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ALUBRAT – CAMPINAS

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA TRANSPESSOAL

TURMA VIII

MÓDULO: 3

ASPECTO DINÂMICO DA A.I.T. NA COMUNICAÇÃO

MARIA CLARA NOGUEIRA DE SÁ CALDEIRA

Campinas/SP
Maio / 2018

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PROTOCOLO DE ENTREGA DE TRABALHO


TURMA VIII – 2018

Trabalho do Módulo 3 – Aspecto Dinâmico da AIT na Comunicação

Aluno: Maria Clara Nogueira de Sá Caldeira

Recebido por __________________________ em_________________


TRABALHO DO MÓDULO 3

Aspecto Dinâmico da AIT na Comunicação

1) Cite e descreva os procedimentos técnicos utilizados na AIT

A teoria e método da AIT favorece a emergência dessa nova consciência


mais desperta, o desenvolvimento mais pleno do ser humano em que a
educação é parte significativa dele. É o aprender a conhecer, fazer, conviver, e
ser para “estar” com qualidade no mundo.
Para este despertar, vários procedimentos técnicos podem ser utilizados.
São classificados em 5 grandes grupos que são:

 INTERVENÇÃO VERBAL: Toda gama de verbalizações as quais


facilitam estabelecer o vínculo no contexto educacional desde o contato
inicial, quando se escuta a expectativa do educando sobre a
aprendizagem, sobre o curso de PT em relação à aplicação profissional
e a vida pessoal. Este primeiro contato é um facilitador no processo de
empatia, importante para a aprendizagem, o qual possibilita ter uma
visão geral e a formulação realista das expectativas sobre o trabalho.
As intervenções verbais têm pressupostos que incluem confiar no
cliente, na sua capacidade própria, sem julgamento, acolhendo de
imediato suas colocações, para surgir a espontaneidade criativa.
Na clínica, envolve a escuta e a presença, a confiança na dimensão
superior, contato e clareza para favorecer ao outro, encontrar-se e
despertar o melhor em si.

 IMAGINAÇÃO ATIVA: Termo que vem da Psicologia Junguiana. Os


exercícios favorecem o aprendiz a utilizar imagens e cenários que
possibilitam vivenciar experiências e, assim, colori-las com os conteúdos
do seu inconsciente. O sujeito entre em estado de consciência ampliada,
estando mais receptivo para acolher, perceber, sentir, intuir os
conteúdos do nível supra consciente. Tal fato facilita insights e uma
compreensão mais ampla de sua realidade, que não seria experienciada
ou captada se ele se mantivesse somente no estado de vigília.
 REORGANIZAÇÃO SIMBÓLICA: Ela envolve a imaginação, mas vai
além, incluindo: clarificar e organizar netas; organizar os aspectos de
direcionamento do psiquismo; em estados ampliados de consciência
favorece o individuo na execução de metas, dando vida às imagens
mentais, acionando a intuição e os processos psíquicos inconscientes,
os quais transformam esses desejos em realidade, através das atitudes
no cotidiano.

 DINÂMICA INTERATIVA: Sugerimos que o aprendizado se dê em 7


etapas ou passos, os quais poderão ser sucessivos ou não, e
possibilitarão uma transformação de padrão de percepção; sentimento e
comportamento, que envolvem uma aprendizagem profunda. Na
dinâmica interativa, há um manejo intenso, por serem exercícios que
articulam diferentes conteúdos do inconsciente nos vários estados de
consciência. Criamos esta categoria de práticas especificando cada
etapa a percorrer. São elas:

1) Reconhecimento: É um olhar ao redor, momento de mobilização


interna, uma motivação que pode ser desencadeada por estímulos
intrínsecos ou extrínsecos. É a “queixa” o estado que leva o individuo
ao sofrimento, à busca do “auxilio”.

2) Identificação: Sensações físicas, sentimentos, pensamentos são


vivenciados pelo individuo na identificação que ocorre a partir da
motivação. Ela só acontece se houver uma ressonância com a
necessidade básica na qual o individuo se encontra; então, ocorrerão
a participação, interesse ou, caso contrário, abandono. É o momento
da vivência da emoção, da dor, do sofrimento com o qual o individuo
se encontra identificado.

