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Calibre 7,62mm versus 5,56mm


Posted By Miguel Machado On 20 de Setembro de 2012 @ 23:11 In 07. TECNOLOGIA |
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O debate sobre o tema que aqui trazemos está na ordem do dia em diversos países e
também por cá. No meio militar a questão não é pacifica. Aquilo que parecia uma
verdade adquirida – o uso do calibre 5,56mm – veio a ser posta em causa sobretudo
com a experiência do Afeganistão – mostrando que o calibre 7,62mm não morreu.
Como em muitas coisas nesta vida deve-se contudo ter cuidado com as verdades
absolutas. Nada melhor do falar com quem sabe e tentar ir além das generalidades e
ideias feitas.

[1]

O concurso para comprar a "nova arma ligeira" que deveria equipar as Forças Armadas
Portuguesas foi cancelado (19JUL2012). Será no entanto que pequenos lotes de armas
novas podem ser adquiridos para finalidades pontuais, por exemplo, missões
exteriores? Na foto a Unidade de Protecção da Força da Força Aérea com uma HK-417
em avaliação.

Como é sabido as Forças Armadas Portuguesas foram equipadas com a espingarda

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automática HK G-3 calibre 7,62 mm depois do inicio da guerra em África nos anos 60
do século XX. Viríamos aliás a fabricar sob licença esta espingarda em grandes
quantidades, estima-se que cerca de 300.000. Terminado o conflito e não havendo
(já nessa altura) decisões sobre uma nova arma para as Forças Armadas, nos anos
80, o Corpo de Tropas Pára-quedistas da Força Aérea adquiriu em Israel, 3.550
espingardas automáticas Galil calibre 5,56mm. Anos mais tarde, um lote
relativamente pequeno (1.049 armas) de SIG SG 543, calibre 5,56mm, de origem
suíça, foi fornecido ao Centro de Instrução de Operações Especiais e ao Centro de
Tropas Comandos do Exército, ramo para o qual, entretanto, os pára-quedistas foram
transferidos e com eles as suas Galil 5,56mm. Por seu lado o Destacamento de
Acções Especiais do Corpo de Fuzileiros da Marinha equipou-se desde cedo com
armas calibre 5.56mm, sendo as últimas as HK G-36, o mesmo vindo a fazer em
anos mais recentes a Força Aérea para equipar a sua Unidade de Protecção da Força.
A HK G-36 5,56mm também existe em números reduzidos na Policia de Segurança
Pública e na Guarda Nacional Republicana, tendo esta última comprado inicialmente
esta arma para a missão no Iraque em 2003. É este o panorama, em linhas muito
gerais e sem entrar em grandes detalhes, da situação actual em Portugal.

[2]

A espingarda automática G-3 7,62mm M/63, fabricada em Portugal sob patente da


firma alemã Heckler & Koch (HK), já leva 50 anos de serviço.

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[3]

A espingarda automática Galil 5,56mm M/94, foi adquirida em Israel pelos pára-
quedistas da Força Aérea em 1979 (3.550 armas) as quais em 1994 foram transferidas
para o Exército onde ainda servem, passados mais de 30 anos.

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[4]

Elementos das Forças de Operações Especiais do Exército com a espingarda SIG SG 543
5,56mm (à direita), arma que também equipou os comandos. Chegou ao Exército um
lote de 1.049 destas armas quando a Fábrica Nacional de Braço de Prata encerrou.
Ambas as forças preferem outras armas para operações reais, deixando-as para
exercícios e/ou funções honorificas.

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[5]

Militar comando com a SIG SG 543 na "porta-de-armas"


do Centro de Tropas Comando em Mafra em 2007.

Como este debate sobre o calibre 7,62mm versus 5,56mm, está muitas vezes eivado
de preconceitos e algum desconhecimento, entrevistamos um militar que está bem
familiarizado com os calibres 7,62mm e 5,56mm NATO. Na realidade, Miranda Neto
colaborador do Operacional [6], já leva mais de 27 anos de serviço militar no activo e
está muito ligado a esta temática, quer como utilizador (sempre lidou com estes
calibres, bem como outros de que são exemplo o 5,7x28mm, 4,6x30mm, .338″;
9x19mm; 9mm curto, 7,62×39, 7,62x54R e 12,7x99mm), quer como estudioso da
matéria.

