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Andréia Scheffer
Fernanda Osório
Francieli Librelotto
Rosângela Maria Herzer dos Santos
Direito de Trânsito
Volume I
Porto Alegre
OABR/RS
2018
Coordenadoras
Andréia Scheffer
Fernanda Osório
Francieli Librelotto
Rosângela Maria Herzer dos Santos
Autores
Arnaldo Rodrigues Bezerra Neto
Cesar Augusto Cavazzola Junior
Elenita Bentz
Luís Eduardo de Souza Cadore
Marília Rodrigues Mazzola
Priscylla Gomes De Lima
Vicente Mendonça de Vargas Pinto
Direito de Trânsito
Volume I
Porto Alegre
OABR/RS
2018
Copyright © 2018 by Ordem dos Advogados do Brasil
Coordenação-Geral
Rosângela Maria Herzer dos Santos
Fernanda Osório
Capa
Carlos Pivetta
D536
Direito de Trânsito/, Andréia Scheffer, Fernanda Osório...[et.al]
(Coordenadoras). – Porto Alegre: OAB/RS, 2018. 150p. v.1
ISBN: 978-85-62896-12-5
CONSELHO PEDAGÓGICO
CORREGEDORIA
OABPrev
COOABCred-RS
Ricardo Breier
Presidente da OAB/RS
Apresentação
Boa Leitura!!
Andréia Scheffer
Presidente da Comissão Especial de Direito do Trânsito – OAB/RS
Prefácio
I. INTRODUÇÃO
O trânsito está diretamente ligado à vida, não só dos
motoristas, mas também dos pedestres e até mesmo dos animais que
utilizam as vias para diversos fins, conforme assinala o próprio
artigo 1º, § 1º, do Código de trânsito brasileiro.2
1
Advogado graduado na Universidade Potiguar - Unp. Pós-graduado em Direito
Eleitoral pela Universidade Anhanguera - Uniderp. Prática advocatícia em Direito
de Trânsito, especialmente quanto à denominada Lei Seca. E-mail:
arnaldorbneto@hotmail.com
2
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de trânsito
brasileiro. Código de trânsito brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, p. 857, 2018.
15
3
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de trânsito
brasileiro. Código de trânsito brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, p. 857, 2018.
16
4
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de trânsito
brasileiro. Código de trânsito brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, p. 882, 897,
2018.
5
BRASIL. Resolução n.º 432 de 23 de janeiro de 2013. Disponível em:
<http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%A7%C3%A3o
%20432.2013c).pdf>. Acesso em: 08 ago. 2018.
6
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de trânsito
brasileiro. Código de trânsito brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, p. 882, 2018.
17
7
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de trânsito
brasileiro. Código de trânsito brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, 2018.
8
BRASIL. Lei n.º 11.705, de 19 de junho de 2008. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11705.htm>.
Acesso em: 08 ago. 2018.
9
BRASIL. Lei n.º 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12760.htm>.
Acesso em: 08 ago. 2018.
10
BRASIL. Lei n.º 13.281, de 04 de maio de 2016. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13281.htm>.
Acesso em: 08 ago. 2018.
19
11
Cf. nota 4 deste artigo.
12
SÃO PAULO. 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São
Paulo. Apelação n.º 1001184-86.2016.8.26.0042. Apelante: Rafael Baldo Beluti.
Apelado: Departamento estadual de Trânsito (DETRAN). Relator:
Desembargador Jarbas Gomes. São Paulo, 19 de abril de 2018. Disponível em:<
https://esaj.tjsp.jus.br> Acesso em: 08 ago. 2018.
20
13
COSTA RICA. Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José
da Costa Rica). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/anexo/and678-
92.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2018.
14
BRASIL. Decreto n.º 678, de 06 de novembro de 1992.
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1992/decreto-678-6-novembro-
1992-449028-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 08 ago. 2018.
15
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 1988.
16
Cf. nota 14 deste artigo.
17
BRASIL. Decreto n.º 592, de 06 de julho de 1992. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm>. Acesso
em: 08 ago. 2018.
18
NAÇÕES UNIDAS. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
Disponível em:
21
<https://www.oas.org/dil/port/1966%20Pacto%20Internacional%20sobre
%20Direitos%20Civis%20e%20Pol%C3%ADticos.pdf>. Acesso em: 08
ago. 2018.
19Cf. nota 14 deste artigo.
