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Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 16 de Outubro de 2018 Destaques - “PT fará do Brasil uma Venezuela” 02.10.2018 | 0 comentários
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Enquanto o cristianismo
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parecia aos olhos de todos, 1 2 3 4 5 6
cacp
apenas mais uma seita 7 8 9 10 11 12 13
judaica, não havia nenhuma TAMBÉM ESCREVEU
censura como religio illicita, 14 15 16 17 18 19 20
1. Políticas: Marcando o início do império e o final da república, formou-se um regime político, caracterizado pelo
absolutismo teocrático. O estado estava ligado umbilicalmente à religião, todos os sucessos obtidos eram
creditados aos deuses, até mesmo os imperadores deram a si mesmo o título de “Augustus”, isto é, divino e seus
súditos eram impelidos por lei a prestar culto ao imperador. A estabilidade política dependia da unidade religiosa.
Toda e qualquer religião que se insurgisse contra a religião estabelecida pelo estado era tida como anarquista e
inimiga de César, e o cristianismo era considerado uma delas. Mas o curioso é que a maioria dos imperadores que
foram mais cruéis no trato com os cristãos foram tidos como os melhores administradores do império: Trajano foi
excelente administrador e respeitador das instituições civis e do senado; Adriano contribuiu para melhorar o direito
romano, e Marco Aurélio, que se destacou pelo grande espírito de justiça.
2. Religiosas: A religião adotada por Roma era sincretista. Todo vez que o império conquistava outros povos,
absorvia tanto sua cultura como sua religião. Tinha deuses para todos os tipos e gostos. O povo era obrigado a
queimar incenso perante as imagens e prestar-lhes tributo. Contra isso, os cristãos mantinham a convicção de que
só existia um único Deus e sua adoração não se dirigia a objeto material algum. Esta postura valeu-lhes muitas
vezes a acusação infundada de que eram ateus.
3. Sociais e econômicas: O cristianismo também pregava a igualdade entre todos e por isso ganhou mais
facilmente a amizade das camadas mais pobres, especialmente dos escravos. Temendo a influência do
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As perseguições contra a Igreja - CACP - Ministério Apologético http://www.cacp.org.br/as-perseguicoes-contra-a-igreja/
cristianismo na sociedade, muitos aristocratas, que não queriam que o modelo social vigente mudasse, começou a
empenhar-se na campanha de difamação da religião cristã. Pois viam que até mesmo seus lucros provindo da
exploração das crendices populares, estava correndo perigo. Naquela época a sociedade romana era dividida em:
Patrícios (membros da aristocracia), Plebeus (O povo composto por trabalhadores em geral) e escravos. Somado
a tudo isto, havia também os boatos populares que se levantava contra os cristãos e sua religião. Todos os tipos
de calúnias eram impostas contra eles. As acusações iam, desde a adoração de um asno até a difamação de
praticarem canibalismo e incesto.
Nero tolerou a religião cristã durante algum tempo. Mas em seus últimos anos de governo voltou-se contra os
cristãos. Suas práticas insanas mostraram o verdadeiro caráter de seu governo. Mandou assassinar sua mãe,
irmãos e mulheres.
Em Roma os cristãos foram perseguidos pelo imperador Nero, que os transformou em bodes expiatórios para o
grande incêndio que consumiu a cidade. É possível que depois disso, a perseguição se tenha estendido às
províncias pelo exemplo, por que os governadores romanos se baseavam no precedente de Nero, que dispensava
aos cristãos o tratamento previsto para os criminosos. Nesta época foram martirizados os dois apóstolos: Paulo e
Pedro. Nero se transformou na visão de muitos cristãos, um tipo do anticristo.
Se a perseguição infligida por Nero foi desumana, Domiciano o superou nesta crueldade. Foi de pouca duração,
mas tão violenta que até mesmo o primo deste, Flávio Clemente, foi morto e sua esposa exilada. A perseguição
baseava sob a acusação de ateísmo por recusarem a participar do culto ao imperador. Nesta época o apóstolo
João foi banido para a ilha de Patmos.
