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ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

INFRAESTRUTURA E REDES BRASIL


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO BRASIL

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ET-C 301/2010 R-00

POSTES DE FIBRA DE VIDRO


ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

FOLHA DE CONTROLE

TIPO: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CÓDIGO: ET-C 301/2010 R-00

TÍTULO: POSTES DE FIBRA DE VIDRO


OBJETIVO: Estabelecer os requisitos mínimos aplicáveis ao fornecimento de Postes de Fibra de
Vidro, de eixo retilíneo, base de seção circular e topo com seção quadrada, destinados ao uso no
sistema elétrico da Enel Distribuição Ceará.

Documentos Substituídos:

DATA DA VIGÊNCIA: LOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA:


INTRANET: Para Trabalhar / Políticas / Normas e Procedimentos / Enel Distribuição Ceará / Normas Técnicas /
02 / 06 / 2010 Especificações Técnicas
INTERNET: www.eneldistribuicao.com.br/ce / Normas Técnicas / Especificações Técnicas

ELABORAÇÃO DATA: 31 / 05 / 2010 RECOMENDAÇÃO DATA: ___/___/_____

Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Keyla Sampaio Câmara


NORMAS E PROCEDIMENTOS NORMAS E PROCEDIMENTOS

DE ACORDO DATA: ___/___/_____ DE ACORDO DATA: ___/___/_____

Roberto Gentil Porto Filho José Távora Batista


PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT DIRETORIA TÉCNICA

DIVULGAÇÃO:
ÁREA DE DESENHO DA REDE
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
0
N DATA OBJETO DA REVISÃO REVISOR
00 31/05/2010 Emissão Inicial. Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales

CONSULTAS E SUGESTÕES: ÁREA DE DESENHO DA REDE


Fone: (085) 3453-4282
E-mail: normas.tecnicas@enel.com / Outlook: Normas Técnicas
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Postes de Fibra de Vidro

APRESENTAÇÃO

A presente Especificação Técnica define os requisitos gerais aplicados ao projeto, fabricação,


ensaios, inspeção, transporte e recebimento dos Postes de Fibra de Vidro, destinados ao uso nas
instalações da Enel Distribuição Ceará.

Elaboração:
Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Normas e Procedimentos

Equipe de Consenso:
Edgney Sarvio Oliveira Holanda Qualidade
Felipe Leite Cardoso Dos Santos Normas e Procedimentos
Antônio Ribamar Melo Filgueira Normas e Procedimentos
Raquel Santos Gondim Normas e Procedimentos

Apoio:
Pedro Paulo Menezes Neto Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Normas e Procedimentos
Lucas Cavalcante Normas e Procedimentos

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Revisão 00 MAI/2010 II

Postes de Fibra de Vidro

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................................................... 1
2.1 NORMAS BRASILEIRAS ............................................................................................................................................ 1
2.2 NORMAS DA ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ .................................................................................................................. 1
3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE .................................................................................................................... 1
4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ................................................................................................................................. 1
5 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS E CONSTRUTIVAS ....................................................................................... 2
5.1 PROJETO GERAL..................................................................................................................................................... 2
5.2 NUMERAÇÃO SÉRIE ................................................................................................................................................. 2
5.3 POSTES PADRONIZADOS ......................................................................................................................................... 2
5.4 ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS ............................................................................................................................... 3
5.5 PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................. 3
5.6 MARCAÇÕES ........................................................................................................................................................... 3
5.7 ACABAMENTO ......................................................................................................................................................... 4
5.8 FUROS ................................................................................................................................................................... 4
5.9 TOLERÂNCIAS ......................................................................................................................................................... 4
6 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO..................................................................................................................... 4
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS ...................................................................................................................................... 5
7.1 GENERALIDADES ..................................................................................................................................................... 5
7.2 RELATÓRIO DE ENSAIOS .......................................................................................................................................... 6
7.3 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO ................................................................................................................................ 7
7.4 INSPEÇÃO GERAL.................................................................................................................................................... 7
7.5 VERIFICAÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE ............................................................................................................ 7
7.6 ENSAIOS ................................................................................................................................................................. 7
7.6.1 Momento Fletor no Plano de Aplicação dos Esforços Reais (MA) .................................................................... 7
7.6.2 Elasticidade ........................................................................................................................................................ 7
7.6.3 Resistência à Ruptura ........................................................................................................................................ 8
7.7 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA INSPEÇÃO GERAL E PARA ENSAIO DE ELASTICIDADE ................................................ 8
7.7.1 Tamanho da Amostra ......................................................................................................................................... 8
7.7.2 Analise da aceitação ou rejeição de um lote ...................................................................................................... 8
7.7.3 Exemplo de Categorias de Inspeção e sua Respectiva Classificação de Defeito:............................................ 9
7.8 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À RUPTURA, COMPRIMENTO E MOMENTO FLETOR (MA) . 10
7.9 INSPEÇÃO POR ATRIBUTO ...................................................................................................................................... 10
8 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE........................................................................................................ 10
9 PRAZO DE ENTREGA....................................................................................................................................... 11
10 GARANTIA ......................................................................................................................................................... 11
ANEXO A - PLANILHA PARA CONTROLE DE PRODUÇÃO DIÁRIA ........................................................................................ 12
DESENHO 301.01 ......................................................................................................................................................... 13
DESENHO 301.02 ......................................................................................................................................................... 14

