa por treinamento, sistematização dos processos,
implementação e é finalizado pelas auditorias.

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO

• 1. Diagnóstico organizacional – nesta fase, elabora-se o plano estratégico


da organização, com a definição da missão, visão, objetivos e metas e a
análise SWOT ou também conhecido como FOFA. São levantados os
processos desenvolvidos pela organização.

4
18/04/2016

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO

• 2. Capacitação - Inicia-se a capacitação com a conscientização da


cúpula estratégica. Sem o envolvimento desta, o novo sistema de
gestão não será bem implementado.

• 3. Conscientização do corpo gerencial e dos multiplicadores. Estes


últimos serão responsáveis pela conscientização dos empregados e
pela implementação do novo sistema de gestão

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO

• 4. Sistematização e documentação do sistema de gestão –


Os processos antigos são revistos e adequados ao novo
plano estratégico. Os que não se enquadrarem nos novos
objetivos organizacionais são eliminados. Novos processos
são criados, se necessário. Estes processos são
documentados e é elaborado um manual da qualidade com
os objetivos organizacionais, missão, visão e metas, resumo
dos processos da organização e postulado ético.

5
18/04/2016

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO

• 5. Implementação e treinamento –
Cada funcionário passa por processo de conscientização sobre o novo
sistema de gestão e é treinado, sobre os processos em que atua. É
elaborado um cronograma para a implementação dos novos processos de
trabalho.

Pontos principais para implementar um sistema de gestão

1. treinar o comitê gestor (quem vai ser responsável);

2. Identificar as forças e fraquezas da organização;

3. Identificar os prováveis apoiadores da qualidade total;

4. Identificar clientes internos e externos;

5. Desenvolver meios de determinar a satisfação dos clientes.

6
18/04/2016

20 passos para implementar um sistema de gestão

1. Comprometimento com a qualidade total;

2. Formação do comitê gestor da qualidade total;

3. Criação das equipes de gestão da qualidade;

4. Treinamento do comitê gestor em qualidade total;

5. Criação da visão e dos princípios da gestão;

6. Estabelecimento de macro objetivos estratégicos

20 passos para implementar um sistema de gestão

7. Comunicação e divulgação;

8. Identificação das forças e fraquezas organizacionais;

9. Identificação de apoiadores;

10. Avaliação da satisfação e atitudes dos funcionários;

11. Avaliação da satisfação dos clientes;

12. Planejar a implementação e rodar o PDCA;

7
18/04/2016

20 passos para implementar um sistema de gestão

13. Identificar os projetos;


14. Compor as equipes;
15. Treinar as equipes;
16. Ativar e gerir as equipes
17. Dar o feedback das equipes ao comitê gestor;
18. Dar o feedback da satisfação dos clientes;
19. Dar o feedback da satisfação dos funcionários;
20. Modificar a infraestrutura, se necessário

Programa de Qualidade:
certificações, etapas

8
18/04/2016

Programa de Qualidade

São ações implementadas em toda a organização a fim de aumentar a


eficácia e a eficiência das atividades e dos processos para
proporcionar benefícios adicionais tanto à organização quanto aos
clientes.

• "A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente


está ligada ao nível operacional, como realizar as operações
com menos recursos – menos tempo, menor orçamento,
menos pessoas, menos matéria-prima, etc…“

• "Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente


está relacionada ao nível gerencial".

9
18/04/2016

Certificações

As empresas que visam obter uma imagem de qualidade têm buscado


certificar seus sistemas da qualidade pela norma técnica ISO 9001, que
avalia a segurança das instalações e a confiabilidade dos produtos e
serviços fabricados pelas empresas. A norma não faz, o controle da
qualidade, mas impõe métodos específicos ou práticas que possam ser
seguidas.

O que é um SGQ

É uma forma de:

• Gerenciar, controlar a qualidade da empresa em relação aos seus


produtos e serviços, buscando a satisfação do cliente;

• Cria padrões a serem seguidos.

10
18/04/2016

O que é ISO 9001 e PBQP-H

Normas de referência para a implantação de um SGQ – Sistema de


Gestão da Qualidade, em
empresas construtoras ou de
incorporação imobiliária.

Tipos de certificações

• PBQP-H
• ISO 9001

11
18/04/2016

PBQP-H

O PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e


Produtividade do Habitat) é um Programa voltado às
empresas de construção civil. Contempla os requisitos da
NBR ISO 9001:2000, além de requisitos específicos para o
setor.

12
18/04/2016

ISO 9001 x PBQP-H

A diferença básica é que o Sistema de Gestão da Qualidade


ISO 9000 é uma norma internacional aplicável a todo tipo
de empresa (incluídas as da Construção Civil) e o PBQP-H é
um sistema da qualidade que faz parte do Programa
Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat, que foi
constituído com base na norma ISO 9001 e aplicável
somente a empresas da Construção Civil.

Objetivos: PBQP-H

• Qualificação de construtoras e de projetistas;


• Melhoria da qualidade de materiais;
• Formação e re-qualificação de mão de obra;
• Normatização técnica;
• Capacitação de laboratórios e aprovação técnica de
tecnologias inovadoras.

13
18/04/2016

Benefícios do construtor: PBQP-H

• Combate à não-conformidade;
• Mercado equalizado e competitivo;
• Confiabilidade do agente financiador e do cliente;
• Competitividade regional: Mercosul e outros países com
programas da qualidade similares.

Benefícios do consumidor : PBQP-H

• Utilização de materiais e serviços de melhor qualidade;


• Acesso a tecnologias de construção diferenciadas;
• Redução de custos - preços mais competitivos.

14
18/04/2016

PBQP-H divide-se em níveis:


Nível “D”
Auto-declaração de conformidade.
Nível “C”
É o segundo nível de avaliação da conformidade.
Nível “B”
É o terceiro nível de avaliação da conformidade, onde são
somadas as cláusulas auditadas no Nível C.
Nível “A”
É o quarto e último nível de avaliação da conformidade,
onde são somadas as cláusulas auditadas no Nível B.

Evolução dos níveis

15
18/04/2016

Nível “D”
• Auto-declaração de conformidade.

Nível “C”
• Requisitos gerais e de documentação;
• Responsabilidade da Direção da empresa;
• Provisão de recursos, designação de pessoal, treinamento,
conscientização e competência;
• Planejamento da qualidade da obra;
• Identificação de requisitos relacionados à obra;
• Aquisição;
• Controle de operações;
• Identificação e rastreabilidade;

16
18/04/2016

Nível “C”
• Controle de dispositivos de medição e monitoramento;
• Satisfação de clientes;
• Auditorias internas;
• Inspeção e monitoramento de materiais e serviços;
• Controle de materiais e serviços não conformes;
• Análise de dados;
• Melhoria contínua;
• Preservação de produto;
• Ações corretivas.

