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TURMA VIII
MÓDULO: 3
Campinas/SP
Maio / 2018
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Conceito de Vida: Através do próprio contato com a água. Quando sinto que
Eu sou a Fonte. Eu sou a Gota. Me encho de toda essa energia e retorno a ser
Fonte. É a dimensão atemporal. Tudo é vida, energia, formas diversas de
existência.
Este módulo foi muito interessante, pois entrar em contato com o conceito
de comunicação na AIT me trouxe uma visão muito mais ampla, de uma forma
diferente, aprendi que comunicar é tornar comum pertencente a todos, interagir.
Tendo a mesma raiz semântica da palavra comunhão, portanto, a comunicação
é o que nos permite “estar” com o outro, “ser” com o outro.
- Pessoal – Intrapessoal
CONTEXTOS: - Interpessoal, Relacional e Grupal
- Além do pessoal – Transpessoal
- Externo
DIMENSÕES:
- Interno
O protagonista (James Stewart) não vê mais sentido em sua vida. Antes que
cometa suicídio, é levado por um anjo a revisitar passagens de sua vida em que
sua ação imediata foi decisiva para alguém, para algum amigo ou familiar.
“A Felicidade Não Se Compra” é incrível em sua simplicidade e ingenuidade,
porque no fundo, tal simplicidade é o que sempre procuramos, constantemente
buscamos algo que nos convença de que nossos dilemas e problemas do
cotidiano são simples e não complexos e de que a vida vale a pena ser vivida,
simplesmente por ela ser maravilhosa tal como ela é, mesmo com todas as suas
dores e frustrações.
Esse filme nos conduz a uma espécie de catarse que nos ajuda a lidar com
nossos próprios medos e problemas, nos induz à identificação com o
personagem principal e com sua trajetória. De repente as dores causadas pelas
nossas frustrações são amenizadas, nos convencemos de que se também
pudéssemos ver como seria o mundo sem a nossa presença, teríamos o mesmo
tipo de reação de George. O filme então nos consola dizendo que, mesmo
quando nos consideramos fracassados, nós somos de alguma forma
importantes, e que o mundo poderia ser bem pior sem a nossa presença.
A força do filme está justamente na singeleza de sua mensagem: o sentido
de nossas ações não pode ser buscado unicamente dentro de nós, mas
essencialmente nos outros com quem convivemos, nos papéis que
representamos como pessoas ao lado dos outros.
Segundo Machado*, não importa se em tais papéis somos protagonistas,
coadjuvantes ou apenas figurantes; o fato é que nós somente nos constituímos
como pessoas, como sujeitos, na medida em que nos submetemos, nos
sujeitamos à existência do outro, fundamental para nossa própria constituição.
O sentido de nossa vida certamente nos transcende.
Ninguém de fora pode atestar o sentido de nossa vida pessoal, de nossa atividade profissional, dos
projetos mais caros que alimentamos. A manutenção do sentido é decorrência de nossa fé. Não se
trata de uma fé em sentido religioso, mas de uma fé que representa uma firmeza, uma confiança
no outro, uma esperança na humanidade. O significado da vida é fruto de um ato de uma aposta
unilateral, de um ato de fé. No dia em que desistirmos, em que decidirmos que nossa vida não tem
mais sentido, que o mundo não vale a pena, tudo lá fora continuará, provavelmente, igual: o que
terá mudado será a fé dentro de nós.