P: O que tem a referir sobre o alcance, precisão e poder de paragem de uma

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munição standard 5,56 mm NATO? E a nível de perfuração?


R: Antes de abordarmos a temática do alcance, precisão e poder de paragem do
5,56 NATO (será mais correcto chamar-lhe poder de incapacitação de um alvo
humano), convém em primeiro lugar clarificar alguns pontos que podem ter
interesse para os leitores:
Quando nos referimos ao calibre 5,56x45mm NATO, estamos a falar de uma munição
designada por SS-109 ou M855 (em Portugal FNM m/369), não confundir com uma
outra munição 5,56x45mm NATO que se designa por M193 (em Portugal FNM
m/366) mas que ainda é utilizada pelo Exército Português nas espingardas Galil. De
acordo com o STANAG 4172, a SS109 é a munição standard dos países da NATO e
em muitos outros países não membros desta organização. Convém realçar o facto
que a munição 5,56 M193 foi concebida tendo em vista o seu uso em alguns tipos de
armamento já considerados obsoletos mas que ainda utilizam essas munições,
nomeadamente as espingardas M16 A1, Galil, Famas F1 e a H&K33. Contudo, é
possível, mas não recomendado, disparar este tipo de munição nas modernas
espingardas de assalto de que são exemplo a M16 A2, M4 e HK G36, uma vez que o
ponto de impacto e alcance (-16%) irão ser diferentes do comportamento observado
com a munição SS109. Saliento o facto desta temática ser quase totalmente
desconhecida dentro das nossas Forças Armadas, sobretudo quando já existem
alguns números de espingardas HK G36 e metralhadoras HK MG4 no seio das nossas
FA’s e nas Forças de Segurança. O facto de se disparar munições inadequadas ou de
fraca qualidade (não obstante serem do mesmo calibre) provoca sérias alterações
nos comportamentos dos projécteis em voo com consequências graves no alcance e
nos efeitos terminais.

[7]

Comparativo entre dimensões

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das munições 5,56x45mm SS109


e M193.

Reveste-se de particular importância desmistificar de imediato as inverdades sobre a


ineficácia do calibre 5,56 que têm vindo a ser veiculadas de modo generalista por
“especialistas curiosos”, rumores esses que não correspondem totalmente à verdade.
O 5,56 é na realidade uma munição bastante incapacitante desde que a bala atinja
um alvo humano a uma velocidade superior a 800 metros/segundo (valor de
referência aproximado). Acima desta velocidade e tratando-se de um projéctil
“spitzer” contendo no seu interior duas cargas compostas por um núcleo de chumbo
(ou liga de cobre) e um penetrador em aço, ao atingir tecidos vivos têm a tendência
para desviar-se da trajectória original e atingido os 90º de inclinação, o stress sobre
a bala ao percorrer um meio denso (tecido) irá superar a integridade estrutural da
mesma e começará a fragmentar-se a começar pela zona da canelura, sendo que a
produção de fragmentos será tanto maior quanto for a velocidade do projéctil. Estes
fragmentos podem dispersar-se através da carne e do osso causando ferimentos
internos muito superiores ao diâmetro da bala.

[8]

Militar Comando no Afeganistão em 2009 usando a G-3 calibre 7,62mm, de coronha


retráctil (dotada de mira holográfica). O Afeganistão veio mostrar claramente a quem
duvidasse - e mostra - a necessidade de melhor armamento individual (entre várias
outras coisas!).

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[9]

Militares pára-quedistas no Afeganistão em 2007, usando todos a Galil calibre 5.56mm.


Estas armas sofreram pequenas modificações a nível do fuste que foi substituído por
calhas Picattiny, duas têm miras Aimpoint e uma alça telescópica Leupold. São
pequenos melhoramentos, válidos, mas que não substituem o essencial.

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[10]

A Unidade de Protecção da Força no Afeganistão. Este pequeno destacamento da Polícia


Aérea também optou pela HK G-36 e pela HK MG 4, ambas 5,56mm.

