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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ET-C 301/2010 R-00
FOLHA DE CONTROLE
Documentos Substituídos:
DIVULGAÇÃO:
ÁREA DE DESENHO DA REDE
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
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N DATA OBJETO DA REVISÃO REVISOR
00 31/05/2010 Emissão Inicial. Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales
APRESENTAÇÃO
Elaboração:
Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Normas e Procedimentos
Equipe de Consenso:
Edgney Sarvio Oliveira Holanda Qualidade
Felipe Leite Cardoso Dos Santos Normas e Procedimentos
Antônio Ribamar Melo Filgueira Normas e Procedimentos
Raquel Santos Gondim Normas e Procedimentos
Apoio:
Pedro Paulo Menezes Neto Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Normas e Procedimentos
Lucas Cavalcante Normas e Procedimentos
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Especificação Técnica ET-C 301
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Revisão 00 MAI/2010 II
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................................................... 1
2.1 NORMAS BRASILEIRAS ............................................................................................................................................ 1
2.2 NORMAS DA ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ .................................................................................................................. 1
3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE .................................................................................................................... 1
4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ................................................................................................................................. 1
5 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS E CONSTRUTIVAS ....................................................................................... 2
5.1 PROJETO GERAL..................................................................................................................................................... 2
5.2 NUMERAÇÃO SÉRIE ................................................................................................................................................. 2
5.3 POSTES PADRONIZADOS ......................................................................................................................................... 2
5.4 ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS ............................................................................................................................... 3
5.5 PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................. 3
5.6 MARCAÇÕES ........................................................................................................................................................... 3
5.7 ACABAMENTO ......................................................................................................................................................... 4
5.8 FUROS ................................................................................................................................................................... 4
5.9 TOLERÂNCIAS ......................................................................................................................................................... 4
6 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO..................................................................................................................... 4
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS ...................................................................................................................................... 5
7.1 GENERALIDADES ..................................................................................................................................................... 5
7.2 RELATÓRIO DE ENSAIOS .......................................................................................................................................... 6
7.3 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO ................................................................................................................................ 7
7.4 INSPEÇÃO GERAL.................................................................................................................................................... 7
7.5 VERIFICAÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE ............................................................................................................ 7
7.6 ENSAIOS ................................................................................................................................................................. 7
7.6.1 Momento Fletor no Plano de Aplicação dos Esforços Reais (MA) .................................................................... 7
7.6.2 Elasticidade ........................................................................................................................................................ 7
7.6.3 Resistência à Ruptura ........................................................................................................................................ 8
7.7 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA INSPEÇÃO GERAL E PARA ENSAIO DE ELASTICIDADE ................................................ 8
7.7.1 Tamanho da Amostra ......................................................................................................................................... 8
7.7.2 Analise da aceitação ou rejeição de um lote ...................................................................................................... 8
7.7.3 Exemplo de Categorias de Inspeção e sua Respectiva Classificação de Defeito:............................................ 9
7.8 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À RUPTURA, COMPRIMENTO E MOMENTO FLETOR (MA) . 10
7.9 INSPEÇÃO POR ATRIBUTO ...................................................................................................................................... 10
8 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE........................................................................................................ 10
9 PRAZO DE ENTREGA....................................................................................................................................... 11
10 GARANTIA ......................................................................................................................................................... 11
ANEXO A - PLANILHA PARA CONTROLE DE PRODUÇÃO DIÁRIA ........................................................................................ 12
DESENHO 301.01 ......................................................................................................................................................... 13
DESENHO 301.02 ......................................................................................................................................................... 14
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Especificação Técnica ET-C 301
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Revisão 00 MAI/2010 1/14
1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos aplicáveis ao fornecimento de Postes de Fibra de Vidro, de eixo
retilíneo, base de seção circular e topo com seção quadrada, destinados ao uso no sistema elétrico da
Enel Distribuição Ceará.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, fabricação, ensaios, inspeção e transporte os postes de
fibra de vidro a serem fornecidos devem satisfazer as exigências desta Especificação, e no que não a
contrarie, às normas dos itens 2.1 e 2.2.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior
a elas, desde que o proponente cite em sua proposta as partes ou normas aplicáveis, e a Enel
Distribuição Ceará as valide.
Caso julgue necessário, a Enel Distribuição Ceará pode exigir do Proponente o fornecimento de cópias
das normas adotadas por este.
Em caso de dúvida ou contradição, tem primazia esta Especificação, em seguida as normas
recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
As normas citadas nos itens 2.1 e 2.2, mesmo que destinadas a postes de concreto, podem em ser
aplicadas, a critério da Enel Distribuição Ceará, aos postes de fibra de vidro.