22
20
RIO GRANDE DO SUL. Turma Recursal da Fazenda Pública dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul. Recurso Inominado n.º
71005016266 (N.º CNJ: 0025137-03.2014.8.21.9000) 2014/Cível. Recorrente:
23
21
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Trânsito do Estado de Santa
Catarina (CETRAN/SC). Parecer n.º 328/2017. Conselheiro Relator: José Vilmar
Zimmermann. 24 jan. 2017. Disponível em:
<http://www.cetran.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_downl
oad&gid=3658&Itemid=134>. Acesso em: 08 ago. 2018.
26
22
Cf. nota 20 deste artigo.
27
23
GOMES, Luiz Flávio; SCHMITT DE BEM, Leonardo. Nova Lei Seca.
Comentários à Lei 12.760, de 20-12-2012. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 85.
28
24
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Nova Lei Seca. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2018, p. 13.
25
Cf. nota 14 deste artigo.
29
26
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de trânsito
brasileiro. Código de trânsito brasileiro. 3ª. ed. Salvador: JusPodivm, p. 897, 2018.
27
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de direito administrativo: parte
introdutória, parte geral e parte especial. 16ª. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2014 Apud Disponível em:
<http://resumosdireito.blogspot.com/2015/04/sobre-o-principio-da-juridicidade-
no.html>.Acesso em: 09 ago. 2018.
31
28
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Nova Lei Seca. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2018, p. 12.
34
29
Cf. nota 14 deste artigo. RIO GRANDE DO SUL. Segunda Turma Recursal da
Fazenda Pública dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul.
Recurso Inominado Nº 71007640006 (Nº CNJ: 0022239-
75.2018.8.21.9000)2018/Cível Recorrentes: Departamento de trânsito do Estado
do Rio Grande do Sul (DETRAN/RS); Departamento autônomo de estradas de
rodagem (DAER/RS). Recorrido: Luiz Henrique de Campos Oliveira. Relatora:
Dra. Rosane Ramos de Oliveira Michels. Porto Alegre, 27 de junho de 2018.
Disponível em:< http://www.tjrs.jus.br>. Acesso em: 08 ago. 2018.
35
30
BINENBOJM, Gustavo. Uma teoria do direito administrativo: direitos
fundamentais, democracia e constitucionalização. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Renovar, 2008 Apud Disponível em:
<http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI230028,91041-
O+principio+da+supremacia+do+interesse+publico+sobre+o+interesse>.
Acesso em: 09 ago. 2018.
37
31
Cf. nota 19 deste artigo.
39
32
Cf. nota 19 deste artigo.
40
33
GOMES, Luiz Flávio; SCHMITT DE BEM, Leonardo. Nova Lei Seca.
Comentários à Lei 12.760, de 20-12-2012. 1ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 85.
41
34
NUCCI, Guilherme de Souza. A presunção de inocência e a “lei seca”. 63. ed.
São Paulo: Carta Forense, ago. 2008. p. 14-15 Apud NOGUEIRA, Fernando.
Crimes do Código de Trânsito. 3ª. ed. São Paulo: J. H. Mizuno, 2013. p. 196/197.
35
Cf. nota 33 deste artigo.
42
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O+principio+da+supremacia+do+interesse+publico+sobre+o+inter
esse>. Acesso em 09/08/2018.
1. Introdução
37
“A redução da quantidade de vítimas fatais foi registrada em três regiões:
Centro-Oeste (-13,6%), Sudeste (-31,6%); e Sul (-13,6%), enquanto houve
aumento no Norte (+16%) e no Nordeste (+6,3%). Entre 2008 e 2017, o indicador
saiu de 3.927 para 3.390 mortes no Centro-Oeste; de 15.189 para 10.378 no
Sudeste; de 7.157 para 5.816 no Sul; de 2.718 para 3.159 no Norte e de 9.282 para
9.872 no Nordeste.” BRASIL. Governo do Brasil. Mortes em acidentes de
trânsito caem 14% nos últimos dez anos. Assuntos, 2018. Disponível em: <
http://www.brasil.gov.br/editoria/seguranca-e-justica/2018/06/mortes-em-
acidentes-de-transito-caem-14-nos-ultimos-dez-anos>. Acesso em: 29 ago. 2018.
