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Semiologia

• ANAMNESE
• REVISÃO DOS SISTEMAS
• EXAME FÍSICO

Anamnese
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• Nome
• Idade
• Sexo
• Cor
• Estado Civil
• Profissão
• Residência
• Procedência
• Naturalidade
• Nacionalidade
QUEIXA PRINCIPAL
• Sempre entre aspas e com as palavras usadas pelo paciente
• Se possível colocar a sua duração
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)
• Descrever os sintomas em ordem cronológica e de importância
• Fazer a semiologia do(s) sintoma(s)
• Inquirir sobre os sintomas associados e correlatos
• Não induzir respostas
• Apurar evolução, exames e tratamentos feitos
• Não se esqueça: a história deve ter início, meio e fim
• Assinalar a fonte e sua fidedignidade
HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA
• DCIs: sarampo, rubéola, catapora, coqueluche, caxumba.
• Alergias: reações a medicamentos, alergia alimentar, rinite, asma,
urticária, eczema ...
• Infecções e Infestações: Chagas, difteria, escarlatina, poliomielite,
glomérulo e pielonefrite, tétano, bronquite, pneumonia, tuberculose,
tifo, meningite, doenças venéreas, malária, verminoses.
• Outras doenças: diabetes, hepatite, apendicite, colite, hérnias (incluindo
a hérnia de disco), hemorróidea, febre reumática, cardiopatias, doenças
renais, epilepsia, encefalite, AVC ...
• Cirurgias: tipo, data, anestesia, transfusões, complicações, resultados.
• Traumatismos: tipo, data complicações e seqüelas.
HISTÓRIA FISIOLÓGICA
• Condições na gestação: dieta, doenças, hemorragia, infecções, acidentes,
drogas, tabagismo, etilismo, etc...
• Nascimento: tipo de parto, complicações, local que se realizou, idade
gestacional
• Doenças neonatais.
• Desenvolvimento Psicomotor e Crescimento.
• Alimentação: leite materno; se artificial, avaliar quantitativa e
qualitativamente
• Puberdade: menarca, telarca e pubarca; catamênios posteriores
• História Sexual: ciclo menstrual, libido, gestações, abortamentos ,
promiscuidade sexual, homossexualidade
• Climatério: sintomas do climatério (fogachos, secura vaginal,
menopausa, labilidade emocional...)
HISTÓRIA SOCIAL
• Nível educacional
• Riscos de Trabalho, nível de satisfação no trabalho, relacionamentos,
história de acidentes de trabalho, atividades insalubres e uso de
equipamentos de proteção individual.
• Relacionamento familiar e social;
• Alimentação Atual - qualitativa e quantitativamente; alterações
impostas pela patologia de base
• Hábitos: sono, álcool, fumo, drogas ilícitas, medicamentos, prática
desportiva
• Habitação: tipo de casa, saneamento (fossas: séptica, negra ou seca),
instalações sanitárias, água potável, etc...
• Cohabita com animais ? Quais ? Inquirir sobre o status vacinal dos
mesmos
• Banhos de rio.
• Viagens para áreas endêmicas
HISTÓRIA FAMILIAR E FAMILIAL
• Ancestrais: estado de saúde, “causa mortis”, idade. Genitores: idem.
• Doenças Familiares em outros membros da família: câncer, hipertensão
arterial, cardiopatias, AVCs, nefropatias, ortopatias, psicopatias,
hemopatias, tireoideopatias, diabetes, epilepsia, doenças alérgicas.
• Inquirir sobre doenças infecto-contagiosas nos contatos não familiares.
Revisão Sistêmica
(Interrogatório Sintomatológico)
ESTADO GERAL
• Astenia
• Febre
• Calafrios
• Sudorese
• Icterícia
• Cianose
PELE
• Alterações na coloração
• Lesões dermatológicas elementares
• Alteração na textura
• Umidade
• Fâneros (condição geral)
CABEÇA
• Cefaléias freqüentes
• Tonteira
• Traumas
OLHOS E OUVIDOS
• Pertubações visuais
• Modificação na coloração da esclera
• Displasias
• Dor
• Inflamações
• Zumbido
• Surdez
NARIZ E SEIOS PARANASAIS
• Rinorréia
• Epistaxe
• Obstrução
• Resfriados freqüentes
• Espirros
• Prurido
• Dor na face (na região dos seios)
CAVIDADE BUCAL
• Estado de conservação dos dentes
• Sangramentos
• Uso de próteses
• Aftas
• Halitose
• Alterações na voz
PESCOÇO
• Dor
• Limitação de movimentos
• Aumento da tireóide
• Tumorações
GÂNGLIOS LINFÁTICOS
• Dor
• Aumento de tamanho (cervicais, axilares, inguinais, epitrocleanos)
MAMAS
• Desenvolvimento
• Dor
• Aparecimento de nódulos
• Secreção
• Cirurgia
APARELHO RESPIRATÓRIO
• Dor torácica e sua caracterização.
• Tosse
• Escarro
• Hemoptise ou hemoptoicos
• Chiados
• Estridor
• Data do último Rx e resultados
APARELHO CARDIOVASCULAR
• Desconforto precordial
• Palpitações
• Dispnéia
• Ortopnéia
• Dispnéia paroxística noturna
• Edema
• Cianose
• Hipertensão Arterial
• ECG
• Claudicação intermitente
APARELHO DIGESTÓRIO
• Apetite
• Intolerância alimentar
• Anorexia
• Disfagia
• Pirose
• Plenitude pós-prandial
• Eructações
• Naúseas
• Emese
• Hematêmese
• Meteorismo
• Ritmo intestinal
• Diarréia
• Constipação
• Tenesmo
• Acolia
• Melena
• Enterorragia
• Esteatorréia
• Icterícia
• Prurido anal
• Fissuras anais
APARELHO URINÁRIO
• Cólica nefrética
• Polaciúria
• Nictúria
• Poliúria
• Oligúria
• Urgências urinárias
• Disúria
• Jato urinário
• Gotejamento
• Incontinência
• Hematúria
• Piúria
• Edema facial e sua periodicidade preferencial
• Instrumentação urológica prévia
APARELHO GENITAL
• Data da última menstruação (DUM)
• Menarca
• Duração irregular do ciclo
• Fluxo alterado
• Dismenorréia
• Sangramento intermenstrual e pós coito ( sinusiorragia)
• Leucorréias
• Tratamentos realizados
• Cirurgias
• Gestações
• Tipos de partos
• Abortamentos
• Infecções
• Uso de métodos contraceptivos
• Menopausa
MEMBROS
• Marcha
• Nódulos
• Varizes
• Flebite
• Claudicação
• Dor (óssea, muscular, radicular ...)
• Tremor
• Cor
• Parestesia
• Micoses
• Dor articular (artralgia)
• Edema
• Flogose
• Pé plano
• Fraturas
• Cãibras
• Atrofia muscular
DORSO
• Dor
• Rigidez
• Limitação de movimentos
• Dor ciática
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
• Sangramentos (questionar sobre a origem e localização)
• Anemia
• Tipo sangüíneo
• Transfusões
• Discrasias sangüíneas
• Exposição a substâncias tóxicas e/ou radiação
SISTEMA ENDÓCRINO
• Nutrição e Crescimento
• Tolerância ao calor e ao frio
• Alterações de pele e fâneros
• Relação apetite/peso
• Nervosismo
• Tremores
• Poliúria
• Polidipsia
• Polifagia
• Hirsutismo
• Caracteres sexuais secundários
• Pigmentação
SISTEMA NERVOSO
• Síncope
• Perda de consciência
• Convulsões
• Crises de ausência
• Alterações da fala
• Estado emocional
• Distúrbios de orientação
• Distúrbios de memória
• Alteração no sono
• Tremores
• Incoordenação de movimento
• Paralisias
• Parestesias
• Dor radicular
PSIQUE
• Atos Conscientes
• Atenção
• Ideação
• Intelecto
• Humor
• Emotividade
• Vontade
• Realidade
• Delírio
• Depressão
• Agitação
• Sono
• Vigília
• Esgotamento nervoso
• Neuroses
• Tratamentos psiquiátricos já realizados e medicamentos em uso

Exame Físico
• SINAIS VITAIS
• ECTOSCOPIA
• EXAME DA CABEÇA
• EXAME DO PESCOÇO
• EXAME DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
• EXAME DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
• EXAME DO ABDOME
• EXAME DO SISTEMA LOCOMOTOR
• EXAME DA COLUNA VERTEBRAL
• EXAME DO SISTEMA NERVOSO

Sinais Vitais
• Temperatura: três minutos na fossa axilar (Normal = 35,5 a 37,0 ºC).
• Pulso: aferir bilateralmente (Normal = 60 a 100 BPM).
• Freqüência respiratória (FR): (Normal = 14 a 20 RPM).
• Pressão Arterial (PA): atentar para o hiato auscultatório !!!