Nível “B”
• Planejamento da execução da obra;
• Análise crítica dos requisitos relacionados à obra;
• Comunicação com o cliente;
• Controle de alterações de projetos;
• Análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente;
• Propriedade do cliente.

17
18/04/2016

Nível “A”
• Comunicação interna;
• Ambiente de trabalho;
• Planejamento da elaboração do projeto;
• Entradas de projeto;
• Saídas de projeto;

Nível “A”
• Análise crítica de projeto;
• Verificação de projeto;
• Validação de projeto;
• Validação de processos;
• Medição e monitoramento de processos;
• Ações preventivas.

18
18/04/2016

http://www.pbqp-
h.com.br/arquivos/download/Regimento_SiAC_comp
leto.pdf

ESTUDO DE CASO:

QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM ESTUDO


DE
CASO EM UMA EMPRESA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
NO RIO
GRANDE DO NORTE

19
18/04/2016

Após a leitura do estudo de caso, pergunto:

a) Analise as dificuldades encontradas na implantação do programa e


com as compare com as ações futuras. Depois apresente a opinião do
grupo, dizendo se será possível alcançar as metas traçadas.

b) Quais seriam as ações do seu grupo para mitigar as dificuldades


encontradas?

c) Qual a opinião do grupo sobre o processo de implantação do PBQP-H?

CARTA DE CONTROLE

20
18/04/2016

Carta de Controle : é um gráfico que estabelece


os limites de controle do processo. A carta de
controle mostra mudanças no padrão do
processo.
Para elaborarmos uma carta de controle não
podemos ter somente um conjunto de
números. Pois ele não será representativo a
ponto de definirmos os limites.

Considere os seguintes dados de amostras coletados

21
18/04/2016

Nesta carta, a amplitude é


calculada entre os subgrupos. Cada
ponto na Carta R (Amplitude) é
dado pelo valor absoluto (sem o
sinal negativo/positivo) da
diferença entre o valor da amostra
do subgrupo atual e o valor da
amostra do subgrupo anterior.

Para construir a carta de controle, é necessário calcular a Amplitude


Média do processo, que é dada pela seguinte fórmula:

NO EXEMPLO:

22
18/04/2016

Para construir a carta X, é necessário calcular a Média do processo:

Após calcular a Média do processo, vamos aprender a calcular


os Limites de Controle desta carta.
Os Limites de Controle da carta X são calculados pelas
seguintes fórmulas:

23
18/04/2016

Amostra Dados
1 265 205 263 307 220
2 268 260 234 299 215
3 197 286 274 243 231
4 267 281 265 214 318
5 346 317 242 258 276
6 300 208 187 264 271
7 280 242 260 321 228
8 250 299 258 267 293
9 265 254 281 294 223
10 260 308 235 283 277

24
18/04/2016

CONCEITOS

CONCEITOS:

AUDITORIA DA QUALIDADE
“Processo sistemático, documentado e independente para obter a
evidência da
auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os
critérios de auditoria são atendidos”.

NÃO – CONFORMIDADE
“O não atendimento a requisitos especificados”.
A definição inclui o desvio ou ausência de uma ou mais características da
qualidade ou elementos do sistema da qualidade de requisitos
especificados.

25
18/04/2016

CONCEITOS:

Classificação da NÃO CONFORMIDADE:

Maior ou Grave
• Quando há uma total ruptura de um procedimento ou instrução de trabalho,
crítica à qualidade do produto ou à operação do Sistema de Gestão da
Qualidade.
Deve ser corrigida e verificada antes que a certificação seja recomendada.

Menor
• Faltas isoladas, de menor impacto. Devem ser corrigidas, e observadas
na primeira visita de acompanhamento.
Não impede a certificação.

26
18/04/2016

Repetitividade

Definição:

É a variação resultante da incapacidade de um instrumento de medição


de obter repetidamente um mesmo resultado, devido a inúmeros fatores
que afetam esse processo e da incapacidade do inspetor de operar e ler o
instrumento da mesma forma a cada vez.

Variabilidade:

A variabilidade está sempre presente em qualquer processo produtivo,


independente de quão bem ele seja projetado e operado. Se compararmos
duas unidades quaisquer, produzidas pelo mesmo processo, elas jamais serão
exatamente idênticas. Para o gerenciamento do processo e redução da
variabilidade, é importante investigar as causas da variabilidade no processo.
O primeiro passo é distinguir entre causas comuns e causas especiais.

27
18/04/2016

Causas comuns

As causas comuns são as diversas fontes (causas) de variação que atuam de forma
aleatória no processo, gerando uma variabilidade inerente do processo. Essa
variabilidade representa o padrão natural do processo, pois é resultante do efeito
cumulativo de pequenas fontes de variabilidade (causas) que acontecem
diariamente, mesmo quando o processo está trabalhando sob condições normais de
operação.

Um processo que apresenta apenas as causas comuns atuando é dito um processo


estável ou sob controle, pois apresenta sempre a mesma variabilidade ao longo do
tempo.

Causas especiais

As causas especiais são causas que não são pequenas e não seguem um
padrão aleatório (erros de setup, problemas nos equipamentos ou nas
ferramentas, um lote de matéria prima com características muito diferentes
etc.) e por isso também são chamadas de causas assinaláveis. São
consideradas falhas de operação. Elas fazem com que o processo saia fora de
seu padrão natural de operação, ou seja, provocam alterações na forma,
tendência central ou variabilidade das características de qualidade.

28
18/04/2016

Variabilidade: causas comuns e causas especiais

 A variabilidade está sempre presente;

 Se compararmos duas unidades quaisquer, produzidas pelo mesmo processo;

 Elas jamais serão exatamente idênticas;

 Contudo, a diferença pode ser grande ou pode ser praticamente inexistente;

 Além disso, as fontes de variabilidade podem agir de forma diferente sobre o


processo.

Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Fontes de Variabilidade
 Pequenas diferenças peça a peça
Habilidades do operador / Diferenças na matéria prima, etc.

 Alteração gradual no processo


Desgaste de ferramentas / Temperatura do dia, etc

 Alteração brusca no processo


Troca de set up / Mudança de procedimento, etc.

