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UNIVERSIDADE FEDERAL
DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Módulo VII – 2019-01
Roteiro para elaboração do Relatório do Tempo Comunidade
(com orientações para o relatório do Estágio Supervisionado)

CIÊNCIAS DA NATUREZA
Primeiras palavras
Introduzo esse roteiro parabenizando vocês que o estarão elaborando, pois isso
significa que este é o penúltimo relatório de Avaliação Global que você estará
elaborando. Ou seja, você inicia o último ano do curso. Independente de como está sua
situação no cumprimento das exigências formais para acessar o diploma e se formar,
fazer a reflexão para elaborar o relatório global é uma oportunidade ímpar para realizar
uma análise crítica, cada vez mais aprofundada, sobre sua maturidade nesse percurso
formativo e sobre a maturidade no desenvolvimento da Licenciatura em Educação do
Campo da UFVJM. Dessa forma, convidamos vocês à expressar, nesse e no próximo
relatório Global, sua caminhada na UFVJM e na Licenciatura em Educação do Campo
não apenas com o objetivo de obter notas para as exigências formais de aprovações nas
disciplinas, mas, com a intensão de registrar a contribuição dessa formação na sua
história de vida, na sua biografia.
Com já destacamos nos roteiros anteriores, um relatório é um conjunto de
informações utilizadas para reportar os resultados totais ou parciais de uma atividade,
projeto, pesquisa ou outro evento. Quando se trata de um relatório acadêmico, este é
feito com base na pesquisa/atividade original e/ou em estudos bibliográficos. No nosso
caso, poderemos unir as duas coisas. É importante ressaltar que, em textos acadêmicos,
evitam-se erros gramaticais, principalmente os de ortografia, concordância verbal e
nominal (os mais comuns). Fique atento(a) aos verbos, verifique que termo determina a
flexão deles. Preste atenção também na ordem das palavras para não mudar o sentido do
que você quer dizer: sempre que possível, prefira a ordem direta (sujeito, verbo e
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complementos) para não confundir o leitor. Expresse o que de fato é


interessante/relevante, de forma coerente, sem gírias nem linguagem muito técnica, e
com considerado padrão de polidez. Comunicar é fazer-se entender. Busque esse
objetivo e alcance o sucesso!
Atento(a) a essas palavras, construa o seu relatório de acordo com as orientações a
seguir.

PARTE 1 - Identificação
A capa do Relatório do Tempo Comunidade deverá seguir o modelo disposto no final
deste roteiro, lembrando que deverá conter minimamente as seguintes informações:
Cabeçalho com o nome da universidade e do curso, Nome do estudante, Número de
Matrícula, Comunidade/Cidade de origem do estudante, núcleo de alternância em que
participa no TC e Área da habilitação.
PARTE 2 – Introdução
Nesta parte você deverá:
● Apresentar o relatório falando da sua constituição (como o organizou), objetivos, e a
lógica de construção do relatório (Utilize até 1 página nesta parte).

PARTE 3 – Desenvolvimento
Nesta parte do relatório você deve abordar esses 4 tópicos não necessariamente um de
cada vez ou nessa ordem (Utilize cerca de 3 páginas nesta parte):
● Apresentar uma síntese das disciplinas cursadas no Tempo Universidade e discutir
as relações que existem entre elas.
● Desenvolver um olhar que relacione as disciplinas cursadas no módulo VII com as
que você irá cursar no próximo módulo (VIII) que são: Bases e Conceitos
Cartográficos; Ecologia Política; Genética e evolução; Ciência e tecnologias sociais
no campo e; Educação Ambiental; Estágio Supervisionado IV e Prática de Ensino
VIII. Busque apontar curiosidades, situações problemas, ou demandas da sua
comunidade sobre o que você estudará no módulo VIII.
● Descrever resumidamente as atividades acadêmicas que você julgar mais relevantes,
realizadas ao longo do módulo (TU e TC), justificando os motivos pelos quais você
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atribuiu a elas tal relevância (Pesquisas, trabalhos das disciplinas, leituras, encontros
de Tempo Comunidade, participações em eventos, etc.).
● Relatar a sua experiência com as atividades desenvolvidas para a Prática de
Ensino, considerando a relevância desse componente curricular para a sua formação
profissional enquanto educador do campo. Desenvolva aqui uma reflexão sobre a
prática de ensino realizada, apontando aspectos positivos e negativos sobre as
atividades desenvolvidas e sobre o seu envolvimento com a atividade proposta.