Ectoscopia
• Estado Geral (BEG, REG, MEG)
• Coloração e Hidratação da pele e mucosas (Coloração, Cianose,
Icterícia, Desidratação)
• Níveis de Consciência e Orientação (Vigil, Confusão Mental, Torpor,
Coma)
• Estado Nutricional (Normal, Obeso, Desnutrido)
• Fácies
• Fala e Linguagem (Disfonia, Dislalia, Disartria, Afasia)
• Postura e Posição no Leito
• Lesões Dermatológicas Elementares (incluindo o Edema -
localizado/anasarca, intensidade, consistência, elasticidade,
sensibilidade, temperatura, alterações na cor e consistência da pele
sobrejacente

Exame Físico da Cabeça


CRÂNIO
• Tipos: dolicocéfalo, mesocéfalo, braquicéfalo
• Forma: normocéfalo, macrocéfalo, microcéfalo
• Superfície: depressões, abaulamentos, deformações, soluções de
continuidade
• Couro cabeludo / Cabelo: implantação, alopécias, parasitismo, alteração
da cor e textura e lesões.
• Artéria temporal: sensibilidade, espessamento, amplitude e simetria.
FACE
Região Periorbitária
Sobrancelhas
• alopécia: queda total ou parcial dos cabelos ou pêlos
• madarose: calvície da borda palpebral devido a queda dos cílios
• sinefrídea: ausência de divisão entre as sobrancelhas
• processos inflamatórios
Pálpebras
• edema palpebral
• sinal de Romaña
• quemose: infiltração edematosa da conjuntiva que forma uma saliência
circular em torno da córnea. Pode atingir conjuntiva palpebral.
• enfisema subcutâneo (aparece crepitação)
• fenda palpebral
• simetria (alterações significativas são indícios de paralisia facial)
• lagoftalmo: (pode aparecer em lesões do nervo facial) brevidade
anormal da pálpebra impedindo de recobrir por completo o globo
ocular
• blefaroespasmo: tique convulsivo das pálpebras
• ptose: queda da pálpebra superior por lesão nervosa do III Par
• processos inflamatórios
• hordéolo: formação de um abcesso na região palpebral
• calázio: pequeno tumor palpebral de origem inflamatória
• blefarite
• blefarocalase: formação de uma larga prega cutânea que cai até a
reborda ciliar dificultando a visão
• epicanto
• xantelasma: coleção lipídica plana a nível de pálpebras
Cílios
• ectrópio (evertidos)
• entrópio (invertidos)
• triquíase: são condições anormais
Aparelho lacrimal
• dacrioadenites: inflamação da glândula lacrimal
• dacriocistite: inflamação do saco lacrimal
• síndrome de Mikulicz: hipertrofia bilateral das glândulas lacrimais
salivares com queda ou supressão de sua secreção
• xeroftalmia: Perda da secreção lacrimal, que ocorre na Síndrome de
Sjögren - secura com atrofia da conjuntiva bulbar
• epífora: escoamento anormal das lágrimas pelas bochechas quando
estas não podem passar pelos pontos lacrimais
Globo Ocular
Geral (posição)
• enoftalmia (síndrome de Claude Bernard Horner - paralisia do
simpático cervical)
• exoftalmia (Doença de Basedow-Graves; síndrome de Poufour-Petit -
irritação do simpático cervical)
• estrabismo (convergente/divergente)
• nistagmo vestibular e central
Conjuntiva bulbar e palpebral
• hiperemia (defeito visual ou não)
• coloração
• secreção (pseudomembranas tarsais): exsudato patológico na superfície
da conjuntiva
• granulosidades
• corpos estranhos
• reações hiperplásicas (pterígio): espessamento membranoso da
conjuntiva que passa a invadir a córnea ; consiste em reação às
agressões físicas e químicas do meio externo.
• hemorragia subconjuntival: vista pelo aparecimento de pontos de
hemorragia. Confirmar pela evolução do espectro equimótico.
Escleróticas
• manchas pigmentares e vasculares
• estafilomas: formação de uma saliência devido a um enfraquecimento
local da esclera
• síndrome das escleróticas azuis (congênita e hereditária): forma de
fragilidade óssea.
Córneas
• transparência
• leucomas: córnea toma coloração esbranquiçada
• halo senil: halo espessado em torno da córnea de coloração azul-
acinzentada
• úlcera de córnea
• ceratites: nome genérico para inflamações da córnea
• reflexo córneo palpebral (V e VII par )
• anel de Kayser-Fleischer: anel cor de bronze localizado no limbo
esclero-córneo (depósito de cobre); encontrado na Doença de Wilson ou
Degeneração hepato-lenticular
Pupilas / Íris
• coloboma: fissura congênita da íris.
• tamanho da pupila (midríase, miose, discoria, anisocoria)
• hippus fisiológico
• sinal de Landolfi (Insuficiência Aórtica): pulso pupilar em sincronia
com o batimento cardíaco
• sinal de Argyl-Robertson (sífilis nervosa): abolição do reflexo fotomotor
com miose permanente e persistência do reflexo de acomodação e
convergência
• reflexos
• fotomotor
• consensual: resposta contralateral ao estímulo luminoso
• acomodação e convergência
Cristalino
• coloração: deve ser transparente; está opaco em condições patológicas
(catarata)
• posição (luxação e subluxação)
Tensão Ocular (aconselhável usar tonômetro)
• A tonometria , a grosso modo, pode ser feita pela palpação em pinça
com os primeiro e segundo quirodáctilos.
Campo visual
• campimetria comparativa
• escotomas: aparecimento de figuras em forma de manchas piscantes no
campo visual
• hemianopsias / quadranopsias: enfraquecimento ou perda da visão em
uma metade ou quadrante do campo visual. Uma análise adequada
permite a detecção da altura da lesão nas vias ópticas.
Acuidade visual
Fundo de olho
Nariz
• Aspecto anatômico (nariz em sela, acromegálico, infiltrações)
• Epistaxe
• Rinorréia: escoamento de líquido pelo nariz na ausência de todo
fenômeno inflamatório
• Estado do septo nasal
• Tumorações
• Crepitações
Seios Paranasais
• Palpação de pontos dolorosos
• Transiluminação