38
BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Lei cria Plano Nacional de
Redução de Mortes no Trânsito. Câmara Notícias, 2018. Disponível em: <
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRANSPORTE-E-
46
TRANSITO/551660-LEI-CRIA-PLANO-NACIONAL-DE-REDUCAO-DE-
MORTES-NO-TRANSITO.html>. Acesso em: 22 ago. 2018.
47
39
PASSO FUNDO/RS. Câmara de Vereadores. Estatísticas de acidentes e
sugestões para a redução de mortes são apresentas em audiência. Notícias,
2018. Disponível em: < http://www.camarapf.rs.gov.br/noticia/2373/transito>.
Acesso em: 10 ago. 2018.
40
DETRAN/RS. Audiência pública debate trânsito em Passo Fundo e
Detran/RS apresenta dados inéditos da região. Notícias, 2018. Disponível em:
< http://www.detran.rs.gov.br/conteudo/51413/audiencia-publica-debate-transito-
em-passo-fundo-e-detranrs-apresenta-dados-ineditos-da-regiao>. Acesso em: 30
ago. 2018.
52
41
“A publicação [Salvar Vidas] atenta para o fato de as lesões no trânsito estarem
entre as dez principais causas de morte em todo o mundo entre todas as faixas
etárias. Esses eventos são responsáveis por tirar a vida de mais de 1,3 milhão de
pessoas a cada ano, além de causarem uma série de lesões não fatais (estima-se
que até 50 milhões de pessoas são atingidas). Globalmente, quase metade (49%)
dos indivíduos que morrem nas vias são pedestres, ciclistas e motociclistas. Além
disso, as lesões ocorridas no trânsito são a principal causa de morte entre jovens e
adultos com idade entre 15 e 29 anos.” ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES
UNIDAS NO BRASIL. ONU lança publicação em português com medidas
54
44
Para Ovídio Batista: “Certamente a alienação dos juristas e o seu confinamento
no ‘mundo jurídico’ foram determinados por interesses políticos e econômicos da
maior relevância. Não se pode, por isso, pretender a superação do paradigma
racionalista sem que as atuais estruturas políticas e econômicas também se
minimamente se transformem. A alienação dos juristas, a criação do ‘mundo
jurídico’ – lugar encantado em que eles poderão construir seus teoremas sem
importunar o mundo social e seus gestores – impôs-lhes uma condição singular,
radicada na absoluta separação entre ‘fato’ e ‘direito’. [...] Enquanto juristas
carregamos ainda o otimismo e a esperança de alcançarmos a certeza do Direito,
embora o mundo ao nosso redor esteja literalmente de pernas para o ar [...].SILVA,
Ovídio Araújo Baptista da. Processo e ideologia: o paradigma racionalista. Rio de
Janeiro: Forense, 2004. p. 301-302.
45
Importante leitura para compreensão desse fenômeno: “El derecho, por su
inclinación a materializarse, antes de ser poder, norma o sistema de categorías
formales es experiencia, es decir, una dimensión de la vida social. Urge recuperar
la juridicidad más allá del Estado y más allá del poder, urge recuperarla para la
sociedad como realidad global, con una recuperación que es, ante todo, oficio del
jurista”. GROSSI, Paolo. Mitología jurídica de la modernidade. Madrid: Trotta,
2003. p. 44-45. E ainda, nesse mesmo sentido, segundo Jean Cruet: “O direito, que
era, nas suas origens, a propria sociedade na sua evolução espontanea, continua a
apartar-se da vida. A formula jurídica, cujas raizes concretas deixam de perceber-
se nitidamente, torna-se a pouco e pouco exterior á sociedade e pretende ser-lhe
superior. Essa formula parece aos povos ainda pouco civilizados algo de tão alto
e tão respeitavel quê a fazem brotar dos labios dos deuses ou dos seus prophetas,
Os preceitos juridicos são do mesmo passo' preceitos theologicos. O direito
adquiriu uma especie de autonomia: já não é, na expressão de não sei que
sociologo, o esqueleto ap-parente da sociedade, apresenta-se como o producto
d'uma vontade omnipotente.” (sic) CRUET, Jean. A vida do direito e a inutilidade
das leis. Lisboa: Antiga Casa Bertrand-José Bastos & Cia.,1908. p. 15.
56
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Elenita Bentz46
46
Pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil pela Faculdade IDC.
Advogada. Graduada em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões – URI, Campus Santo Ângelo. E-mail:
elenitabentz@gmail.com
60
Introdução
47
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da
língua portuguesa dicionário. 7.ed. Curitiba: Ed. Positivo, 2008, p.226.