Dicas
● Não use a palavra desenvolvimento como título. Crie um título a esta seção “
Integrando Tempo Universidade e Tempo Comunidade”, por exemplo, ou outro
a partir da sua criatividade.
● Procure destacar o que você aprendeu através das Disciplinas, das Práticas de
Ensino e das atividades acadêmicas das quais participou durante o TU e TC. Pense
nas seguintes questões: por que elas são importantes? Como elas estão associadas?

PARTE 4 – Estágio Supervisionado III – A observação e regência no Ensino


Médio.
Esta é a parte principal a ser desenvolvida para a Avaliação Global e produção
do seu Relatório do Tempo Comunidade que poderá conter até 6 páginas. Ressaltando
que você entregará dois relatórios distintos, um para Avaliação Global do Tempo
Comunidade e outro do Estágio Supervisionado (Roteiro do relatório de estágio na
página 8 desse documento), podendo conter conteúdos similares entre eles (Parte 4 do
relatório Global e Relatório de Estágio), mas não textos iguais, recortes, etc (não
pode autoplágio). O Relatório do Estágio poderá conter mais que 6 páginas previstas
para esta parte 4 do relatório global, então no relatório global será o seu estágio de
forma sintética.
Nesta parte você deverá colocar um resumo do que foi o seu estágio, destacando
aspectos que você achou relevantes e dialogando com referenciais teóricos para uma
reflexão mais aprofundada. Você deve abordar os objetivos do estágio, a estratégia
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metodológica para realizar o estágio, resultados e discussões que você alcançou,


incluindo uma reflexão sobre sua experiência. O objetivo aqui é integrar seu estágio
com as outras atividades que você desenvolveu nesse período (no TU e TC) além da
possibilidade de integrar com atividades e aprendizados conquistados em períodos
passados do curso.

PARTE 5 – Síntese final


Nesta parte, que você pode utilizar cerca de 2 páginas, é importante:
● Apresentar uma reflexão sobre o seu processo de aprendizagem ao longo
do módulo, indicando aspectos facilitadores e dificultadores, a relação do que foi
estudado com as demandas da educação do campo, pontos de maior interesse e
perspectivas para o próximo módulo.
● Discutir se as atividades investigativas do Tempo Comunidade
contribuíram para melhorar sua compreensão acerca dos aspectos da área de
Ciências da Natureza e sobre o seu papel como futuro educador do campo.
● Fazer uma autoavaliação de você no módulo: Olhe os relatórios e
atividades suas anteriores e veja quais são as dificuldades enfrentadas e superadas
ou o que ainda são desafios. Indique uma pontuação de 0 à 10 para quantificar sua
autoavaliação.

Dicas
● Dê destaque às experiências e percepções pessoais. Pense nas seguintes questões:
como foi a sua vivência neste módulo? Que relação/relações há entre os
conhecimentos estudados nos módulos passados e o Estágio Supervisionado? O que
tais estudos, vivencias e experiências significaram para você, para a sua família,
para a sua comunidade, etc.? O que este módulo pode ou poderá representar para
você enquanto educador do campo em formação? O que neste módulo foi possível
perceber como potencialidades e limites do seu curso como um todo e, também, da
habilitação ciências da natureza em específico?
● O relatório do tempo comunidade é uma síntese do relatório do estágio. Você
pode citar o relatório global no do estágio mas não pode fazer autoplágio,
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copiando partes do relatório global e colando no relatório de estágio.

PARTE 6 – Referências
Nesta parte, você deverá indicar todas as referências (bibliográficas, cinematográficas,
iconográficas, documentais, etc.) utilizadas na produção do Relatório, seguindo as
normas da ABNT.
Dicas:
● Você deve utilizar citações no decorrer do relatório e listá-las nas
referências ao final do texto. São elas que dão fundamentação às suas ideias.
● Indique a referência de qualquer material que você utilizar/citar (texto
científico, vídeo, revista, documento, etc.). Esta é a máxima: “listar nas referências
todas as citações e só listar o que foi citado”.
● Indique legenda de fotos ou figuras que você utilizar no decorrer do seu
texto. Identifique os autores e fontes das fotos e figuras utilizadas no seu texto.