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Postes de Fibra de Vidro

1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos aplicáveis ao fornecimento de Postes de Fibra de Vidro, de eixo
retilíneo, base de seção circular e topo com seção quadrada, destinados ao uso no sistema elétrico da
Enel Distribuição Ceará.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, fabricação, ensaios, inspeção e transporte os postes de
fibra de vidro a serem fornecidos devem satisfazer as exigências desta Especificação, e no que não a
contrarie, às normas dos itens 2.1 e 2.2.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior
a elas, desde que o proponente cite em sua proposta as partes ou normas aplicáveis, e a Enel
Distribuição Ceará as valide.
Caso julgue necessário, a Enel Distribuição Ceará pode exigir do Proponente o fornecimento de cópias
das normas adotadas por este.
Em caso de dúvida ou contradição, tem primazia esta Especificação, em seguida as normas
recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
As normas citadas nos itens 2.1 e 2.2, mesmo que destinadas a postes de concreto, podem em ser
aplicadas, a critério da Enel Distribuição Ceará, aos postes de fibra de vidro.

2.1 Normas Brasileiras


NBR ISO 9001, Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos;
NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento;
NBR 5427, Guia para aplicação da norma NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na
inspeção por atributos;
NBR 7356, Plásticos - Determinação da flamabilidade;
NBR 8451, Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica- Especificação;
NBR 8452, Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica - Padronização.

2.2 Normas da Enel Distribuição Ceará


DT-068, Transporte de Postes e de Resíduos de Concreto;
CE-003, Qualificação Técnica de Equipamentos, Materiais e Fabricantes.

3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE
O Proponente deve demonstrar que tem implementado e funcionando em fábrica um sistema de
Garantia de Qualidade com programas e procedimentos documentados em manuais, cumprindo a
norma NBR ISO 9001.
A Enel Distribuição Ceará se reserva o direito de verificar os procedimentos e a documentação relativa
à fabricação dos postes de fibra de vidro e o fabricante se obriga a colocar a sua disposição estes
antecedentes.

4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os postes de fibra de vidro abrangidos por esta especificação devem ser fabricados e projetados para
operar em qualquer nível de contaminação, em clima tropical, atmosfera salina, exposição à ação direta
do raio do sol, fortes chuvas, devendo receber tratamento adequado para resistir às condições
ambientais da Tabela 1.

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Postes de Fibra de Vidro

Tabela 1: Condições Ambientais


Características Enel Distribuição Ceará
Altitude Máxima (m) 1.000
Temperatura Mínima (°C) +14º
Temperatura Máxima (°C) +40º
Temperatura Média (°C) +30º
Umidade Relativa Média(%) > 80
Pressão Máxima do Vento (N/m²) 700
Nível de Contaminação (ABNT IEC/TR 60815) Muito Alto (IV)
Nível de Salinidade (mg/cm² dia) > 0,3502
Radiação Solar Máxima (wb/m²) 1.000