3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE
O Proponente deve demonstrar que tem implementado e funcionando em fábrica um sistema de
Garantia de Qualidade com programas e procedimentos documentados em manuais, cumprindo a
norma NBR ISO 9001.
A Enel Distribuição Ceará se reserva o direito de verificar os procedimentos e a documentação relativa
à fabricação dos postes de fibra de vidro e o fabricante se obriga a colocar a sua disposição estes
antecedentes.
4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os postes de fibra de vidro abrangidos por esta especificação devem ser fabricados e projetados para
operar em qualquer nível de contaminação, em clima tropical, atmosfera salina, exposição à ação direta
do raio do sol, fortes chuvas, devendo receber tratamento adequado para resistir às condições
ambientais da Tabela 1.
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5.6 Marcações
Devem ser marcadas no corpo do poste, conforme Desenho 301.01, as seguintes informações:
a) Centro de gravidade;
b) Ponto de referência;
c) Ponto de engastamento .
As marcações devem ficar alinhadas paralelamente ao eixo do poste, conforme indicado no Desenho
301.01.
A largura máxima dos caracteres não deve ultrapassar 40% do diâmetro da seção transversal.
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5.7 Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem fendas ou fraturas.
As faces quadradas do poste de fibra de vidro devem ser mais planas possíveis, permitindo a instalação
adequada de equipamentos e de cruzetas utilizadas pela Enel Distribuição Ceará.
A cura inicial é obrigatória, antes mesmo da retirada das formas. Deve ser inserido no relatório de
ensaios o tempo utilizado para a cura dos postes. O poste deve possuir cor RAL 7038 (cinza).
Com auxílio de um paquímetro, devem ser realizadas as medidas de profundidade das fendas e alturas
das elevações nas faces do topo quadrado do poste. Valores de altura das elevações e profundidades
das fendas maiores que 1,5 mm são consideradas como defeito.
Deve ser medida a área de contato em três pontos da face quadrada com uso de um esquadro e de um
gabarito cilíndrico de 1 mm de diâmetro e este valor deve ser anotado no relatório de inspeção.
O procedimento de medição de superficie de contato deve ser conforme Desenho 301.02.
5.8 Furos
Os furos destinados à fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos ou
ligeiramente tronco-cônicos, de forma que não cause dificuldades para colocação de equipamentos ou
cabos. Devem seguir ainda às seguintes exigências:
a) Os furos devem ser vedados por tampa removível que propicie vedação adequada e que seja
aprovado previamente pela Enel Distribuição Ceará. Todos os furos devem ter eixo perpendicular ao
eixo do poste;
b) O topo quadrado deve ser fechado e a base redonda deve ser aberta, conforme Desenho 301.01.
NOTA: De acordo com o uso, a furação deve obedecer aos desenhos e tabelas constantes nesta
Especificação, conforme seja sua aplicação no sistema elétrico.
5.9 Tolerâncias
Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, admitem-se as seguintes tolerâncias não
acumulativas:
a) ± 50 milímetros para o comprimento nominal, para o traço de referência e marca de engastamento;
b) ± 15 milímetros para as dimensões topo e da base;
c) + 2mm e -1mm para o diâmetro dos furos, quando não indicado;
d) O deslocamento transversal dos furos ao eixo central do poste não deve ser superior a 2 milímetros;
e) A distância entre os centros dos furos de mesma face não deve variar mais que 2 milímetros das
cotas estabelecidas no Desenho 301.01;
f) A distância vertical entre furos de faces diferentes não deve variar mais que 2 milímetros das cotas
estabelecidas no Desenho 301.01;
g) Não deve haver elevações ou depressões na face quadrada do poste maior que 1,5 milímetros;
h) Demais tolerâncias são indicadas nos desenhos.
6 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO
Todo fabricante de poste de fibra de vidro deve ser homologado antes de qualquer fornecimento. Para
iniciar o processo de homologação o fabricante deve enviar para Enel Distribuição Ceará as seguintes
informações:
a) Certificado de Qualidade ISO 9001, e o correspondente Manual de Gestão da Qualidade;
b) Plano de inspeção e controle da qualidade previsto, abrangendo fabricação, processamento,
execução e tratamento do poste;
c) Relação de todos os ensaios e o método proposto para sua realização;
d) Relatório de ensaios efetuado em unidade protótipo;
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– Tipo de poste;
– Comprimento do engastamento;
– Carga nominal;
– Carga máxima permissível;
– Carga de ruptura;
– Teor de absorção de água;
– Flechas residuais (para 1,4 x Carga Nominal);
f) Desenhos de contorno dos postes, indicando as dimensões principais e a localização dos dados de
identificação e conicidade;
g) Cortes na base e no topo do poste;
h) Peso;
i) Diagrama de momentos fletores;
j) Garantia de acordo com o requerido no item 10;
k) Detalhamento do processo de fabricação e das matérias primas utilizadas.;
l) Relação de fornecimentos anteriores indicando tipo, quantidade, cliente, país, ano de
fornecimento ;
A Enel Distribuição Ceará pode solicitar instruções e ou informações adicionais caso considere as
apresentadas insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o fabricante a fornecê-las sem nenhum ônus
para a Enel Distribuição Ceará.