PARTE 7 (opcional) – Anexos ou Apêndices


Nesta parte, você poderá colocar (desde que autorizados) fotos, cópias de documentos
ou quaisquer outros materiais que possam enriquecer o seu Relatório. Lembre-se:
Anexos são materiais que você utilizou que você não é o autor (exemplo manuais que
usou e acha pertinente colocar para entender o relatório). Apêndices são materiais que
você é o autor (exemplo suas fotos).

Formatação do Relatório:
Seu Relatório do Tempo Comunidade deverá conter entre 8 e 12 páginas, em papel
tamanho A4, com margens superior e esquerda de 3,0 cm e margens direita e inferior
com 2,0 cm, fonte Times New Roman 12 e espaçamento entrelinhas 1,5; corpo de texto
justificado. Segundo as normas da ABNT, em citações com mais de 3 linhas, recua-se o
texto a 4 cm da margem e utiliza-se a fonte tamanho 11, com espaçamento simples entre
linhas. Outras normas: verificar o Manual.
As partes 1, 6 e 7 do Relatório não participarão da contagem de páginas.
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Avaliação do módulo:
Os pontos das disciplinas de 60h serão distribuídos da seguinte forma:
● 40% – Atividade(s) realizada(s) durante o Tempo Universidade (48h)
● 30% – Trabalho(s) realizado(s) durante o Tempo Comunidade (12h)
● 30% – Avaliação global
Os pontos da disciplina de 45h serão distribuídos da seguinte forma:
● 70% – Atividade(s) realizada(s) durante o Tempo Universidade (45h)
● 30% – Avaliação global
Os pontos da avaliação global serão distribuídos da seguinte forma:
● 24 (%):Relatório do Tempo Comunidade
● 3 (%): Participação no primeiro encontro do Tempo Comunidade
● 3 (%): Participação no segundo encontro do Tempo Comunidade

Atenção!
A participação no tempo comunidade será avaliada de acordo com os critérios abaixo:
●Pontualidade nas diversas atividades combinadas, incluindo chegada e intervalos,
●Comparecimento com material adequado para realização das atividades e com
leituras feitas quando solicitadas anteriormente,
●Contribuição nas discussões realizadas,
●Desempenho das tarefas propostas com motivação, espírito coletivo e solicitude.

Entrega do Relatório: O relatório deverá ser enviado até o dia 27/05/2019 através da
plataforma Moodle. Se tiver dúvidas para a elaboração do Relatório, apresente-as
para o seu professor/a orientador/a.

Critérios de Avaliação do Relatório Global


Os relatórios serão avaliados a partir dos critérios a seguir:

1- Uso da linguagem, normatização e estrutura – peso 1,5:


Critério de avaliação: o estudante fez uso adequado da escrita acadêmica na redação do TITC,
utilizou o padrão científico de formatação do texto, citações e referências bibliográficas e
atendeu às orientações apresentadas no Guia para elaboração do TITC quanto à estrutura do
mesmo.
2- Parte 2 – Introdução – peso 2,5:
Critério de avaliação: o estudante atendeu às orientações relativas à Parte 2 apresentadas no
Guia para elaboração do TITC.

3- Parte 3 – Biografia de personagem do campo – peso 3:


Critério de avaliação: o estudante atendeu às orientações relativas à Parte 3 apresentadas no
Guia para elaboração do TITC.

4- Parte 4 – Síntese final – peso 2:

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Critério de avaliação: o estudante atendeu às orientações relativas à Parte 4 apresentadas no


Guia para elaboração do TITC.

5- Autoavaliação – peso 1:
Critério de avaliação: o estudante conseguiu reconhecer suas dificuldades, potencialidades e
aprendizados. Propõe alternativas para o próximo semestre. Será considerada a nota auto-
atribuída pelo estudante.
Critérios para orientar a avaliação do professor/a :
Atende plenamente: 9-10;
Atende suficientemente: 7-8;
Atende parcialmente: 5-6;
Atende minimamente 3-4;
Atende insuficientemente: 1-2;
Não atende: 0.