29
18/04/2016

Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Dois produtos ou características nunca são exatamente iguais, qualquer processo


contém muitas fontes de variabilidade. As variações podem ser grandes ou
imensamente pequenas, mas elas sempre estarão presentes.

Gerenciar qualquer processo, é reduzir sua variação. O primeiro passo é a


distinção entre causas comuns e causas especiais de variação. Enquanto tomadas
individualmente podem ser todas distintas, como grupo, elas tendem a formar um
padrão que pode ser descrito como uma distribuição.

Variabilidade: causas comuns e causas especiais

 Se apenas causas comuns estão presentes podemos ter uma previsão


de como o nosso processo se comportará ao longo do tempo.

30
18/04/2016

Variabilidade: causas comuns e causas especiais

 Em um processo com presença de causas especiais ocorre


exatamente o contrário: O processo se torna altamente instável e
imprevisível.

Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Ações Locais:
 São usualmente requeridas para eliminar as causas especiais de variação.
 Normalmente são executadas por pessoas próximas ao processo.
 Podem corrigir cerca de 15% dos problemas do processo.
Ações Sobre o Sistema:

 São usualmente requeridas para reduzir as variações devidas a causas comuns.


 Quase sempre exigem ação gerencial para a correção.
 São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos problemas de processo.

31
18/04/2016

Condições para se implantar um Controle Estatístico de Processo

Descrever o processo cuja história será documentada;

Definir os parâmetros a serem controlados;

Definir os critérios referentes à condição de controle (linha central) e a


condição fora de controle ( limites de controle) dos parâmetros selecionados

Definir quais, como, quando e onde os dados serão coletados e registrados

Condições para se implantar um Controle Estatístico de Processo

Definir os gráficos, as formas e a frequência de registro dos dados;

Definir os procedimentos a serem executados quando ocorrerem condições fora


de controle;

Definir as atribuições e responsabilidades pelo procedimentos de controle dos


processos.

32
18/04/2016

Condições para se implantar um Controle Estatístico de Processo

Treinar a equipe para lançar e interpretar corretamente os dados nos gráficos;

Ter concluído os estudos sobre Capacidade de Inspeção, cujos resultados devem


indicar que a capacidade é “aceitável”, numa escala “aceitável, marginal e
inaceitável”;

Disponibilizar todas as planilhas de registro de dados nos locais apropriados ou


próximos a eles.

Gráficos de controle

São empregados para evitar, reduzir ou eliminar não conformidades em tempo


real (durante o processo de produção);

Utiliza os dados de uma série de amostras pequenas chamadas de “grupos


racionais”, para estimar onde o processo está centralizado e quanto ele está
variando em torno desse centro;

Os parâmetros estatísticos a serem utilizados são a Média Estimada e a


Variabilidade do processo;

33
18/04/2016

Gráficos de controle

 Média do Processo: é um valor desconhecido estimado pela média da amostra;

 Variação do Processo: todo o processo seja natural ou artificial sofre variações;

 Variação Admissível: consiste no valor nominal do parâmetro a ser controlado, mais ou


menos a tolerância aceitável.

Ex. Umidade= 4,0% + 0,2%;


- valor nominal: 4,0%; variação admissível: 3,8% a 4,2%

Amostragem

Amostra é um subconjunto de indivíduos extraídos de uma população.

Um pesquisador social procura tirar conclusões a respeito de um grande número de


sujeitos. Por exemplo, ele poderia desejar estudar:
• os 170.000.000 de cidadãos que constituem a população brasileira.
• Os 1.000 membros de um sindicato.
• Os 45.000 estudantes de intercâmbio e assim sucessivamente.

Se o pesquisador trabalha com todo o grupo que ele tenta compreender,


dizemos que está trabalhando com a POPULAÇÃO.

34
18/04/2016

Amostragem

População

População consiste em um conjunto de indivíduos que compartilham


de, pelo menos, uma característica comum, seja ela cidadania, filiação
a uma associação de voluntários, etnia, matrícula na universidade, etc.

Cartas de controle- CEP

A CARTA DE CONTROLE é simplesmente um gráfico


de acompanhamento com uma linha superior (LSC) e uma linha inferior
(LIC) em cada lado da linha média do processo, todos estatisticamente
determinados.

35
18/04/2016

Calculando a Variância para dados não


agrupados
Rol Variância amostral
• 0.81 • 0,02 AMPLITUDE
s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1)
• 0.03 • 0,03 0.94-0.02=0.92
0,105
• 0.38 • 0,23
• 0.83 • 0,38
• 0.94 • 0,49 MÉDIA Variância Populacional

• 0.54 • 0,54 0,49 (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )


• 0.02 • 0,59
0,095

• 0.23
• 0,81
• 0.49
• 0,83
• 0.59 Quanto maior a variância, maior é a dispersão
• 0,94 dos dados em estudo. A unidade da variância
será a do objeto do estudo. Se for metros, será
em metros.

Variância amostral Variância Populacional


Rol
s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1) (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )
• 0.81 • 0,02
• 0.03 • 0,03 0,105 0,095

• 0.38 • 0,23
• 0.83 • 0,38
• 0.94 • 0,49
• 0.54 • 0,54 Desvio Padrão Amostral Desvio Padrão Populacional
• 0.02 • 0,59 √ 0,105 = 0,324 √ 0,095 =0,308
• 0.23
• 0,81
• 0.49
• 0,83
• 0.59 Qual o resultado então?
• 0,94 O melhor resultado será o 0,308 que representa uma menor variação em
relação a média.