O processo de homologação segue o fluxograma definido no CE-003.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 Generalidades
7.1.1 Os postes devem ser submetidos à inspeção e ensaio pelo fabricante, em presença do inspetor da
Enel Distribuição Ceará, de acordo com as normas recomendadas e com esta Especificação.
7.1.2 A Enel Distribuição Ceará se reserva o direito de inspecionar e ensaiar os postes, no período de
fabricação, na época do embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário. Para tal, devem ser
propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estiverem
sendo fabricados os postes, etc., bem como fornecer pessoal qualificado a prestar informações e
executar os ensaios e todas as documentações solicitadas.
7.1.3 O Fabricante deve informar à Enel Distribuição Ceará e enviar a planilha de controle do Anexo A,
com antecedência mínima de 15 dias úteis a data que os postes estão prontos para inspeção. O
período de ensaios deve estar incluso no prazo de entrega dos materiais. Qualquer alteração na data da
inspeção deve ser comunicada a Enel Distribuição Ceará com um prazo mínimo de 72 horas. O não
atendimento, por parte do fabricante, a estes prazos de comunicação, gerando uma inspeção
improdutiva, a Enel Distribuição Ceará reserva-se o direito de cobrar do Fabricante, os custos referentes
a transportes e diárias do seu inspetor, caso tenham sido custeadas pela Enel Distribuição Ceará.
7.1.4 O local de inspeção dos postes deve ser coberto, a fim de que as condições meteorológicas não
impossibilitem a realização dos ensaios.
7.1.5 O Fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessárias para a realização dos ensaios ou
contratar, às suas expensas, laboratório previamente aceito pela Enel Distribuição Ceará. A
aparelhagem deve estar devidamente aferida por laboratório aprovado pela Enel Distribuição Ceará.
7.1.6 No caso do inspetor da Enel Distribuição Ceará ser convocado e os postes não estiverem prontos
para inspeção, ou o local da inspeção não oferecer condições de ensaios ou haja rejeição na inspeção,
a nova visita do inspetor é custeada totalmente pelo fabricante.
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Revisão 00 MAI/2010 6/14
7.1.7 O custo de controle de qualidade da fabricação e dos ensaios corre por conta do Fabricante. As
repetições, quando solicitadas pela Enel Distribuição Ceará, correm por conta desta somente se os
postes forem aprovados. Em caso contrário, correm por conta do Fabricante.
7.1.8 Todos os postes submetidos a ensaios destrutivos nas porcentagens fixadas nesta Especificação
devem ser custeados pelo Fabricante. A Enel Distribuição Ceará não aceita postes recuperados.
7.1.9 A aceitação do material pela Enel Distribuição Ceará, com base nos ensaios ou nos relatórios que
os substituam, não exime o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o material em plena
concordância com o Pedido de Compra e com esta Especificação, nem invalidará qualquer reclamação
por parte da Enel Distribuição Ceará devido a material inadequado ou defeituoso.
7.1.10 A rejeição dos postes em virtude de falhas constatadas na inspeção não exime o Fornecedor de
sua responsabilidade de fornecer os mesmos no prazo de entrega estabelecido no Pedido de Compra.
7.1.11 Caso o poste seja rejeitado na inspeção, o Fornecedor deve corrigir as falhas indicadas pelo
relatório de inspeção sem ônus para a Enel Distribuição Ceará. Uma vez efetuadas todas as correções
solicitadas pelo relatório de inspeção, o fabricante deve comunicar a Enel Distribuição Ceará a nova
data de inspeção.
7.1.12 Se a gravidade da falha tornar impraticável a entrega pelo Fornecedor na data prevista, ou se
tudo indicar que o Fornecedor não será capaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a Enel Distribuição
Ceará reserva-se o direito de rescindir o contrato e o Fornecedor estará sujeito às penalidades
aplicáveis ao caso.
7.1.13 No caso da Enel Distribuição Ceará dispensar a presença do Inspetor para acompanhar os
ensaios, o fornecedor deve apresentar além dos Relatórios de Ensaios, a garantia da autenticidade dos
resultados devidamente assinada pelo responsável técnico do seu Controle de Qualidade.
