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AEROGERADORES ONSHORE: UMA ANÁLISE TEÓRICA DA

FUNDAÇÃO

Joanna Batista Moraes1


Mariana Menezes Ferreira2

Msc. Fabrício Nascimento de Macêdo3

Resumo: Nos dias atuais o mundo tem se empenhado em causas


sustentáveis, viabilizando a utilização de energias renováveis, como a
solar, eólica, hidráulica, biomassa, geotérmica e mareomotriz.
Adequando para a realidade brasileira, o investimento na energia
eólica tem se proliferado de forma que empresas multinacionais –
principalmente alemãs – tem ampliado suas tecnologias para a
implantação de parques eólicos no país. O que deve ser estudado em
cada caso é o projeto de fundação, tendo em vista as diferentes
características do solo e dos ventos, atentando-se para que não
ocorra o surgimento de patologias na estrutura.

Palavras-chave: Energia renovável. Construção sustentável.


Fundação. Análise geotécnica. Ventos.

Abstract: Nowadays the world has been engaged in sustainable


causes, making feasible the use of renewable energies, such as solar,
wind, hydro, biomass, geothermal and tidal power. Adequate for the
Brazilian reality, investment in wind energy has proliferated so that
multinational companies - mainly German - have expanded their
technologies for the implementation of wind farms in the country.
What should be studied in each case is the foundation project,
considering the different characteristics of the soil and the winds,
taking care that the occurrence of pathologies in the structure does
not occur.

Keywords: Renewable energy. Sustainable construction. Foundation.


Geotechnical analysis. Winds.

1
Graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Salvador – UNIFACS; E-mail:
batistajoanna@outlook.com;
2Graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Salvador – UNIFACS; E-mail:
mariana.menezesfm@gmail.com;
3Graduado em Engenharia Civil e Especialista em Gerenciamento da Construção Civil pela

Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS; Mestre em Geotecnia pela Universidade de


Brasília – UnB; E-mail: fabricio.macedo@unifacs.br.
INTRODUÇÃO

A energia eólica é a energia cinética das correntes de ar que circulam na


atmosfera e são convertidas em energia elétrica. Atualmente vem se tornando uma
das fontes alternativas de energia mais viáveis por ser renovável, limpa e de baixo
impacto ambiental, com vantagens que superam as desvantagens. De acordo com
Silva (2014), a energia eólica não gera gases poluentes ou resíduos, porém produz
poluição sonora resultante do impacto do vento nas pás da turbina; pode prejudicar
os hábitos migratórios de aves; são isentos de abastecimento de combustível; a
manutenção é feita apenas a cada seis meses; permite o desenvolvimento de outras
atividades como a agropecuária e criação de animais; e promove a capacitação de
mão de obra local.
Em 2017, o Brasil alcançou a 7ª posição no ranking da geração eólica mundial
e 5º lugar no ranking de expansão de potência, superando países desenvolvidos como
Itália, Portugal e Suécia (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2017). Segundo dados
da Associação Brasileira de Energia Eólica (2017), em agosto de 2017 a geração total
das usinas brasileiras atingiu 60,47 GW médios, sendo a fonte eólica responsável por
5,82 GW médios - uma participação aproximada de 10%. Dos mais de 490 parques
eólicos construídos no país, a região Nordeste dispõe de 395 destes, que representam
82,96% do total de geração de energia eólica brasileira. Não apenas o vento
nordestino possui velocidade superior à necessária para a geração de energia, como
também é unidirecional e estável, tornando a fonte eólica responsável por mais de
50% da energia fornecida para o abastecimento da região.
O presente trabalho discute os principais aspectos técnicos e estudos de
geotecnia que envolvem a instalação das torres de geração de energia eólica onshore4
com turbina de eixo horizontal, dando enfoque também às possíveis patologias que a
estrutura poderá apresentar em decorrência de falhas no projeto.