Calculando a Variância para dados não


agrupados

36
18/04/2016

Calculando a Variância para dados agrupados

Classes fi pm pm.fi (pm-média)^2.fi


5 15 1 10 10 576
15 25 3 20 60 588
25 35 4 30 120 64
35 45 3 40 120 108
45 55 4 50 200 1024
soma 15 510 2360

Encontro a média através da


fórmula:

510/15 = 34

Calculando a Variância para dados agrupados

Classes fi pm pm.fi (pm-média)^2.fi Ponto médio: 20 menos a média 34 elevado ao


5 15 1 10 10 576 quadrado e vezes a frequência inicial:
15 25 3 20 60 588
25 35 4 30 120 64 PM (20) – Média (34) = 14 //14^2 = 196
35 45 3 40 120 108
196 vezes a frequência inicial 3 = 588
45 55 4 50 200 1024
soma 15 510 2360 Aplico a fórmula:

37
18/04/2016

Calculando a Variância para dados agrupados

O desvio padrão será a raiz quadrada de 157,33 = 12,54

O desvio padrão será a raiz quadrada de 168,57 = 12,98

PROBLEMA:

• Uma peça após fundida sob pressão a alta temperatura recebe um


furo com diâmetro especificado em 12,00 mm e tolerância de 0,25
mm: (11,75 – 12,25)

• Deseja-se DESCREVER as seguintes Variáveis de Resposta:

 X: número de defeitos por peça fundida

 Y: diâmetro do furo

Para tanto, coletou-se dados de uma Amostra de 25 peças

38
18/04/2016

COLETA DE DADOS:

Xi: número de Yi: diâmetro do Xi: número de Yi: diâmetro do


Peça i Peça i
defeitos Furo (mm) defeitos Furo (mm)
1 2 12,21 13 1 12,34
2 0 11,73 14 0 11,99
3 1 11,94 15 2 12,27
4 2 11,86 16 1 12,11
5 1 12,31 17 6 11,80
6 0 12,10 18 3 12,02
7 1 12,19 19 0 12,23
8 0 11,78 20 1 12,08
9 2 12,20 21 0 11,88
10 1 12,05 22 1 11,76
11 1 11,81 23 2 12,05
12 3 12,00 24 0 12,07
25 0 12,20

Fórmulas
Variância Populacional

Variância amostral (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )

s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1)

Média para dados agrupados


em classes

39
18/04/2016

• Número de classes: k n (inteiro) •Exemplo da Fundição:


População: Total de peças

produzidas
• Amplitude da Amostra:
R  Xmax  Xmin Tamanho da Amostra: n = 25 peças
Variável Y: diâmetro do furo (mm)
• Amplitude das classes: h  Rk

• Ampitude da amostra:
R  maior  menor
MÉDIA AMOSTRALDADOS NÃO
AGRUPADOS EM CLASSE. • Número de classes:

k n
 xi  f i

X   • Amplitude das classes:


 fi
h
R

Ampl.amostra

k n.classes

MEDIANA para dados agrupados em classes: md

Tabela de Distribuição em classes de frequências:

n 
  F md 
2 
md  L md  h
f md

onde:

Lmd : limite inferior da classe que contém a mediana


n : tamanho da Amostra
F<md: frequência acumulada das classes anteriores à
classe que contém a mediana
fmd : frequência da classe que contém a mediana
h : amplitude das classes

40
18/04/2016

• Número de classes: k  n (inteiro)


• •Exemplo da Fundição:
• Amplitude da Amostra: População: Total de peças produzidas
R  Xmax  Xmin Tamanho da Amostra: n = 25 peças
Variável Y: diâmetro do furo (mm)

• Amplitude das classes:


• h  Rk

• Amplitude da amostra:
R  Ymax  Ymin  12,34  11,73  0,61

• Número de classes:

k  n  25  5

• Amplitude das classes:


R 0,61 h=
h   0,122
k 5 0,13

Tabela de Distribuição de frequências:

Valor frequência
class médio
e Diâmetro do Furo Yi fi p i'
1 11,705 até 11,835 11,77 5 20%
2 11,835 até 11,965 11,90 3 12%
3 11,965 até 12,095 12,03 7 28%
4 12,095 até 12,225 12,16 6 24%
5 12,225 até 12,355 12,29 4 16%
total 25 100%
HISTOGRAMA)

Diâmetro do furo
8
7
7
6
6
5
frequência

5
4
4
3
3
2
1
0
11,77 11,90 12,03 12,16 12,29
Diâmetro do Furo (mm)

41
18/04/2016

MODA:

Valor que mais se repete em uma série de dados.

Podendo ser:

Amodal: não tem valor que se repite

Unimodal: somente um valor que mais se repete

Bimodal: Dois valores que mais se repetem

Multimodal: vários valores se repetem

Média Simples da Amostra


Para dados não agrupadas em classes X

• Dados de frequência das classes de uma


dada Amostra da Variável X

 Fi i
fi : frequência da classe i
X  k : número de classes
n

42
18/04/2016

MÉDIA DA AMOSTRA – dados agrupados mas não em classes:


Exemplo da Fundição
 Variável X: número de defeitos por peça
Tabela de Distribuição de frequência dos Valores

Número de
Ordem Defeitos frequência X i  fi
i Xi fi

1 0 8 0
2 1 9 9
3 2 5 10
4 3 2 6
5 4 0 0
6 5 0 0
7 6 1 6

total 25 31

 xi  f i
31
MÉDIA AMOSTRAL: X    1,24
 fi 25

MÉDIA DA AMOSTRAL dados agrupados em classe


 Variável Y: diâmetro do furo (mm)

Tabela de Distribuição de frequência das Classes

Class
e Pm fi Pm  f i
i
Diâmetro do Furo
1 11,705 até 11,835 11,77 5 58,85
2 11,835 até 11,965 11,90 3 35,7
3 11,965 até 12,095 12,03 7 84,21
4 12,095 até 12,225 12,16 6 72,96
5 12,225 até 12,355 12,29 4 49,16

total 25 300,88

 PM  f i
300,88
Y    12,04
n 25

43
18/04/2016

MEDIANA dados não agrupados em classe: md


• Idéia: dividir em 2 partes um conjunto ordenado de valores

1 - Tabela com n valores ordenados:

 n: ímpar  md = valor de ordem (n + 1)/2

Exempl ordem 1 2 3 4 5 6 7 8 9

o: valor 35 36 37 38 40 40 41 43 46
n=9 (n+1)/2 = 5
valor de ordem 5 = 40 md = 40

 n: par  md = valor médio entre o de


ordem n/2 e o de ordem n/2+1

ordem 1 2 3 4 5 6 7 8
Exemplo:
valor 12 14 14 15 16 16 17 20
n=8
valor de ordem n/2 = 15 15  16
md   15,5
valor de ordem(n/2) + 1 = 16 2

MEDIANA para dados agrupados em classes: md

Tabela de Distribuição em classes de frequências:

n 
  F md 
2 
md  L md  h
f md

onde:

Lmd : limite inferior da classe que contém a mediana


n : tamanho da Amostra
F<md: frequência acumulada das classes anteriores à
classe que contém a mediana
fmd : frequência da classe que contém a mediana
h : amplitude das classes

44
18/04/2016

MEDIANA : md Exemplo da Fundição:

Variável Y: diâmetro do furo (mm)

frequência
Limites Reais
absolut Acumula
classe a f da F
Lim. inf. Lim. i i
sup.
1 11,705 11,835 5 5
2 11,835 11,965 3 8
3 11,965 12,095 7 15
4 12,095 12,225 6 21
5 12,225 12,355 4 25

n 
  F md 
2 
md  L md  h
f md

 25 
  8
md  11,965     0,13  12,04
2
7

EXERCÍCIO GERAL

45
18/04/2016

• Considerando as notas de um teste aplicado temos


os valores abaixo:

• Rol;
• Número de classes;
• Amplitude;
• Frequência inicial;
• Média para dados agrupados;
• Frequência relativa
• Frequência acumulada
• Ponto Médio
• Mediana;
• Moda;
• Variância e Desvio padrão amostral e populacional para dados agrupados;
• Encontre o coeficiente de Assimetria de Person (utilize a coluna da frequência
inicial);

46
18/04/2016

Desvio- Padrão

1. O desvio-padrão é sempre não negativo.

2. Quanto maior for o desvio-padrão maior será a dispersão dos


dados em relação à média.

3. Se o desvio-padrão é igual a zero é porque não existe


variabilidade, isto é, os dados são todos iguais.

47
18/04/2016

Variância amostral
Rol
s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1)
• 0.41 • 0.16 AMPLITUDE
• 0.46 • 0.25 0.78-0.16=0.62
0,037

• 0.78 • 0.30
• 0.61 • 0.41
• 0.25 • 0.46 MÉDIA Variância Populacional

• 0.30 • 0.49 0,46 (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )


• 0.49 • 0.49
0,033

• 0.67
• 0.61
• 0.16 Quanto maior a variância, maior é a dispersão
• 0.67
• 0.49 dos dados em estudo. A unidade da variância
• 0.78
será a do objeto do estudo. Se for metros, será
em metros.

Variância amostral Variância Populacional


Rol
s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1) (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )
• 0.41 • 0.16 0,033
• 0.46 • 0.25 0,037

• 0.78 • 0.30
• 0.61 • 0.41
• 0.25 • 0.46
• 0.30 • 0.49 Desvio Padrão Amostral Desvio Padrão Populacional
• 0.49 • 0.49 √ 0,037 = 0,192 √ 0,033 =0,181
• 0.67
• 0.61
• 0.16
• 0.67
• 0.49
• 0.78 Qual o resultado então?
O melhor resultado será o 0,181 que representa uma menor variação em
relação a média.

48
18/04/2016

• Mas quando uso o desvio padrão amostral e o populacional?


• A população refere-se a todo o conjunto de elementos que compõe o
universo de dados coletados pelo analista para fazer sua análise. Já
a amostra refere-se a uma parcela da população da qual inferimos
resultados. Ou seja, de uma pequena parcela de dados retirados de um
universo maior poderemos inferir o comportamento quanto desvio
padrão da população estudada.
• Utiliza-se a amostra quando não há viabilidade técnica, econômica ou
qualquer outro impedimento para utilizar os dados de todo o universo
de dados que será estudada.

Variância amostral
Rol
s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1)
• 0.81 • 0,02 AMPLITUDE
• 0.03 • 0,03 0.94-0.02=0.92
0,105

• 0.38 • 0,23
• 0.83 • 0,38
• 0.94 • 0,49 MÉDIA Variância Populacional

• 0.54 • 0,54 0,49 (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )


• 0.02 • 0,59
0,095

• 0.23
• 0,81
• 0.49 Quanto maior a variância, maior é a dispersão
• 0,83
• 0.59 dos dados em estudo. A unidade da variância
• 0,94 será a do objeto do estudo. Se for metros, será
em metros.

49
18/04/2016

Variância amostral Variância Populacional


Rol
s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1) (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )
• 0.81 • 0,02
• 0.03 • 0,03 0,105 0,095

• 0.38 • 0,23
• 0.83 • 0,38
• 0.94 • 0,49
• 0.54 • 0,54 Desvio Padrão Amostral Desvio Padrão Populacional
• 0.02 • 0,59 √ 0,105 = 0,324 √ 0,095 =0,308
• 0.23
• 0,81
• 0.49
• 0,83
• 0.59
• 0,94 Qual o resultado então?
O melhor resultado será o 0,308 que representa uma menor variação em
relação a média.

PODEMOS FAZER DO CONJUNTO TODO OU IMAGINARMOS QUE ESTAMOS TRABALHANDO


POR LOTES E CADA COLUNA É UM LOTE COMPOSTO DE 10 ITENS.

Variância amostral Variância Populacional


37,83 43,04 45,01
39,39 43,63 45,04 s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1) (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )
39,52 43,82 45,29
40,94 43,83 45,32 5,132 4,961
41,23 44,26 45,67
41,84 44,31 45,95
42,16 44,42 46,09
Amplitude:44,67-37,83= 8,84
42,18 44,63 46,60
42,37 44,71 46,65 Média: 43,67
42,83 44,77 46,67

Desvio Padrão Amostral Desvio Padrão Populacional

√ 5,132 = 2,26 √ 4,961 =2,22

50
18/04/2016

Variância amostral

s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1)


43.04 45.01 AMPLITUDE

43.63 45.04 1,100


46,67-43,04=3,63
43.82 45.29
43.83 45.32 Variância Populacional
MÉDIA
44.26 45.67
(sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )
44,99
44.31 45.95
1,045
44.42 46.09
44.63 46.6
44.71 46.65
44.77 46.67

Variância amostral Variância Populacional

s2= ∑ (xi – Média)2 / (n – 1) (sigma)2 = ∑ (xi – Média)2 / (n )


43.04 45.01
1,100 1,045
43.63 45.04
43.82 45.29
43.83 45.32
44.26 45.67
Desvio Padrão Amostral Desvio Padrão Populacional
44.31 45.95
44.42 46.09 √ 1,100 =1,049 √ 1,045=1,022

44.63 46.6
44.71 46.65
Qual o resultado então?
44.77 46.67
O melhor resultado será o 1,022 que representa uma menor variação em
relação a média.

51
18/04/2016

EMPACOTAMENTO DE GRÃOS

Em misturas granulares, como é o caso do concreto, a densidade


de empacotamento possui grande influência nas suas
características físicas. Para este componente estrutural é
desejável que a mistura possua alta densidade de
empacotamento, uma vez que dessa forma o material
apresentará uma resistência mecânica elevada, ou seja, alta
resistência à compressão e à tração tendo em vista os concretos
comuns.