Ouvidos
Externo
• pavilhão auditivo - coloração, tamanho e forma, implantação, presença
de tofos gotosos, hipertricose, compressão do tragus, sinal do lobo da
orelha
• conduto auditivo - cerume, corpo estranho, otorréia, otorragia
• membrana timpânica - opacidade, abaulamento, nível hidroaéreo,
perfurações e visualização do trígono luminoso. Importante descrever o
odor e outras características da secreção que sai no espéculo do
otoscópio.
Médio
• compressão de região mastóidea e sinais flogísticos locais
Interno
• acuidade auditiva
Boca
Hálito
• cetônico (algo semelhante a maçã), urêmico (indício de insuficiência
renal crônica), fector hepaticus (insuficiência hepática)
Lábios
• coloração: atentar para doença de Osler-Rendu-Weber que leva a uma
telangectasia labial e síndrome de Peutz-Jeghers em que aparecem
manchas hipocrômicas nos lábios. Ambas são pouco freqüentes.
• simetria
• lesões
• queilite: angular , herpética, carencial (carência de vitamina B12)
• ulcerações
• vesículas
• lábio leporino
Gengivas
• coloração: linhas de Burton-Pb (intoxicação por chumbo levando à
impregnação deste metal formando uma linha azulada próxima ao
ponto de implantação da arcada dentária superior)
• sangramentos:denominadas gengivorragias
• ulcerações
• hiperplasias
Dentes
• estado de conservação
• uso de prótese
• dentes de Hutchinson (Sífilis Congênita): em forma de bandeirolas de
festa junina
Língua
• tamanho
• macroglossia: acromegalia, hipotiroidismo
• microglossia: paralisia do XII par
• aspecto
• saburrosa: dorso da língua esbranquiçado, é indício de
desidratação
• geográfica
• lisa: carência de vitamina B12, aspecto liso, avermelhado e um
pouco edemaciada
• em framboesa: escarlatina
• negra: infecção por aspergilos
• escrotal: congênita
• cerebriforme: congênita
• de papagaio: piora da língua saburrosa
• lesões
• mobilidade (XII Par)
Palato Duro
• ulcerações
• perfurações
• fenda palatina
Orofaringe (palato mole, pilares, amígdalas, parede posterior e úvula)
• coloração
• lesões: abcessos, tumorações, ulcerações, placas de pus
• sinal de Frederic-Müller (Insuficiência Aórtica): pulsação da úvula em
sincronia com o batimento cardíaco
• sinal da cortina (lesão do IX par): desvio da úvula quando se faz “aaah”
para o lado da lesão
Mucosa Bucal
• coloração
• umidade
• ulcerações
• enantemas: no sarampo há o aparecimento do sinal de Koplik (mancha
branca nas proximidades do segundo molar)
Articulação Temporo-Mandibular
• mobilidade
• sensibilidade
• crepitações
• estalos
Exame Físico do Pescoço
INSPEÇÃO
Mobilidade
• rigidez de nuca
• opistótono: contratura generalizada com predominância da
musculatura extensora
• torcicolo
Forma e Volume
• TU congênitos
• cisto do canal tireoglosso
• cisto branquial
• cisto dermóide
• TU inflamatórios
• TU neoplásicos
• higroma: inflamação de bolsa serosa
Sinais Arteriais
• sinal de Musset (insuficiência aórtica, aneurisma da crossa da aorta) :
balanço da cabeça em sincronia com o batimento cardíaco
• dança das artérias
Sinais Venosos
• pulso venoso
• turgência jugular

PALPAÇÃO
Pesquisa de Linfonodos (cadeias ganglionares)
• tamanho
• consistência
• confluência
• aderência a planos profundos e superficiais
• sensibilidade
• sinais flogísticos
• Fistulização
Tireóide (normalmente impalpável)
• volume
• forma
• consistência
• mobilidade (aderência a planos profundos; pedir para o paciente
engolir)
• sensibilidade
• superfície
• alterações da pele suprajacente
• sinais flogísticos
• frêmito: repercussão tátil de um sopro
Palpação do Pulso Carotídeo
• cuidado par não fazer manobra vagal por compressão do seio
carotídeo !
Cisto do Canal Tireoglosso
• cisto branquial
• cisto dermóide

AUSCULTA
• Sopros em Tireóide: Auscultar a tireóide, caso seja palpável, mesmo sem
frêmito!
• Sopros em Carótida

Exame Físico do Sistema Respiratório


INSPEÇÃO
Inspeção Estática
• Presença de depressões, abaulamentos ou nodulações ou lesões à nível
de tórax
• Mamilos
• número
• implantação
• simetria
• Tipos torácicos
• Enfisematoso: em tonel
• Chato: parte anterior perde sua concavidade (portanto há
diminuição do diâmetro AP). Ângulo de Louis torna-se mais
visível. Típico dos longilíneos e portadores de doença pulmonar
crônica.
• Quilha ou Pectus carinatum: Tórax de pombo. É congênito ou
devido ao raquitismo na infância.
• Sapateiro ou Pectus Escavatum: depressão da parte inferior do
esterno na região epigástrica. Natureza congênita
Inspeção Dinâmica
• Tipos respiratórios e Uso da Musculatura Acessória:
• abdominal
• torácico
• tóraco-abdominal
• Ritmos respiratórios
• Normal: inspiração com duração e intensidade semelhante a
expiração
• Suspiroso (ansiedade, tensão emocional): movimentos
inspiratórios de amplitude crescente seguidos de expirações
breves e rápidas
• Cheyne-Stokes (TCE, AVC, Insuficiência Cardíaca, Hipertensão
intracraniana): fase de apnéia seguida de inspiração e expiração
cada vez mais intensas
• Biot (mesma causas acima): apnéia seguida de inspirações e
expirações anárquicas
• Kussmaul (Acidose Diabética): desencadeada via acidose. Possui
04 fases.
• Agônico (Insuficiência Respiratória Aguda): semelhante a um
peixe fora d’água.
• Freqüência respiratória
• normal
• bradipnéia
• taquipnéia
• Amplitude respiratória
• normal
• hipopnéia
• hiperpnéia
• Cornagem ou Estridor Laríngeo : respiração ruidosa.
• Tiragem : é a depressão dos espaços intercostais que ocorre
dinamicamente durante a inspiração. Expressa dispnéia inspiratória
por obstrução brônquica. Pode ser intercostal e/ou subcostal.
• Sinal de Lemos Torres : é um abaulamento expiratório visto nas bases
pulmonares, na face lateral do hemitórax . Traduz a presença de um
derrame pleural livre.
• Sinal ou fenômeno de Litten : é a visualização do diafragma quando o
mesmo faz sua incursão durante a inspiração e expiração. Está abolido
nos derrames pleurais moderados e volumosos.
PALPAÇÃO
• Temperatura e Sensibilidade Torácica
• Gânglios, Lesões de Pele, Tumorações e Abaulamentos
• Expansibilidade (usar a manobra de Rualt)
• Elasticidade
• Frêmitos
• Frêmito Toraco Vocal (FTV) - é mais intenso na base direita
• Frêmito brônquico e frêmito pleural

