Vous êtes sur la page 1sur 32

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA


DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 1

PRESIDENTE (DEPUTADO WILSON LIMA) - Está aberta a sessão.


Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Em virtude do Requerimento nº 2.412/2006, de autoria do Deputado
Izalci e outros, transformarei esta sessão ordinária em comissão geral, destinada a
debater o Projeto de Lei nº 1.656, de 2004, que “dispõe sobre a política de ciência,
tecnologia e inovação do Distrito Federal e dá outras providências”.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WILSON LIMA) - A Presidência vai
suspender os trabalhos desta presente comissão geral.
Está suspensa a comissão geral.
(Suspensa às 15h06min, a comissão geral é reaberta às 15h28min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI) - Declaro reaberta a comissão
geral proposta pelo Requerimento nº 2.412, de 2006, destinada a debater o
Projeto de Lei nº 1.656, de 2004, que “dispõe sobre a política de ciência,
tecnologia e inovação do Distrito Federal e dá outras providências”.
O Relator do projeto de lei em debate, Deputado Chico Floresta,
solicitou-me que informasse que sua ausência se dá em função de uma consulta
médica. Entretanto, está presente a sua assessoria.
Convido para compor a mesa as seguintes autoridades: o Presidente
da Federação das Indústrias do Distrito Federal, Sr. Adelmir Santana; o Primeiro
Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal, Dr. Ricardo de
Figueiredo Caldas; o Presidente em exercício do Sindicato da Indústria da
Informação do Distrito Federal, Sr. Cláudio Gontijo; o Decano de Pesquisa e Pós-
Graduação da Universidade de Brasília, Sr. Márcio Martins Pimentel; o Diretor de
Capacitação Tecnológica Digital da Secretaria para o Desenvolvimento da Ciência
e Tecnologia, Sr. Galileu Marrara; o Diretor Vice-Presidente da Fundação de Apoio
à Pesquisa do Distrito Federal, Sr. Kazuyoshi Ofugi; e o Secretário para o
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 2

Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Sr. Antônio Fábio


Ribeiro.
Quero registrar as seguintes presenças: Sr. Daniel Guimarães,
Presidente da Associação dos Profissionais de Informática do Distrito Federal;
nosso amigo e ex-Governador José Ornelas; Sra. Maria Amélia Teles, que foi
nossa Secretária-Adjunta da Secretaria de Estado para o Desenvolvimento da
Ciência e Tecnologia/DF.
Senhoras e senhores, a comissão geral de hoje está respaldada no art.
125 do Regimento Interno, inciso I, que trata de debate de matéria relevante. Nós
temos uma mensagem encaminhada a esta Câmara Legislativa no dia 26 de
novembro de 2004 - época em que o Presidente da Casa era o Exmo. Sr.
Deputado Benício Tavares - pelo Governador Joaquim Roriz, que trata sobre a
política de ciência, tecnologia e inovação do Distrito Federal.
Nós, quando tivemos o privilégio de exercer o cargo de Secretário de
Ciência e Tecnologia, tivemos a oportunidade de discutir com o setor produtivo,
com as universidades e com a sociedade organizada, uma política para ciência,
tecnologia e inovação. E optamos fazer uma política de Estado, e não de Governo,
exatamente para que as ações não tivessem nenhuma interrupção.
Esse projeto de lei foi fruto de muitas reuniões, de muitos debates, e
teve a participação significativa do setor produtivo e das universidades. Evidente
que esta Casa ainda não aprovou o projeto de lei, mas a maioria das ações nele
constantes já estão em andamento. Muitos já as conhecem, mas eu gostaria de
passar rapidamente às ações e aos programas da política de ciência e tecnologia,
aos quais o nosso Secretário, Antônio Fábio Ribeiro, vem dando prosseguimento
de uma forma muito brilhante. Tenho certeza de que, juntos, vamos consolidar
Brasília como a capital da tecnologia, a capital do conhecimento.
Eu gostaria que fosse distribuído a todos o projeto de lei. Farei uma
breve exposição e depois uma leitura rápida dos pontos principais da política de
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 3

ciência e tecnologia. Em seguida, abriremos a palavra aos Deputados Líderes de


partidos que aqui se encontrarem e, logo após, aos convidados.
Essa apresentação que faremos é um resumo das atividades que
começamos e também uma síntese do projeto de lei da política de ciência e
tecnologia. Quando elaboramos essa política de ciência e tecnologia, juntamente
com o setor produtivo e a sociedade organizada, principalmente com as
universidades, a maior preocupação que tivemos foi exatamente com a
manutenção e a melhoria da qualidade de vida e, principalmente, com a geração
de emprego e renda. Então, dividimos essa política de ciência e tecnologia em três
grandes programas: Construindo Cidadania, Empreendendo Cidadania e
Difundindo Cidadania com Ciência e Tecnologia. Em cada programa iniciado ou
em que estamos trabalhando, a Secretaria continua implementando vários
projetos. No Construindo Cidadania, já temos alguns projetos aprovados por esta
Casa e algumas ações desenvolvidas pela Secretaria de Ciência e Tecnologia,
como o projeto de lei aqui aprovado chamado Escola Digital Integrada; o Projeto
Geração III, que é muito bem desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa
em parceria com o SERPRO; o Cheque Educação, projeto que, encaminhado a
esta Casa e já aprovado, aguarda regulamentação - recebeu uma emenda e
passou a ser administrado pela Secretaria de Educação; o Renda Universidade,
que também faz parte da inclusão social - esse programa Construindo Cidadania é
mais voltado à inclusão social por meio da inclusão digital –, projeto de acesso a
alunos em faculdade que também está a cargo da Secretaria de Gestão
Administrativa -; o Pólo do Conhecimento, também já aprovado por esta Casa e
localizado depois de Samambaia; e o DF Digital, também já aprovado, que
consiste em centros comunitários de inclusão digital.
Outro grande programa, o Empreendendo Cidadania com Ciência e
Tecnologia, exatamente atendendo a toda a política do projeto de lei, trata dos
parques e dos pólos, como o Parque Capital Digital; o Parque de Ciência e
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 4

Tecnologia em Saúde; o Parque de Biotecnologia; o Pólo de Microeletrônica e


Semicondutores, programa que desenvolvemos para facilitar a questão das
patentes e das marcas por meio de um convênio feito com o INPI; e todo um
programa de capacitação de pessoas e fomento à pesquisa.
Na área da difusão da cidadania, que também faz parte do projeto de
lei da política de ciência e tecnologia, iniciamos esse trabalho do Plano Diretor de
Tecnologia da Informação. As feiras que também estão previstas na Lei Orgânica
do Distrito Federal e também no Projeto de Lei; o planetário, que recebemos a
incumbência de recuperar - o que está em andamento - e que serve também para
atender às orientações do Projeto de Lei no sentido de difundir a ciência; e os
indicadores de Ciência e Tecnologia. Estes são os projetos dos três grandes
programas da Política de Ciência e Tecnologia.
No entanto, a Política de Ciência e Tecnologia trata também da
questão das pesquisas. Uma das mudanças feitas na Lei Orgânica do Distrito
Federal, por meio do projeto de lei, foi incentivar a aplicação de pelo menos 50%
dos recursos em pesquisas que gerem produtos destinados ao desenvolvimento
social, econômico e ambiental.
Em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, tivemos, então,
a oportunidade de, por meio de convênios, financiar vários projetos: o Pronex -
Programa de Apoio a Núcleos de Excelência; o PPP - Programa Primeiros
Projetos; o PAP, chamado aqui de DF Inovação, que foi um sucesso muito grande;
o Ciência, Tecnologia e Saúde; a Rede Proteoma; o Consórcio Mundial do
Genoma da Banana; o Programa de Apoio à Capacitação Laboratorial; e o
Programa de Apoio a Eventos em Ciência e Tecnologia.
Esse projeto, que foi iniciado numa escola pública chamada Escola
Digital Integrada, originou-se de uma lei aprovada por esta Casa, referente à
inclusão digital nas escolas públicas. Nasceu de uma tese de doutorado da
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 5

Universidade de Brasília e foi implementado em uma escola da Asa Norte.