5 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS E CONSTRUTIVAS

5.1 Projeto Geral


O projeto dos postes de fibra de vidro deve ser homologado previamente pela Enel Distribuição Ceará
antes do primeiro fornecimento ou quando houver alteração no projeto ou revisão desta Especificação
Técnica. O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar tanto quando
possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta
Especificação. Cada projeto diferente deve ser explicado em todos os seus aspectos na proposta.
5.2 Numeração Série
Os postes de fibra de vidro devem ser identificados com um número de série seqüencial alfanumérico
para cada fabricante, conforme recomendações a seguir:
a) Todo controle de numeração utilizado pelo fabricante deve ser acompanhado e controlado pela área
da Enel Distribuição Ceará responsável pela inspeção;
b) A área responsável por projetos e construções deve implementar o uso desta numeração série para
facilitar o registro e controle utilizado pela área de cadastro de rede.
c) O número de série seqüencial alfanumérico deve possuir o seguinte formato “A-9999909”: uma letra
identificadora do fabricante, cinco algarismos para seqüência numérica e dois algarismos para
identificação do ano de fabricação.
5.3 Postes Padronizados
Os postes de fibra de vidro padronizados pela Enel Distribuição Ceará e sua respectiva utilização estão
definidos na Tabela 2.
Tabela 2: Postes de Fibra de Vidro Padronizados e sua Utilização
Altura Resistência Nominal Código de
Utilização Desenho
(M) (DAN) Estoque
150 LDMT e LDBT 6795937
9,0
300 LDMT, LDBT e SED 6795938
150 6795939
10,5 300 LDMT e LDBT 301.01 6795950
600 6795951
300 LDMT e LDBT 6795952
12,0
600 LDMT e LDBT 6795953
Legenda:
SED – Subestações de Distribuição
LDMT – Linhas de Distribuição de Média Tensão
LDBT – Linhas de Distribuição de Baixa Tensão

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5.4 Elementos Característicos


As características dos postes de fibra de vidro estão definidas na Tabela 3 e no desenho 301.01.
Tabela 3: Características dos Postes de Fibra de Vidro
Momento
Resistência fletor nominal Massa Dimensões
Comprimento no plano de (mm)
Nominal Rn Aprox.
Nominal aplicação de
(daN) (kg)
Item L ± 0,005 Rn Topo Base
(m)
(2) MA (daN x m) (1) F E M quadrado Redonda Espessura
mínima
(3) S C
1 9,0 150 164 90 75 1500 2000 160 390 4
2 9,0 300 180 110 75 1500 2000 160 390 5
3 10,5 150 155 100 1475 1650 3000 160 390 4
4 10,5 300 164 120 1475 1650 3000 160 390 5
5 10,5 600 327 240 1475 1650 3000 170 400 8
6 12,0 300 149 160 2775 1800 3500 180 400 6
7 12,0 600 298 280 2775 1800 3500 180 410 8
NOTAS:
1: As massas são aproximadas e não possuem sentido normativo, não devendo ser exigida a sua observância,
inclusive na inspeção;
2: Valores da resistência nominal deve ser obtido no plano de aplicação a 100 mm do topo do poste;
3: Valores mínimos para o plano de aplicação de Rn.
LEGENDAS:
F – Distância do orifício para entrada do condutor de aterramento ao topo do poste;
E – Distância da marcação do ponto de engastamento a base do poste;
M – Comprimento mínimo do topo quadrado com furação

5.5 Plaqueta de Identificação


Deve ser fixada uma plaqueta, protegida por uma cobertura de resina, que garanta que a mesma
continue legível e indelével durante toda a vida útil dos postes de fibra. A placa de identificação deve
possuir proteção contra raios UV e ser resistente as características ambientais descritas na Tabela 1.
Devem ser gravadas as seguintes informações na plaqueta:
– Número de série do poste;
– Data (mês e ano) de fabricação;
– Comprimento nominal (m);
– Resistência nominal (daN);
– Peso;
– Nome ou marca comercial do Fabricante;
– Nome Enel Distribuição Ceará;
– Número do pedido de compra.

5.6 Marcações
Devem ser marcadas no corpo do poste, conforme Desenho 301.01, as seguintes informações:
a) Centro de gravidade;
b) Ponto de referência;
c) Ponto de engastamento .
As marcações devem ficar alinhadas paralelamente ao eixo do poste, conforme indicado no Desenho
301.01.
A largura máxima dos caracteres não deve ultrapassar 40% do diâmetro da seção transversal.
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5.7 Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem fendas ou fraturas.
As faces quadradas do poste de fibra de vidro devem ser mais planas possíveis, permitindo a instalação
adequada de equipamentos e de cruzetas utilizadas pela Enel Distribuição Ceará.
A cura inicial é obrigatória, antes mesmo da retirada das formas. Deve ser inserido no relatório de
ensaios o tempo utilizado para a cura dos postes. O poste deve possuir cor RAL 7038 (cinza).
Com auxílio de um paquímetro, devem ser realizadas as medidas de profundidade das fendas e alturas
das elevações nas faces do topo quadrado do poste. Valores de altura das elevações e profundidades
das fendas maiores que 1,5 mm são consideradas como defeito.
Deve ser medida a área de contato em três pontos da face quadrada com uso de um esquadro e de um
gabarito cilíndrico de 1 mm de diâmetro e este valor deve ser anotado no relatório de inspeção.
O procedimento de medição de superficie de contato deve ser conforme Desenho 301.02.