PERCUSSÃO
Ruídos e sons a serem pesquisados
• som claro pulmonar ou atimpânico (NORMAL)
• som submaciço ( pode estar presente no precórdio)
• maciço (exemplo é o fígado)
• timpânico (espaço de Traube)
• hipersonoridade (condições patológicas; lembra um tambor
AUSCULTA
• Ruídos normais
• Respiração traqueal ou brônquica - auscultada abaixo da
cartilagem tireóide
• Respiração bronco-vesicular - região supra/infra-clavicular e
supra-escapular
• Respiração vesicular ou murmúrio vesicular (MV) - (demais
regiões) auscultar a parede posterior do tórax (método de barras
gregas), bases, região axilar e parede anterior.
• Variações patológicas
• aumento, diminuição ou abolição do MV
• Estertores secos
• Roncos: traduzem a estenose de grandes brônquios, são
intensos, audíveis à distância, dão frêmitos e são contínuos;
• Sibilos: traduzem a estenose de pequenos brônquios, são
intensos, agudos e contínuos.
• Estertores úmidos
• Crepitantes: são alveolares, inspiratórios, e lembram o
“roçar de cabelos”
• Subcrepitantes: têm o ruído de bolhas e são produzidos pelo
conflito ar-líquido na luz dos médios e pequenos brônquios.
Ocorrem na ins/expiração e se modificam com a tosse.
• Atrito pleural : traduz inflamação aguda e fibrinosa das pleuras
ou neoplasia pleural. É um ruído irregular, grosseiro, não muda
com a tosse e lembra o “ranger de couro cru”; é ventilatório-
dependente.
• Sopros : Quando, em zonas de auscultação do MV normal for
encontrado um ruído intenso, ins/expiratório, mas com a exp >
inspiração e também com a expiração mais aguda, denomina-se
este ruído de sopro. É a respiração tráqueo-brônquica auscultada
em áreas de MV, o que ocorre devido a meios de propagação mais
adequados, que são a condensação e a cavidade. Tipos de sopros -
Brônquico, Tubário, Pleurítico ,Cavernoso e Anfórico.
• Ausculta da voz
• Ressonância Vocal Normal: ausculta-se um rumor indistinto na
maioria das vezes. Ela pode estar aumentada ou diminuída.
• Brocofonia: ausculta distinta da voz, pode ser:
• Pectorilóquia fônica - é a ausculta da voz falada.
• Pectorilóquia áfona - é a ausculta da voz sussurrada.
Exame Físico do Sistema Cardiovascular
INSPEÇÃO
• Geral: atentar para sinais gerais associados a doença cardiovascular,
dentre estes podemos encontrar:
• sudorese fria
• edemas
• petéquias
• xantelasmas
• lesões orovalvares (embolia)
• baqueteamento digital
• unhas em vidro de relógio
• Inspeção da Região Precordial
• observar e se possível localizar o ictus cordis
• impulso de VD
• pulsações anormais:
• pulsação de aneurisma da aorta torácica (na fúrcula
esternal ou terceiro/segundo EICD)
• pulsação da artéria pulmonar (no foco pulmonar)
• retrações sistólicas dos espaços intercostais (pericardite
constrictiva): Sinal de Broabent
• Presença de Pulso Venoso Jugular ou Turgência
• analisar as ondas de pulso venoso (H, A, Z, C, X, V, Y), em geral a
onda A é a mais visível.
• refluxo hepatojugular
• sinal de Kussmaul (turgência jugular na inspiração)
• Circulação Colateral
• tipo cava superior
• tipo braquicefálica (em esclavínea)
• tipo cava inferior
• tipo porta (cabeça de medusa)

PALPAÇÃO
• Palpação do Ictus Cordis
Se o Ictus Cordis estiver de difícil localização pode-se pedir para o paciente fazer
decúbito lateral esquerdo.
• localização (observar variações com a postura, tamanho do
coração, patologias pleuropulmonares, patologias abdominais,
deformidades torácicas)
• extensão (normal: tem pouco mais que uma polpa digital)
• forma e amplitude
• normal (observar se está hipocinético)
• globoso: dilatado
• sustentado: maior força de contração (reflexo de
hipertrofia)
• mobilidade (movimentar o paciente e acompanhar o ictus)
• móvel: normalmente
• imóvel: pericardite
• alterações incluem:
• duplo impulso apical
• onda pré-sistólica e onda de enchimento rápido (aspecto
palpável de B3 e B4)
• Palpação do Precórdio: VD, Átrios, Artéria Pulmonar e Aneurisma da
Aorta (Espalmar a mão sobre o precórdio)
• Frêmitos
• localização
• posição no ciclo (sistólico, diastólico ou contínuo)
• Palpação das Bulhas
• choque valvar
• B1: estenose mitral
• P2: hipertensão pulmonar
• A2: hipertensão arterial sistêmica
• Frêmito Pericárdico
• sistólico
• protosistólico
• pré-sistólico

Pesquisa da Turgência Jugular


Traçar uma linha horizontal de 4,0 cm a esquerda, desde o ângulo de
Louis. Daí traçar uma paralela ao pescoço - se a turgência estiver no
ponto de intersecção ou acima dele, é considerada presente. O paciente
deve estar em decúbito dorsal e inclinação de aproximadamente 45º.
AUSCULTA
Auscultar focos de ponta (F.M / F.T); focos de base (F.P / F.Aa / F.Ao) e demais
regiões do tórax como um todo.
• Ausculta das Bulhas Cardíacas (B1, B2, B3, B4)
• Regularidade do Ritmo (regular; irregular ou anárquico -
ARRITMIA)
• Tempos do Ciclo (dois tempos, três tempos, quatro tempos)
• Intensidade (hipofonese, normofonese, hiperfonese)
• Desdobramento das bulhas (fisiológico,variável, fixo, paradoxal)
• Presença de Sopros Cardíacos
• posição no ciclo
• localização
• irradiação
• sopro circular de Miguel Couto (insuficiência mitral)
• fenômeno de Gallavardin
• intensidade (+ a 6+): a partir de 4+ é acompanhado de frêmito
• timbre (suave, rude, musical, aspirativo, ejetivo, regurgitante...)
• configuração (crescendo, decrescendo, crescendo-decrescendo,
plateau)
• manobras que visam aumentar ou diminuir um sopro:
• manobra de Rivero Carvallo ( aumenta sopros de cavidade
direita)
• manobra de handgrip ( aumenta sopro da insuficiência
mitral)
• manobra de Valsalva ( aumenta sopro da HSA)
• paciente em pé ( aumenta sopro da HSA)
• squating ( aumenta sopros de cavidade direita; pode
acentuar também das insuficiências aórtica e mitral)
• paciente em decúbito lateral esquerdo ( aumenta sopro da
estenose mitral; usar campânula)
• paciente sentado com o tronco para frente ( aumenta sopros
de base)
• aumento da pressão da membrana do estetoscópio
• Presença de Outros Ruídos
• estalido de abertura da valva mitral / tricúspide
• click mesossistólico de colapso da valva mitral / tricúspide
• click de ejeção aórtico / pulmonar
• atrito pericárdico

ANÁLISE DOS PULSOS ARTERIAIS


• Verificar se há pulso capilar
Analisar pulsos carotídeo, braquial, radial, femoral, poplíteo, pedioso e tibial
posterior (dar preferência para a descrição de pulsos centrais).
• Ritmo:
• regular
• irregular
• anárquico (fibrilação atrial)
• Freqüência:
• normal
• taquiesfigmia
• bradiesfigmia
• Amplitude:
• pulso cheio (normal)
• pulso hipocinético: choque, ICC, IVE, desidratação
• pulso hipercinético: hipertensão arterial sistêmica, IVD
• Estado da Parede Arterial (na aterosclerose ocorre o espessamento da
parede)
• Pulsos Típicos:
• Pulso Paradoxal de Kussmaul: desaparece na inspiração
• Pulso Bigeminado
• Pulso Trigeminado
• Pulso em Martelo D’água ou Pulso de Corrigan ou Célere
(Insuficiência Aórtica): aumenta a amplitude e diminui o período
• Pulso Tardus (estenose aórtica) e Pulso Parvus
• Pulso Magnus (estenose aórtica)
• Pulso Alternans (fase final de ICC)
• Pulso Bisferiens
• Pulso Dicrótico (parece haverem duas sístoles em uma)