3) Desintentificação: Etapa de discernimento crítico, de análise, reflexão


articulada. Fase extremamente “intelectual” na qual o indivíduo pode
chegar a ser brilhante sob o prisma teórico e até profissional.
Contudo, não há a mesma qualidade em sua vida pessoal, o
conhecimento ainda é algo fragmentado. Em contextos de conflitos e
dificuldades é fundamental esta fase de transformação, pois as
emoções reprimidas ou patológicas precisam vir à tona para que o
trabalho psíquico aconteça.

4) Transmutação: O conhecimento adquire significados pessoais.


Aspectos positivos, negativos, fáceis, difíceis, desafios, a luta entre
querer ir mais fundo e o abandonar. O nível superior da consciência
emerge, vem à tona, manifesta-se, possibilitando a etapa seguinte.
O julgamento do certo e errado ou bem e mal é insuficiente,
concorrem também as funções da percepção. Uma visão
transcendente que permite a passagem para a outra etapa.

5) Transformação: A experiência pessoal, a individualidade criadora,


segundo Leloup, somada às vivências das etapas anteriores,
transformam-se em um novo conhecimento estabelecido, introjetado.
No contexto terapêutico é quando emergem as respostas. As
soluções ao conflito e dificuldades são transformadas e novas
perspectivas, diferenciadas emergem.

6) Elaboração: É a elaboração advinda da própria transformação com


os insights da nova aquisição. Há apreensão global da situação e das
possibilidades e articulações, promovendo o novo, diferenciado. O
sujeito experiencia o sentido positivo do que antes lhe foi adverso.

7) Integração: É a integração do conhecimento na vida pessoal,


profissional e cotidiana, mas agora já inserido no todo do ser. O
individuo jamais será o mesmo; há um novo olhar e um novo fazer;
seu horizonte e perspectivas se ampliaram com a aquisição desses
novos conhecimentos. Quanto maior a aprendizagem, maior essa
consciência da integração, mais plena, nas várias dimensões
pessoal, coletiva e cósmica, assim como nas distintas áreas da
vivência do indivíduo. Esse processo ocorre através da mobilização
de diferentes níveis do ser: (REIS), o eixo experiencial, bem como a
abertura para o eixo evolutivo, ou a dimensão superior de consciência
humana caracterizando os aspectos dinâmicos do enfoque.

 RECURSOS AUXILIARES E ADJUNTOS: Recursos não exclusivos da


PT, mas de autodesenvolvimento e utilizados como exercícios ante
estresse, são eles: meditação, concentração, contemplação,
relaxamento. Facilitam a atualização de níveis de expansão de
consciência, rebaixam o nível de ansiedade, promovem clareza mental,
e receptividade ao novo.

2) Sobre a vivência A FONTE:

a) Como o REIS é explorado na condução e realização do exercício.

RAZÃO: Durante o exercício da Fonte, a razão é explorada no


processo de condução do exercício, permeado pelo conhecer dos
conceitos e dar os passos da imaginação ativa. Seria o repertório
cognitivo e imaginético que você possui.

EMOÇÃO: Pela própria experiência, quando estou entrando em


contato com a experiência que me foi sugerida. Estimulada de maneira
mais direta sobre minhas impregnações. Sentimentos despertados
enquanto vivo o processo.
INTUIÇÃO: Sua fonte é a intuição, ela é individualizada. Explorada
em como a vivência vai se desdobrar para você. Que estão além do
comando, da via razão e te abre possibilidades. É aquilo que está além
do que foi proposto, os insights que surgem ao longo do processo.

SENSAÇÃO: Estimulada pelos comandos que recebo. São os 5


sentidos, além do cinestésicos e somestésicos. Significa entrar na
experiência através dos estímulos recebidos sensorialmente.

b) Descreva como aparece o conceito de ego, vida e unidade, ou seja,


como esses conceitos são trabalhados / explorados nessa vivência?

