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INTRODUÇÃO


O presente trabalho pretende demonstrar a importância do profissional de educação -
independente da função - estar consciente da relevância do tema gestão escolar, e mais que
isso, ter consciência que enquanto membro do corpo docente poderá ser requisitado a
qualquer tempo para ser o gestor por um dado período, o que já aponta para a relevância do
tema.
Não temos a pretensão de esgotar o assunto, mas objetivamos demonstrar a evolução
da gestão escolar, seus marcos e principalmente a sua importância enquanto tema de pesquisa.
Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, buscamos o nosso embasamento teórico
central em autores já consagrados, tais como: Dermeval Saviani (2000), Heloísa Lück (1997;
2000; 2004; 2005), Dinar Da Hora (2000), dentre outros de igual importância.
As experiências e estudos sobre participação, em passado recente, estavam associados
ao processo de redemocratização da sociedade, com reflexos ainda hoje presentes.
O contexto social, que foi sendo redefinido a partir dos anos 80, teve como alvo a
construção da cidadania através da criação de instrumentos de redemocratização da sociedade,
das instituições e das oportunidades. Não com tal ênfase, mas com igual importância, buscou-
se desenvolver uma consciência política que se intensificou, gradativamente, e tomou as mais
diversas expressões, segundo a natureza das instituições e das relações de poder que vinham
sendo levadas a efeito. .J

Para melhor compreendermos as mudanças ocorridas na forma de gerir, buscaremos


no primeiro capítulo realizar um breve histórico da educação bem como do modelo de gestão
desde o início do século XX.
A discussão referente à gestão escolar encontra-se cada vez mais presente no contexto
educacional, em decorrência da exigência de que os dirigentes e gestores educacionais
enfrentam com competência técnica e política os desafios sociais emergentes, sejam eles de
ordem pedagógica (Parâmetros Curriculares Nacionais, por exemplo), econômica
(globalização da economia, competitividade e exigências do mercado de trabalho), política
(programas de descentralização da gestão educacional, inclusive financeira), metodológica
operacional (novas tecnologias), e outros.
O processo de democratização da sociedade vem demonstrando que a descentralização
de decisões e construção de autonomia das bases são fundamentais na representação da
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grupos de interesse, políticos e educadores têm se mobilizado na


discussão de temas relacionados com a promoção da educação
considerando a melhor e maior oferta de oportunidades para rodos e
melhoria da qualidade de ensino (LÜCK, 1997, p. 1).

Assim é que políticas públicas são definidas, implementadas, reformuladas ou


desativadas, com base nas representações sociais que cada sociedade desenvolve sobre si
própria.
No segundo capítulo, trataremos de assuntos relacionados à descentralização do
sistema de ensino e da democratização da gestão escolar, buscando orientações teóricas e
práticas para uma forma participatória de dirigir a escola, promotora da qualidade do processo
ensino-aprendizagem. A democratização da gestão escolar representa um movimento já
iniciado no Brasil há alguns anos, na tentativa de superar procedimentos tradicionais baseados
no corporativismo e no clientelismo. O movimento tem produzido avanços significativos, tais
como o envolvimento da comunidade escolar na eleição do gestor da escola, a implantação de
conselhos que possuem autoridade deliberativa e também poder decisório e o controle por
parte da escola de recursos financeiros.
Assim, a autonomia, a eleição de gesiores e os conselhos escolares formam o tripé
básico para a sustentação da gestão democrática na educação.
A autonomia da escola é um dos conceitos mais mencionados nos programas de
gestão, não se resumindo a questões- financeiras, mas à capacidade de tomar decisões
compartilhadas e comprometidas.
A eleição por sua vez é considerada como ponto de partida e não como ponto de
chegada da democratização interna da escola. Deve-se ter em vista que devem ser coibidas
expectativas exageradas como, por exemplo, de que funcione como panacéia que resolverá
todos os problemas escolares. Seu papel é o de servir como instrumento na construção da
democratização escolar.
Não obstante, os Conselhos Escolares são mecarusmos constituídos, em geral, por
professores, alunos, funcionários, pais e por representantes da sociedade, escolhidos pela
comunidade escolar, com objetivo de apoiar a gestão da escola e tomar a organização escolar
um ambiente dinâmico de aprendizagem social. Através delas, portanto, "todas as pessoas
ligadas à escola podem se fazer representar e decidir sobre aspectos administrativos,
financeiros e pedagógicos" (CONSED, 1997, p.14), de modo que as mesmas constituem-se
um instrumento de participação e de gestão democrática.

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