63
48
Idem.
49
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Trânsito - Cetran/SC. Parecer nº
328/2017/Cetran/SC. Florianópolis, janeiro, 2017.
50
Idem.
64
51
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Trânsito - Cetran/SC. Parecer nº
328/2017/Cetran/SC. Florianópolis: janeiro, 2017.
65
52
BEM, Leonardo Schmitt de. Primeiras Impressões sobre a Lei nº 13.281/2016.
Revista Síntese Direito Penal e Processo Penal. Porto Alegre: Síntese, v.1, n. 1,
p. 09-16, abril/maio, 2000, p. 11.
53
Idem. Ibidem
54
LEAL, João José; LEAL, Rodrigo José. Embriaguez zero ao volante, infração
de trânsito e penalidades administrativas: Comentários aos arts. 165, 276 e 277 do
CTB. Revista Jurídica: órgão nacional de doutrina, jurisprudência, legislação
e crítica judiciária. Porto Alegre, ano 56, n. 370, agosto, 2008, p. 95.
55
Idem, p.96.
56 Idem.
66
57
BRASIL. Resolução CONTRAN nº 432, de 23 de Janeiro de 2013. Disponível
em:
<http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%A7%C3%A3o
%20432.2013c).pdf.>. Acesso em: 14 ago. 2018.
67
58
LEAL, op. cit., p. 96.
59
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Atualizações no Código de Trânsito
Brasileiro (Lei 13.281/2016). Revista Síntese Direito Penal e Processo Penal.
Porto Alegre: Síntese, v.1, n. 1, p. 17-29, abril/maio, 2000, p. 20-21.
68
60
Idem. Ibidem.
61
RIO GRANDE DO SUL. Departamento Estadual de Trânsito – Detran/RS.
Valores das Multas. Disponível em:
<http://www.detran.rs.gov.br/conteudo/40116/valores-das-multas>. Acesso em:
14 ago. 2018
69
2. Princípios Constitucionais
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil de
1988 traz expressamente em seu artigo 5º, as chamadas “garantias
constitucionais”.
62
Art. 270, § 4º .Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o
veículo será removido a depósito, aplicando-se neste caso o disposto no art. 271.
(Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)
63
CIRINO, Paulo André da Silva. Legislação de Trânsito. vol.48. Bahia: Editora
JusPodivm, 2018, p. 222.
64
Idem. Ibidem.
70
65
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória;
66
CUNHA, Maria Eduarda Gomes. Inconstitucionalidade do artigo 165-a da
Lei nº 13.281/2016. Disponível
em:<http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,inconstitucionalidade-do-artigo-
165-a-da-lei-no-132812016,56084.html>. Acesso em: 31 jul. 2018.
71
67
Idem. Ibidem
68
LEAL, op. cit., p. 97.
69
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.
Acesso em: 14 ago. 2018.
72
70
MOURA, Humberto Fernandes de. Alguns aspectos sobre a Lei Seca. Revista
IOB de Direito Penal e Processo Penal. Porto Alegre: Síntese, v.1, n. 1, p. 21-
31, abril/maio, 2000, p. 24.
71
Idem. Ibidem.
72
CABETTE, op. cit., p. 19.
73
Idem. Ibidem.
74
MOURA, op. cit., p. 26
73
3 Jurisprudências
75
PERES, César. Teste do “Bafômetro”: A Inconstitucional incidência do Art. 165
do CTB e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Revista Boletim
IBCCRIM. São Paulo, ano 19, n. 223, p. 18, junho, 2011.
76
BRASIL. Código Penal. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>.
Acesso em: 14 ago. 2018. Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o
fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). I - em estado de
necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
77
PERES, op. cit., p.18.
78
CUNHA, op. cit. Acesso em: 14.ago. 2018.
74
Conclusão
Referências
<http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%
A7%C3%A3o%20432.2013c).pdf.>. Acesso em: 14 ago. 2018.
Revista Boletim IBCCRIM. São Paulo, ano 19, n. 223, p. 18, junho,
2011.
79
Psicólogo Perito Examinador de Trânsito credenciado ao DETRAN/RS,
Instrutor de Trânsito em Centro de Formação de Condutores, Especialista em
Gestão e Direito de Trânsito, Tecnólogo em Segurança no Trânsito e acadêmico
de Direito. educadpsi@gmail.com
84
Introdução
80
RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro. 9.ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
81
Idem.
