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A MENSAGEM DE MATEUS
2. Jesus é o Rei!
"Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: ' Arrependei-vos, porque está
próximo o reino dos céus'" (4.17).
a. Deus é descrito reinando sobre o mundo inteiro (p.ex. Salmos 47; 98-4-6;
99.1);
b. Israel é imaginado como o domínio especial de Deus, o lugar onde seu reinado
se expressa mais claramente (p.ex. 1 Samuel 8.7; 12.12; Salmo 48.1,2);
c. espera-se o dia em que todas as nações se submeterão ao governo de Deus,
isto é, quando seu domínio se estenderá para cobrir toda a terra, do mesmo
modo que agora Ele reina especialmente sobre Israel. Este Reino vindouro
também marcará a libertação final do próprio Israel (p.ex. Salmo 47.7-9; Isaías
52.7-10; Zacarias 9.9-12).
Mateus, de igual modo, precisava revelar a natureza desse Reino claramente
aos seus leitores. Ele diz quatro coisas sobre ele:
d. Ele ainda está por "vir". Lucas, na realidade, enfatiza mais do que Mateus a
presença do Reino. A ênfase distintiva de Mateus incide sobre o Reino que ainda
virá. Jesus, como "o Filho do homem", virá novamente com grande poder e em
juízo, e isto acontecerá logo. "Em verdade vos digo que alguns aqui se
encontram que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o
Filho do homem no seu reino" (16.28). Esta "vinda do Filho do homem" compõe
o assunto dos capítulos 24 e 25. A interpretação destes capítulos é muito
discutida, especialmente a do capítulo 24, mas quase todos concordam que dois
tipos de "vinda" estão associados e tratados juntos nestes capítulos:
• Por um lado, há uma vinda em juízo, que significará o cumprimento da predição
de Jesus de que o templo será destruído: "Não ficará aqui pedra sobre pedra,
que não seja derrubada" (24.2). Esta é provavelmente a "vinda do Filho do
homem" que deve ter lugar dentro de uma geração (24.34).
• Por outro lado, há posteriormente uma vinda em glória (25.31), que anunciará
o juízo final do mundo e a salvação do povo de Deus. "O Rei" (25.34)—isto é,
Jesus—julgará as nações reunidas diante dele, introduzindo "os justos" na vida
eterna, e os "malditos" no castigo.