Tivemos a oportunidade de acompanhá-lo desde o início.
A perspectiva profissional dos alunos que estavam iniciando o primeiro
ano do 2º grau era exatamente trabalhar no comércio, em supermercados, em
bancos. Após a implantação desse projeto, que está fazendo agora três anos e
meio - essa turma acabou de se formar, em dezembro, no terceiro ano -, o índice
de aprovação no vestibular dessa escola, que era de 3,5%, passou para 70%
nessa turma, sendo que dois alunos ingressaram na Universidade de Brasília, por
meio do PAS. Essa é a prova da importância desse projeto e da inclusão digital
nas escolas públicas.
O Geração III é um projeto que já possui muito tempo de
funcionamento, graças à Fundação de Apoio à Pesquisa em parceria com o
SERPRO, e é voltado para a inclusão digital da Terceira Idade. Sabemos hoje que
essa meninada de 5, 6, 7 anos já navega muito bem na Internet, e, muitas vezes,
há alguns conflitos de relacionamento em casa pela dificuldade de os aposentados
se incluírem digitalmente, pois não tiveram oportunidade. Foram quatrocentos e
sessenta e oito alunos formados. Nosso Secretário está lembrando que já existem
mais de quatrocentas pessoas inscritas, aguardando a oportunidade de fazer
também esse curso, Geração III, que é muito bom.
Conseguimos aprovar aqui, nesta Casa, depois de muita luta, o
Cheque Educação, uma parceria entre o setor privado - as empresas, os
empregados das empresas - e o Governo, para facilitar o ingresso dos
funcionários, filhos de funcionários e alunos carentes nas universidades e
faculdades. Agora as empresas poderão pagar a faculdade de seus funcionários,
filhos de funcionários e alunos carentes, em parceria com os empregados e com o
Governo, por meio do BRB. Isso é muito interessante para as empresas porque o
investimento em educação não caracteriza, para efeito trabalhista, previdenciário e
tributário, incidência ou salário indireto. Então, é uma forma de as empresas
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 6

poderem investir na qualificação dos seus funcionários. O Governo entra com a


contrapartida - 25% - para também incentivar e facilitar o ingresso, principalmente
dos alunos carentes, na faculdade.
A Renda Universidade é um projeto aprovado desde 2003. Aliás,
ontem e anteontem foram beneficiadas mais mil e duzentas pessoas com o
programa, apresentado pela Governadora no Palácio do Buriti anteontem. Esse
projeto foi fruto de lei, já aprovada, que garante 50% das bolsas de estudos para
alunos estudantes de 3º grau que comprovem que residem no Distrito Federal há
mais de 5 anos e possuem renda pessoal de até R$ 400,00 (quatrocentos reais) -
referente a uma emenda aprovada em plenário. Achei que essa emenda
inviabilizou um pouco o projeto, porque quem ganha R$ 400,00 (quatrocentos
reais) dificilmente está fazendo uma faculdade. Mas, de qualquer forma, alguns
alunos foram beneficiados.
O Pólo de Conhecimento também é um projeto aprovado por esta
Casa que terá o incentivo do Pró-DF. Está numa área localizada depois de
Samambaia, no caminho para Goiânia, do lado direito. São 194 hectares
destinados às instituições de educação. Ali poderemos colocar as universidades,
faculdades, ensino profissionalizante. A intenção é puxarmos um trecho do metrô,
que fica muito próximo, para descongestionar um pouco o trânsito dos centros da
nossa cidade.
No DF Digital, tivemos um avanço muito grande junto à Secretaria. O
Secretário ainda continua implementando mais telecentros. O DF Digital também
vem de uma lei aprovada por esta Casa, que cria centros comunitários de inclusão
digital para universalizar o acesso à Internet e ao computador.
Tivemos oportunidade, na Secretaria, de ainda fazermos alguns
convênios. Fizemos convênios com a igreja católica. Por meio do Banco
Providência, tivemos a oportunidade de instalar telecentro em várias igrejas que
nos disponibilizaram espaço físico - os voluntários e nós entramos com os
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 7

computadores e com a capacitação. Depois assinamos, em novembro de 2005,


um convênio com a Caixa Econômica Federal para que a Caixa disponibilizasse
para nós os equipamentos para continuarmos esse trabalho de implantação de
telecentros nas prefeituras de quadras, nas ONGs, já que a idéia é universalizar
esse acesso para que todos possam ter também o seu endereço digital,
acessando o computador e a Internet.
Esses foram os projetos contemplados pelo programa Contruindo
Cidadania. Agora apresentarei os programas do Empreendendo Cidadania, que
são os parques, também frutos de recomendações do Projeto de Lei.
O projeto que está mais adiantado, e até já tem a licença do Banco do
Brasil, é o da Cidade Digital. Todos conhecem mas acho que vale a pena deixar
registrado o filme sobre o Parque Capital Digital.
(Apresentação de Vídeo.)
PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI) - O que vocês estão vendo neste
vídeo é a localização do Parque Capital Digital. Do lado direito, existe esse
triângulo e a seta preta, onde há várias manchas, que são entulhos recolhidos do
Lago Norte e da Asa Norte. Há mais de um milhão de metros cúbicos de entulho.
Foram necessários dois anos para aprovarmos esse projeto no Congresso
Nacional, pois o Ibama alegava que era uma área de preservação ambiental.
Na beira da pista, cercado pelo asfalto, antes da Granja do Torto,
naquelas manchas ali, existe um local que tem 200x400 de espessura, com dez
metros de profundidade, onde há entulho. Houve dificuldade de se aprovar esse
projeto, mas creio que não adianta falar a respeito, já que o importante é que ele
foi aprovado. O Banco do Brasil deve iniciar as obras ainda este mês e ele tem
prazo certo para inaugurar o Centro Tecnológico. São mais de dois bilhões e meio
de investimento em obras e instalações, e a expectativa é de receber neste local
duas mil empresas. Com certeza, não haverá espaço suficiente para tantas
empresas que querem realmente se instalar aí.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 8

Além da Cidade Digital, há também o Parque Ciência, Tecnologia e


Saúde, que é um projeto também já aprovado nesta Casa, numa área muito
nobre. O parque sai aqui da terceira ponte, em frente ao Centro Cultural do Banco
do Brasil, e toda essa área já é destinada a ele. Existe esse projeto da área de
saúde, que está em fase de definição de diretrizes, para que possamos dar
prosseguimento a ele.
Há o Parque de Biotecnologia e Agronegócio, um projeto da Embrapa,
que localiza-se aqui na Fazenda Sucupira, entre o Riacho Fundo I e o Riacho
Fundo II, próximo de Taguatinga, é um modelo diferente do da Cidade Digital, que
é uma área que será destinada às empresas, às associações, às cooperativas que
lá deverão construir. Já no Parque de Biotecnologia, a idéia, o projeto é a
construção de três condomínios residenciais, cujos recursos serão investidos na
construção de instalações para viabilizar o parque, que possui setenta hectares. O
Governador já tinha nos autorizado a transformar essa área de rural para urbana,
e há grande expectativa, pois já está sendo encaminhado esse projeto. C om
certeza, é um grande investimento também, um grande reforço na área de
fármacos e um grande apoio para as incubadoras das universidades, das
faculdades, como está previsto no projeto de lei que estamos discutindo.
Há o pólo de microeletrônico e semicondutores, projeto já aprovado
por esta Casa, que conta também com uma área já definida para sua implantação
entre o Posto Colorado e Itapuã, no Paranoá, área destinada também às
empresas de microeletrônica e semicondutores. Inclusive, estivemos no Ministério
da Ciência e Tecnologia com um grupo de Taiwan e com um grupo americano e,
depois, com o Secretário Antônio Fábio Ribeiro, e há uma grande expectativa de
que esses grupos venham para Brasília; estamos aguardando essa aprovação.
Esse projeto depende ainda de um estudo de impacto ambiental, o que deverá
levar alguns meses. Nesse ritmo do Ibama, talvez isso aconteça em alguns anos;
mas nos esforçaremos a fim de antecipar essa aprovação.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 9