ESTUDOS GEOTÉCNICOS

4
Em tradução livre, localizadas em terra firme.
De acordo com a NBR 6502 (ABNT, 1995), o solo é um material proveniente
da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos, possuindo
uma grande variabilidade de resistência e consistência. A análise de parâmetros e
propriedades através de ensaios de investigação do subsolo é imprescindível, tendo
em vista a sua função de suporte para as fundações. Os ensaios podem ser
classificados como de laboratório e de campo.
Os ensaios laboratoriais de caracterização do solo têm como finalidade a
definição de suas características físicas e mecânicas, além de fornecer parâmetros e
índices que identificam a natureza da amostra. Em razão do baixo custo e da facilidade
para realização, os ensaios frequentemente utilizados no estudo geotécnico são: a
análise granulométrica, os limites de consistência, os ensaios para determinação do
teor de umidade, de compactação e o de cisalhamento.
O ensaio de análise granulométrica é regulamentado pela NBR 7181 (ABNT,
2016) e consiste na colocação de uma amostra de solo em uma série de peneiras.
Com os resultados obtidos, é possível determinar os diâmetros de todas as partículas
que compõem a amostra e elaborar a curva de distribuição granulométrica, importante
para a classificação dos solos (Quadro 1).

Quadro 1 – Classificação das partículas de solo de acordo com a NBR 6502:1995.


Fração Diâmetro das partículas

Bloco de rocha Acima de 1 m


Matacão Entre 200 mm e 1m
Pedra-de-mão Entre 60 mm e 200 mm
Pedregulho Entre 2 mm e 60 mm
Areia grossa Entre 0,6 mm e 2 mm
Areia média Entre 0,2 mm e 0,6 mm
Areia fina Entre 0,06 mm e 0,2 mm
Silte Entre 0,002 mm e 0,06 mm
Argila Inferior a 0,002 mm
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Os ensaios dos limites de consistência, regulamentados pelas NBR 6459:2016
e 7180:2016, definem os estados em que o solo se encontra em relação a sua
umidade (Figura 1) como explica Caputo (1988, p. 53).
Sendo a umidade de um solo muito elevada, ele se apresenta como um fluido
denso e se diz no estado líquido. À medida que evapora a água, ele se
endurece e, para um certo h = LL (limite de liquidez), perde sua capacidade
de fluir, porém pode ser moldado facilmente e conservar sua forma. O solo
encontra-se, agora, no estado plástico. A continuar a perda de umidade, o
estado plástico desaparece até que, para h = LP (limite de plasticidade), o
solo se desmancha ao ser trabalhado. Este é o estado semi-sólido.
Continuando a secagem, ocorre a passagem gradual para o estado sólido. O
limite entre os dois estados é um teor de umidade h = LC (limite de contração).

Figura 1 – Estados e limites de consistência

Fonte: CAPUTO, 1988, p. 53.

Os ensaios para determinação do teor de umidade são importantes tendo em


vista sua influência direta com o volume de água armazenado no solo, sua resistência,
compactação, entre outros. O método para definição da umidade total é realizado a
partir da secagem em estufa (regulamentado pela NBR 9939:2011) ou da secagem
com álcool etílico.
O ensaio de compactação do solo é regulamentado pela NBR 7182:2016 e
possui basicamente dois objetivos: “determinar a umidade ótima do solo, para uma
dada energia de compactação; e determinar o peso especifico aparente seco máximo
(γs max ) associado à umidade ótima” (KORMANN, 1997, p. 23).
O ensaio de cisalhamento é utilizado para determinar a resistência do solo a
um corte de seção quadrada ou circular e de pequena espessura, sendo amplamente
utilizado em projeto de contenção de encostas. Desta forma, o ensaio de cisalhamento
não possui utilidade para o presente estudo.
No caso dos ensaios de campo, o SPT5, também conhecido como Sondagem
de Simples Reconhecimento, é a mais popular, rotineira e econômica ferramenta de
investigação geotécnica. Segundo a NBR 6484 da ABNT (2001), o ensaio permite

5
Abreviatura de Standard Penetration Test.
observar o nível do lençol freático, bem como determinar o tipo de solo e o índice de
resistência à penetração (N). Este índice é utilizado para classificação da
compacidade e consistência do solo (Figura 2). O SPT também pode ser utilizado para
obtenção de parâmetros como: densidade relativa dos solos granulares; ângulo de
atrito; peso específico de solos arenosos e argilosos; coesão de argilas; módulo de
elasticidade do solo; entre outros.

Figura 2 - Tabela dos estados de compacidade e de consistência.