MODELO DA CAPA PARA O RELATÓRIO GLOBAL


Quadro 1 – Modelo da capa para o relatório global.
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

RELATÓRIO DO TEMPO COMUNIDADE


VII Período

[NOME DX ESTUDANTE]
Matrícula: [número da matrícula]
Habilitação: [Ciências da Natureza]
Núcleo de Alternância: [Nome do NA]

[Nome da comunidade]
[Nome do município]
Ano

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Orientação para o relatório do Estágio Supervisionado III


Desenvolvendo as atividades do Estágio Supervisionado III – A observação e
regência no Ensino Médio
Para os Estágios no Ensino Médio também tomaremos como base a estratégia
metodológica da pesquisa-ação em diálogo com a investigação temática proposta por
Paulo Freire (1987), na sua obra Pedagogia do Oprimido, em diálogo com os três
momentos pedagógicos propostos por Delizoicov e colaboradores (2011).
Essa organização pedagógica se pauta na proposição de Freire sobre uma
educação problematizadora e dialógica (em diálogo) e, também, na proposição da
prática reflexiva como base para formação e atuação do professor, como está
apresentada e discutida em Zeichner (1993). Para o atual estágio aprofundaremos o
entendimento dos processos formativos que fomentam a atuação do professor como
pesquisador, ou professor-pesquisador, como discutido em Zeichner (2007), em Pereira
e Zeichner (2011) e em Ghedin et al. (2015).
Continuaremos a exercitar as fases da pesquisa-ação de observação,
diagnóstico, planejamento, ação e reflexão, relacionando elas a elaboração de
sequencias didáticas a partir da escolha e/ou definição de reduções temáticas a serem
planejadas considerando temas geradores provenientes de situações/falas significativas
identificadas na fase de diagnóstico/observação.
Para adentrar na realidade do Ensino Médio, agora como licenciando e futuros
professores do campo, nos exigirá refletir sobre a condição dos jovens e das juventudes
nos Vales, Norte de Minas e no Brasil. Para isso necessitamos olhar nossas experiências
de vida como jovens, que ainda somos ou que fomos uma época, e ir além, estudando o
que alguns autores estão refletindo sobre as juventudes. Com isso poderemos
compreender mais a fundo o que significam as proposições anteriores e atuais de
reestruturação do Ensino Médio e como é ser jovem, um sujeito social de direitos no
contexto escolar. Para acessar o debate sobre juventudes e a relação da escola pública
com esses sujeitos sociais, indicamos como leituras obrigatórias de Dayrell (2003),
Dayrell et al. (2014), complementadas com o estudo da coleção Cadernos Temáticos:
Juventude Brasileira e Ensino Médio, organizada por Correia, Alves e Maia (2014).
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Dessa forma espera-se que o Estágio III e IV possa aprofundar a experiência


proporcionada pelos Estágios I e II realizados no Ensino Fundamental. Agora com o
foco no Ensino Médio, estaremos iniciando com uma observação diagnóstica, que
pretende possibilitar uma leitura problematizadora da realidade sócio-cultural-
educacional da escola e sua comunidade, tendo como objetivo identificar situações
significativas e/ou falas significativas, que possam nos levar a definir, pelo menos, um
tema gerador, que irá fomentar o planejamento de sequencias didáticas para o
exercício da regência na química, física e biologia. Ou seja, ressaltamos que o Estágio
no Ensino Médio (estágios III e IV) exigirá dos licenciandos a observação e a regência
nas áreas do conhecimento da futura habilitação em Ciências da Natureza, que no caso
da LEC/UFVJM, inclui as áreas de química, física e biologia.
Relembrando que esse processo de diagnóstico e planejamento é permeado
reflexões e avaliações, configurando a dinâmica metodológica da pesquisa-ação,
identificada como modelo de espiral em ciclo, como explicado por Francischett:
A principal característica da pesquisa-ação, citada por Lewin e seguida por
EIliott, é a de ser um processo que se modifica em espiral, e compreende-se por
quatro etapas: - Diagnosticar a situação problema na prática. - Formular
estratégias de ação para resolver o problema. - Pôr em prática e avaliar as
estratégias de ação. - O resultado pode levar a um novo esclarecimento e
diagnóstico da situação problemática, entrando assim num espiral de reflexão e
de ação (FRANCISCHETT, 1999, p. 171, grifo nosso).