5.8 Furos
Os furos destinados à fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos ou
ligeiramente tronco-cônicos, de forma que não cause dificuldades para colocação de equipamentos ou
cabos. Devem seguir ainda às seguintes exigências:
a) Os furos devem ser vedados por tampa removível que propicie vedação adequada e que seja
aprovado previamente pela Enel Distribuição Ceará. Todos os furos devem ter eixo perpendicular ao
eixo do poste;
b) O topo quadrado deve ser fechado e a base redonda deve ser aberta, conforme Desenho 301.01.
NOTA: De acordo com o uso, a furação deve obedecer aos desenhos e tabelas constantes nesta
Especificação, conforme seja sua aplicação no sistema elétrico.

5.9 Tolerâncias
Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, admitem-se as seguintes tolerâncias não
acumulativas:
a) ± 50 milímetros para o comprimento nominal, para o traço de referência e marca de engastamento;
b) ± 15 milímetros para as dimensões topo e da base;
c) + 2mm e -1mm para o diâmetro dos furos, quando não indicado;
d) O deslocamento transversal dos furos ao eixo central do poste não deve ser superior a 2 milímetros;
e) A distância entre os centros dos furos de mesma face não deve variar mais que 2 milímetros das
cotas estabelecidas no Desenho 301.01;
f) A distância vertical entre furos de faces diferentes não deve variar mais que 2 milímetros das cotas
estabelecidas no Desenho 301.01;
g) Não deve haver elevações ou depressões na face quadrada do poste maior que 1,5 milímetros;
h) Demais tolerâncias são indicadas nos desenhos.

6 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO
Todo fabricante de poste de fibra de vidro deve ser homologado antes de qualquer fornecimento. Para
iniciar o processo de homologação o fabricante deve enviar para Enel Distribuição Ceará as seguintes
informações:
a) Certificado de Qualidade ISO 9001, e o correspondente Manual de Gestão da Qualidade;
b) Plano de inspeção e controle da qualidade previsto, abrangendo fabricação, processamento,
execução e tratamento do poste;
c) Relação de todos os ensaios e o método proposto para sua realização;
d) Relatório de ensaios efetuado em unidade protótipo;

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e) Relatório contendo as seguintes informações:

– Tipo de poste;
– Comprimento do engastamento;
– Carga nominal;
– Carga máxima permissível;
– Carga de ruptura;
– Teor de absorção de água;
– Flechas residuais (para 1,4 x Carga Nominal);
f) Desenhos de contorno dos postes, indicando as dimensões principais e a localização dos dados de
identificação e conicidade;
g) Cortes na base e no topo do poste;
h) Peso;
i) Diagrama de momentos fletores;
j) Garantia de acordo com o requerido no item 10;
k) Detalhamento do processo de fabricação e das matérias primas utilizadas.;
l) Relação de fornecimentos anteriores indicando tipo, quantidade, cliente, país, ano de
fornecimento ;
A Enel Distribuição Ceará pode solicitar instruções e ou informações adicionais caso considere as
apresentadas insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o fabricante a fornecê-las sem nenhum ônus
para a Enel Distribuição Ceará.
O processo de homologação segue o fluxograma definido no CE-003.