Conceito de Vida: Através do próprio contato com a água. Quando sinto que
Eu sou a Fonte. Eu sou a Gota. Me encho de toda essa energia e retorno a ser
Fonte. É a dimensão atemporal. Tudo é vida, energia, formas diversas de
existência.

Conceito de Ego: Flexibilidade de ego. Desindentificação de auto-imagem,


tirando as máscaras. |Começando com a limpeza, caminhando o EU, saindo do
EU, caminhando para a Gota e depois para a Fonte. Se caracteriza como um
construto mental, ilusório, que tem a tendência de solidificar a energia mental em
uma barreira, a qual separa o espaço em duas partes: eu e o outro.

Conceito de Unidade: Voando e curtindo com a criança divina. Entregando-


se a este momento espontâneo e criativo. Fundindo-se em luz e expansão.
Conceito de unidade representa o ápice da dimensão superior de consciência,
no qual há síntese das polaridades (feminino e masculino) e a convergência dos
processos dos diferentes níveis de consciência, da cartografia, de conceito de
ego e conceito de vida, o aspecto necessário ao nosso desenvolvimento mais
pleno, o Ser Transpessoal.
3) Comente a sua jornada pessoal (aprendizado intrínseco) durante
este módulo sobre sua comunicação interpessoal e intrapessoal.

Este módulo foi muito interessante, pois entrar em contato com o conceito
de comunicação na AIT me trouxe uma visão muito mais ampla, de uma forma
diferente, aprendi que comunicar é tornar comum pertencente a todos, interagir.
Tendo a mesma raiz semântica da palavra comunhão, portanto, a comunicação
é o que nos permite “estar” com o outro, “ser” com o outro.

Descobri o quanto os quatro grandes blocos de fragmentações (REIS) nos


levam às distorções perceptivas, são as cisões entre a razão, emoção, intuição
e sensação. Alguns destes elementos são desconsiderados em mim, em muitas
situações, negados, intensificando uma distorção perceptiva da realidade,
gerando mecanismos de defesa do ego para manter um estado patológico e
sobreviver, apesar disto. Impedindo assim, a percepção da própria unidade e a
relativização do ego.

Tivemos uma grande experiência de comunicação interpessoal no exercício


de REIS, com trocas interessantes sobre os conceitos, com os demais colegas,
fazendo partilhas, justificando ideias expondo argumentos. Depois tivemos uma
experiência de comunicação intrapessoal, quando vivenciamos os exercícios de
revendo metas existenciais e roteiro de vida, buscando em nós, a experiência da
comunicação interna, e por último, o exercício da fonte, que nos permitiu
vivenciar a comunicação transpessoal, que vai além do relacional e do pessoal,
que vai de encontro com o EU superior.
4) O que é para você comunicação intrapessoal, interpessoal e
transpessoal?

Na AIT, contempla-se a comunicação simultaneamente em três contextos e


em duas Dimensões. Tais como:

- Pessoal – Intrapessoal
CONTEXTOS: - Interpessoal, Relacional e Grupal
- Além do pessoal – Transpessoal