Fonte: NBR 6484 (ABNT, 2001, p. 17)

O ensaio de campo do CPT6, também conhecido como Ensaio de Penetração


de Cone, apesar de ser menos popular, fornece dados acerca do solo com maior
precisão, confiabilidade e rapidez em comparação ao SPT. Segundo Salles (2013),
com base nos resultados obtidos é possível estimar o recalque e a capacidade de
carga das fundações, determinar a resistência de ponta, lateral e, consequentemente,
a razão de atrito. Esta razão é o parâmetro utilizado para determinar o tipo de solo
estudado. Existe também uma variação deste ensaio de cone, denominado “ensaio
de piezocone” ou CPT-U.
Utilizam-se os mesmos equipamentos e procedimentos, somente com o
acréscimo de outro sensor ao cone. Este sensor permite medir a poropressão
e a dissipação do excesso de poropressão gerada durante a penetração.
Estas medidas são extremamente relevantes para estimar os efeitos do
processo de cravação de uma estaca nesse solo. (BERTUZZI, 2013, p. 30)

Segundo a NBR 8036 da ABNT (1983, p. 1), não apenas “o número mínimo de
sondagens deve ser dois para área de projeção em planta [...] até 200 m² e três para

6
Abreviatura de Cone Penetration Test.
área entre 200 m² e 400 m² “ como também “o número de sondagens deve ser fixado
de forma que a distância máxima entre elas seja de 100 metros”. Tendo em vista que
a fundação dos aerogeradores é normalmente constituída por um bloco circular com
diâmetro superior a 20 metros, é recomendada a realização de três sondagens
formando um ângulo de 120º entre cada sondagem. A realização das sondagens em
planos diferentes, que não sejam em linha reta, fornecem uma análise tridimensional
do solo e, consequentemente, com melhores informações (BERTUZZI, 2013). Além
disto, as torres eólicas possuem um afastamento relativamente grande umas das
outras, sendo necessário a realização de investigações geotécnicas para a locação
de cada torre (FARIA; NORONHA, 2013).
Em grande parte dos projetos de fundações, somente o SPT costuma ser
realizado, no entanto a informação obtida apenas com a sondagem nem sempre é
suficiente e conclusiva (SCHNAID; ODEBRECHT, 2012).
De acordo com a NBR 6122 (2010), essas podem ser realizadas através de
sondagens à percussão adicionais, instalação de indicadores de nível d’água,
piezômetros, ensaio de palheta, assim como outros ensaios de campo e de
laboratório. Por sua vez, deve-se avaliar econômica e tecnicamente a
relevância e viabilidade desses ensaios adicionais. Ensaios de solo mais
usuais realizados em laboratório são: ensaio triaxial [...], de adensamento e
de permeabilidade. O ensaio triaxial determina parâmetros de resistência e
deformabilidade do solo [...]; o ensaio de adensamento determina
características de compressibilidade; e por fim, o ensaio de permeabilidade
verifica os coeficientes de permeabilidade vertical e horizontal através do
material (BERTUZZI, 2013, p. 31-32).