52
18/04/2016

O fenômeno do empacotamento de partículas e o problema da


correta seleção da proporção e do tamanho adequado dos
materiais particulados, de forma que os vazios maiores sejam
preenchidos com partículas menores, cujos vazios serão
novamente preenchidos com partículas ainda menores e assim
sucessivamente. Sendo assim, um material com densidade de
empacotamento teórica máxima possuiria ausência de vazios.

Um concreto durável é caracterizado como um material com


baixa porosidade, no qual os grãos individuais de cimento estão
densamente empacotados antes do início da hidratação.
Normalmente esse concreto é caracterizado por uma baixa
relação água/cimento, que é responsável pelas propriedades
mecânicas superiores e pela maior durabilidade.
Porém, o uso de uma baixa relação água/cimento implica na
redução da trabalhabilidade ou na utilização de um alto teor de
cimento para a finalidade desejada.

53
18/04/2016

O outro fator que pode alterar a condição de empacotamento


é a morfologia das partículas. Quanto menos esférica for a
partícula, menor será a densidade de empacotamento de uma
distribuição que a contenha, pois se verifica o atrito entre as
partículas a partir do contato de suas superfícies irregulares.
Quanto menor o tamanho das partículas irregulares, maior
será esse efeito,

54
18/04/2016

Distribuição de tamanho
das partículas e forma
das partículas.
Menos esféricas - Densidade
empacotamento.
tamanho - efeito devido a
Empacotamento das partículas grande área superficial.
varia com as características
do pó
Estado de aglomeração,
densidade e resistência
mecânica dos grânulos

Efeito da quantidade e do tamanho das partículas na eficiência de


empacotamento

máxima densidade de
sistema monodisperso empacotamento teórica

deficiência de partículas dispersas

distribuição inadequada
deficiência de partículas grandes
de tamanhos de partículas

55
18/04/2016

Sinterização
SINTERIZAÇÃO

56
18/04/2016

ADITIVOS PARA CONCRETO

ADITIVOS PARA CONCRETO


São produtos empregados na produção de concretos e
argamassas de cimento para modificar certas propriedades do
material fresco ou endurecido.

“Aditivo” – 4o componente do concreto,


(cimento / agregados / água / aditivos)
Todo concreto minimamente estudado usa aditivos. No 1o mundo 70
a 80% dos concretos usam algum tipo de aditivo.

57
18/04/2016

NORMA 11768

ADITIVOS PARA CONCRETO


Finalidades:
• Aumentar a trabalhabilidade ou plasticidade do concreto;
• Reduzir o consumo de cimento (custo);
• Alterar acelerando ou retardando o tempo de pega;
• Reduzir a retração;
• Aumentar a durabilidade:
Inibindo a corrosão das armaduras;
Neutralizando as reações álcali-agregado;
Reduzindo o efeito do ataque por sulfatos;
Diminuir a permeabilidade.

58
18/04/2016

ADITIVOS PARA CONCRETO

NBR-11768/92 classifica alguns dos tipos de aditivos:

TIPO Finalidade
P plastificante ou redutor de água (mínimo 6% de redução);
A acelerador do tempo de pega;
R retardador do tempo de pega;
PR plastificante e retardador do tempo de pega;
PA plastificante e acelerador do tempo de pega;
IAR incorporador de ar;
SP superplastificante (mínimo 12% de redução de água);
SPR superplastificante retardador;
SPA superplastificante acelerador.

ADITIVOS TENSOATIVOS: INCORPORADORES DE AR - IAR


Reduzem a tensão superficial da água e incorporam ou adicionam
ar ao concreto, prendendo-o em bolhas de 0,1 a 0,8mm.
Grau eficiência depende da presença de finos, quanto mais finos
(também alto consumo de cimento), menos ar é incorporado.
Excesso de ar incorporado diminui a resistência mecânica do
concreto.

59
18/04/2016

ADITIVOS TENSOATIVOS: INCORPORADORES DE AR - IAR


A inclusão de ar é preventiva e aumenta a resistência do
concreto à deterioração devido aos ciclos de gelo/degelo.
Criam bolhas de ar muito estáveis, fortes, pequenas e próximas
umas das outras.

ADITIVOS TENSOATIVOS: INCORPORADORES DE AR - IAR


Finalidades:
- Aumentar a plasticidade por diminuir o atrito entre os sólidos.
- Diminuem a permeabilidade e aumentam a durabilidade (menor a/c).
- Reduzem também a segregação e exsudação.
- Aumentar a resistência do concreto ao fenômeno gelo-degelo. As
bolhas deixam espaço para a formação dos cristais de gelo.

60
18/04/2016

ADITIVOS TENSOATIVOS: INCORPORADORES DE AR - IAR


Congelamento da água dentro do concreto – fenômeno gelo/degelo:
Concreto permeável absorve a água no estado líquido;
Temperaturas negativas formam gelo nos poros – aumento de volume
da água em 9%;
Congelamento também gera pressões osmóticas;
Tensões internas decompõe o concreto.

ADITIVOS TENSOATIVOS:
PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA
Aumentam a trabalhabilidade.
São moléculas com extremidades laterais com cargas negativas.
Um dos lados adere aos grãos de cimento (superfície positiva), e
outro lado com carga negativa fica exposto.
A repulsão elétrostática entre as cargas negativas afasta os
grãos de cimento cobertos pelo aditivo facilitando a trabalhabilidade.

Sem Aditivo
Com Aditivo

61
18/04/2016

ADITIVOS TENSOATIVOS:
PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA- P, SP e PF
Diminuir a/c para obter um fc maior e
um concreto melhor:
Menos água = perda de trabalhabilidade
concreto melhor
Maior fc e um

Maior custo,
Mais cimento = Mais retração,
Mais calor, ...

Aditivos P, PF e SP possibilitam:

Menos água Menos água sem perda de


ou trabalhabilidade, ou
Mais cimento maior trabalhabilidade sem
acréscimo de água

ADITIVOS TENSOATIVOS:
PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA- P, SP e PF
NBR 11768

Finalidades principais:
a)Reduzir o consumo de cimento (custo) assim
como o consumo de água mantendo o a/c e a
resistência.
b)Aumentar o abatimento (trabalhabilidade)
mantendo o a/c e a resistência mecânica.
c)Aumentar a resistência diminuindo o a/c,
mantendo a trabalhabilidade.