Exame Físico do Abdome


INSPEÇÃO
• Lesões de pele à nível de abdome
• sinal de Cullen (pancreatite): mancha hemorrágica periumbilical
• sinal de Turner (pancreatite): mancha hemorrágica em flancos
• Tipo Abdominal
• ventre em batráquio
• distendido/globoso
• em avental
• escavado
• gravídico
• em tábua
• atípico
• Cicatriz Umbilical
• protusão
• hérnia
• eritema
• nódulo da irmã Maria José: linfonodo metastático periumbilical
• Fístulas enterocutâneas (colite ulcerativa e doença de Crohn)
• Contrações peristálticas visíveis (estenose ou obstrução; pode ainda
aparecer em pessoas muito magras). Buscar as ondas de Kusmaul
visíveis no epigástrio!!!
• Abaulamentos (visceromegalias, tumores intra-abdominais e de parede)
• manobra de Smith-Bates: para diferenciar abaulamentos de
parede dos intra-abdominais.
PALPAÇÃO
• Palpação Superficial
• sensibilidade: normal, hipoestesia, hiperestesia
• tensão: normal, flacidez, hipertonia (ou defesa)
Abdome em Tábua: forma extrema de hipertonia involuntária.
• tumores (lipomas, fibromas, hematomas da bainha do músculo
reto abdominal)
• solução de continuidade de Hérnias (diástase dos retos)
• Palpação Profunda
• Procura de Massas Anormais
• localização
• tamanho e forma
• superfície
• sensibilidade
• consistência
• observar se é pulsátil (aneurisma de aorta abdominal)
• mobilidade (com movimentos respiratórios)
• Palpação de Vísceras
• fígado: pode ser palpável em condições normais (na ascite
pode ser dificultada, usar então a manobra do Rechaço);
descrever localização, volume, sensibilidade, superfície,
consistência e bordas.
• baço (se dificultada usar a manobra de Shuster):
normalmente impalpável. Avaliar o grau de
esplenomegalia !
• rins: normalmente impalpável; quando palpável fazê-lo no
direito (tumor, hidronefrose, nefroesclerose diabética);
normalmente é imóvel (como o pâncreas)
• ceco e cólon sigmóide
• Dor em pontos específicos
• ponto de MacBurney (doloroso na apendicite)
• ponto pancreático de Desjardins
• ponto cístico (vesícula biliar) - colecistite
• ponto epigástrico
• pontos reno-ureterais superiores e inferiores, direitos e esquerdos
• Sinais e Manobras Específicas
• sinal de Blumberg: descompressão dolorosa (indica processos
inflamatórios à nível do peritôneo)
• sinal de Rovsing: deslocamento de ar para o ceco à partir do colo
esquerdo, positivo na Apendicite Aguda
• sinal de Murphy (colecistite, colelitíase): inspiração profunda
acompanhada de compressão dolorosa do ponto cístico
• sinal de Courvoisier: vesícula palpável e indolor (pode estar
visível), indica CA periampular, sendo mais freqüente o de cabeça
de pâncreas
• sinal de Giordano: punho-percussão lombar dolorosa na área de
projeção renal
• Vascolejo / Gargarejo: murmúrio aumentado respectivamente em
mesogástrio e colo
• Manobra do Piparote (pesquisa de ascite): positiva em ascites
volumosas
• Sinal da Poça: presente nas ascites

PERCUSSÃO
• Som normal = timpânico e maciço (fígado)
• Pesquisar som do espaço de Traube (está alterado na esplenomegalia)
• Hepatimetria: normal tem até 12cm na LHC direita. Fazer hepatimetria
nas linhas axilar anterior D, hemiclavicular D e paraesternal D.
• Sinal de Joubert (pneumoperitônio): aparecimento de timpanismo em
área de macicez, índice de perfuração de víscera oca, uma vez que o ar
tende a ocupar as porções superiores (infradiafragmáticas) do abdome !
• Manobras para pesquisa de ascite - “Pesquisa de Macicez Móvel”:
decúbito lateral direito e esquerdo comparando-se a percussão
(observar se há deslocamento de líquido). Aparece em ascites de médio
volume. É o sinal mais importante para diagnóstico clínico de ascite.
AUSCULTA
• Ruídos Hidroaéreos (RHA)
• peristalse normal
• peristalse de luta (obstrução): ruído de alta intensidade e
freqüência, podendo chegar ao timbre metálico.
• silêncio abdominal
• Atrito Hepático (Cirrose ou NEO hepática)
• Sopro Hepático (cirrose ou NEO hepática por neovascularização)
• Sopro Aórtico / Renal / Mesentérico (obstrução, placa de ateroma)
• Hum venoso periumbilical (sopro por circulação colateral)
IMPORTANTE
A ausculta abdominal deve anteceder a palpação e a percussão, pois estas podem
estimular o peristaltismo e prejudicar a avaliação dos ruídos hidroaéreos quanto
à freqüência e intensidade.
Exame Físico do Sistema Locomotor
EXAME FÍSICO GERAL
• Exame Estático do Paciente
• observar se há qualquer tipo de deformidade (varismo / valgismo /
subluxações ...)
• pedir para o paciente tocar a ponta dos pés (flexão lombar)
• pedir para o paciente encostar a cabeça no ombro (flexão cervical
lateral)
• pedir para o paciente abrir a boca e mover a mandíbula de um
lado e do outro
• Inspeção do dorso das mãos
• Inspeção das palmas das mãos
• pedir para o paciente cerrar os punhos (preensão de força)
• pedir para o paciente tocar o polegar com os demais dedos (pinça
de precisão)
• estreitar os metacarpianos
• Exame do Paciente Deitado no Leito
• buscar crepitações no joelho durante a flexão da coxa sobre a
bacia
• movimento passivo de rotação interna da bacia flexionada
• pesquisa do sinal da tecla
• estreitar os metatarsianos - manobra de Poulouson
• inspecionar a planta dos pés (pé cavo / pé plano)

EXAMES ESPECÍFICOS
Exame das mãos
• Inspeção Comparativa
• comprometimento da articulação interfalangiana distal (artrose)
• comprometimento da articulação metacarpo falangiana
• mão reumatóide: desvio ulnar, mão em dorso de garfo ou corcova
de camelo
• mão de pregador (contratura de Dicoitren)
• dedo em gatilho
• presença de nódulos de Bouchard (art. interfalangianas
proximais)
• presença de nódulos de Heberden (art. interfalangianas distais)
• perda de sulcos cutâneos (esclerodermia sistêmica progressiva)
• Palpação
• movimentos articulares (procura de crepitaçãoes ...)
• mobilidade do processo estilóide da ulna (é móvel em
comprometimento do ligamento triangular do carpo)
• palpar tendões (tendinites)
• Manobras Especiais
• manobra de Finkelstein (positiva na tendinite de De Quervain)
• manobra de Phallen e Manobra de Tinnel (positivas na síndrome
do túnel do carpo)
Exame do Cotovelo
• Inspeção Comparativa
• sinais flogísticos
• Palpação
• nódulos da bursite olecraniana (sulco olecraniano lateral)
• nódulos na parte posterior do antebraço (AR e Gota)
• palpar o nervo ulnar
• Manobras Especiais
• teste para epicondilite (cotovelo de tenista): teste contra-
resistência da musculatura da porção acometida (medial ou
lateral); observar dor ao movimento
Exame do Ombro
• Inspeção Comparativa
• tendinites
• bursites
• lesões
• artrite de ombro
• Palpação
• movimentos articulares (procura de crepitações e redução de
força muscular)
• bursite do músculo supra-espinhal (palpação mais abdução -
aparece dor em um ângulo de abdução de aproximadamente 160º)
• tendinite do bíceps (palpar o tendão)
Exame da Articulação Coxo Femoral
• Palpação de pontos dolorosos
• MovimentosArticulares (Flexão / Extensão / Rotação Interna / Rotação
Externa / Adução / Abdução)
• Sinal de Lasegue (Radiculite Lombar)
Exame do Joelho
• Inspeção
• deformidades:
• varismo
• valgismo
• genu recurvatum
• subluxações
• deformação fixa
• sinais flogísticos (artrite)
• tumefações (relevos):
• bursite anseriana (tipo mais comum de bursite; acompanha
dor à compressão na região da “pata de ganso”)
• bursite pré-patelar (comum na gota)
• Palpação
• crepitações (movimentos ativos e passivos de flexão)
• palpação de pontos dolorosos
• tuberosidade da tíbia (local comum de ósteo necrose em
adolescentes)
• região da “pata de ganso” (bursite)
• compartimento tíbiofemoral interno
• sinal da tecla (positivo nos derrames articulares)
• palpação bimanual (positivo nos derrames articulares)
• Testes Especiais (aumentos na amplitude de movimento são indícios de
lesão)
• teste do ligamento colateral interno
• teste do ligamento colateral externo
• teste dos ligamentos cruzados (pesquisa do “sinal da gaveta”)
• teste do menisco medial - inversão do pé + flexão
• teste do menisco lateral - eversão do pé + flexão
Exame do Tornozelo e Pé
• Inspeção Comparativa
• pé cavo - muitas vezes está associado à metatarsalgia
• pé plano - muitas vezes está associado a dores constantes na perna
• edemaciação com apagamento dos sulcos maleolares
• artrite
• tumorações localizadas
• bursites e tendinites (muitas vezes verifica-se o tendão de
Aquiles edemaciado e sensível à palpação)
• Deformidades
• tornozelo valgo
• tornozelo varum
• Palpação
• palpar tumorações localizadas
• palpar o tendão de Aquiles (tendinite do tendão de Aquiles)
• mobilidade e integridade dos ligamentos do tornozelo
• mobilidade do tarso (inversão e eversão com tornozelo fixo)
• mobilidade dos metatarsos
• sinal de Poulouson: sempre positivo na artrite reumatóide
(dor à compressão bilateral simultânea dos metatarsos)