Contudo e, como referido anteriormente, esta fragmentação está altamente


dependente da velocidade do projéctil e, portanto, do comprimento do cano da
arma, sendo que espingardas de cano curto geram menos velocidade inicial que
espingardas dispondo de canos mais longos. O que se passa na realidade é que os
militares (sobretudo das forças especiais e operações especiais) têm a tendência
para utilizar espingardas com canos curtos e tais canos não permitem que os
projécteis alcancem velocidades altas o suficiente para produzir os efeitos
incapacitantes, nomeadamente a desejável fragmentação do projéctil ao atingir um
corpo humano. Para colmatar este problema as Forças Especiais dos EUA foram
recentemente autorizados a utilizar munições 5,56 e 7,62 especiais designadas
respectivamente por MK318 Mod.0 e MK 319 Mod.0 SOST (Special Operations
Science & Technology), para serem utilizadas em espingardas dispondo de canos de
menor comprimento.

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A nova munição em uso nalgumas unidades dos EUA visa colmatar a falta de
incapacitação de um alvo humano devido à menor velocidade das balas imposta por
canos de espingardas curtos.
Ao nível da perfuração, o projéctil SS-109 pode penetrar uma placa de aço NATO
Standard com 3,45 milímetros de espessura a 640 metros de distância, contra 620
metros usando o projéctil 7,62x51mm NATO. Os resultados de penetração num
capacete de aço dos EUA são ainda mais impressionantes, o SS-109 consegue obter
uma penetração até aos 1300 metros, contra 800 metros do projéctil 7,62x51mm
NATO. Curiosamente e quando ambos calibres são testados contra barreiras e
fortificações o 7,62x51mm NATO consegue superar por grande margem o
5,56x45mm NATO (a explicação é fácil, ao contrário do 5,56 o 7,62 tem um
coeficiente balístico maior, logo transmitirá mais energia cinética ao alvo que se
coloque perante a sua trajectória).

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[11]

Fragmentação de um projéctil 5,56mm SS109, sendo bem visível o penetrador de aço e


a dimensão dos "estilhaços".

P: E referente a uma munição, também ela standard, de calibre 7,62 mm


NATO?
R: São bem conhecidos os efeitos dos projécteis 7,62 NATO. Este calibre apresenta
um coeficiente balístico bastante superior e é capaz de alcançar o dobro da distância
da munição 5,56 NATO. Contudo e comparativamente com a munição 5,56 NATO,
estas últimas por vezes conseguem perfurar materiais que o 7,62 NATO não
consegue, exemplo disto são as placas de polietileno usadas em coletes anti-bala
(recordar que o projéctil 5,56 NATO dispõe na sua parte posterior de um penetrador
em aço). Obviamente se testasse-mos um projéctil 7,62mm com as mesmas
características do SS109 os resultados seriam obviamente outros.
P: Que considerações pode fazer sobre equilíbrio entre o poder
vulnerante/penetrante e o poder de incapacitação de um ser humano de
cada uma das referidas munições NATO?
R: São vários os factores envolvidos, nomeadamente a composição, formato e
velocidade com que um projéctil chega ao alvo, da resistência do alvo à penetração e
sobretudo da zona do corpo atingida. O 7,62 NATO dotado de maior diâmetro e
coeficiente balístico, é à priori aquele que a distâncias superiores a 300 metros,
maior penetração conseguirá obter num alvo humano e como se trata de um

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projéctil de maior diâmetro também provocará um ferimento de maiores dimensões.


O projéctil do 5,56 NATO (SS-109) conseguirá, a distâncias mais curtas, obter
melhores performances na incapacitação de um alvo humano, desde que o
comprimento do cano da arma seja tal que permita que o projéctil alcance o alvo a
uma velocidade superior a 800 m/seg. Nestas condições, as distâncias em que é
possível obter uma fragmentação do projéctil 5,56mm poderá variar entre os 20 e os
150 metros (em função do comprimento do cano/velocidade da bala), surgirão os
desejáveis efeitos em termos de incapacitação. Em projécteis 5,56mm que viajem a
velocidades inferiores a 800 m/seg não ocorrerá o efeito de fragmentação.