Não se fala de todos esses projetos sem falar em capacitação. Há


alguns projetos de capacitação na área de microempresário, inclusão digital e
gestão do conhecimento.
A Fundação de Apoio à Pesquisa tem um papel fundamental na política
de ciência e tecnologia. Queremos, de fato, investir na pesquisa. Tenho certeza de
que ainda cumpriremos aquilo que está previsto na Lei Orgânica e que,
infelizmente, ainda não foi aplicado pelo Governo do Distrito Federal; ou seja, os
2% da receita orçamentária do DF previstos na Lei Orgânica. O que queremos
nesse projeto é dividir esse percentual, colocando 50% dele na pesquisa aplicada.
Agora são projetos que já foram financiadas pela FAP, para que os
Parlamentares e a sociedade tenham conhecimento da importância da Fundação
de Apoio à Pesquisa.
Essa foi uma parceria com a Embrapa, em 1996. A vaca que aí está é
a Vitória, o primeiro clone da Embrapa, e esta outra é a Vitoriosa, filha da Vitória,
que faleceu no ano passado de taquicardia.
Ajudamos também a financiar o laboratório de DNA da Polícia Civil,
custeado também pela Fundação de Apoio à Pesquisa. O Secretário Antônio Fábio
deu continuidade a vários projetos nossos dessa gestão do Pronex.
Foram selecionados vinte e dois projetos, inicialmente eram cinqüenta
e dois; entramos com recurso e selecionamos esses vinte e dois que beneficiaram
várias instituições. Os grandes parceiros desse sucesso são as universidades e a
Embrapa, uma empresa exemplar e de orgulho nacional.
No PPP, foram setecentos e oitenta mil; no Pronex, sete milhões e
duzentos.
Esse projeto é um programa para os pesquisadores que estão
iniciando algo.
Financiamos também trinta e dois projetos. Esses são todos os
projetos financiados nesse período.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 10

Este projeto foi um sucesso muito grande. Pela política de ciência e


tecnologia, ele deve ser implementado e incrementado cada vez mais para
aproximar o pesquisador das empresas.
O objetivo desse projeto é apoiar as pesquisas nas empresas,
chamado de “DF Inovação”, recebemos mais de cinqüenta projetos. Foram
disponibilizados R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) para cada um deles, a fim de
que fizessem um estudo de viabilidade técnica e econômica. A seguir,
selecionamos quarenta e um projetos aprovados que receberam recursos de até
R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para inovação tecnológica. Com isso,
percebemos que houve uma aproximação grande das empresas com os
pesquisadores. Até porque o pré-requisito para receber recursos era haver um
pesquisador responsável pelo projeto.
A Iniciação à Ciência Júnior também teve um sucesso muito grande,
tanto que o GDF, logo em seguida, aplicou mais R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais) de recursos próprios, sem participação do Ministério. É um programa
voltado para alunos de 2º grau. Incentivamos alunos a se interessarem pela
pesquisa. Foram duzentas e setenta bolsas de estudos, cada uma a R$ 80,00
(oitenta reais) por mês. Logo em seguida, passamos para R$ 300.000,00
(trezentos mil reais) e a bolsa para R$ 120,00 (cento e vinte reais). Inclusive foi
possível beneficiar os professores. Foram beneficiados mais vinte e quatro
professores e mais duzentos e nove alunos. Aplicamos mais R$ 300.000,00
(trezentos mil reais). Também recebemos projetos maravilhosos dos alunos do 2º
grau.
Dezenove projetos na área de gestão de saúde no SUS foram
aprovados e financiados. Aplicamos também recursos no estudo do genoma da
banana pelos pesquisadores da Embrapa. Também aplicamos R$ 600.000,00
(seiscentos mil reais) na Rede Proteoma. Programa de capacitação laboratorial,
projetos de pesquisas. Foram doze projetos aprovados, R$ 795.000,00
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 11

(setecentos e noventa e cinco mil reais). Foram apoiados quarenta e três eventos
científicos e tecnológicos. seminários e congressos, eventos importantes também
para a difusão da ciência e tecnologia.
Recursos destinados ao programa. Convênios com a FAPI 2004-2006.
Aplicamos apenas R$ 19.724,00 (dezenove milhões, setecentos e vinte e quatro
mil reais). Muito pouco. A Lei Orgânica prevê 2% da receita orçamentária. Se
aplicássemos corretamente conforme a Lei Orgânica, seriam aplicados, por ano,
cerca de R$ 180.000.000,00 (cento e oitenta milhões de reais). Vejam a diferença!
E fizemos muito com R$ 19.000.000,00 (dezenove milhões de reais). Imaginem se
investíssemos R$ 180.000.000,00 (cento e oitenta milhões de reais) de
investimento por ano e 50% disso fosse aplicado em inovação tecnológica! Nós,
que temos toda uma estrutura e uma criatividade muito grande, certamente
teríamos grandes projetos financiados pela FAPI.
O Planetário está desativado há oito anos. Essa sala do lado direito é
propriamente o Planetário. São cento e quarenta e cinco cadeiras especiais com
um simulador do Universo. Os equipamentos foram reformados. O térreo
continuará sendo o Planetário. A mudança ocorrerá somente na parte superior.
Cada módulo desse era um aquário, mas, como sempre houve infiltrações, nunca
funcionou. Agora estamos transformando esses aquários no Museu de Ciência e
Tecnologia. O subsolo, onde havia os adaptadores de peixes, os tanques, está
sendo transformado numa área de inclusão digital na área de tecnologia.
Nesse nosso projeto, a CATI - Comissão de Coordenação de
Atividades para Tratamento da Informação - foi fundamental. Todos os segmentos
estão representados na CATI. Tivemos um apoio muito grande - e acho que o
Secretário continua tendo - de todos os segmentos organizados da nossa
sociedade, das universidades e do setor produtivo. Por meio da CATI, começamos
a trabalhar o Governo Eletrônico. Inclusive conseguimos aprovar o Plano Diretor
de Gestão da Informação, que foi um avanço muito grande. Oitenta e três órgãos
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 12

do Governo concluíram o Plano Diretor de Gestão de Informação, que agora está


em fase de implantação. Até pouco tempo, o GDF ainda não tinha os planos
aprovados. Não havia muita integração ou quase nenhuma integração dos órgãos.
O GDF tinha muito pouco controle da questão da tecnologia da informática. O
Plano Diretor vem facilitar e também proporcionar uma integração maior dos
órgãos do Governo.
Então, em linhas gerais, tudo que está aí é exatamente o que prevê o
Projeto de Lei nº 1.656, de 2004, encaminhado a esta Casa, que trata exatamente
da política de ciência e tecnologia do Distrito Federal.
Vocês tiveram oportunidade de receber esse projeto. Nós deveremos,
após esta Comissão Geral, receber o parecer do relator da Comissão de Meio
Ambiente, Ciência e Tecnologia. Depois, colocaremos o projeto em pauta e o
votaremos. Aqueles que tiverem mais alguma sugestão de inclusão ou
modificação da matéria estão convidados a nos apresentar essas sugestões o
mais rápido possível, para que possamos apresentar uma emenda e alterar o
projeto.
Não sei se existe algum Parlamentar presente. Acho que não. Então,
passarei a palavra para os convidados. Inicialmente, passo a palavra ao atual
Secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Dr. Antonio Fábio Ribeiro.
SR. ANTONIO FÁBIO RIBEIRO - É com muito prazer, Deputado Izalci,
companheiros da Mesa e senhores participantes, que comparecemos a esta Casa
para discutir um tema da maior importância para nossa cidade.
Acho que o Deputado Izalci já disse praticamente tudo, mas quero tirar
proveito de algumas ponderações de S.Exa. para expor nossa posição e concluir o
tema. O Deputado Izalci disse, com muita clareza, que uma política de ciência e
tecnologia não é uma política de Governo, mas uma política de Estado.
Compreendido isso, tudo fica fácil. As ações são tão importantes. Convergem num
ponto comum a atuação de diversos atores que são independentes entre si: as
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 13