O que caberia realizar das etapas da espiral pesquisa-ação durante o processo do


Estágio Supervisionado III?
A ementa do Estágio Supervisionado III prevê a observação no nível do
Ensino Médio e também a regência nas áreas de física e química. Dessa forma, no
Estágio III o licenciando estará percorrendo todas as fases da espiral da pesquisa-ação,
se concentrando em planejar sequencias didáticas para o exercício da regência no
contexto dos conhecimentos de química e física. A experiência de observação e
regência em Biologia, de acordo com o Projeto Político Pedagógico da LEC, será
focada no Estágio Supervisionado IV.
Vale ressaltar a importância de procurar fomentar o diálogo e a participação de
diferentes atores nos processos de pesquisa-ação, portanto, desde a identificação das
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situações problema, incluindo falas ou situações significativas, na fase de diagnostico,


até o planejamento das sequencias didáticas, deverá perpassar o dialogo com os
professores supervisores, orientadores e outros colaboradores que possam se envolver
com o processo do estágio, lembrando ser esse um exercício de democracia, envolvendo
os desafios do diálogo com o diferente e as diferenças, fomentando a inter e
transdisciplinaridade e, a integração entre a pesquisa, o ensino e a extensão.
Ressaltando que o planejamento da sequencia didática deverá
considerar os três momentos pedagógicos estruturados por (DELIZOICOV et al.,
2011). Todos eles estudados na disciplina de Fundamentos e Metodologias do Ensino e
Aprendizagem das Ciências da Natureza. Os três momentos pedagógicos sinalizam
uma forma de organizar a programação de sala de aula que Silva (2013, p. 79) explica
da seguinte maneira:
1. Estudo da Realidade ou Problematização Inicial - em que se analisa uma
situação significativa da realidade local, problematizando-a e questionando os
modos explicativos propostos pela comunidade e alunos
(codificação/descodificação de contradições).
2. Organização do Conhecimento o Aprofundamento Teórico – em que os
conteúdos escolares selecionados do conhecimento universal sistematizado
são enfatizados, sempre em confronto com a problematização inicial,
buscando uma nova concepção das situações analisadas;
3. Aplicação do Conhecimento ou Plano de Ação – em que o conhecimento
anteriormente apreendido é utilizado para “reler” e reinterpretar a própria
realidade, bem como para ser extrapolado para novas situações que apontarão
novas problematizações, retroalimentando o processo.
Como será o acompanhamento do Estágio durante do Tempo Comunidade por
parte da Coordenação do Estágio?
Como os estudantes da LEC estarão desenvolvendo o estágio em diferentes
cidades dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, programamos a seguinte
estratégia de acompanhamento do licenciando em fase de Estágio: a turma da CN será
distribuída entre os professores da CN da LEC (André, Anielli, Ivana, Luciano e
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Ofelia); teremos um espaço no moodle específico para o diálogo e dúvidas sobre o


Estagio III e postagem da documentação, para verificação da mesma antes de
assinaturas definitivas. Está previsto também, durante os encontros presenciais do
Tempo Comunidade, que os professores responsáveis pelos polos façam uma visita às
escolas que estarão ofertando o Estágio. Para essa visita, claro, deverão ser consideradas
as condições de planejamento das atividades do Tempo Comunidade de cada núcleo de
alternância, portando, essa demanda das visitas às escolas deverá ser dialogada com os
professores responsáveis pelos polos do Tempo Comunidade, independente deles serem
da habilitação Ciências da Natureza ou Linguagens e Códigos. A principio, todos os/as
professores/as estão em condições de representar a LEC e a UFVJM perante o professor
supervisor e os gestores da Escola que oferece o Estágio Supervisionado.
Ainda como uma estratégia de acompanhamento dos licenciandos em estágio
está previsto enviar para os orientadores relatos breves de o que está acontecendo no
estágio. Lembrando que a fase de diagnóstico mais que observar os atores da
escola e comunidade e o espaço físico da escola e as aulas. Você deverá também ler
os documentos da escola e analisar os livros didáticos utilizados pelo/a professor/a
supervisor/a.
Para concluir o Estágio Supervisionado III será elaborado o relatório de estágio
que, por sua vez, deverá estar organizado de forma a sistematizar o processo de estágio.
Deverá conter inicialmente o resumo da pesquisa-ação do seu estágio, a introdução
caracterizando a escola e a comunidade onde o estágio está sendo desenvolvido, a
metodologia descrevendo as estratégias utilizadas para realizar o diagnóstico,
planejamento e implementação da regência, ressaltando as técnicas para promover o
diálogo com a comunidade escolar, e os resultados, que irão apresentar as situações
problemas, falas ou situações significativas, a redução temática, o planejamento de
sequencia didática para conteúdos na área de química e física, e a reflexões sobre a
experiência da regência. O relatório deverá conter também um item com as
considerações finais onde o estagiário irá pontuar e refletir sobre os destaques do seu
estágio e da sua experiência no desenvolvimento do estágio. Por fim, o relatório do