Comparativo das
dimensões entre
munições NATO
7,62mm e 5,56mm

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[12]

Elemento do Destacamento de Acções Especiais do Corpo


de Fuzileiros com a HK G-36 calibre 5.56mm, a qual usam
quer em Portugal (acções anti-droga, por exemplo) quer
no exterior. As G-36 devem usar munição M855 ou FNM
m/369 para que se consiga obter a máxima eficiência
deste calibre.

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[13]

As unidades especiais da GNR (na foto) e da PSP também


têm a HK G-36 calibre 5,56mm em uso quer em Portugal
quer nas missões exteriores, como nos contingentes em
Timor e Afeganistão (GNR) ou segurança de embaixadas
em locais problemáticos (PSP).

P: Consegue a munição 5,56 mm garantir um poder supressivo suficiente?


R: Sem dúvida. Recordar que um combatente consegue transportar facilmente 300
munições 5,56mm com um peso aproximado de 5kg. Para Unidades que actuam
mais isoladas (forças especiais, sobretudo pára-quedistas e operações especiais)
pode ser muito importante dispor-se de um maior número de munições por homem,
sendo que se consegue um melhor poder de fogo supressivo quando se utiliza de
modo combinado diferentes armamentos e munições.

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P: Será o calibre 7,62 mm NATO, um calibre excessivamente potente?


R: De modo algum. O forte salto e recuo característicos de um disparo de 7,62 que
sentimos nas nossas velhinhas HK G3 são coisas do passado, pois existem armas de
que é exemplo a HK 417 e com a qual os efeitos resultantes da “potência” da
munição são minimizados pelas soluções tecnológicas entretanto desenvolvidas e
incorporadas nestes armamentos modernos.

[14]

A HK 417 apresenta um salto e recuo manifestamente inferiores quando comparada


com a nossa "velhinha" HK G3, permitindo assim um óptimo controlo da arma em
qualquer modalidade ou cadência de fogo imprimida

O superior coeficiente balístico do 7,62 NATO é muito útil em zonas com vastos
campos de tiro, sobretudo para distâncias além dos 300 metros e também para
derrotar obstáculos que o adversário possa usar para se proteger. Convém referir
que em termos militares, mais concretamente nas questões do armamento ligeiro e
seu potencial destrutivo, não existe nada excessivamente potente. Contudo e no
respeitante ao trabalho policial, o uso do calibre 7,62mm, dada a sua capacidade de
penetração, corre-se o risco de hiper-penetração de um alvo pelo que o seu uso tem
de ser bem ponderado de modo a evitar-se danos colaterais indesejáveis.
P: Qual dos calibres reúne mais condições de sucesso para o desempenho de
uma missão?

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R: Este ponto é algo complexo e sempre alvo das opiniões mais diversas, sendo
certo que a escolha do armamento e tipo de munição poderá influenciar o sucesso da
missão. A opinião geral mais aceite é de que os dois calibres têm as suas vantagens
e inconvenientes, sendo que a opção de escolha deve ser sempre feita em função do
treino do soldado, do emprego operacional, capacidade da arma e especificidades
logísticas de cada Força. Não é de todo descabido usar-se os dois tipos de calibres na
mesma missão, novamente, tudo depende do terreno e do tipo de ameaça. Para
reforçar este ponto, muitas unidades dos EUA e da Europa já aprenderam a usar e a
tirar o melhor partido destes dois calibres, sendo que não é difícil observar-se
Secções de atiradores utilizando ambos calibres, p.e., Secção de 13 homens
armados do seguinte modo: duas metralhadoras ligeiras 5,56 ou 7,62, três
espingardas assalto 5,56 com lança granadas 40mm, duas espingardas 7,62 com
alças ópticas (capazes de bater alvos a maiores distâncias) e finalmente seis
espingardas 5,56 para os restantes elementos da Secção.
Como nota final, há que salientar que um determinado calibre subentende uma
determinada arma, os tipos de munições e não menos importante o atirador, trata-
se assim de um SISTEMA que se não pode ser dissociado.

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