universidades, os centros de pesquisa, as empresas, os cidadãos, as micro e


pequenas empresas, num processo de coordenação. Se implantada uma política
de Estado, ela não depende das pessoas que momentaneamente são
administradoras. Se essa política de Estado é executada por órgãos que são
competentes e têm realmente uma musculatura adequada e uma compreensão do
processo, ela tem sustentabilidade.
Deputado Izalci, nossa relação de amizade e de colaboração, que
sempre existiu, permitiu-me sempre conhecer vários passos. Esse trabalho que
chegou à Câmara e agora é apreciado foi elaborado por muitos atores, foi
aprovado no Conselho de Ciência e Tecnologia, do qual eu participava, e foi
debatido antes de chegar aqui. Portanto, temos muito pouco a acrescentar,
praticamente nada.
A ciência e a tecnologia compõem uma área tão dinâmica e tão
importante que realmente é preciso ampliar determinados tipos de ações, como
prevê o projeto, para que os programas oportunos e os projetos sejam inseridos
ali. É como um trilho de estrada de ferro, em que colocamos diversos vagões para
percorrer.
Gostaria, Deputado Izalci, de fazer as seguintes ponderações, para
que esse Plenário fique inteiramente esclarecido: compreendo que a política de
ciência e tecnologia é uma política de Estado aqui em Brasília, no Brasil e em
qualquer lugar do mundo. Prova disso é que, ao chegar à Secretaria, encontrei
uma infra-estrutura legal, um regimento da Secretaria, um estatuto, uma agenda
de ciência e tecnologia, uma norma disciplinadora das diversas subsecretarias, e
eu não precisei fazer nenhuma revisão, pois ela é plenamente satisfatória. E é
satisfatória também no tempo por não ter sido pensada só para o momento de
ontem ou para o de hoje, mas para o momento de amanhã.
O segundo ponto é que, diante de um quadro que o Deputado Izalci
acabou de expor - um quadro de esforço, de grande motivação de convidar
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 14

pesquisadores para fazer pesquisas, inventores para inventar etc. -, eu encontrei


um legado na Secretaria e determinei ao Dr. Kazuyoshi Ofugi, Presidente da FAP,
que não abríssemos nenhum projeto novo. Portanto, Deputado Izalci, do dia que
V.Exa. saiu da Secretaria até hoje, eu não tenho nenhum projeto novo. São tantas
questões na área da FAP para resolver, tantas providências tomadas para se
tentar cumprir os compromissos já assumidos, que não podíamos fazer mais
nada. Inclusive, solicitei que fossem cancelados alguns eventos ainda previstos
com editais não-julgados e publicados. Daqueles mais de dezenove mil reais que
o Deputado Izalci citou, até hoje nós não pagamos nem a metade, e precisamos
ter credibilidade com as universidades e com os nossos interlocutores. Essa
credibilidade não é da pessoa do secretário que saiu, nem do que está, nem do
que vai chegar. É uma credibilidade que o setor merece e precisa ter.
A Governadora tem sido uma excelente parceira nesse processo
apesar das dificuldades financeiras momentâneas por que passamos. Nesse
sentido, Deputado Izalci, a Governadora já assinou a mensagem que regulamenta
o art. 195 da Lei Orgânica do Distrito Federal, aprovada por esta Casa, referente
aos 2%. Essa mensagem ainda não chegou aqui porque depende de uma revisão
da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que já tinha sido enviada. O Secretário
Valdivino terá de fazer um reajustamento orçamentário ainda este ano, e esta lei
virá no bojo. Teremos, sim, números próximos daquele Orçamento que V.Exa.
citou.
Também não podemos ter a ilusão de que faremos tudo de um dia
para o outro. Eu fui a cada universidade, Deputado, tanto quanto V.Exa., nas
públicas e nas particulares, conversar com os reitores para mostrar a realidade da
situação. Havia muitas questões de ciência e tecnologia que no Governo do
Distrito Federal eram feitas fora do âmbito do órgão próprio desses setores. Então,
a nossa primeira providência é trazer isso para a FAP, nós temos um endereço. Se
se quer estudar genoma, se quer estudar outras coisas; a demanda pode ser do
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 15

setor primário, secundário ou terciário, energético ou espacial: nós temos um


elemento para fazer dessa forma.
Muitas despesas do GDF já estão feitas, porém os reitores
compreenderam isso muito bem. Ainda assim teremos uma boa disponibilidade de
recurso orçamentário no ano que vem, o que vai nos permitir estabelecer uma
contrapartida real para demandar recursos federais, que hoje já estão chegando a
um para três no Brasil. Aqui no Governo do Distrito Federal, ainda está em um
para um, isso porque a credibilidade não nasce de um dia para o outro.
O Governador Aécio Neves implantou um programa de inclusão digital
em Minas Gerais com bastante sucesso. Nós estamos implantando aqui um
programa alicerçado em muito do que S.Exa. fez. Porém, o nosso é um programa
muito mais amplo - evidentemente nosso território é muito menor. S.Exa. só
captou R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) para Minas
Gerais, no ano passado, com emendas parlamentares e outros.
Nós que estamos aqui temos de fazer dessa forma. E é por isso que
essa ação não é das pessoas, nem do Governo atual, nem do Governo que
passou, nem do Governo que virá - dependendo das pessoas que estarão no
comando -, mas de toda uma sociedade.
Da mesma forma a questão dos parques. Maria Amélia sabe, assim
como V.Exa., Deputado Izalci, que nenhum lugar do mundo implantou um parque
tecnológico em menos de dez anos e sem as dificuldades preliminares que
tivemos aqui. O parque tecnológico não é o feito de uma pessoa e de um governo,
mas de uma sociedade, em benefício de uma estrutura. Então, para nosso Parque
Capital Digital, se Deus quiser - e tenho convicção e certeza disso -, neste mês
teremos a licença nas mãos, a licença do Parque, porque a do Banco do Brasil já
está há mais de setenta e cinco dias liberada. Aí, sim, daremos os passos que
poderíamos estar dando desde dois ou três anos atrás.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 16

O erro não foi só do Ibama, foi de todos nós. A área é limite de um


parque nacional, tem de obedecer leis nacionais, tem de obedecer disciplina.
Estamos compreendendo tudo isso e articulando os atores.
O Deputado Izalci sabe tanto quanto eu que um Secretário de Ciência
e Tecnologia é muito mais do que alguém que executa. Ele é um elemento de
articulação, assim como a Secretaria o é. O importante é fazermos os atores
realizarem. A universidade tem um papel importante, a empresa privada tem um
papel importante, as entidades sindicais têm um papel importante, o Sistema S
tem um papel importante. E todos têm de cumprir o seu papel. Diante do assunto
discutido hoje, a minha palavra é de aplauso. Aplauso pela iniciativa, naquele
momento, do Deputado Izalci, porque S.Exa. era o Secretário.
Hoje, Deputado, V.Exa está nesta Casa, presidindo esta mesa. Não
temos acréscimos a fazer, a não ser colaborações específicas, o que já fizemos
objetivamente na comissão que trata da matéria.
A nossa Agenda de Ciência e Tecnologia, a parte que vai ficar embaixo
dessa política, já está extremamente detalhada. Prova é que, baseado nos arts. 10
e 11 da Agenda de Ciência e Tecnologia, sem mudar uma vírgula sequer, criamos
o Programa de Inclusão Digital do Distrito Federal, um programa ambicioso que
não é de um governo, mas, sim, de uma sociedade. Um programa que idealiza,
pela primeira vez no Brasil, colocar a Internet como serviço público.
Vinte e quatro horas depois de expormos essa questão, o Ministro de
Estado das Comunicações passou a defender a tese para o Brasil inteiro com o
uso da tecnologia Wimax, já aplicada em poucos meses em mais de setenta
cidades dos Estados Unidos, inclusive com ameaça de intervir junto à Anatel, caso
houvesse dificuldade.
O que queremos com essa agenda, Deputado? O que queremos com
essa política, Sr. Ornelas? Queremos que a nossa cidade tenha como base
econômica a indústria do conhecimento, sem prejuízo a nenhum setor. Todos os
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 17