Trajano, apesar de manter a mesma política de seus antecessores, foi, contudo, mais brando para com os
cristãos. Mesmo o cristianismo continuando como religião ilícita, estes não seriam mais procurados ou perseguidos
a não ser que houvesse denúncias contra eles, também não deveria levar em conta as denúncias anônimas.
Famosa é a correspondência entre Plínio, governador da Bitínia e o imperador Trajano sobre essa questão. Nesta
época, Simão irmão de Jesus e Inácio morreram, este último foi jogado vivo às feras.
Continuam as perseguições, mas com a mesma brandura do governo de Trajano. Apesar disso, houve muitos
mártires nesta época. Também houve uma perseguição aos judeus por causa da insurreição do líder Bar Koqueba.
Aristídes, filósofo cristão, dirige ao imperador sua apologia da religião cristã.
Neste governo os cristãos tiveram finalmente sossego, apesar de haver casos esporádicos de perseguições.
Contudo os cristãos tinham liberdade de anunciar o evangelho. O cristianismo foi levado a várias partes do
império. Policarpo, um dos pais da Igreja foi martirizado por este tempo.
Após gozarem desta aparente paz, novamente as perseguições se fez sentir sob o governo do imperador filósofo,
Marco Aurélio. Sob o pretexto de manter a paz do estado estimulou a perseguição à religião cristã. Muitas destas
perseguições ficaram famosas como a dos “mártires de Lião e Viena”. Muitos filósofos começam a escrever ao
imperador defendendo a fé cristã, entre eles justino, Aristídes, Atenágoras, Melitão de Sardes e outros. Neste
tempo, morreu Justino, o mártir. No final de seu governo (178) o filósofo platônico, Celso, elabora um tratado
erudito contra o cristianismo – “Verdadeiro Logos”.
Durante algum tempo favoreceu os cristãos, mas perto do ano 202 sua benevolência chegou ao fim. Os cristãos
do norte da África foram os que mais sofreram com a crueldade das perseguições sob seu governo. De nada
adiantaram as defesas jurídicas do advogado e apologista cristão Tertuliano. O número de mártires era grande, um
exemplo disso foi o martírio de duas cristãs, Perpétua e Felicidade, que foram estraçalhadas pelas feras. Não
obstante, o número de conversões era ainda muito maior a ponto de Tertuliano exclamar que o sangue dos
cristãos é semente da igreja.
O governo deste tirano durou apenas 3 anos, mas três anos de intensa perseguição. Para rivalizar com seu
antecessor no trono imperial, Alexandre, que fora pacífico com a religião cristã, Maximínio levou ao extremo as
perseguições. A terra novamente começou a ser regada pelo sangue dos mártires.
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Nesta época o império romano passava por grandes dificuldades e uma delas era a invasão dos bárbaros. Décio
consegue reavivar o culto ao imperador e a adoração dos deuses. Omitiu decretos para cada cristão no império
sacrificar em público. Como eles não se curvavam diante de seus editos, nova onda de execuções varreu o
império. Seu governo propôs liquidar a religião cristã. Nesta época Orígenes morre em decorrência das torturas
sofridas.
Este imperador ultrapassou em crueldade seu antecessor. Proibiu os cristãos de cultuar e visitar as catacumbas. A
recusa do sacrifício é castigada com mortes, confisco de bens, banimentos e trabalhos forçados. Entre os
executados sob seu regime estava o bispo Cipriano.
Esta foi a última e a mais longa das perseguições que durou 10 anos. Diocleciano auxiliado por seus amigos,
mandou destruir todas as igrejas e os escritos sagrados, além disso mandou prender os principais líderes das
igrejas e forçou os cristãos a sacrificarem aos deuses. Suas perseguições alcançaram todo o império, os cristãos
eram caçados e exterminados exceto na região da Gália onde residia o imperador Constantino.
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