CARGAS ATUANTES

Os autores Milititsky (2014) e Faria e Noronha (2013) afirmam que as cargas


atuantes na fundação podem gerar momentos desestabilizadores acima de 10.000
ton.m e são resultantes de dois efeitos: carga vertical devido ao peso próprio das
estruturas, momento fletor, momento torçor (torque) e força cortante; e cargas devidas
à ação do vento. Na fase de projeto, estas cargas devem ser combinadas de forma a
gerar situações críticas, sendo elas: peso da torre e ventos em condições normais;
peso da torre e ventos em condições extremas; desligamento e acionamento do
aerogerador; e as cargas de fadiga, resultado da ação dinâmica e oscilatória do vento.
Em todos estes casos, o efeito do empuxo na base da fundação, quando imersa no
lençol freático, deve ser considerado na condição mais desfavorável à segurança, pois
este irá alterar a distribuição e natureza das cargas nas fundações, bem como sua
estabilidade nos casos das fundações rasas.
Para que não haja o tombamento da estrutura, o momento gerado pelos
esforços atuantes deve ser analisado de modo que o momento estabilizante seja 1,5
vezes maior que o momento desestabilizante. Estes são, respectivamente, resultado
da ação do peso próprio da fundação somado com as forças verticais, e dos
momentos produzidos pela ação do vento e do momento resultante (SILVA, 2014).
De acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014, p. 4), o Estado Limite Último (ELU)
está “relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que
determine a paralisação do uso da estrutura” e, para a sua análise, são utilizadas as
cargas de projeto. As cargas características, por outro lado, são mais úteis para as
verificações em situações do Estado Limite de Serviço (ELS), referente à durabilidade
das estruturas, recalques, aparência, conforto do usuário e à utilização funcional. De
maneira similar, a ação dinâmica e oscilatória do vento é considerada para análise do
Estado Limite à Fadiga (ELF), que considera o acúmulo dos danos relativos às ações
repetidas da estrutura (FARIA; NORONHA, 2013).
Cada fornecedor de equipamento tem indicações específicas referentes à
determinação de combinações de carregamento para a obtenção das
solicitações ao nível da base do aerogerador, incluindo questões referentes
à fadiga e cargas extremas. Nestas considerações ficam incluídas, por
exemplo, área mínima de contato de fundações diretas quando da atuação
de solicitações do ELS, ELU e fadiga (MILITITSKY, 2014, p. 52).

AÇÃO DOS VENTOS

Tendo em vista o perfil esbelta das torres de energia eólica, o cálculo dos
ventos tem importância fundamental para o dimensionamento estrutural da fundação.
Normalmente, faz-se a análise da ação dos ventos a partir da NBR 6123:1988 e
medição no local, para melhor obtenção de dados.
A medição de vento no local é importante para calcular o rendimento da energia
eólica prevista, os dados da velocidade do vento que devem ser minuciosamente
avaliados para não haver discrepância na geração de energia eólica. Desta forma, é
relevante utilizar sistemas de medição que atendem aos mais altos padrões
internacionais de qualidade. A NBR IEC 61400-12-1 (ABNT, 2012) utiliza dos
seguintes sistemas: data loggers7, que registram e calculam os dados do vento;
anemômetros de copa, que medem a velocidade do vento; cata-vento, que mede a
direção do vento; e os sensores barométricos de pressão, de temperatura e de
umidade, para medir a densidade do ar. Além disso, podem ser utilizados os sistemas
de detecção remota que, segundo Walker e Swift (2015), realizam medições mais
sofisticadas das condições de velocidade e direção do vento, sendo eles o SoDAR8
(Figura 3) e LiDAR9 (Figura 4), por meio de som e de luz, respectivamente.

Figura 3 – Equipamento SoDAR

Fonte: Imagem disponível em meio eletrônico10

Figura 4 – Equipamento LiDAR

Fonte: Imagem disponível em meio eletrônico11

Além das medições de vento no local, faz-se a análise do vento pela NBR
6123:1988, a qual considera as forças devidas à ação estática e dinâmica do vento

7
Em tradução livre, registradores de dados.
8
Sonic Detection and Ranging em tradução livre, detecção e alcance sônico.
9
Light Detection and Ranging em tradução livre, detecção e alcance luminoso.
10
http://www.ammonit.com/pt/produkte/sodar-lidar. Acesso em: 12 out. 2017
11
http://www.ammonit.com/pt/produkte/sodar-lidar. Acesso em: 12 out. 2017
para efeito de cálculo das estruturas. É imprescindível que seja analisado a ação do
vento para o cálculo estrutural da fundação que suportará essa torre, além de outros
fatores como peso próprio e usabilidade dos aerogeradores. De maneira que, por ser
uma estrutura esbelta e por estar em região de vento constante – o que se faz
necessário para a instalação dos aerogeradores –, a fundação terá que ser projetada
de forma a não apresentar patologias futuras, como a fissuração decorrente do
recalque do solo.
Seguindo, portanto, as premissas da NBR 6123 (ABNT, 1988), a ação dos
ventos deve ser calculada de maneira que se tenha a sua velocidade característica, a
pressão dinâmica e o coeficiente de força que determinará os seus efeitos dinâmicos,
que se originam de fatores intervenientes como locais, tipos de terreno, altura da
estrutura, rugosidade do terreno e tipo de ocupação.
Isto posto, para verificar a velocidade característica do vento (Equação 1), são
necessários alguns dados específicos do local a ser estudado. São eles: a velocidade
básica do vento (Vo) e os fatores S1, S2 e S3 (ABNT, 1988).