Exame Físico da Coluna Vertebral


EXAME FÍSICO GERAL
• Inspeção Frontal (anterior e posterior) e Sagital (perfil)
• posturas antálgicas (comum na hérnia discal)
• simetria da cintura escapular (desnivelamento sugere escoliose)
• simetria da cintura pélvica (desnivelamneto sugere discrepância
no tamanho dos membros inferiores)
• desvios
• escoliose
• grau de lordose lombar e cervical
• cifose
• alinhamento dos membros inferiores
• orientação das patelas
• posicionamentos dos pés (calcanhares)
• Testes de Mobilidade
• flexão - tocar a ponta dos pés
• extensão
• inclinação lateral
• rotação toraco-lombar - de preferência sentado e com as mãos nos
ombros
• flexão / extensão / inclinação lateral / rotação do pescoço - idem
• Palpação
• músculos paravertebrais (tônus e sensibilidade)
• ligamentos interespinhosos (dor)
• região das articulações interapofisárias (dor)
• apófises espinhosas (espinha bífida)
• Provas de Compressão Radicular
• manobra de Lasegue
• manobra de Spurling
• estiramento do nervo femoral

EXAME ESPECÍFICO
COLUNA CERVICAL
Inspeção
• Observar movimentação cervical
• rigidez (opistótono)
• subluxação (posição de torcicolo)
• Observar presença de cicatrizes no trígono anterior
Palpação (paciente em decúbito dorsal)
• Palpação do trígono anterior
• mastoidites
• torcicolo congênito (esternocleido rígido e encurtado, presença de
nodulações)
• Palpação do osso hióide (nível de C2), cartilagem tireóide, primeiro anel
cricoideo, fúrcula esternal (nível de T1)
• Palpação da fossa supraclavicular
• em algumas patologias pulmonares o ápice do pulmão pode ser
palpado
• aparecimento de uma costela cervical que pode comprometer o
plexo cervical (Braquiartrite)
• TU de Pancoast (pode por compressão do gânglio estrelado levar à
síndrome de Claude Bernard Horner)
• Palpação do músculo trapézio
• hipertonia
• cadeias linfáticas em sua borda supero-lateral
• Palpação do grande nervo occipital (base do crânio) - observar
sensibilidade
• Palpação do ligamento nucal superior
• local mais freqüente de dor devido a alterações ósteo-artríticas
(entre C5 e C6)
Pesquisa do Grau de Mobilidade
• Testes motores ativos
• flexão / extensão
• adução / abdução
• rotação
• Testes motores passivos
• ídem
• Testes motores contra resistência
• flexão (esternocleido)
• extensão (músculo posterior)
• inclinação lateral (escalenos)
Avaliação Neurológica
Sempre comparar bilateralmente.
• Plexo Braquial (Raízes de C5 / C6 / C7 / C8 / T1)
• C5:
• Testes motores do deltóide e bíceps
• Sensibilidade na face lateral do braço
• Reflexo Bicipital
• C6:
• Testes motores dos extensores do Carpo
• Sensibilidade na face lateral do antebraço
• Reflexo Estilo-Radial
• C7:
• Testes motores do tríceps, flexores do carpo, extensores dos
dedos (em especial do terceiro quirodáctilo)
• Sensibilidade do terceiro dedo
• Reflexo Triciptal
• C8:
• Testes motores dos músculos interósseos (preensão entre os
dedos mais laterais)
• Sensibilidade na face medial da mão e antebraço
• Não há reflexo(s) específico(s)
• T1:
• Testes motores dos músculos interósseos (preensão entre os
dedos mais mediais)
• Sensibilidade na borda medial do braço
• Não há reflexo(s) específico(s)
Testes Especiais
• Compressão da cabeça (aumenta dor em compressão de raízes nervosas)
- Manobra de Spurling
• Extensão da cabeça (diminui dor em compressão de raízes nervosas)
• Manobra de Valsava (aumenta dor em compressão de raízes nervosas -
aumento da PI)
• Deglutição (dolorida em artrose da coluna cervical)
• Teste de Addison: buscar o pulso radial e ir elevando o membro, notar
se há diminuição (compressão da artéria braquial ao nível do peitoral
maior ou ao nível do escaleno)
COLUNA LOMBAR
Inspeção
• Presença de Manchas :
• “café com leite” - sugestivo de neurofibromatose (doença
congênita)
• negras - sugestivo de linfomas, espinha bífida, malformações
musculares, alterações neurológicas
• Nodulações
• Lordose (ângulo sacral menor que 45º)
• Outras deformidades (gibosidades; escoliose ...)
Palpação
• Palpação de estruturas ósseas
• processos espinhosos
• cóccix (área muito suscetível a lesões ao cair sentado ou em
pessoas magras)
• EIPS e Trocanter
• EIAS
• asa do osso ilíaco (Na maioria dos indivíduos corresponde à
L3/L4)
• palpação de espinha bífida
• palpação de espondilolistese (mais freqüente entre L5/S1):
deslocamento para diante de um segmento da coluna vertebral
• Palpação de tecidos moles
• rafe mediana
• hipertonia uni ou bilateral
• nódulos fibulo-adiposos (origem desconhecida; provavelmente por
tensão muscular excessiva)
• neuromas (à nível da asa do osso ilíaco)
• região ciática (entre o trocanter maior e a espinha isquiática)
• musculatura abdominal (flacidez pode gerar dores na coluna)
Pesquisa do Grau de Mobilidade
• Flexão / Extensão
• Rotação
• Inclinação Lateral (tende a aumentar a dor da hérnia de disco)
Avaliação Neurológica
• Plexo Sacral (raízes T12 / L1 / L2 / L3 / L4 / L5/S1)
• T12/L1:
• Testes motores do músculo íleopsoas (flexão da coxa
sentado)
• Sensibilidade no terço proximal da coxa
• Não há reflexo
• L2/L3:
• Testes motores do quadríceps
• Sensibilidade no terço médio e distal da coxa
• Reflexo patelar
• L4:
• Inversão do Pé
• Sensibilidade na borda medial da perna
• Reflexo patelar
• L5:
• Testes motores do extensor longo do hálux
• Sensibilidade na face lateral da perna e dorso do pé
• Não há reflexo
• S1:
• Testes motores do tríceps sural (andar em eqüino)
• Sensibilidade na face posterior da perna e lateral do pé
• Reflexo aquileu
• Reflexos Superficiais
• cutâneo abdominal ( movimentos rápidos: superior, médio e
inferior)
• cremastérico
• anal
• cutâneo plantar (borda lateral da planta e base dos dedos,
movimento lento)
Em compressões nervosas observamos a redução dos reflexos superficiais (em
especial do cutâneo abdominal) e exacerbação dos reflexos profundos (em
especial do patelar e do aquileo).
Contração Clônica - índice de lesão medular.
Testes Especiais
• Manobra de Lasegue (hérnia discal L5, S1; nevralgia ciática ou
comprometimento meníngeo): elevação até cerca de 50° do MI do
paciente, com a perna em completa extensão, estando o paciente em
decúbito dorsal; pode-se aliar a dorsiflexão (pé)( Esta é a M. de Lasegue
sensibilizado)
• dor ciática (compressão de S1) exacerbada
• dor por compressão de L1 (face lateral da coxa) exacerbada
• Manobra de Valsava: aumento da pressão liquórica; acentua dor por
compressão nervosa
• Manobra de Naffzinger: compressão do seio carotídeo (ídem a Valsava)
• Manobra para sacro-ilíaco: compressão desta região
• Pesquisa do sinal de Babinski
• Manobra de Schoeber: avalia a flexo-extensão da coluna lombar
• Manobra de Flexo-Extensão cervical: medir a distância mento-fúrcula