setores da economia crescerão, mas temos de fechar a nossa indústria de


exportação dos filhos e crescer a indústria da exportação do conhecimento,
transformando a base de conhecimento que temos. Esse é o nosso esforço. Para
isso, a sociedade tem de estar preparada.
O Parque Capital Digital, ícone dos parques, como disse o Deputado
Izalci, não pertence às grandes empresas de Brasília, às empresas nacionais e até
às multinacionais. Ele pertence a esta cidade. Quando o senhor fala em Novo
Hamburgo, em Franca, o senhor lembra de calçados, uma economia que ficou
importante naquela cidade. Precisamos nos lembrar de tecnologia ao falarmos de
Brasília, da Capital da República deste País. Não de tecnologia como algo distante
de nós, mas de algo que esteja próximo de nós. O telefone celular, que há
dezesseis anos nem o Presidente da República deste País tinha um , porque não
existia no Brasil, hoje é um dos instrumentos mais populares que temos. Com a
TV Digital vai acontecer, dentro de poucos anos, da mesma maneira. A tecnologia
penetra na nossa vida, está nela e nos leva à frente.
Uma das funções da Secretaria – e essa seria apenas uma questão de
forma de apresentação - seria a inclusão digital. É quando o Deputado Izalci diz:
‘’construindo cidadania com tecnologia’’. Existe caminho mais importante do que
esse? Isso é só o instrumento e a forma de fazer.
Os telecentros são parte desse processo. Já há 147 instalados em
Brasília e no Entorno, e mais 53 em instalação. São fruto daqueles computadores
que recebemos da Caixa Econômica Federal e de outros tantos que vamos
receber do BRB e de outros bancos.
Estamos firmando um acordo com o Senai, que, com o apoio da
Microsoft, está montando uma oficina de revisão, um CREI - Centro de
Recuperação de Equipamentos de Informática. O computador doado entrará
nesse centro de onde sairá selado, com certificação. Se ele estragar no
Telecentro, o Senai o troca. E ali será uma oficina de ensino.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 18

Quando as questões são conduzidas de uma forma mais séria ou de


uma forma que apresente mais credibilidade para as pessoas, nós temos adeptos
a elas.
Deve estar aqui o Vice-Presidente da Microsoft para a América Latina,
da área de educação. São dois departamentos. Nós vemos a Microsoft como
empresa comercial, mas ela tem uma divisão de educação quase do seu próprio
tamanho. É uma empresa que dispõe de muito recurso e está nos ajudando nesse
processo.
Como não conseguimos disponibilizar o acesso à Internet para toda a
população em pouco tempo - tecnicamente é muito fácil, faríamos isso em um
ano, mas temos limitações em função de licitação, de lei eleitoral, e de outras
questões -, é possível que consigamos da Microsoft cem mil CDs de cursos de
introdução à informática a fim de que as pessoas possam fazê-los em suas casas,
onde não têm acesso à Internet. Isso é parte da difusão, da construção da
cidadania, da tecnologia da difusão.
Nós criamos o boletim ‘’Capital Digital’’ e, na segunda-feira, chegamos
a sua edição número 100. É um boletim construído por uma equipe interna - o que
é um orgulho! -, e hoje é enviado para mais de três mil pessoas.
A questão dos parques, Deputado Izalci, nós tentamos qualificar um
pouco melhor. O que é um parque? O que é um pólo? O que é uma ADE? A
sociedade precisa saber disso.
Então, o que é uma ADE? É uma Área de Desenvolvimento
Econômico, um projeto com sucesso. Do mesmo modo que tirou as pessoas de
favelas e colocou em casas, tirou as indústrias dos barracões para colocá-los em
lugares bem instalados. A W3 estava cheia de automóveis. Hoje, está lá a Cidade
do Automóvel. Um outro lugar, estava cheio de oficina mecânica, mas hoje elas já
têm o seu setor próprio. As ADEs são de atividade múltipla.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 19

O que é um parque? É uma cadeia produtiva de um determinado setor.


Presume uma organização, uma entidade gestora, um processo de interação, um
processo de logística própria.
E o que é o pólo? O pólo é muito específico. Não influi numa cadeia
produtiva, mas é um elo específico de uma cadeia produtiva. Num diagnóstico,
aqui em Brasília, cada um traz um pouco do conteúdo para aquilo que faz da sua
vida passada.
O Deputado Izalci deixou na Secretaria uma infra-estrutura de
legalidade, de regulamentos e de grande visão de abrangência política.
Possivelmente, acho que em breve S.Exa. voltará para lá. Segue Marília
Eu tenho mais vivência empresarial. Entendo que uma coisa é a
estratégia, outra coisa é a tática, outra coisa é a operação. Em vez de eu fazer
uma coisa, fiz o que sei fazer melhor, que é dar praticidade a algo. Com o meu
conhecimento, sei que se eu quiser ir daqui a Goiânia e for pelo caminho de
Formosa, quanto mais eu andar, mais ficarei longe do meu objetivo. Então,
definindo-se que o caminho está certo, vamos percorrê-lo.
Sobre a questão dos parques, Deputado Izalci, V.Exa. sabe, como eu
sei, que Brasília foi projetada para ter uma população de quinhentos mil
habitantes. Agora, não seriam quinhentos mil habitantes no Plano Piloto, mas em
todo o Distrito Federal. Aqui, no Plano Piloto, seriam duzentos ou 250 mil. Houve
um Setor Gráfico que era um dos melhores do Brasil, um Setor de Rádio e
Televisão e um Setor Hospitalar, que eram os mais bem dimensionados do Brasil.
O que aconteceu após quarenta anos? A cidade não é mais aquela e a
expectativa passou de quinhentas mil pessoas para sete milhões de pessoas,
porque a demanda não é só daqui, mas também do Entorno. O Setor de Rádio e
Televisão virou um setor comercial. Não há lugar para televisão lá. No Setor
Gráfico, um lote vale de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) a R$
15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Quem vai construir uma indústria em um
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 20

lugar como esse? Vai fechar a gráfica, derrubá-la e vender o lote para o mercado
imobiliário? No Setor Hospitalar, ocuparam-se todos os espaços e não há lugar
para estacionamento. O doente morre sem chegar ao hospital. Temos de
redimensionar esses três setores.
Esse Setor de Tecnologia e Medicina é mais do que de tecnologia e
medicina. É uma expansão do Setor Hospitalar, onde precisa haver clínicas. O
Setor de Rádio e Televisão precisa de uma localização, porque foi retirado do seu
lugar. No Setor de Indústrias Gráficas, não há mais os linotipos do passado. Hoje
as gráficas são digitais e precisam de conectividade. O Parque Capital Digital é
pequeno. Se não fosse, poderia ser levado para lá também, porque tudo é
moderno. Assim é a filosofia dos parques.
O Parque do Conhecimento já está bem qualificado, e muito bem
localizado. Onde tem que ficar o Parque do Conhecimento, Maria Amélia? Só
pode ser perto da linha do metrô. Se não for assim, o que adianta? Vai se ensinar
o quê? Os pilares do Parque do Conhecimento – que são o acesso, a
conectividade, o acesso ao equipamento por meio de linha de crédito adequada
(isso é o mercado que resolve), e o acesso ao conteúdo – vão permitir também
uma grande plataforma de ensino à distância.
Deputado Izalci, para concluir - porque sou muito falador e há outros
que querem se manifestar -, em primeiro lugar, quero dizer que viemos aqui em
nome da Secretaria do Governo do Distrito Federal para valorizar essa mensagem
de iniciativa do Poder Executivo - e agora também desta Casa - como algo que
deve ser aprovado não em benefício de hoje, mas em benefício do amanhã. Em
segundo lugar, digo que já estamos exercitando as ações como se essa lei já
tivesse sido aprovada. Já estamos criando o hábito e o costume para fazer melhor.
Já temos a Agenda de Ciência e Tecnologia, criada por decreto, que é quase o
sumário dessa lei. Essa é uma forma de se apresentar. São os parques que vão
consolidar tudo isso.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 21