𝑉𝑘 = 𝑉𝑜 × 𝑆1 × 𝑆2 × 𝑆3 (1)

Segundo definições da NBR 6123 (ABNT, 1988, p. 2) “Vo é a velocidade de


uma rajada de 3 segundos, excedida em média uma vez em 50 anos, a 10 metros
acima do terreno, em campo aberto e plano”, obtida através das isopletas (Figura 5).
Por conseguinte, verifica-se o Fator Topográfico (S1) que considera o relevo do terreno
estudado, podendo variar entre terreno plano ou fracamente acidentado, taludes,
morros e vales profundos protegidos de ventos de qualquer direção. Para o cálculo da
ação de ventos em torres de energia eólica, considera-se apenas a situação de terreno
plano. Já o fator S2, conforme a ABNT (1988, p. 8) “considera o efeito combinado da
rugosidade do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do
terreno e das dimensões da edificação ou parte da edificação em consideração”,
sendo separados por categorias, parâmetro e classes. E, por fim, o fator S3 “é baseado
em conceitos estatísticos, e considera o grau de segurança requerido e a vida útil da
edificação”, em harmonia com a Velocidade Básica do Vento que apresenta um
período de recorrência médio de 50 anos, período igual à vida útil da estrutura (ABNT,
1988, p. 10).
Figura 5 - Isopletas da velocidade básica Vo (m/s).

Fonte: NBR 6123 (ABNT, 1988, p. 6)

Em seguida, calcula-se a pressão dinâmica (q) (Equação 2), dada em N/m², e


utilizada na prática como força para cálculo estrutural da torre.

𝑞 = 0,613 × 𝑉𝑘2 (2)

Conforme Pinho e Moraes (2014), a NBR 6123:1988 é sintetizada a efeitos


dinâmicos do vento, já que a mesma apresenta uma transformação destes efeitos em
um efeito estático equivalente, sendo ineficaz para determinar fatores como variação
dos deslocamentos, velocidades e aceleração das estruturas ocorridas durante uma
rajada de vento. Concluindo assim que, apesar de ser tida como uma das mais
completas e bem-conceituadas do mundo, a norma possui algumas falhas por estar
desatualizada - desde 1988 sofreu apenas um processo de revisão de texto -, estando
há quase 30 anos sem adicionar conhecimentos adquiridos nesse tempo. Cabe citar
que ela está em processo de revisão, sendo a velocidade dos ventos nas regiões
brasileiras um dos principais pontos de análise, tendo em vista que o mapa das
isopletas foi elaborado em 1970, desconsiderando a imprevisibilidade do clima nos
dias atuais. Algumas outras imprecisões são notáveis, como explica Riera (2016, p.
16-17):
A Norma NBR 6123 (1988) contém recomendações para a determinação da
ação do vento sinóptico, isto é, causado por Sistemas Extensos de Pressão
(EPS) sobre construções, em geral. As recomendações da NBR 6123 não
diferem apreciavelmente de outras normas modernas e, com a ressalva
acima indicada, precisaria apenas ajustes ou revisão de tópicos isolados. No
entanto, foi apresentada evidência inquestionável de que outros fenômenos
meteorológicos, especialmente as denominadas correntes descendentes
(eventos TS), são responsáveis pelas velocidades de projeto associadas a
baixas probabilidades de ocorrência (períodos de retorno grande) e, em
consequência, não podem continuar ignoradas na atualização da Norma.
Considerando que as velocidades máximas anuais a 10m sobre o solo em
terreno plano (componente horizontal) com período de retorno superior a 10
anos, são usualmente observadas durante eventos TS nas denominadas
linhas de instabilidade (squall lines), o primeiro passo deve ser a reformulação
dos estudos meteorológicos, atualmente em andamento, considerando os
ventos identificados como EPS ou TS como eventos independentes.