85
82
“Com base nessa distinção fundamental entre ser e dever-ser, considerou o
dever-ser como expressão da normatividade do direito, que deve ser investigado
pela ciência jurídica, que é uma ciência normativa, pois seu objetivo consiste em
estudar as normas que enunciam o que se deve fazer, e não o que sucedeu, sucede
ou sucederá.” (DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do
direito: introdução à teoria geral do direito, à filosofia do direito, à sociologia
jurídica. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.)
83
GOMES, Luiz Flávio. Lei Seca. Saber Direito. In
https://www.youtube.com/watch?v=tkE_ydB-HIg acesso em 24/07/18.
86
84
Apesar da ênfase neste trabalho voltar-se a essas duas áreas, não podemos pensar
a questão do comportamento num cenário social como é o trânsito sem caminhar
por outras áreas, tal qual a Sociologia e a Antropologia.
85
Agência de Notícias. Portal do Trânsito. In
http://portaldotransito.com.br/noticias/mortes-em-acidentes-de-transito-caem-14-
nos-ultimos-dez-anos/ Acesso em 02/08/2018.
87
86
A escolha foi proposital, tanto pelo fato do autor residir nessa localidade e atuar
na formação de condutores gaúchos, quanto pela proposta da obra desta Comissão
de Trânsito da OAB-RS, mas, sobretudo, pelo Estado do Rio Grande do Sul ter
conseguido, já há alguns anos, ter uma estatística detalhada das condutas
infracionais, bem como outros dados que auxiliam grandemente na compreensão
da realidade local.
87
http://www.detran.rs.gov.br/
88
Acidentes de Trânsito com Vítimas Fatais no RS. In
http://www.detran.rs.gov.br/conteudo/27439/apresentacao-da-nova-metodologia-
de-pesquisa-acidentes Acesso em 21/06/2018.
88
89
ARAÚJO, Julyver Modesto de. Poder de polícia administrativa de trânsito. São
Paulo: Letras Jurídicas, 2010.
89
90
HOFFMANN, Maria Helena; CRUZ, Roberto Moraes. Síntese histórica da
Psicologia do Trânsito no Brasil. In: HOFFMANN, Maria Helena; CRUZ,
Roberto Moraes; ALCHIERI, João Carlos (orgs.). Comportamento Humano no
Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
91
Com as medidas para estimular a industrialização no Brasil, foi somente a partir
de 1956, no governo de Juscelino Kubitschek, que o país passou a ver um aumento
significativo na frota dos veículos automotores, sobretudo os rodoviários (como
caminhões), conforme informa
https://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/carrosantigos/ Acesso em
10/08/2018.
90
92
ROZESTRATEN, Reinier, K.A. Psicologia do Trânsito: conceitos e processos
básicos. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988.
93
Idem, p.9.
94
CRISTO, Fábio de. Psicologia e Trânsito: Reflexões para pais, educadores e
(futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. P.21.
91
95
ROZESTRATEN, Reinier. Ambiente, trânsito e psicologia. In: HOFFMANN,
Maria Helena; CRUZ, Roberto Moraes; ALCHIERI, João Carlos (orgs.).
Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. P. 35.
96
Idem.
92
97
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito: introdução
à teoria geral do direito, à filosofia do direito, à sociologia jurídica. 22. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.
98
HONORATO, Cássio. Trânsito seguro: Direito fundamental de segunda
dimensão. III Encontro Nacional de Direito do Trânsito. Gramado, Rio Grande do
Sul: 16 de março de 2018.
93
99
SILVA, João Baptista da. Curso completo de Direito de Trânsito. Belo
Horizonte: Líder, 2017. p. 272.
100
Idem. p. 106.
94
101
DETRAN/RS. Infrações no RS. In
http://www.detran.rs.gov.br/conteudo/27451/infracoes-no-rs Acesso em
02/08/2018.
96
Como não existe acesso aos dados das vítimas, muito menos
do histórico do RENACH (Registro Nacional de Condutores
Habilitados) nem do RENAINF (Registro Nacional de Infrações de
Trânsito), faz-se uma análise considerando a faixa etária dentre os
condutores que cometeram infrações de excesso de velocidade e as
vítimas fatais.