Estamos trabalhando firmemente no sentido de transformar o antigo


Pólo de Cinema de quatrocentos hectares - que nunca “cinemou” - em um Pólo de
Multimídia e Entretenimento, um dos maiores mercados do mundo em
entretenimento. Queremos fazer de Brasília uma cidade do futuro, capaz de
receber turistas e de agradar a nossa população. Não haverá trabalho para todo
mundo, as pessoas vão ter de se entreter, senão vão roubar ou fazer qualquer
coisa. Temos espaço para isso. Estamos instrumentalizando esse trabalho dos
parques.
O PDGI que o Deputado Izalci ressaltou foi criado na administração de
S.Exa. e começado por nós. São 119 órgãos que estão com os seus PDGIs
prontos e agora a Codeplan finalizará, no mês de novembro, o “PDGIzão”. Quer
dizer, vamos ter uma visão. Nós saberemos se esta cidade vai ter câmara de
monitoramento em todo o espaço ou não vai ter. O que nós vamos fazer? Quais
são os projetos corporativos? Nós estamos tentando fazer isso. Não é uma coisa
fácil, mas nós temos o horizonte de que, até em três anos, teremos um processo
de aperfeiçoamento. O primeiro são os parques e os pólos. Empresa. Assenta-se
empresa, gera-se emprego e renda. PDGI. Gestão pública. Melhorar a máquina
pública. E o terceiro: plano de inclusão digital, que é o DF digital ampliado.
Inclusive, mantemos exatamente o mesmo nome no site até hoje porque esse é o
projeto. O DF diz “não há nome melhor do que esse!”. Não tem que mudar o nome
em função das pessoas. Os projetos são permanentes. Então, de acordo com
isso, estamos nesses três pilares alicerçados. Eu trouxe aqui uns folders desse
pilar da inclusão social que eu queria, depois, passar aos participantes. As revistas
já estão aqui para vocês conhecerem o projeto.
Estamos finalizando uma cartilha para poder informar às pessoas
menos esclarecidas o que é isso, o que é Internet, o que muda na nossa vida.
Deputado, nossa palavra é de apoio, de saudação, de exortação. Que
V.Exa. continue em seu trabalho, que já não pertence só a V.Exa., pertence à
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 22

sociedade. Eu me considero um dos seus parceiros, vice-versa, e aqui são vários


parceiros que nós temos: as entidades de classe, as universidades... Um
programa de ciência e tecnologia, assim como muita coisa na vida, não se faz
sozinho, não se faz isolado e não se faz de um dia para o outro. Tem de ser
construído com fé, com tempo, com firmeza e com objetividade, e principalmente,
com visão de futuro. Se ficarmos presos no paradigma de hoje ou no paradigma
do passado, nós não alteramos nada. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI) - Acredito que os demais
Parlamentares estão assistindo à TV Distrital, porque nós, logo, logo, votaremos
este projeto. Nesta Casa é assim: quando existe um tema relevante, importante,
poucos Deputados participam das discussões. Os projetos, às vezes, são
apresentados e votados no mesmo dia, sem serem discutidos com a sociedade.
Isso vale também para a mídia. A mídia não está aqui para levar à sociedade
conhecimento de um assunto tão relevante para o Distrito Federal na área de
ciência e tecnologia.
Hoje, o Distrito Federal recebe recursos do Ministério na proporção de
um para um. Nós conseguimos passar de um para dois, e há Estados que
recebem de um para três. Então, acho que o GDF tinha realmente de aproveitar
essa contrapartida para fazer grandes investimentos na área da ciência e
tecnologia.
Passo, agora, às considerações. Com a palavra o nosso Decano de
Pesquisa da Universidade de Brasília, Dr. Márcio Martins Pimentel.
SR. MÁRCIO MARTINS PIMENTEL - Muito boa-tarde. Deputado Izalci,
eu gostaria, inicialmente, em nome da Universidade de Brasília, especialmente do
Reitor Thimoty, de agradecer o convite para participar do debate. É uma satisfação
muito grande não só estar aqui, mas poder escutar e ver sua apresentação do
projeto de lei, conhecer em detalhes o projeto de lei. Realmente, eu diria que, em
nome dos pesquisadores, não só da Universidade de Brasília, mas de todo o
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 23

Distrito Federal, poder ver e conhecer em detalhes esse projeto nos enche de
muita esperança e de muita alegria. Realmente, soa moderno, soa atual,
adequado aos novos tempos. E realmente é uma peça que me impressiona.
Eu costumo citar, quando vou a debate sobre ciência e tecnologia, uma
declaração de um presidente de uma grande multinacional, que diz: “É quase
impossível encontrar algum tipo de trabalho científico em física, química, seja
desde a física do átomo, a química orgânica, que, mais cedo ou mais tarde, não
tenha aplicação e importância direta para as indústrias.” Isso foi dito pelo
presidente da Kodak em 1920. Quase cem anos depois, é com muita satisfação
que a gente vê despertar nas autoridades, nos políticos essa percepção de que o
investimento em ciência e tecnologia é indissociável do desenvolvimento social e
econômico, do bem-estar social. Então, é uma satisfação enorme poder ver isso
acontecer in locu.
No Brasil, nos últimos vinte anos, evoluímos muito em relação ao
nosso sistema de ciência e tecnologia. Hoje temos uma posição visível no cenário
internacional. Há vinte anos, éramos totalmente invisíveis. Hoje o Brasil produz
entre 2% e 3% do conhecimento gerado no mundo. Isso é fruto de investimento
apropriado. São formados no Brasil, hoje, dez mil doutores por ano, dez mil
cientistas, dez mil pesquisadores. No Distrito Federal, por ano, são formados mil
mestres e doutores. Isso significa que o Distrito Federal perde quase que mil
mestres e doutores, que nos deixam para trabalhar em outros lugares. O Distrito
Federal tem algumas peculiaridades que favorecem esse tipo de projeto e que
podem botar o Distrito Federal, rapidamente, em uma posição de vanguarda no
Brasil – em termos de ciência e tecnologia – em produção de conhecimento.
Como já foi dito aqui várias vezes, temos a maior concentração de doutores por
habitante entre todas as unidades da Federação: nas universidades, na Embrapa,
nos ministérios, nas empresas dos ministérios... Temos uma população de poder
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 24

aquisitivo acima da média nacional e, obviamente em conseqüência, a mão-de-


obra é mais qualificada que a média nacional. Temos, então, um solo fértil.
Lembro-me sempre do comentário de um presidente de uma empresa
multinacional chamada Analog Devices, que se instalou há uma década na
Irlanda. A Irlanda é um país que, há vinte anos, investe fortemente exatamente
nessa linha de atuação e conseguiu atrair uma quantidade enorme de empresas
multinacionais, de alta tecnologia, de tecnologia da informação. Em poucas
décadas, a Irlanda, que para os padrões europeus era pobre, transformou-se em
um país que hoje é o que mais cresce na Europa. E a ligação disso com
investimento em ciência e tecnologia e educação é óbvia.
Em nome dos pesquisadores, trago aqui as palavras de apoio e de
muita esperança em relação à aprovação deste projeto. Tenho certeza de que toda
a comunidade de pesquisadores do Distrito Federal aguarda, com ansiedade,
porque é efetivamente um projeto atual, moderno e adequado ao novo mundo e
irá nos inserir na nossa tão chamada “sociedade baseada no conhecimento”.
São essas as observações que eu tinha a fazer e, mais uma vez,
aguardamos, com ansiedade, a aprovação de um projeto tão importante. Espero
ver, nas próximas vezes, o plenário cheio, também, de cientistas e de
pesquisadores, que só irão perceber a importância de ações como essas quando
elas efetivamente começarem a render os seus frutos. Eles estarão aqui porque
vão perceber que tudo o que está aqui tem impacto direto nas suas atividades e
no seu dia-a-dia. Eu tenho certeza de que isso irá acontecer com a aprovação
desse projeto.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI LUCAS) - Quero registrar a
presença do Deputado Wilson Lima.
Concedo a palavra ao Presidente em exercício do Sindicato das
Indústrias das Informações do Distrito Federal, Sr. Cláudio Gontijo.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 25