7 INSPEÇÃO E ENSAIOS

7.1 Generalidades
7.1.1 Os postes devem ser submetidos à inspeção e ensaio pelo fabricante, em presença do inspetor da
Enel Distribuição Ceará, de acordo com as normas recomendadas e com esta Especificação.
7.1.2 A Enel Distribuição Ceará se reserva o direito de inspecionar e ensaiar os postes, no período de
fabricação, na época do embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário. Para tal, devem ser
propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estiverem
sendo fabricados os postes, etc., bem como fornecer pessoal qualificado a prestar informações e
executar os ensaios e todas as documentações solicitadas.
7.1.3 O Fabricante deve informar à Enel Distribuição Ceará e enviar a planilha de controle do Anexo A,
com antecedência mínima de 15 dias úteis a data que os postes estão prontos para inspeção. O
período de ensaios deve estar incluso no prazo de entrega dos materiais. Qualquer alteração na data da
inspeção deve ser comunicada a Enel Distribuição Ceará com um prazo mínimo de 72 horas. O não
atendimento, por parte do fabricante, a estes prazos de comunicação, gerando uma inspeção
improdutiva, a Enel Distribuição Ceará reserva-se o direito de cobrar do Fabricante, os custos referentes
a transportes e diárias do seu inspetor, caso tenham sido custeadas pela Enel Distribuição Ceará.
7.1.4 O local de inspeção dos postes deve ser coberto, a fim de que as condições meteorológicas não
impossibilitem a realização dos ensaios.
7.1.5 O Fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessárias para a realização dos ensaios ou
contratar, às suas expensas, laboratório previamente aceito pela Enel Distribuição Ceará. A
aparelhagem deve estar devidamente aferida por laboratório aprovado pela Enel Distribuição Ceará.
7.1.6 No caso do inspetor da Enel Distribuição Ceará ser convocado e os postes não estiverem prontos
para inspeção, ou o local da inspeção não oferecer condições de ensaios ou haja rejeição na inspeção,
a nova visita do inspetor é custeada totalmente pelo fabricante.
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7.1.7 O custo de controle de qualidade da fabricação e dos ensaios corre por conta do Fabricante. As
repetições, quando solicitadas pela Enel Distribuição Ceará, correm por conta desta somente se os
postes forem aprovados. Em caso contrário, correm por conta do Fabricante.
7.1.8 Todos os postes submetidos a ensaios destrutivos nas porcentagens fixadas nesta Especificação
devem ser custeados pelo Fabricante. A Enel Distribuição Ceará não aceita postes recuperados.
7.1.9 A aceitação do material pela Enel Distribuição Ceará, com base nos ensaios ou nos relatórios que
os substituam, não exime o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o material em plena
concordância com o Pedido de Compra e com esta Especificação, nem invalidará qualquer reclamação
por parte da Enel Distribuição Ceará devido a material inadequado ou defeituoso.
7.1.10 A rejeição dos postes em virtude de falhas constatadas na inspeção não exime o Fornecedor de
sua responsabilidade de fornecer os mesmos no prazo de entrega estabelecido no Pedido de Compra.
7.1.11 Caso o poste seja rejeitado na inspeção, o Fornecedor deve corrigir as falhas indicadas pelo
relatório de inspeção sem ônus para a Enel Distribuição Ceará. Uma vez efetuadas todas as correções
solicitadas pelo relatório de inspeção, o fabricante deve comunicar a Enel Distribuição Ceará a nova
data de inspeção.
7.1.12 Se a gravidade da falha tornar impraticável a entrega pelo Fornecedor na data prevista, ou se
tudo indicar que o Fornecedor não será capaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a Enel Distribuição
Ceará reserva-se o direito de rescindir o contrato e o Fornecedor estará sujeito às penalidades
aplicáveis ao caso.
7.1.13 No caso da Enel Distribuição Ceará dispensar a presença do Inspetor para acompanhar os
ensaios, o fornecedor deve apresentar além dos Relatórios de Ensaios, a garantia da autenticidade dos
resultados devidamente assinada pelo responsável técnico do seu Controle de Qualidade.

7.2 Relatório de Ensaios


7.2.1 Deve ser apresentado um relatório completo, em 2 (duas) vias, dos ensaios efetuados, com as
indicações necessárias à sua perfeita compreensão.
O relatório de ensaios, a ser providenciado pelo Fornecedor, deve conter no mínimo as seguintes
informações:
a) Nome da Enel Distribuição Ceará;
b) Nome do Fornecedor;
c) Número do Pedido de Compra;
d) Descrição sucinta dos ensaios;
e) Indicação das normas técnicas, métodos, instrumentos e constantes utilizadas;
f) Tamanho do lote, número e identificação das unidades ensaiadas, e número de série inicial e final do
lote ensaiado;
g) Data de início e fim dos ensaios;
h) Data de emissão do relatório;
i) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados;
j) Nomes legíveis e assinaturas do responsável técnico do Fornecedor e do inspetor da Enel
Distribuição Ceará.
7.2.2 Depois da Enel Distribuição Ceará examinar o relatório, uma das cópias deve ser devolvida ao
Fornecedor, aprovando ou não os postes.
7.2.3 No caso da Enel Distribuição Ceará dispensar a presença do inspetor na inspeção e ensaios, o
Fornecedor deve apresentar, além do referido relatório com os requisitos exigidos normalmente, a
garantia de autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser dada num item do mencionado
relatório ou através de um Certificado devidamente assinado por um funcionário categorizado e
responsável do Fornecedor.