Conforme observado pelos dados da tabela 3, constatou-se
que a faixa etária 31 a 35 anos e de 36 a 40 anos são as que mais
concentram infratores, respectivamente 13,57% e 13,10%; já as
faixas de 21 a 25 anos (8,53%) e 26 a 30 (12,04%) apresentam
sensível diferença. Paralelamente, as estatísticas de vítimas fatais no
período apontam que a faixa etária de 30 a 34 e 35 a 39 anos não
lideram, ficando com 8,9% e 9,8%, respectivamente, atrás das faixas
mais jovens de 21 a 24 e 25 a 29, com 10,3% e 10,1%,
respectivamente102, conforme se observa na tabela 5.
Acredita-se que o acidente tem a ver com a aceitação dos
riscos ou com a tolerância dos riscos103, bem como ao
descumprimento das normas, estas geralmente procedidas de
justificativas que favoreçam a conduta infratora104.
102
Infelizmente, as estatísticas divulgadas usam análise das faixas etária, quando
voltadas ao número de infrações diversa dos dados das faixas no que tange aos
acidentes de vítimas fatais, o que certamente modifica a percentagem, mas
optamos por manter conforme divulgado pelo DETRAN/RS no sítio referendado.
103
ROZESTRATEN, Reinier, K.A. Psicologia do Trânsito: conceitos e processos
básicos. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988.
104
NETO, Ingrid; GÜNTHER, Hartmut. Justificativas de motoristas para
infrações de trânsito: uma análise a partir do desengajamento moral. In:
GÜNTHER, Hartmut et al (orgs.). Pesquisas sobre comportamento no trânsito.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015.
99
105
GOUVEIA, Valdiney; Monteiro, Renan; ARAÚJO, Rafaella; RIBEIRO, Maria
Gabriela; OLIVEIRA, Isabel Cristina Vasconcelos de. Personalidade, direção
perigosa e acidentes de trânsito: os traços de personalidade na avaliação de
condutores. In: ABRAPSIT – Associação Brasileira de Psicologia do Tráfego.
Psicologia no Tráfego: questões e atualidade – Volume 1. Curitiba: CRV, 2017.
106
Idem, p. 95.
100
107
DOTTA, Ático. O condutor defensivo: teoria e prática. Porto Alegre: Sagra
Luzzatto, 1998.
108
Idem, p. 50.
102
109
DETRAN/RS. Perfil dos condutores no RS. In
http://www.detran.rs.gov.br/conteudo/27452/perfil-dos-condutores-do-rs Acesso
em 02/08/2018.
110
Ibidem.
103
111
ARAÚJO, Julyver Modesto de. Qual seu nível de permissividade no trânsito?
In: Trânsito - Reflexões Jurídicas Volume 2. 1.ed. São Paulo: Letras Jurídicas,
2015. p. 229.
112
GÜNTHER, Hartmut. Ambiente, Psicologia e trânsito: reflexões sobre uma
integração necessária. In: HOFFMANN, Maria Helena; CRUZ, Roberto Moraes;
ALCHIERI, João Carlos (orgs.). Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2003, p.53.
104
Considerações
Referências
INTRODUÇÃO
O transporte é, hoje, um dos principais problemas nas
grandes cidades.
113
Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina; Especialista em
Direito Constitucional pelo Instituto de Direito Constitucional e Cidadania – IDCC
Londrina; Mestre em Direito Civil pela Universidade de São Paulo. Advogada em
Araraquara-SP. Endereço eletrônico: <mariliamazzola@gmail.com>; (016)
99607-8781.
114
Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina; Especialista em
Direito Constitucional pela Universidade Estadual de Londrina; Especialista em
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito Damásio
de Jesus. Advogada em Londrina-PR. Endereço eletrônico:
<priscyllalimaadv@gmail.com>; (043) 99126-3422.
111
115
MACHADO, Laura Machado; PICCININI, Lívia Salomão. Os desafios para
a efetividade da implementação dos planos de mobilidade urbana: uma revisão
sistemática. Revista Brasileira de Gestão Urbana. 2018 jan./abr., 10(1), 72-94, p.
73.
116
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Disponível em
<http://mobilidadeseguranca.paginas.ufsc.br/>. Acesso em: 13. Ago. 2018.
112
117
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável. Disponível em
<http://www.itamaraty.gov.br/images/ed_desenvsust/ODSportugues12fev2016.p
df>. Acesso em: 13. Ago. 2018.
118
BRASIL. Negociações da agenda de desenvolvimento pós-2015: elementos
orientadores da posição brasileira. Disponível em <
http://www.itamaraty.gov.br/images/ed_desenvsust/ODS-pos-bras.pdf>. Acesso
em: 13. Ago. 2018.