- Externo
DIMENSÕES:
- Interno

Segundo VERA SALDANHA, a experienciação, ou eixo experiencial,


promove a congruência entre a razão, emoção, intuição e sensação, a qual leva
à ampliação da percepção da realidade e à manifestação natural do eixo
evolutivo ou nível superior da consciência, do qual emergem os valores positivos
e construtivos, inerentes ao ser humano. É a dimensão saudável, transpessoal,
aquela que vai através do pessoal, no relacional e mais além. E quanto mais o
indivíduo estiver integrado, presente no seu aqui e agora, mais experienciará,
por completo, a situação em que está e desfrutará de todas as possibilidades
que ela lhe oferece. Ao se conhecer melhor, desenvolve o potencial que lhe é
inerente e dá sentido à existência pessoal e cósmica.
Comunicação interpessoal é o método de transmitir ideias, desejos,
sentimentos e emoções a outros, ao grupo que se está inserido. Transformando
em ação o pensamento do indivíduo. Cada um transfere informações baseadas
em suas vivências, suas emoções, sua formação educacional e cultural e suas
particularidades.
Comunicação intrapessoal é a comunicação que vai além, que uma pessoa
tem consigo mesma - corresponde ao diálogo interior onde debatemos as nossas
dúvidas, perplexidades, dilemas, orientações e escolhas. É a tão famosa “voz
interior”, o tipo de comunicação que o ser tem consigo mesmo, quando
consultamos nossos princípios, valores, intuições, sensações, sentimentos,
cognições.
5) Assistir ao filme “A Felicidade não se Compra”. Observe e relate
sobre o que você percebeu como: Comunicação Intrapessoal,
Interpessoal e Transpessoal.

O protagonista (James Stewart) não vê mais sentido em sua vida. Antes que
cometa suicídio, é levado por um anjo a revisitar passagens de sua vida em que
sua ação imediata foi decisiva para alguém, para algum amigo ou familiar.
“A Felicidade Não Se Compra” é incrível em sua simplicidade e ingenuidade,
porque no fundo, tal simplicidade é o que sempre procuramos, constantemente
buscamos algo que nos convença de que nossos dilemas e problemas do
cotidiano são simples e não complexos e de que a vida vale a pena ser vivida,
simplesmente por ela ser maravilhosa tal como ela é, mesmo com todas as suas
dores e frustrações.
Esse filme nos conduz a uma espécie de catarse que nos ajuda a lidar com
nossos próprios medos e problemas, nos induz à identificação com o
personagem principal e com sua trajetória. De repente as dores causadas pelas
nossas frustrações são amenizadas, nos convencemos de que se também
pudéssemos ver como seria o mundo sem a nossa presença, teríamos o mesmo
tipo de reação de George. O filme então nos consola dizendo que, mesmo
quando nos consideramos fracassados, nós somos de alguma forma
importantes, e que o mundo poderia ser bem pior sem a nossa presença.
A força do filme está justamente na singeleza de sua mensagem: o sentido
de nossas ações não pode ser buscado unicamente dentro de nós, mas
essencialmente nos outros com quem convivemos, nos papéis que
representamos como pessoas ao lado dos outros.
Segundo Machado*, não importa se em tais papéis somos protagonistas,
coadjuvantes ou apenas figurantes; o fato é que nós somente nos constituímos
como pessoas, como sujeitos, na medida em que nos submetemos, nos
sujeitamos à existência do outro, fundamental para nossa própria constituição.
O sentido de nossa vida certamente nos transcende.

*PSICOLOGIA, ESPIRITUALIDADE E EPISTEMOLOGIAS NÃO HEGEMÔNICAS. Nilson José Machado.


Resgata sua unidade e integra-se na totalidade, porque se sente em profunda comunhão com o
Universo.

Ninguém de fora pode atestar o sentido de nossa vida pessoal, de nossa atividade profissional, dos
projetos mais caros que alimentamos. A manutenção do sentido é decorrência de nossa fé. Não se
trata de uma fé em sentido religioso, mas de uma fé que representa uma firmeza, uma confiança
no outro, uma esperança na humanidade. O significado da vida é fruto de um ato de uma aposta
unilateral, de um ato de fé. No dia em que desistirmos, em que decidirmos que nossa vida não tem
mais sentido, que o mundo não vale a pena, tudo lá fora continuará, provavelmente, igual: o que
terá mudado será a fé dentro de nós.

A ausência de garantias externas e a exigência de uma decisão interna em cada um de nós, na


busca do conhecimento como significado e do significado do significado, longe de nos deixar mais
fracos, são sinais evidentes da fortaleza do ser humano. O sentido e o significado – da vida e do
mundo – dependem de nós. A firmeza espelha nossa força. Desistir ou encarar é de nossa inteira
responsabilidade.

coleção, intitulada Psicologia, laicidade e as relações com a religião e a espiritualidade.

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