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7.2.4 Em qualquer dos casos, o Fornecedor deve apresentar um certificado, atestando que o material
fornecido está de acordo com todos os requisitos desta Especificação e conforme as modificações ou
acréscimos apresentados nos modelos ou propostas.

7.3 Condições de Recebimento


Para recebimento de um lote de postes, devem ser realizados pelo inspetor da Enel Distribuição Ceará
os seguintes ensaios em amostras escolhidas pelo mesmo no lote inspecionado:
a) Inspeção geral;
b) Verificação do controle de qualidade;
c) Ensaios.

7.4 Inspeção Geral


Antes de iniciar os ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral, para comprovar se os postes
estão de conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando:
a) Acabamento conforme 5.7;
b) Dimensões conforme desenhos 301.1 e Tabela 3
c) Furação (posição, diâmetro e desobstrução) conforme 5.8;
d) Identificação conforme 5.5 e 5.6.
Devem ser adotadas as tolerâncias do item 5.9.

7.5 Verificação do Controle de Qualidade


Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle de qualidade dos materiais.
É assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realização dos ensaios de controle de qualidade e
acompanhar todas as fases de fabricação.

7.6 Ensaios
Os ensaios são destinados à verificação de:
a) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais (MA);
b) Elasticidade;
c) Resistência à ruptura;
d) Acabamento;
e) Absorção de água;
f) Ensaio de resistência a UV (ensaio de tipo) conforme ASTM G-155 método A com 2000 horas;
g) Flamabilidade (ensaio de tipo) - deve atender os valores especificados para a Categoria 2 da NBR
7356.
Podem ser aceito como relatório de ensaios de recebimento, os ensaios das alíneas “e”, “f” e “g”
realizado em um modelo de poste, desde que o fabricante comprove que o projeto e as matérias primas
utilizadas são os mesmos dos postes pertencentes ao lote ensaiado.

7.6.1 Momento Fletor no Plano de Aplicação dos Esforços Reais (MA)


O poste deve satisfazer as exigências do momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais MA,
quando ensaiado conforme descrito na NBR 8451. Os valores mínimos de MA estão definidos na Tabela
3.

7.6.2 Elasticidade
7.6.2.1 Os postes devem ser submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem apresentar
flechas, no plano de aplicação dos esforços reais, superiores a 10 % do comprimento nominal do poste.

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7.6.2.2 A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço correspondente a 140%
da resistência nominal no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser superior a 0,5% do
comprimento nominal e deverá ser medida após 5 minutos da retirada da força aplicada.
7.6.2.3 Os postes submetidos aos ensaios de tração em 7.6.2.1 e 7.6.2.2 não devem apresentar
deformações como:
a) estiramento das fibras na face oposta a aplicação da força;
b) esmagamento das fibras na face da aplicação da força;
c) trincas ou qualquer estiramento ou esmagamento das fibras nas faces adjacentes.
7.6.2.4 Os ensaios dos itens 7.6.2.1 e 7.6.2.2 devem ser realizados conforme NBR 8451.

7.6.3 Resistência à Ruptura


Não deve haver ruptura do poste quando aplicada uma força de no mínimo 2 vezes a resistência
nominal do poste. Este ensaio deve ser realizado conforme NBR 8451.

7.7 Planos de Amostragem para Inspeção Geral e para Ensaio de Elasticidade

7.7.1 Tamanho da Amostra


O tamanho da amostra ou séries de tamanhos de amostras, bem como o critério de aceitação do lote,
para o ensaio de elasticidade e para inspeção geral deve estar de acordo com as Tabelas 4 e 5.
Caso o inspetor verifique a existência de poste com indício de defeito visível dentro do lote, mas fora
das amostras a serem ensaiadas, é permitido que este poste seja incluído na amostra a ser ensaiada,
substituindo-o por um poste de dentro da amostra.

