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23 de julho de 2019
12 indagações para nos situarmos melhor
23 de julho de 2019
Desenvolvimento para que?
Que desenvolvimento?
Desenvolvimento para quem?
Cidade para quem?
Emprego para quem?
Quem ganha com o porto?
Ele só pode ser aqui?
Por que petróleo precisa de porto?
Petróleo para quem? Para exportar?
Gás para quê e quem?
Energia para quem?
1 - Petróleo offshore precisa de porto.
2 – Há outros portos para isso? Sim e Não.
3 – Projeto aqui para aproveitar as bases já
instaladas e evitar o esvaziamento (?) –
Uma “guerra de lugares” com o Açu?
4 – Porto para quem tem dinheiro ganhar
mais usando o discurso do emprego e
do desenvolvimento para a cidade.
5 – A cidade ganha tributos e recebe
problemas em contrapartida.
6 – O porto como base logística cria outras
possibilidades com o gás, energia, etc.
Necessidade de investigação em
várias escalas e dimensões
A - Segundo a ANP:
1- Daqui a uma década (2030), o Brasil será o 4º
maior produtor de petróleo do mundo.
Sairá de 3,3 mi bpd para 7 mi bpd.
2 – Em 2030 o Brasil estará exportando entre 4 e 5
milhões bpd.
B – Macaé terá 5, 6, 7 UTEs. Seguirá sendo maior
polo de Gás Natural e um dos polos de energia
elétrica do ERJ.
4 – Macaé busca se manter como base das para-
petroleiras e de subsea.
Evolução produção e exportação de petróleo
Bases portuárias apoio offshore no ERJ
Malha de gasodutos / oleodutos no ERJ
Malha de gasodutos – distribuição espacial
Sistemas Portuários ERJ
Estado-Porto: 3º litoral do país com 635 km
Portos em Funcionamento (6):
- Angra; Itaguaí; Sudeste; Rio; Niterói; Forno e Açu
TUP – (7):
BR Angra; TKCSA; Itaguaí; Guaíba; Ilha D´Água e I. Redonda e Imbetiba
TUP em construção (1):
Base Naval da Nuclep.
TUP projetados ou em licenciamento: (7): TeBig (Angra); Lagoa da
Pedra (Mangaratiba); Braskem (D. Caxias); S. Gonçalo; Jaconé (Maricá);
TerPor (Macaé) e Canaã (SFI).
Total: 14 + 7 = 21. (com 14 um porto cada 45 km)
Rebocadores
Aguardando Atracação
Portos Rio e Niterói
Saúde
O Diagnóstico já
identifica enormes
deficiências para
atendimento nos
bairros, Ajuda,
Cabiúnas, Lagomar,
Nova Esperança,
Nova Holanda e
Aeroporto
Terpor (AID)
Meio Ambiente
8 em 12 avaliações de impactos de localização, intensidade
e magnitude foram considerados médio ou altos.
R$ 21,4 bilhões
Macaé
Hierárquica, vertical e centralizadora, em especial no controle É fragmentada em termos econômicos, atividades produtivas e
gerencial e finanças. serviços de baixa complexidade;
Espacial
Conexão nacional e global Conexão local/regional
Alto poder em alterar dinâmica regional, espacialidade e a territorialidade, Baixa capacidade em alterar dinâmica espacial, com exceção da
sobre sua área de influência direta e indireta. expansão da fronteira urbana e uso do solo com especulação.
Modernização capitalista; Tende a levar mais à dependência;
Política, Social e Poder político disputado com forte viés econômico; Poder político disputado com forte viés econômico;
Cultural Exclusão dos “de fora”; grandes demandas por moradia; Contradições: programas assistencialistas x emancipadores
Arrasta mais demanda por ensino profissionalizante; Ensino mais geral, menos eficiente, mais pesquisas;
E a diversificação econômica?
Mercadoria Especial
Financiamento
$$$ Traders – Mercado
A mais valia futuro [grãos, minério,
deixou de ser O&G - energia]
apropriada 8 x PIB Mundial
pelas Controle dos fluxos
empresas – foi Economia do pedágio
p/fundos
$
+ Financeirização K Fixo no T (IE)
Captura Tríade (PPIn)
Lobby Produção material
Compra de eleição Ciclo reprodução social
Intromissão judiciário
Pressão do
Controle mídia – consensos O Território Usado sistema global
Manipulação: “Think Thank” Urbanização Regional sobre Estados-
Novas Regionalidades nação
Porto por que?
Por que o porto aqui?
Porto para quê?
Porto para quem?
Macaé: Para quem?
1 - A questão em 3 Dimensões:
- Política (Gestão e participação);
- Econômica (Petróleo, Infraestrutura e logística:
rodoviária, ferroviária e portuária)... Mas a Economia antes de tudo
é uma relação entre seres humanos (Kate Raworth);
- Sociocultural (organização comunitária, identidade e
movimentos sociais);
2 – O capital é global, mas precisa do território para
gerar riquezas, por isso é preciso pensar o global e o local (K
financeiro e K fixo), e pensar as pessoas. É preciso equilíbrio!