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estágio deverá incluir um item indicando as referências que foram utilizadas para
apoiar as reflexões e a elaboração do relatório do estágio.
Será necessário também no relatório as fotos da regência e um apêndice ou
anexo com os planos de aula da regência.
Atenção:
● Utilize cerca de 8 a 10 páginas neste relatório do estágio .
● O relatório do tempo comunidade é uma síntese do relatório do estágio. Você
pode citar o relatório global no do estágio mas não pode fazer autoplágio,
copiando partes do relatório global e colando no relatório de estágio.
● Ressaltamos ainda que a carga horária para realização do Estagio Supervisionado III
é de 100 horas. Para os estudantes estarem aptos a iniciar o estágio é necessário
formalizar a documentação do Estágio na Universidade e na Escola onde será
realizado o estágio. Assim, é de fundamental importância que o estagiário esteja
apto a iniciar o estágio, ou seja, com toda a documentação do estágio formalizada,
até a data do primeiro encontro comunidade, que será realizado no período de
18/03 até 30/03/2019.
● O relatório de estágio deverá ser postado até dia 31/05/2019.

Referências:

CORREA, L. M.; ALVES, M. Z. e MAIA, C. L. (Orgs.). Ver, Ouvir e Registrar:


compondo o mosaico das juventudes brasileiras. Belo Horizonte. Editora da UFVM.
2014. Cadernos Temáticos: Juventudes Brasileiras e Ensino Médio.

DAYRELL, J. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação. No 24.


2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a04. Acesso em 02/01/2018.

DAYRELL, J.; CARRANO, P. e MAIA, C. L. (Org.). Juventude e Ensino Médio:


sujeitos e currículos em diálogo. Belo Horizonte. Editora da UFMG. 2014. 339p.
Disponível em: http://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2015/01/livro-
completo_juventude-e-ensino-medio_2014.pdf. Acesso em 02/01/2018.

DELIZOICOV, D., ANGOTI, J.A., e PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências:


Fundamento e Métodos. São Paulo. Cortez. 2011.

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FRANCISCHETT, M. N. Refletindo sobre Pesquisa-ação. Faz Ciência. Francisco


Beltrão. Vol. 3, no 01. 1999, pg. 167-176. Disponível em: Disponível em: http://e-
revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/7478. Acesso em: 01/01/2016.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987. 184p.

GHEDIN, E.; OLIVEIRA, E. S. de; ALMEIDA, W. A de. Estágio com Pesquisa. São
Paulo. Cortez. 2015, 279p.

PEREIRA, J. E. D.; ZEICHNER, K. (Orgs.). A pesquisa na formação e no trabalho


docente. 2a ed. Belo Horizonte. Autêntica, 2011.175p.

SILVA, A.F.G. O currículo na práxis da educação popular: projeto pedagógico


interdisciplinar – tema gerador via rede temática. In: PERNAMBUCO, M.M. e PAIVA,
I.A.de (Organizadoras). Práticas Coletivas na Escola. Campinas/SP. Mercado das
Letras; Natal, UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2013, pg. 75-96.
(Série Educação Geral, Educação Superior e Educação Continuada do Educador).

ZEICHNER, K.M. A Formação Reflexiva de Professores: Ideias e Praticas. Lisboa.


Educa Professores. 1993. 131p. Disponível em:
http://repositorio.ul.pt/handle/10451/3704 acessado em: 05/01/2015.

Bom trabalho!
Equipe da Ciências da Natureza.

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