7.7.2 Analise da aceitação ou rejeição de um lote


Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote, a Enel Distribuição Ceará inspecionará os postes
segundo as categorias de inspeção.
Os postes são classificados em bons ou defeituosos, estes últimos terão a graduação crítico, grave ou
tolerável.
Para a aceitação de ensaios de elasticidade e de inspeção geral, deve ser observado o Nível de
Qualidade Aceitável - NQA. O NQA pode variar de crítico, grave e tolerável. Quando a análise de
inspeção for realizada para os três tipos de NQA, o tamanho da amostra é definido pelo maior valor do
número de amostras definido pelo NQA.
Devem ser consultados os critérios de aceitação e rejeição da Tabela 4 para os ensaios de elasticidade
e os da Tabela 5 para os ensaios gerais, o lote deve ser aceito ou rejeitado.
Caso o lote seja aceito, o fabricante deve realizar a pintura da base dos postes em uma cor diferente da
cor do poste. Para facilitar a rastreabilidade dos postes, cada lote liberado pela inspeção, que esteja
armazenado em fábrica, deve ser identificados com cores diferentes.
Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lote aceitos, devem ser
substituídos por unidades novas e perfeitas, pelo Fabricante, sem qualquer ônus para a Enel
Distribuição Ceará.
A aceitação de um determinado lote pela Enel Distribuição Ceará não exime o Fabricante da
responsabilidade de fornecer os postes em conformidade com as exigências desta Especificação e nem
invalida as reclamações que a Enel Distribuição Ceará possa fazer a respeito da qualidade do material
empregado e/ou fabricação dos postes.
A critério da Enel Distribuição Ceará, o Fabricante deve apresentar certificados na execução do controle
de qualidade da fabricação.
No caso de rejeição de um lote é permitido ao Fabricante reagrupar os postes na presença do inspetor
e submetê-los a nova inspeção nas mesmas condições da realizada anteriormente.

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Tabela 4: Critérios de Aceitação para Ensaios de Elasticidade


Ensaios ( Amostragem normal e simples )
Tamanho Nível de Inspeção
do NQA 1,5% - Crítico NQA 4,0% - Grave
Lote Tamanho da Tamanho da
Ac Re Ac Re
amostra amostra
Até 150 8 0 1 3 0 1
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 1200 8 0 1 13 1 2
1201 a 3200 8 0 1 13 1 2
3201 a 10000 32 1 2 20 2 3
NOTAS:
1: Esta Tabela deve ser utilizada conforme Item 7.7;
2: Para tamanho do lote até 150 unidades podem ser estabelecidos de comum acordo entre comprador e
fornecedor os valores do tamanho de Ac e de Re;
3: Ac – número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
Re – número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
Tabela 5: Critérios de Aceitação para Ensaios de Inspeção Geral
Inspeção Geral ( Amostragem normal e simples )
Nível de Inspeção I
NQA 1,5% NQA 4,0% NQA 10,0%
Tamanho do Lote
Crítico Grave Tolerável
Tamanho Tamanho Tamanho da
Ac Re Ac Re Ac Re
da amostra da amostra amostra
Até 90 8 0 1 3 0 1 5 1
2
91 a 150 8 0 1 13 1 2 8 32
151 a 280 8 0 1 13 1 2 13 43
281 a 500 32 1 2 20 2 3 20 65
501 a 1200 32 1 2 32 3 4 32 87
1201 a 3200 50 2 3 50 5 6 50 10
11
3201 a 10000 80 3 4 80 7 8 80 14
15
NOTAS
1: Esta Tabela deve ser utilizada conforme Item 7.7;
2: Para tamanho de lote até 90 unidades podem ser estabelecidos de comum acordo entre comprador e
fornecedor os valores do tamanho de Ac e de Re;
3: Ac – número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
Re – número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.

7.7.3 Exemplo de Categorias de Inspeção e sua Respectiva Classificação de Defeito:


7.7.3.1 Elasticidade (item 7.6.2)
Na Tabela 6 são apresentados exemplos de classificação de defeitos para ensaios em eletricidade.
Tabela 6: Exemplo classificação de defeitos para ensaios de elasticidade
Classificação do Defeito
Descrição do Defeito
Crítico Grave Tolerável
1. Flecha sob carga nominal no valor de referência X
2. Flecha residual
2.1. No valor de referência X
2.2. Apresentando trincas X
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7.7.3.2 Inspeção Geral (item 7.4)