FUNDAÇÕES

A fundação é o elemento principal de suporte para qualquer estrutura, sendo


responsável por transmitir as cargas ao solo. A maioria dos projetos de fundações de
torres eólicas empregados no Brasil são desenvolvidos por empresas estrangeiras,
portanto, normas europeias como o EUROCODE12 e DIN13 são empregadas na
elaboração dos projetos, algumas vezes apresentando diferenças em relação às
normas da ABNT (BERTUZZI, 2013).
No momento da escolha do tipo de fundação, deve-se dispor dos dados da
edificação (tipo, porte, localização, valores das cargas da estrutura, entre outros
fatores) e do terreno (ensaios laboratoriais e de campo, sendo o principal o SPT). Após
essa análise, pode-se determinar as fundações tecnicamente viáveis, levando em
conta o custo e o prazo de execução (CINTRA; AOKI, 2010).

12
Normas europeias desenvolvidas pelo Comitê Europeu de Normalização que especificam a engenharia
estrutural na União Européia.
13
Abreviatura de Deutsches Institut für Normung e.V.. Em português, Instituto Alemão para Normatização.
As fundações podem ser classificadas como rasas e profundas. Como explicita
Shrestha (2015) e Faria e Noronha (2013), as fundações rasas são utilizadas quando
a camada superior do solo possuir alta capacidade de suporte ou for encontrada rocha
resistente a uma pequena profundidade. Caso o perfil do solo apresente baixa
capacidade ou for encontrado camadas de solo mole a profundidades dentro da zona
de influência do bloco de fundação, a fundação rasa se torna impraticável e onerosa,
sendo recomendada a utilização da profunda. As fundações profundas transferem a
carga da estrutura para uma camada de solo ou de rocha mais profunda e também
são utilizadas para reduzir o recalque diferencial. “Em ambos os tipos de fundação é
fundamental o conhecimento da posição do nível de água no subsolo” (FARIA;
NORONHA, 2013, p. 2). Na região Sul do Brasil as fundações geralmente são
profundas, enquanto no Nordeste fundações rasas são mais empregadas (BERTUZZI,
2013).
Um exemplo típico de fundação profunda é representado na Figura 6. Segundo
Bertuzzi (2013) e Milititsky (2014), o bloco de fundação é construído em concreto
armado, possui entre 16 e 24 metros de diâmetro e tem a função de transferir as ações
da superestrutura para um conjunto de estacas. São executadas entre 16 e 48 estacas
podendo ser verticais ou inclinadas, dependendo das cargas atuantes, da natureza
das camadas e requisitos de desempenho da base. O pedestal localizado no centro
do bloco envolve a coroa de ancoragem – estrutura à qual serão engastados os
segmentos do mastro. Ao final, o bloco de fundação deve ser reaterrado (BERTUZZI,
2013).

Figura 6 - Corte da estrutura de fundação profunda.

Fonte: BERTUZZI, 2013, p. 64.

A fundação rasa mais comum é a de base octogonal (Figura 7). As cargas


induzidas pela turbina são distribuídas para o solo através de uma grande base de
concreto armado que possui um pedestal no centro para instalação e fixação do
mastro. Moldada in loco14, a sapata utiliza de 120 a 460 metros cúbicos de concreto,
125 a 360 kN de aço para reforço e possui dimensões de acordo com o Quadro 2.
Essa fundação depende do solo sobrecarregado, do peso do concreto e do aço para
resistir ao momento de virada da carga de vento horizontal na estrutura da turbina
(LANG, 2012).

Figura 7 – Fundação rasa de base octogonal antes de ser coberta pelo solo

Pedestal

Borda

Fonte: Extraído de Lang (2012, p. 25) e adaptada pelas autoras.

Quadro 2 – Dimensões da fundação rasa de base octogonal


Componentes da fundação Tamanho aproximado

Diâmetro do pedestal 4,5 a 5,5 metros

Altura do pedestal 1 metro

Diâmetro total da fundação 12 a 18 metros

Altura total da fundação 2,5 a 3,5 metros

Espessura da borda 0,7 metro


Fonte: Elaborada pelas autoras com base em Lang (2012, p. 24)

A sapata também pode ser pré-moldada (Figura 8), tendo como vantagem a
maior rapidez na construção e instalação, juntamente com a redução no volume de

14
Em tradução livre, no próprio local.
escavação do solo. Segundo Shrestha (2015), são necessários apenas dois dias para
concluir a instalação desta fundação, sendo um dia para instalar as peças e outro dia
para conectar a torre aos parafusos do pedestal. As nervuras de seção retangular ou
trapezoidal podem ser pré-fabricadas ou armadas e moldadas in loco e têm como
função tornar a laje inferior mais rígida (SILVA, 2014).