62
18/04/2016

ADITIVOS TENSOATIVOS:
PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA- P, SP e PF
Molécula com grupo polar aniônico
na cadeia de hidrocarbonetos.
(Mehta e Monteiro, 2006)

Grão de
Cimento
Envolvido
Pelo
aditivo

Antes Depois

www.concretedecor.net

Concreto Auto-adensável

ADITIVOS TENSOATIVOS:
PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA- P, SP e PF
Plastificantes - P - até 12% de redução de água
Polifuncionais – PF - até 20% de redução de água
Superplastificantes – SP – mais de 20% de redução de água

(Granato –BASF)

63
18/04/2016

ADITIVOS TENSOATIVOS:
PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA
Usos mais comuns:
• Plastificantes e Polifuncionais:
Para reduzir o consumo de cimento melhorar o
abatimento, em concretos com fck até 40 MPa e
para abatimentos de até 120 mm.
• Superplastificantes
Para produzir concretos de alta resistência e
concretos auto-adensáveis, utilizando como
“fluidificantes”.

ADITIVOS TENSOATIVOS:
SUPERPLASTIFICANTES – SP NBR 11768
Superplastificantes - classe a parte de plastificantes.
Adicionado ao concreto em 1 a 3% do peso de cimento sem segregar.
Período de eficiência SP das 1as gerações – 45 minutos, obrigava a
adição no local da obra e não na usina.

(GRACE)

2ª geração - adição na obra


Ação de um SP sobre os grãos de cimento
repulsão eletrostática e estérica.

64
18/04/2016

ADITIVOS TENSOATIVOS:
POLIFUNCIONAIS NBR 11768 (tipo P)

Características:
Plastificantes intermediários entre
os plastificantes comuns e os
superplastificantes.
Reduções de água de 7% a 15%.
Capacidade plastificante varia em
função da dose.
Atuam como plastificante ou
redutor de água.
Reduções de água próximas aos aditivos SP, mas com elevado
período de eficiência.

ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA


• Afetam ao tempo de pega e desenvolvimento do
endurecimento.
• Aceleradores facilitam a dissolução da cal e da
sílica, (silicatos), e da alumina, (aluminatos).
Aceleram fortemente as reações iniciais de
hidratação e endurecimento, especialmente do C3S.
• Composição química e finura do cimento afetam a
velocidade de aceleração.
• Retardadores retardam a osmose da água nos
grãos de cimento, agindo por defloculação,

65
18/04/2016

ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA


Aplicações e efeitos:

Retardadores - R
Trazem flexibilidade no tempo de pega do concreto,
aumentando o tempo de trabalhabilidade e acabamento
do concreto, sendo adequados para aplicações mais
complexas em condições de climas quentes.
•Concretagens longas.
•Melhor distribuição do calor de hidratação.
•Menos retração.

ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA


Aplicações e efeitos:
Retardadores - R

• Dosagem máxima (+- 0,5% do peso do cimento);


• Acima do limite o comportamento fica instável no
início de pega;
• Retardamento entre seis e oito horas;
• Afetam as resistências iniciais
(primeiras horas e dias);
• Não prejudicam a resistência final.

66
18/04/2016

ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA


Aplicações e efeitos:
Retardadores - R
•Redução do tempo de aplicação de procedimentos de cura;
•Aumenta a resistência inicial, acelerando a desforma;
•Reduz a exsudação;
•Aceleram o início de serviços acabamento (ex.: piso zero);
•Concentração calor de hidratação;
•Possibilita lançar o concreto em temperaturas de até -7°C
sem o congelamento da água
•Mais retração.

ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA


Aplicações: Aceleradores - A
Provocam uma pega mais rápida e desenvolvimento mais rápido
de resistência.
Permitem a moldagem do concreto em temperaturas mais
baixas, reduzindo tempo de acabamento dos projetos.

Possibilitam a liberação
de pavimentos mais
cedo para o tráfego ....
tecnologia fast track

67
18/04/2016

ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA


INIBIDORES DE HIDRATAÇÃO (Estabilizadores)
Interrompem processo de hidratação do cimento,
chamados inibidores ou estabilizadores.
Retardadores:
Ação limitada pela dosagem máxima (±0,5% do peso do cimento);
Ultrapassando limite, comportamento muito instável no início de pega;
Retardamento entre seis e oito horas;
Afetam as resistências iniciais (primeiras horas e dias);
Não prejudicam a resistência final.
Inibidores ou estabilizadores:
Retardamento de até 40 horas,
Pouco afeta as resistências iniciais.
Dosagem de 0,2 a 2,5% do peso do cimento.

ADITIVOS MINERAIS
São materiais silicosos moídos a pó, em geral provenientes
de algum tipo de resíduo industrial, que quando adicionados
ao cimento, produzem algumas características interessantes
no concreto.
Classificação:
Pozolânicos - reagem fixando o hidróxido de cálcio, formando
estruturas tipo C-S-H. Ex. cinzas volantes com baixo teor de cálcio.
Cimentantes - reagem hidratando com a água. Ex. escória
granulada de alto-forno.

68
18/04/2016

ADITIVOS MINERAIS
ADITIVOS COM AÇÃO POZOLÂNICA:
Pozolanas são materiais silicosos ou alumino-silicosos
que, por si só, quase não tem propriedades hidráulicas,
entretanto , quando transformados em pó, na presença de
umidade em temperatura ambiente reagem com o
Ca(OH)2 (hidróxido de cálcio), formando compostos de
propriedades cimentícias.
(Mehta; Monteiro, 1994)

NBR 12.653/92 - Pozolanas:


a) Naturais – materiais de origem vulcânica;
b) Artificiais – materiais provenientes de tratamento térmico ou
subprodutos industriais com atividade pozolânica.

ADITIVOS MINERAIS
ADITIVOS COM AÇÃO POZOLÂNICA:
Geram principalmente reações pozolânicas.
Tipos:
Pozolanas comuns:
Pozolanas naturais e cinzas volantes.
Pozolanas altamente reativas:
Sílica ativa e cinza de casca de arroz.
Pozolanas pouco reativas:
Escórias de alto forno esfriadas lentamente.

69
18/04/2016

ADITIVOS MINERAIS - ADITIVOS COM AÇÃO POZOLÂNICA

Cinzas volantes:
“FLY ASH”

(José Freitas Jr.)

Usina
termo-elétrica
a carvão mineral
Coleta das cinzas volantes

ADITIVOS MINERAIS - ADITIVOS COM AÇÃO POZOLÂNICA


Cinzas volantes: “FLY ASH”
Melhoram a trabalhabilidade do concreto fresco.
• Forma estruturas sólidas mais tarde que o clínquer;
• O formato dos grãos favorece a trabalhabilidade;
• Facilita o bombeamento, adensamento nas formas e
acabamento.