Na Tabela 7 são apresentados exemplos de classificação de defeitos para inspeção em geral.
Tabela 7: Exemplo de classificação de defeitos para inspeção geral
Classificação do Defeito
Descrição do Defeito
Crítico Grave Tolerável
1. Acabamento
1.1. Imperfeições na superfície lisa X
1.2. Fratura X
1.3. Fenda não capilar X
2. Dimensões
2.1. Base X
2.2. Identificação X
2.3. Comprimento X
2.4. Topo X
2.5. Entre furos X
3. Furação
3.1. Diâmetro X
3.2. Obstrução X
3.3. Posição X
4. Identificação com erro X

7.8 Planos de amostragem para os ensaios de resistência à ruptura, comprimento e momento


fletor (MA)
7.8.1 O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de resistência à ruptura, e momento fletor (MA),
deve ser de 1 (um) poste em cada 200 unidades de um mesmo lote, convenientemente agrupados, em
sublotes de 200 unidades.
7.8.2 No caso de lote não ser múltiplo exato de 200, deve aparecer forçosamente um sublote inferior a
200 unidades. Este sublote, ou qualquer lote inferior a 200 unidades pode ser dispensado dos ensaios
referidos neste item, desde que acertado entre o fabricante e a Enel Distribuição Ceará.
7.8.3 Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha. Caso um dos ensaios
realizados não seja satisfatório, o fabricante deve repetir esse ensaio em uma amostra equivalente ao
dobro da primeira, sem qualquer ônus para a Enel Distribuição Ceará, e no caso de qualquer outra falha
ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.

7.9 Inspeção por Atributo


Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem, devem ser
consultadas as NBR 5426 e NBR 5427.

8 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE
8.1 O acondicionamento e a preparação para embarque também estão sujeitos à aprovação pelo
inspetor. O material deve ser acondicionado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer
condições e limitações que possam ser encontrados. O sistema de acondicionamento deve ser tal que
proteja todo o material contra empenos, quebras, danos e perdas, desde a saída da fábrica até o
momento de sua chegada ao local de destino. O acondicionamento será considerado satisfatório se o
material se encontrar em perfeito estado à sua chegada ao destino.
8.2 No acondicionamento, manuseio e transporte dos postes devem ser observadas as recomendações
contidas na Decisão Técnica DT-068 na versão mais atualizada.

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9 PRAZO DE ENTREGA
O prazo para entrega do material deve ser contado a partir do aceite do Pedido de Compra.
O Fornecedor deve considerar, no prazo de entrega, os dias para análise dos desenhos pela Enel
Distribuição Ceará, sendo que os dias excedentes a este período, pela eventualidade de um atraso na
análise, podem prorrogar a data de entrega por igual número de dias. No entanto, é de inteira
responsabilidade do Fornecedor, o tempo necessário para reanálise dos desenhos que não tenham sido
totalmente aprovados por estarem em desacordo com esta Especificação.
A vinculação da aprovação dos desenhos no prazo de entrega é motivo de desclassificação da
proposta.

10 GARANTIA
10.1 O fabricante deve indicar claramente em sua proposta o prazo de garantia e no que consiste a
mesma.
10.2 A vida útil do poste de fibra deve ser de no mínimo 35 (trinta e cinco) anos e o prazo mínimo de
garantia aceito pela Enel Distribuição Ceará é de 5 (cinco) anos a contar da data de entrega do
equipamento em seu almoxarifado.
10.3 A garantia deve abranger defeitos de projeto, material e fabricação.
10.4 Durante o período de garantia, todos os custos referentes a reparos, carga, descarga, seguro,
frete, etc., eventos estes associados a defeitos apresentados no poste, são de responsabilidade do
Fabricante. Se necessário, o poste deve ser substituído.
10.5 Caso seja detectada falha de fabricação ou projeto do poste, a fabricante deve substituir todas as
unidades do lote, instaladas em campo ou em estoque, sendo responsável por todos os custos desta
operação como: transporte, retirada dos postes instalados, instalação dos novos postes, custos dos
novos postes etc.

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Anexo A - Planilha para Controle de Produção Diária


Código do Intervalo do Data de Quantidade No do Lote
Descrição do Material
Material No de Série Fabricação Fabricada Armazenado

NOTAS:
1: O envio desta planilha é de responsabilidade do fabricante e deve ser enviada no ato da solicitação da
inspeção.’
2: A inspeção deve ser marcada no intervalo de 5 a 10 dias úteis, após o recebimento da solicitação (via e-
mail)

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