Figura 8 – Sapata nervurada pré-moldada

Fonte: MICELI (2013) apud SHRESTHA (2015, p. 24).

Vale destacar que, na fase de projeto, é de extrema relevância a escolha


correta do tipo de fundação para que as possíveis patologias sejam evitadas e até
mesmo extinguidas. Por sua vez,
Após a escolha da fundação, os seguintes tópicos devem ser estudados para
garantir a segurança da obra: capacidade de suporte para a estabilidade da
estrutura; recalques imediatos, diferenciais e de adensamento; rigidez da
fundação; efeitos de deterioração no concreto por fissuramento, trincas,
ataques químicos, etc.; perda de capacidade de suporte ao longo do tempo,
pois a fundação será sujeita a carregamento cíclico e ao efeito de fadiga.
(FARIA; NORONHA, 2013, p. 2).

PATOLOGIAS

Em conformidade com a Figura 9, é sabido que as estruturas das torres eólicas


podem adquirir patologia em decorrência de fatores em três etapas: ainda na fase de
projeto, por falhas na investigação do solo e/ou no cálculo dos esforços solicitantes;
na fase executiva, através da escolha incorreta e má execução da fundação; e na fase
de pós-conclusão, devido à degradação da estrutura.
Figura 9 – Fluxograma das etapas de projeto e possíveis causas de patologias.

Fonte: Extraído de Milititsky, Consoli e Schnaid (2008, p. 15) e adaptado pelas autoras.

No que se refere à investigação do subsolo, os fatores responsáveis pelo


aparecimento das patologias são: a sondagem insuficiente, a sondagem com falha e
a interpretação inadequada dos dados obtidos. A sondagem insuficiente pode ser
ocasionada pela ausência da execução de ensaios especiais – como os de
expansibilidade e colapsibilidade – para determinar propriedades de comportamento;
e pela escassa quantidade e/ou profundidade das investigações, principalmente em
áreas extensas ou com subsolos variados. Os erros mais comuns são os de
localização equivocada ou incompleta da obra, podendo existir zonas sem
investigação; adoção de procedimentos indevidos ou de ensaios não padronizados; e
uso de equipamento defeituoso, fora da validade ou não calibrado (MILITITSKY;
CONSOLI; SCHNAID, 2008).
É de realçar que nas obras de maior dimensão e complexidade deve-se fazer
o cruzamento entre os dados obtidos no campo e os dados obtidos no
laboratório para fazer uma comparação de dados e diminuir as probabilidades
de ocorrência de erros na interpretação dos resultados (CARVALHO, 2010,
p. 15).

Quando não considerada em projeto, a fadiga - resultante dos efeitos de


carregamentos cíclicos típicos em fundações de aerogeradores - constitui uma fonte
de patologias a longo prazo. Por se tratar de uma estrutura esbelta e sujeita a tensões
provocadas pela ação dos ventos que sofrem variação em intensidade e sentido,
torna-se necessária a verificação da torre eólica quanto à fadiga que irá ocorrer
durante o seu funcionamento (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2008). De acordo
com a NBR 6118 (ABNT, 2014, p. 173), a fadiga está associada a “ações dinâmicas
repetidas, que pode ser entendido como um processo de modificações progressivas
e permanentes da estrutura interna de um material submetido à oscilação de tensões”.
De acordo com Bertuzzi (2013) e Milititsky, Consoli e Schnaid (2008), o sucesso
na concepção e construção depende da tipificação correta da fundação associada à
especificação precisa de materiais, ao uso de processos construtivos apropriados e
ao controle construtivo rigoroso. Pinto (2006), em seu estudo realizado com enfoque
em patologias devido ao traço não-ideal do concreto, destaca o surgimento de fissuras
por conta da retração ou do lançamento a alturas e distâncias inapropriadas, além de
“bicheiras” após a retirada das fôrmas, em decorrência da falta de trabalhabilidade do
concreto.
Após o término da obra, a estrutura poderá sofrer degradação que geram
patologias na fundação (BERTUZZI, 2013).
A degradação dos materiais e dos elementos estruturais que estão em
contacto com o solo e a água ao longo do tempo deve ser considerada na
fase de projecto de forma a garantir a integridade da estrutura ao longo dos
anos. A acção dos elementos naturais sobre as fundações obriga a um estudo
sobre os seus efeitos e os possíveis danos que possam vir a causar. Schnaid
et al. (2005) defende que durante a fase de prospecção dos solos devem ser
identificados os materiais mais agressivos ou contaminantes de forma a que
seja encontrada uma solução para o problema. As principais características
que devem ser verificadas num ambiente agressivo são o pH do solo, teor de
sulfatos e o teor de cloretos (CARVALHO, 2010, p. 109).