113
SEGURANÇA HUMANA
119
PEREIRA, Juan Pablo Fernandéz. La razón apasionada: en el escenario del
"mundo feliz". In: PAZ, Guillermina Baena (coord). Seguridad humana y capital
emocional. Metadata, Consultoría y Servicios de Comunicación S. C. México:
2006, p. 26. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/Regulo_Leon-
Arteta/publication/212684226_Aproximacion_filosofica_El_educacionismo_co
mo_sintoma_psicologico_de_la_Seguridad_Humana/links/00a0d396db8fc92098
75ace4/Aproximacion-filosofica-El-educacionismo-como-sintoma-psicologico-
de-la-Seguridad-Humana.pdf>. Acesso em: 12. Ago. 2018.
120
OLIVEIRA, Ariana Bazzano de. Segurança humana: avanços e desafios na
política internacional. Campinas, 2011. 164 p. Dissertação de mestrado.
Universidade Estadual de Campinas, p. 74. Disponível em: <
114
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/279403/1/Oliveira_ArianaBaz
zanode_M.pdf>. Acesso em: 13. Ago. 2018.
121 WRI Brasil Cidades Sustentáveis. Saúde e segurança viária. Disponível em
<http://wricidades.org/nosso-trabalho/area-de-atuacao/sa%C3%BAde-e-
seguran%C3%A7a-vi%C3%A1ria>. Acesso em 13. Ago. 2018.
115
122
MACHADO, Laura Machado; PICCININI, Lívia Salomão. Os desafios para
a efetividade da implementação dos planos de mobilidade urbana: uma revisão
sistemática. Revista Brasileira de Gestão Urbana. 2018 jan./abr., 10(1), 72-94, p.
74.
116
MOBILIDADE URBANA
A Constituição Federal de 1988 define que o papel da União
no transporte e na mobilidade urbana é instituir diretrizes para os
transportes urbanos no conceito maior de desenvolvimento urbano
(art. 21, XX).
Como explana Miralles-Guasch, apud Ana Carolina Soares
Bertho123
O transporte urbano surge não apenas como elemento
técnico, mas também de construção social da cidade,
porque a velocidade introduziu novos conceitos de
espaço e tempo. Dentro do espaço industrial, os meios
de transporte tiveram o papel de vencer e reequilibrar
“os efeitos de desintegração espacial intrínseca na
evolução da cidade”
123
BERTHO, Ana Carolina Soares. Mobilidade e acidentes de trânsito :
uma relação conflituosa? Disponível em
<http://www.onsv.org.br/mobilidade -e-acidentes-de-transito-uma-
relacao-conflituosa/>. Acesso em: 15. Ago.2018.
117
124
Revista de audiências públicas do Senado Federal. Ano 4 - Nº 18 - novembro
de 2013.p.7.Disponível em
<https://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2014/09/22/revista-em-
discussao>. Acesso em: 14. Ago. 2018.
125
MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ. Transporte e Mobilidade Urbana.
Disponível em: <http://www.urbanismo.mppr.mp.br/pagina-4.html>. Acesso em:
13. Ago.2018.
126
Idem. Ibidem.
118
CONCLUSÃO
O atual quadro do trânsito pede medidas urgentes, objetivas
e profundas, de modo a reverter o índice de acidentalidade e mortes
nas vias públicas, de modo a privilegiar a segurança humana nas
relações de trânsito.
Por tratar de questões relacionadas à morte no trânsito, e
considerando o aumento de mortes relacionadas a acidentes, a
segurança viária é uma questão de saúde pública que deve ser parte
intrínseca da mobilidade.
A mobilidade urbana é um direito de todos e, para que ela
ocorra com efetividade, cada cidadão deve fazer sua parte, seguir as
regras e leis para que não haja interferência nesse ciclo coletivo;
porém, inicialmente o ente público deve propiciar condições para
que os cidadãos usufruam da mobilidade urbana com condições
mínimas de segurança.
119
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTHO, Ana Carolina Soares. Mobilidade e acidentes de
trânsito: uma relação conflituosa? Disponível em
<http://www.onsv.org.br/mobilidade-e-acidentes-de-
transito-uma-relacao-conflituosa/>. Acesso em: 15. Ago.
2018.
6. Conclusão
Referências Bibliográficas