Sem fly ash Com fly ash

70
18/04/2016

ADITIVOS MINERAIS COM AÇÃO POZOLÂNICA


Cinza de casca de arroz:

(Sílvia Santos)

Aspecto do concreto com cinza de casca de arroz durante ensaio de


abatimento, slump test.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

71
18/04/2016

AGREGADOS

Classificação: mais prática do que geológica

Elemento predominante
na composição das rochas

• silicosas (sílica)
• calcárias (carbonato de cálcio)
• argilosas (silicatos hidratados de alumínio)

AGREGADOS

CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE

Ausência de substâncias nocivas

• materiais carbonosos
(afetam o tempo de pega do cimento)

• açúcares
(afetam o tempo de pega do cimento)

72
18/04/2016

AGREGADOS

CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE

Durabilidade e resistência química

• rochas como feldspatos e xistos podem se decompor sob


a ação da água ou do ar

AGREGADOS

CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE

Reatividade potencial

• agregados potencialmente reativos (calcedônia, opala,


tridimita, cistobalita e dolomitas argilosas) reagem com os
álcalis (KOH e NaOH), provocando a formação de compostos
expansivos, que podem degradar o concreto

73
18/04/2016

AGLOMERANTES

• materiais ligantes, minerais


• elementos ativos (transformação química)
• em geral pulverulentos
• solidarizam os grãos de agregados inertes
• misturados com a água formam pasta
• endurecem por processos físico-químicos
• propriedades semelhantes às das pedras naturais

AGLOMERANTES

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O ENDURECIMENTO

• aglomerantes aéreos:
conservam suas propriedades e só endurecem ao ar, não
fazendo pega sob a água

74
18/04/2016

AGLOMERANTES

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O ENDURECIMENTO

• aglomerantes hidráulicos:
conservam suas propriedades e endurecem e fazem
pega até mesmo debaixo d’água

AGLOMERANTES

GESSO

• produto da desidratação (calcinação) - parcial ou total da


gipsita;
• sulfato de cálcio dihidratado (CaSO4.2H2O)- mais ou menos
impuro encontrado livre na natureza

75
18/04/2016

AGLOMERANTES

GESSO

• temperatura aumentada gradualmente


• água de cristalização evapora temperatura entre 110o C e 160o
C sulfato hidratado -> hemi-hidratado CaSO4 . ½ H2O
• t > 205o C o gesso de torna anidro (CaSO4)

AGLOMERANTES

GESSO
• endurecimento do gesso - processo inverso

• hidratação: CaSO4.2H2O (estado cristalino)

•forma tecido e adquire maior resistência

• grande elevação de temperatura

76
18/04/2016

AGLOMERANTES

CAL

• produto da calcinação de pedras calcárias

• temperatura inferior à do início da fusão

• carbonato de cálcio: calcário (CaCO3)

• pedra de cal, calcário sedimentário amorfo

• transformação do carbonato em óxido

AGLOMERANTES

CAL

Objetivos da calcinação

• evapora a água da matéria-prima


• aquece o calcário até a temperatura requerida
• expele o CO2, deixando os óxidos de cálcio e de Magnésio

77
18/04/2016

AGLOMERANTES
OBTENÇÃO
Os aglomerantes hidráulicos são obtidos
pela calcinação, a altas temperaturas,
de misturas de sílica, alumina,
óxido férrico, cal e magnésia,
que depois são extintas e moídas.
São, em suma, constituídos de argila e cal.

AGLOMERANTES

OBTENÇÃO

• cal e a argila: inertes, formando pasta


• aquecimento: transformação
• evaporação da água de capilaridade
• evaporação da água de constituição da argila

78
18/04/2016

AGLOMERANTES

CIMENTO - FABRICAÇÃO
• composição da matéria-prima

• calcinação

• resfriamento

• moagem do clínquer

• ensacamento e expedição

AGLOMERANTES

CIMENTO – COMPOSIÇÃO QUÍMICA


• silício (Si) sílica (SiO2)
• alumínio (Al) alumina (Al2O3)
• ferro (Fe) óxido de ferro (Fe2O3)
• cálcio (Ca) cal (CaO)
• magnésio(Mg) Magnésia (MgO)

79
18/04/2016

AGLOMERANTES
CIMENTO – MATÉRIA-PRIMA

• Calcário (~76%)  CaO + CO2


• Argila (~24%)  SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O
CaO ...... C
SiO2 ....... S
Al2O3 ..... A
Fe2O3 ..... F

AGLOMERANTES
CIMENTO

Pega Endurecimento

fenômeno químico fenômeno físico


constituição alterada sem alteração
gelinização evaporação da água
desprendimento de calor secagem
reações cristais entrelaçados

80
18/04/2016

AGLOMERANTES
CIMENTO - EXPANSILIBILIDADE

• expansão, variações de volume

• tensões internas, fissurações

• desagregação, desintegração da massa

• motivo: hidratação dos restos da cal livre

• pega demorada dá tempo à cal de hidratar

AGLOMERANTES

CIMENTO – AVENTAMENTO - hidratado

• aeração ou hidratação natural


• contato com umidade no armazenamento
• mudança nas propriedades
• hidratação dos grãos superficiais
• disseminação para as camadas interiores

81
18/04/2016

AGLOMERANTES
CIMENTO – EFEITOS TÉRMICOS

• hidratação - desprendimento de calor

• dissipação de calor pela superfície

• interior ainda quente

• tensões de origem térmica

• fissuramento

Referências

• Monteiro, M. (2006). Coordenação. Gestão da Qualidade, Teoria e Casos, Editora


Elsevier/Campus.

• Samohyl R. W. (2006), Capítulo 9 de “Controle Estatístico de Processo e


Ferramentas da Qualidade”, em Livro texto da coordenação de Marly Monteiro,
Gestão da Qualidade, Teoria e Casos, Editora Elsevier/Campus.

• Shewhart, W. (1931). Economic control of quality of manufactured product. New


York: D. Van Nostrand Company. pp. 501

82
18/04/2016

Referências

• PALADINI, E. P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos.


São Paulo: Atlas, 2009.

• Nesse, P.L..Gestão da Qualidade.1ª Edição: Editora: PINI. 2013

• THOMAZ, E. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo:


Editora Pini, 2001..

83

Vous aimerez peut-être aussi