Outro tipo de patologia que gera fissuras com difíceis correções é decorrente
do recalque, sendo importante sua verificação durante a fase de cálculo e projeto dos
aerogeradores. As normas possuem parâmetros ideais para evitar disfunções
decorridas do adensamento do solo sob a fundação, que geram um deslocamento
vertical da base em relação à superfície. Quando ocorre com diferentes magnitudes e
em partes distintas da construção, o recalque causa distorções nas estruturas, desde
pequenas fissuras até grandes trincas. “Outro fator que também deve ser levado em
conta é o efeito de grupo, uma vez que o recalque de um conjunto de estacas unidas
por um bloco de coroamento apresenta maior valor que um elemento isolado”
(BERTUZZI, 2013, p. 40).
Vale ratificar que, além de um projeto bem feito e uma execução correta dos
procedimentos construtivos, é necessário que haja vistoria e manutenção periódica
que buscarão fissuras e movimentações de solo a fim de assegurar a vida útil da
estrutura, prevenindo-a de tombamento, deslizamento, ruptura, descompressão e
deslocamento diferencial do solo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste estudo, foi possível demonstrar a importância da realização


correta da investigação geotécnica e dos esforços atuantes para determinar o tipo de
fundação adequado que deve ser utilizado, garantindo a integridade da estrutura e
prevenindo o surgimento de patologias que reduzem a vida útil da torre eólica.
Para auxiliar os engenheiros de forma prática durante o projeto de implantação
dos aerogeradores, foram desenvolvidos programas computacionais responsáveis
pelo processamento dos dados obtidos nas etapas de investigação e análise dos
esforços atuantes, tais como: o SAP2000 que simula as ações a qual a estrutura está
sujeita e determina os esforços em cada tipo de solo; o SISEs, capaz de determinar
os esforços solicitantes e calcular os recalques; o MIDAS GTS que demonstra o
comportamento da interação fundação-estacas-solo; GEO5, composto por um
conjunto de programas destinados a resolver problemas geotécnicos com base no
específico de construção; ESwin, calcula uma fundação e sua interação com todos os
outros elementos estruturais; entre outros.
Vale ressaltar a importância de investimentos em energias sustentáveis,
diminuindo o uso de fontes caras e que geram impacto ambiental significativo, como
o petróleo e as hidrelétricas. Apesar de fazer uso de uma fonte de energia renovável,
as usinas hidrelétricas causam impactos irreversíveis ao meio ambiente, como a
alteração da paisagem devido aos grandes desmatamentos e a desocupação de
milhares de pessoas. Por outro lado, a energia proveniente dos ventos é
evidentemente uma energia limpa, não produzindo gás carbônico após a instalação.
Haja vista que a geração de energia elétrica através dos aerogeradores é inconstante
e só ocorre na presença do vento, isso não se torna um contratempo, uma vez que
são realizados estudos prévios no local que será implantado o parque eólico.
Apesar dos números significativos de geração de energia eólica, esta ainda não
é vista como uma fonte de energia dominante. O governo, contudo, leiloa a energia
para grandes empresas, atraindo investidores de todo o mundo e acumulando capital
aos cofres públicos.
Em síntese, o avanço da tecnologia juntamente à sustentabilidade, só tende a
trazer benefícios para a sociedade. No entanto, ainda é necessário o senso crítico e
conhecimento técnico acerca da engenharia envolvida na construção dos
aerogeradores, para que programas computacionais sejam utilizados como uma
ferramenta para facilitar a leitura e interpretação dos dados, garantindo rapidez e
confiabilidade no processo.

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