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7.2.4 Em qualquer dos casos, o Fornecedor deve apresentar um certificado, atestando que o material
fornecido está de acordo com todos os requisitos desta Especificação e conforme as modificações ou
acréscimos apresentados nos modelos ou propostas.
7.6 Ensaios
Os ensaios são destinados à verificação de:
a) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais (MA);
b) Elasticidade;
c) Resistência à ruptura;
d) Acabamento;
e) Absorção de água;
f) Ensaio de resistência a UV (ensaio de tipo) conforme ASTM G-155 método A com 2000 horas;
g) Flamabilidade (ensaio de tipo) - deve atender os valores especificados para a Categoria 2 da NBR
7356.
Podem ser aceito como relatório de ensaios de recebimento, os ensaios das alíneas “e”, “f” e “g”
realizado em um modelo de poste, desde que o fabricante comprove que o projeto e as matérias primas
utilizadas são os mesmos dos postes pertencentes ao lote ensaiado.
7.6.2 Elasticidade
7.6.2.1 Os postes devem ser submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem apresentar
flechas, no plano de aplicação dos esforços reais, superiores a 10 % do comprimento nominal do poste.
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7.6.2.2 A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço correspondente a 140%
da resistência nominal no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser superior a 0,5% do
comprimento nominal e deverá ser medida após 5 minutos da retirada da força aplicada.
7.6.2.3 Os postes submetidos aos ensaios de tração em 7.6.2.1 e 7.6.2.2 não devem apresentar
deformações como:
a) estiramento das fibras na face oposta a aplicação da força;
b) esmagamento das fibras na face da aplicação da força;
c) trincas ou qualquer estiramento ou esmagamento das fibras nas faces adjacentes.
7.6.2.4 Os ensaios dos itens 7.6.2.1 e 7.6.2.2 devem ser realizados conforme NBR 8451.
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Revisão 00 MAI/2010 9/14
8 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE
8.1 O acondicionamento e a preparação para embarque também estão sujeitos à aprovação pelo
inspetor. O material deve ser acondicionado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer
condições e limitações que possam ser encontrados. O sistema de acondicionamento deve ser tal que
proteja todo o material contra empenos, quebras, danos e perdas, desde a saída da fábrica até o
momento de sua chegada ao local de destino. O acondicionamento será considerado satisfatório se o
material se encontrar em perfeito estado à sua chegada ao destino.
8.2 No acondicionamento, manuseio e transporte dos postes devem ser observadas as recomendações
contidas na Decisão Técnica DT-068 na versão mais atualizada.
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9 PRAZO DE ENTREGA
O prazo para entrega do material deve ser contado a partir do aceite do Pedido de Compra.
O Fornecedor deve considerar, no prazo de entrega, os dias para análise dos desenhos pela Enel
Distribuição Ceará, sendo que os dias excedentes a este período, pela eventualidade de um atraso na
análise, podem prorrogar a data de entrega por igual número de dias. No entanto, é de inteira
responsabilidade do Fornecedor, o tempo necessário para reanálise dos desenhos que não tenham sido
totalmente aprovados por estarem em desacordo com esta Especificação.
A vinculação da aprovação dos desenhos no prazo de entrega é motivo de desclassificação da
proposta.
10 GARANTIA
10.1 O fabricante deve indicar claramente em sua proposta o prazo de garantia e no que consiste a
mesma.
10.2 A vida útil do poste de fibra deve ser de no mínimo 35 (trinta e cinco) anos e o prazo mínimo de
garantia aceito pela Enel Distribuição Ceará é de 5 (cinco) anos a contar da data de entrega do
equipamento em seu almoxarifado.
10.3 A garantia deve abranger defeitos de projeto, material e fabricação.
10.4 Durante o período de garantia, todos os custos referentes a reparos, carga, descarga, seguro,
frete, etc., eventos estes associados a defeitos apresentados no poste, são de responsabilidade do
Fabricante. Se necessário, o poste deve ser substituído.
10.5 Caso seja detectada falha de fabricação ou projeto do poste, a fabricante deve substituir todas as
unidades do lote, instaladas em campo ou em estoque, sendo responsável por todos os custos desta
operação como: transporte, retirada dos postes instalados, instalação dos novos postes, custos dos
novos postes etc.
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NOTAS:
1: O envio desta planilha é de responsabilidade do fabricante e deve ser enviada no ato da solicitação da
inspeção.’
2: A inspeção deve ser marcada no intervalo de 5 a 10 dias úteis, após o recebimento da solicitação (via e-
mail)
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