Exame Físico do Sistema Nervoso


INSPEÇÃO GERAL
• Postura e Posição Típicas no Leito
• opistótono
• parkinson (observar também fácies)
• Plegias e Paresias
• Lesões cutâneas
• manchas hipercrômicas ou hipocrômicas
• angiomas
• neurofibromas
• Atrofias, hipertrofias e miofasciculações
• Distonia muscular
• Espessamento de nervos periféricos
• Hipercinesias
• balismo
• coréia
• atetose
• mioclonia (lesão do núcleo denteado do cerebelo): contração
brusca e involuntária de um ou mais músculos, sem deslocamento
do segmento, dependendo do músculo e segmento envolvidos. São
movimentos clônicos, arrítmicos e paroxísticos.
ESTÁTICA
• Pesquisa do Sinal de Romberg
• sinal de Romberg cordonal (clássico): desequilíbrio logo após
fechar os olhos
• sinal de Romberg vestibular: desequilíbrio após fechar os olhos
por certo tempo
Na lesão cerebelar: ocorre desequilíbrio constante (é característico o aumento
da base de sustentação).
• outras respostas:
• histerias (atitudes bizarras)
• queda para trás (pacientes idosos com lesão
vertebrobasilar)
• Manobras de sensibilização
• um pé na frente do outro
• ficar em um pé só
• sentado, braços estendidos (desvios dos MMSS paralelos e para o
mesmo lado indica lesão vestibular; desvio de um só braço
cerebelar)
Astasia: impossibilidade de manter-se em pé.
Abasia: impossibilidade de andar.
Disbasia: dificuldade em andar.
MARCHA
Modo de pesquisar: marcha comum. Observar os desvios ou quedas, amplitude
de cada passo, se o paciente toca o solo primeiramente com o calcanhar e os
movimentos associados de balanço dos braços.
• Principais disbasias:
• marcha hemiparética, helicópede ou ceifante (AVC envolvendo
cápsula interna): um ou ambos os MMII durante a marcha faz
movimento semicircular, a ponta do pé se arrasta no chão.
• marcha vestibular ou em estrela (lesões vestibulares):
caracteristicamente lateralizada, o corpo pende para o lado da
lesão.
• marcha cerebelar ou ebriosa: alargamento da base de sustentação,
abertura dos braços para procura de apoio.
• marcha parkinsoniana (“petit-pas”): pequenos passos, MMSS
fletidos (cotovelo e punho) e com tremor; tronco um pouco
inclinado para frente.
• marcha tabética (síndromes do cordão posterior): apoio do corpo
sobre o tálus (o bate fortemente contra o chão); olhar atento para
os pés; os membros são movidos grosseiramente desgovernados
• marcha parética uni ou bilateral (neuropatia periférica): ponta do
pé parece estar presa ao solo, o joelho é elevado mais que o
normal afim de se realizar o movimento. Pode aparecer na
Hansen (relativo a afecção do nervo fibular)
• marcha anserina ou miopática: lembra os movimentos de um
ganso
• marcha paraparética: se espástica, em tesoura (doença de Little -
rigidez espasmódica congênita dos membros por lesões cerebrais
em prematuros ou crianças nascidas de parto complicado - estado
de asfixia): andar curto com MI(s) enrijecidos.
• Manobras de sensibilização:
• pé ante pé
• na ponta dos pés
• nos calcanhares
• andar rapidamente
• voltar rapidamente
• ir para frente e para trás (formação da “estrela de Babinski”-
lesão vestibular)
FORÇA MUSCULAR
Sempre começar examinando o lado presumivelmente sadio.
• Força muscular contra-resistência (Análise comparativa)
• Cabeça e Ombro:
• levantar o ombro (teste para o trapézio)
• mover a cabeça lateralmente (teste para o esternocleido)
• MMSS:
• abdução e adução do braço
• flexão e extensão do antebraço
• flexão e extensão das mãos
• adução e abdução dos dedos e força de preensão
• MMII:
• flexão, abdução e adução da coxa
• extensão e flexão da perna
• flexão e extensão dos pés (dorsiflexão e flexão plantar)
• Manobras Deficitárias: (usar para cada manobra cerca de 1 min.)
• Mingazzini p/ MMSS - braços estendidos paralelamente, dedos
das mãos abertos
• Raimiste - antebraço fletido em 90º, observar se ocorre queda do
punho (mão em gota)
• Barré p/ MMSS (mão) - afastar ao máximo os dedos das mãos
• Mingazzine p/ MMII - decúbito dorsal, flexão em 90º da coxa
• Barré p/ MMII - decúbito ventral, flexão em 90º da perna

TÔNUS MUSCULAR
Achados clínicos incluem:
- Hipotonia
- Hipertonia Elástica (Sinal do Canivete)
- Hipertonia Plástica (Sinal da Roda Denteada)
• Movimentação Passiva
• MMSS - flexão e extensão do antebraço
• MMII - flexão e extensão da perna
• Palpação dos principais grupamentos musculares
• Sinais de Irritação Meníngea ( * corresponde aos principais)
• rigidez de nuca* - flexão e extensão passiva da nuca
• sinal de Kernig* - decúbito dorsal, flexão da coxa + extensão da
perna
• sinal de Brudzinski* - flexão da nuca determina flexão
involuntária das pernas e coxas
• sinal contralateral da perna de Brudzinski - a flexão passiva e no
grau máximo da coxa sobre a bacia e da perna sobre a coxa,
determina movimento similar de flexão do lado oposto (resposta
“idêntica”), ou movimento em extensão (resposta “recíproca”)
• Manobra de Lasègue - ver pesquisa para hérnia de disco; pode
indicar comprometimento das leptomeninges
• sinal de Lhermitte - a flexão brusca do pescoço provoca dor em
“descarga elétrica” ao longo da coluna, chegando até as
extremidades inferiores. Aparece em lesões em nível cervical
(hérnias, tumores, aderências meníngeas), bem como em afecções
desmielinizantes (esclerose múltipla)
• Manobra de Patrick - indicada para diagnóstico diferencial com
processos articulares da bacia. Faz-se flexão da coxa do lado
afetado e coloca-se o calcanhar sobre o joelho oposto,
pressionando para baixo e para fora. No caso de artrite coxo-
femoral há limitação e dor à manobra.
• Sinais de Tetania (secundária ao tétano ou à hipocalcemia):
• sinal de Chvostek: desenvolvimento de fácies tetânica que pode
ser espontâneo ou deflagrado por percussão à altura da eminência
malar
• sinal de Trosseau: compressão de massas musculares do braço
(pode-se utilizar o manguito do esfigmo) gerando contração
tetânica em flexão do carpo e dos dedos
COORDENAÇÃO MOTORA
O distúrbio na coordenação do movimento é chamado ATAXIA. Esta pode ser de
origem cerebelar (predomínio da dismetria, decomposição do movimento e
tremor de intenção) ou cordonal posterior (por perda da sensibilidade profunda -
acentua-se significantemente ao fechar os olhos). Há ainda casos de ataxia com
origem frontal.
• Prova do Dedo/Nariz e Dedo/Dedo - fazer de ambos os lados
inicialmente com olhos abertos e depois fechados
• Avaliação da Diadococinesia (alterada na síndrome cerebelar) -
alternância de movimentos rápidos repetitivos. Paciente sentado com
mãos nos joelhos, alternar supinação com pronação. Inicialmente deve
estar com olhos abertos e depois com eles fechados. Fazer
separadamente em cada lado e depois com ambas as mãos ao mesmo
tempo.
• Prova do Copo d’água - também pode ser feita. Testar a capacidade de
levar um copo d’água à boca sem derrubar
• Prova do Calcanhar Joelho - fazer de ambos os lados com paciente em
decúbito dorsal; inicialmente olhando para o teto e, posteriormente,
com os olhos fechados