SR. CLÁUDIO GONTIJO - Em nome do Sindicato, eu gostaria de


agradecer ao Deputado Izalci Lucas pelo convite e pela participação aberta à
sociedade, porque acredito que, assim, surgem as boas iniciativas e se
consolidam as boas práticas de política de Governo.
Meus parabéns! A nossa posição também é de total apoio à proposta
porque acreditamos que é um bom projeto e gostaríamos de vê-lo aprovado o
mais cedo possível e, se a Casa estivesse cheia, eu exortaria todos a votarmos
rapidamente e poderíamos aplaudir a posição do Plenário, mas, como isso de fato
não aconteceu, talvez, tenhamos de esperar um pouco mais.
Particularmente, eu gostei de ver a abrangência do projeto em alguns
aspectos. Por exemplo: quando se coloca os demais órgãos do Governo como
colaboradores da política de ciência e tecnologia e inovação.
De fato, ao analisarmos Brasília, no caso das nossas empresas de
tecnologia de informação, que estão congregadas no Sinfor, vemos que o nosso
grande mercado está no Governo. Não só o Governo, mas há um grande mercado
nesse setor.
O Governo Federal é hoje uma referência, em muitas áreas de
utilização de ciência e tecnologia, inclusive, na sua gestão. A gente avalia que o
Governo local ainda tenha um caminho um pouquinho maior para “andar” e o
Parque, na nossa visão, além de congregar as empresas, de prover infra-
estrutura, de promover sinergia, ele precisa ter alguns outros aspectos muitos
importantes para o seu desenvolvimento. Entre eles, está a geração de demanda
exigente. As empresas só conseguem desenvolver, de fato, tecnologia quando são
levadas a isso, porque é um investimento e, quando, então, os clientes requerem
produtos e serviços que são bastante exigentes em termos de qualidade e
competitividade, em todos os seus aspectos, ocorre um desenvolvimento maior
nesse segmento de tecnologia. Com isso, o Governo passa a ter uma importância
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 26

muito grande neste aspecto: na geração e na melhora da qualidade da demanda


que ele gera.
Então, o Plano Diretor de Tecnologia é extremamente importante. Mas,
nele, devemos passar a considerar também aspectos qualitativos da demanda
para que, assim, ele possa ser indutor do desenvolvimento. Isso faz com o próprio
poder de compra do Governo seja utilizado na indução do desenvolvimento
tecnológico.
É claro que a academia - eu vejo com muita felicidade o professor falar
- tem uma função igualmente importante. E, na minha avaliação, existe um “dever
de casa” que temos de fazer, empresas e academias, no sentido de nos
aproximarmos e fazermos com que o desenvolvimento gere a inovação, gere a
aplicação. E que, de fato, nós possamos, as empresas, gerar e incrementar a
economia, por meio da inovação, e traduzir Brasília não só como uma cidade que
produz, mas também que usa a tecnologia da informação, falando
especificamente. Mas é claro que o passo fundamental, um passo extremamente
importante, está sendo dado nesta Casa, com este projeto, que é a definição da
política de governo.
Eu não vou me alongar mais, pois esta questão já foi, de forma muito
clara, bem discutida pelo senhor e pelo nosso Secretário Antônio Fábio. Não é
preciso acrescentar mais nada.
Uma vez definida a política de governo, caberá, então, aos agentes
econômicos - Governo, iniciativa privada, academia e todos os outros setores da
economia - implementarem essa política. A integração é extremamente importante.
Portanto, agora nós temos um trabalho a fazer que é, dentro dessa aproximação,
gerar e suprir as demandas que nos levem, de fato, ao desenvolvimento, que não
nasce por acaso, mas nasce “puxado” normalmente por uma demanda dentro do
setor produtivo, que é de onde vêm, verdadeiramente, os recursos financeiros
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 27

para promover esse desenvolvimento, em colaboração, claro, com a academia,


que tem um papel fundamental.
Basicamente, as minhas palavras são essas, no sentido de apoiar e,
até, de pedir que o projeto seja aprovado o mais rapidamente possível.
Obrigado pela oportunidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI) - Concedo a palavra ao Primeiro
Vice-Presidente da Federação das Industrias do Distrito Federal, Sr. Ricardo de
Fiqueiredo Caldas.
SR. RICARDO DE FIQUEIREDO CALDAS - Boa-tarde a todos e ao
Deputado Izalci, a quem a Fibra muito agradece pela participação nesta Comissão
Geral. Agradecemos ao Secretário da Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Sr.
Antônio Fábio Ribeiro; ao Presidente da Federação do Comércio do Distrito
Federal, Sr. Adelmir Santana; ao Presidente em exercício da Sindicato da Indústria
e Informática,do Distrito Federal, Sr. Cláudio Gontijo; ao Decano de Ciência,
Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília, Sr. Márcio Pimentel; ao
Diretor de Capacitação Tecnológica da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Galileu
Marrara; e ao Vice-Presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa, Sr. Kazuyoshi
Ofugi.
Pela representação aqui nesta mesa, Deputado Izalci, nós percebemos
a relevância desse projeto e a palavra que eu trago, em nome da Fibra, visa
destacar que este é um projeto prioritário para o Distrito Federal.
A Federação das Industrias já lançou, há quatro anos, a Agenda
Legislativa da Indústria e que expõe para esta Casa aqueles projetos que
considera prioritários para a indústria do Distrito Federal. Justamente o PL nº
1.656/04, que é hoje o objeto da nossa reunião, foi um desses projetos
considerados prioritários. A posição da Fibra, na Agenda Legislativa deste ano, é
de total convergência para o projeto. Eu associo as minhas palavras às palavras
do nosso Secretário de Ciência e Tecnologia. Nós já tivemos a oportunidade de
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 28

discutir, no âmbito do Conselho de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, esse


projeto e ele tem realmente o nobre fim de instituir a política de ciência, tecnologia
e inovação do Distrito Federal, conforme preceito constitucional que determina ao
Estado a promoção e o incentivo do desenvolvimento científico da pesquisa e da
capacitação tecnológica, visando o fortalecimento da economia nacional e da
economia do Distrito Federal. Isso beneficia não apenas o setor produtivo, mas
toda a sociedade.
O processo de inovação tecnológica, aqui citado pelo Secretário e pelo
Deputado Izalci, seja por meio da inovação do processo produtivo, seja pela
introdução de um novo produto, é, sem dúvida alguma, o principal motor do
crescimento econômico e o principal motor e propulsionador da indústria brasileira.
Para que a economia brasileira apresente um crescimento sustentado,
faz-se necessário estimular o progresso tecnológico. Essa tarefa será
significamente facilitada por meio de políticas públicas coordenadas e bem
definidas, que fortaleçam as instituições que realizam pesquisas científicas e
tecnológicas, ou seja, o objeto do projeto de lei.
Como citou o Presidente do Sinfor, Cláudo Gontijo, a redução desse
gap entre a indústria e a academia, também citada pelo nosso decano Márcio
Pimentel, é de fundamental importância, até porque a notícia, tão alvissareira, é de
que hoje a ciência, a academia brasileira, gera aproximadamente 2% do
conhecimento gerado no mundo. Queremos trazer esse conhecimento para a
inovação tecnológica, para o desenvolvimento de novos produtos na nossa
indústria.
Então, queremos pedir aos Deputados Distritais a aprovação desse
projeto de lei para que Brasília, para que o Distrito Federal, atendendo a esse
preceito constitucional, se lance mais uma vez na vanguarda do nosso País.
Obrigado.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 29

PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI) - Concedo a palavra ao Senador


Adelmir Santana, Presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal.
SR. ADELMIR SANTANA - Boa-tarde a todos. Inicialmente, saúdo o
Deputado Izalci, Presidente desta Comissão Geral e líder do PFL nesta Casa.
Saúdo também o Secretário Antônio Fábio. Propositalmente, pedi para ser o último
orador, porque, numa mesa tão bem constituída por pessoas que vivenciam a
questão tecnológica na academia e nas suas atividades, seria dispensável o
pronunciamento de alguém que participa do comércio.
O perfil traçado pelo Decano e Professor Márcio Pimentel da nossa
população do Distrito Federal diz muito bem o quanto ela é exigente. E ela nos
exige também no comércio um foco dentro da tecnologia da informação. Se não
estivermos focados nessa evolução tecnológica da informação, qualquer um de
nós, em qualquer que seja a atividade, certamente não sobreviverá. É o que
ocorre hoje com a grande maioria dos empreendedores nacionais. Os estudos
recentes, publicados por organismos próprios, indicam a grande mortalidade das
empresas porque muitas delas não estão focadas nessa evolução tecnológica.
Costumo até fazer algumas brincadeiras. Estou no comércio e meu
ramo de atividade é drogaria - quando vocês precisarem de alguma coisa,
Drogaria Vison -, mas, se chegar um amigo em um ponto de venda e me pedir um
produto, não sou capaz de fazer a venda. Eu quase sempre mando a pessoa
levar. “Leva. Depois a gente acerta!” - digo, porque sou um analfabeto dessa nova
tecnologia.
De qualquer modo, tenho visão. Enxergo que sem isso não é possível
a continuidade dos negócios. E sou um investidor contumaz no processo de
inovação tecnológica
Portanto, professor, é bom que o senhor ateste isso ao passar em uma
das nossas drogarias, quando poderá verificar o quanto estamos focados no
processo de tecnologia da informação nas atividades comerciais.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 30

O perfil da nossa população é exigente, exige de todos nós que


estejamos focados nesse processo de desenvolvimento. E essa tem sido a
condução das nossas atividades como dirigente empresarial - não vou dizer líder,
mas dirigente empresarial - tanto que o Secretário Antônio Fábio também falou do
Sistema “S”. Nós somos dirigentes do SESC e do SENAC, e há muito tempo já
desenvolvemos esse trabalho de formar gente para atender às atividades de
comércio e de serviços, que é, naturalmente, o nosso métier.
Portanto, se todos os presentes à mesa, com os respectivos
conhecimentos, informações e vivência na área, dizem que o projeto é moderno e
adequado, eu, como Presidente da Federação do Comércio, não poderia, de
maneira nenhuma, me posicionar contrário à postura dos demais.
Quero aqui reafirmar o nosso propósito de apoiar o encaminhamento e
a votação desse projeto o mais rápido possível, senão seremos atropelados. O
Secretário Antônio Fábio é uma pessoa ágil. Vemos isso pela Agenda e pelo
Programa de Inclusão Digital, que é um processo de antecipação. Ele sai na frente
e, necessariamente, força que essa situação seja regulamentada. Do contrário,
vamos ser atropelados.
Uma coisa me contentou muito e chamou a minha atenção nesta tarde
- vou fazer aqui uma brincadeira com o Sr. Antônio Fábio. S.Exa. é hoje o
Secretário para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, do
Governo Maria de Lourdes Abadia. E nós sabemos as posições do Deputado
Izalci. O Secretário aventou a possibilidade de o Deputado Izalci voltar à
Secretaria de Desenvolvimento e Tecnologia, o que significa, portanto, que o
Secretário admite a eleição de outro candidato que não a atual Governadora. Isso
me deixa, de certo modo, contente. É uma brincadeira. Que não se faça registro
disso. De toda forma, certamente ficaram gravadas as palavras do Secretário
Antônio Fábio.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 31

SR. ANTÔNIO FÁBIO RIBEIRO - Falei e repito, mas eu não disse em


que tempo, certo? Espero não conservar esse lugar durante muito tempo. É o
lugar certo para o Deputado Izalci, e, em qualquer tempo, isso pode acontecer,
mas espero que não seja breve.
SR. ADELMIR SANTANA - Como vivemos um processo eleitoral,
comecei a admitir não a questão pretérita, mas a questão presente. Estou certo de
que a profetização do nosso Secretário poderá se realizar. É uma brincadeira,
Secretário, isso é apenas para quebrar um pouco a formalidade.
Estou honrado por estar no meio de conhecedores da matéria, como o
Kazuyoshi; o Galileu; o Márcio; o Ricardo, que vivencia isso nos seus negócios; o
Cláudio, dirigente sindical da área; e o Secretário Antônio Fábio, que também é
um baluarte defensor da tecnologia da informação. E só posso me posicionar
favoravelmente ao andamento do projeto. É uma posição nossa, na Federação do
Comércio. O ex-Governador Ornelas, que nos assessora nessa área legislativa,
tem se posicionado favoravelmente ao projeto e nos colocado a par de tudo.
Parabéns pela iniciativa. Somos favoráveis ao andamento do projeto o
mais rápido possível.
Muito obrigado, senhores.
PRESIDENTE (DEPUTADO IZALCI) - Quero aproveitar a presença do
Presidente da Fecomércio, bem como a do Vice-Presidente da Fibra, para dizer
que está na pauta desta Casa o projeto de lei do Código de Defesa do
Contribuinte. Se fizermos uma pressãozinha - aqui se vota em função das galerias
-, podemos aprovar o projeto ainda nesta gestão. Acho que isso é muito
importante para nós. O mais difícil era ele entrar na pauta, e ele já está.
Agradeço, de uma forma muito especial, as presenças do Secretário
para o Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia do Distrito Federal, Sr.
Antônio Fábio Ribeiro; do Presidente da Federação do Comércio do Distrito
Federal, Sr. Adelmir Santana; do Primeiro Vice-Presidente da Federação das
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
3ª SECRETARIA – DIRETORIA LEGISLATIVA
DIVISÃO DE TAQUIGRAFIA E APOIO AO PLENÁRIO NOTAS TAQUIGRÁFICAS
SETOR DE TAQUIGRAFIA

Data Horário Início Sessão/Reunião Página

14/09/2006 15h Ordinária/ Comissão Geral 32

Indústrias do Distrito Federal, Sr. Ricardo de Figueiredo Caldas, que também


juntamente com o nosso Secretário participa do Conselho de Ciência e
Tecnologia; do Presidente em exercício do Sindicato da Indústria da Informação do
Distrito Federal, Sr. Cláudio Gontijo; do Decano de Pesquisa e Pós-Graduação da
Universidade de Brasília, Dr. Márcio Martins Pimentel; do Diretor de Capacitação
Tecnológica Digital da Secretaria para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia,
Sr. Galileu Marrara; e do Vice-Presidente da FAPDF – Fundação de Apoio à
Pesquisa do Distrito Federal –, nosso amigo, Sr. Kazuyoshi Ofugi. Agradeço
também à presença de todos.
Espero que esse projeto seja aprovado o mais rápido possível nesta
Casa.
Declaro encerrada a comissão geral e reaberta a sessão ordinária.
Não há quorum regimental.
Declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 17h01min.)

Vous aimerez peut-être aussi