REFLEXOS NERVOSOS
• Exame dos Reflexos Superficiais
• reflexo cutâneo abdominal (entra em fadiga rapidamente; em
parte da população é ausente) - componente superior (T6 - T9) -
componente médio (T9 - T11) - componente inferior (T11 - T12)
• reflexo cutâneo plantar (centro em L5 - S2)
• sinal de Babinski: resposta anômala do reflexo cutâneo
plantar em indivíduos acometidos de lesão piramidal,
comas, intoxicação aguda e durante crises convulsivas (é
considerado não patológico em crianças com até 12 meses).
Deve ser feita a pesquisa de seus sucedâneos abaixo
relacionados:
• Sinal de Chaddock: atrito na região inframaleolar
lateral
• Sinal de Schaefer: compressão do tendão de Aquiles
• Sinal de Gordon: compressão da panturrilha
• Sinal de Austregésilo-Esposel: compressão do
quadríceps
• Sinal de Oppnheim: atrito sobre a crista da tíbia
(tuberosidade)
• reflexo córneo palpebral
• reflexo cremastérico (usado ocasionalmente)
• Exame dos Reflexos Profundos
• reflexo biciptal (nervo musculocutâneo - C5/C6)
• reflexo triciptal (nervo radial - C6/C8)
• reflexo estilorradial ou braquiorradial (nervo radial - C5/C6)
• reflexor flexor comum (nervo mediano - C7/C8/T1)
• reflexo patelar (nervo femoral - L2/L4)
• reflexo aquileu (nervo tibial - L5/S2)

SENSIBILIDADE
• Sensibilidade Superficial (fazer comparativamente), perguntar ao
paciente qual a sensação obtida e se há diferença de sensação de
um lado para outro. O paciente deve estar com os olhos vedados.
Comparar também trechos distais com trechos proximais.
• térmica
• tátil
• dolorosa
• Sensibilidade Profunda
• vibratória (palestesia): uso do diapasão (256 ciclos) sobre
eminências ósseas
• cinética postural: movimentar uma parte do corpo do paciente,
que deve estar com os olhos fechados e pedir para que ele explicite
sua posição (testa portanto a propriocepção). O hálux é muito
usado para este teste
• compressão muscular (barestesia): observar a sensibilidade à
compressão de massas musculares profundas (está abolida ou
diminuída em processos radiculares e tabes)
• Sensibilidade Especial
• localização do estímulo (tato epicrítico): pedir para o paciente
explicitar com o máximo de precisão um ponto de onde vem um
determinado estímulo; pode ser feito juntamente com a avaliação
da sensibilidade superficial
• discriminação de dois pontos: determinar a menor distância onde
o paciente pode sentir dois estímulos feitos simultaneamente. Tal
distância varia com a parte do corpo
• grafoestesia: reconhecimento de símbolos supostamente escritos
sobre a pele
• estereognosia: reconhecimento de objetos colocados na mão sem o
auxílio da visão
EXAME DOS NERVOS CRANIANOS
• I PAR - Nervo Olfatório
• aspiração por cada narina, separadamente, de substância(s) com
odor característico (café, hortelã, nicotina ...)
• II PAR - Nervo Óptico
• acuidade visual (pode-se fazer uma análise superficial
comparativa; o exame mais apurado fica reservado ao
oftalmologista)
• campimetria comparativa (um exame mais acurado de
campimetria é feito pelo oftalmo)
• presença de escotomas e anopsias
• fundo de olho (uso de oftalmoscópio)
• abolição do reflexo fotomotor com consensual preservado (via
aferente)
• III PAR - Nervo Oculomotor / IV PAR - Nervo Troclear / VI PAR -
Nervo Abducente
• presença de ptose aliada a estrabismo divergente (paralisia do III
par)
• miose (paralisia do III par)
• movimentos do globo ocular:
• superiormente (III par - inervação do músculo reto
superior)
• inferiormente (III par - inervação músculo reto inferior)
• adução (III par - inerva músculos reto medial e oblíquo
inferior)
• movimento de abdução do olho (VI par - inerva músculo reto
lateral)
• movimento de adução + movimento para baixo (IV par - inerva
músculo oblíquo superior)
• Oculomotricidade extrínseca:
• reflexo fotomotor (resposta direta e consensual)
• reflexo de acomodação e convergência
• V PAR - Nervo Trigêmio
neuralgia do trigêmio: quadro mais comum em afecções deste nervo.
Caracteriza-se por dor intensa na face
sensibilidade superficial da face (térmica, tátil e dolorosa)
movimento de mastigação (palpar os músculos masseter, pterigoideos medial e
lateral e temporal ...)
reflexo córneo-pálpebral (a via aferente)
• VII PAR - Nervo Facial
• mímica facial
• cara de zanga (metade superior da face)
• enrrugar a testa (metade superior da face)
• fechar os olhos com força; observar se há lagoftalmo ou
sinal dos cílios de Barré (metade superior da face)
• mostrar os dentes (metade inferior da face)
• assoviar (metade inferior da face)
• contrair o platisma (metade inferior da face)
• abolição do reflexo córneo palpebral (via eferente)
1) o sinal dos cílios de Barré aparece em paresias discretas sendo comum
nestes casos observarmos a presença de epífora , vermelhidão da esclera
(irritação) e o sinal de Bell
2) é importante sabermos diferenciar clinicamente lesões periféricas e
centrais do nervo facial
• VIII PAR - Nervo Vestíbulo Coclear
• pesquisa do sinal de Romberg vestibular
• alteração na marcha - “marcha em estrela”
• nistagmo vestibular
• prova de Weber (diapasão no vértix) e prova de Rinne (diapasão
no processo mastoideo)- diferencial de surdez de condução e
precepção
• IX PAR - Nervo Glossofaríngeo
• motricidade do pálato - movimentação da úvula (pesquisar se há
“sinal da cortina”)
• sensibilidade no terço posterior da língua (testar bilateralmente)
• reflexo faríngeo
• X PAR - Nervo Vago
• disfonia
• voz bitonal
• observar movimentação das cordas vocais por laringoscopia
direta ou indireta
• XI PAR - Nervo Acessório
• mover a cabeça para o lado contra resistência - teste para
esternocleido
• levantar o ombro contra resistência - teste para o trapézio

Em lesões do segundo nervo motor temos a atrofia precoce destes


músculos.
• XII PAR - Nervo Hipoglosso
• colocar a língua para fora - observar se há desvio do ápice
(havendo desvio, este indica o lado da lesão)
• atrofia da hemilíngua

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