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Relatório Anual

2018
2 Relatório Anual 2018

Bem-vindo ao Relatório Anual


da FGV-PREVI!

Este Relatório Anual de Informações (RAI) apresenta de maneira clara e sintetizada


o fechamento do exercício 2018 da FGV-PREVI, seguindo rígidos princípios de
governança e transparência na comunicação.

Neste documento nós consolidamos todas as informações que permitem a análise


completa da Entidade com relação ao patrimônio, despesas, investimentos, situação
atuarial e outras informações pertinentes ao seu plano.

Acompanhe de perto a FGV-PREVI, reserve um tempinho para entender melhor o


seu plano e, se tiver qualquer dúvida, nós estamos de portas abertas para atendê-
lo. Nosso maior propósito é ajudá-lo a viver seus longos anos de vida com segurança
financeira, conforto e tranquilidade.

Tenha uma boa leitura!

Você já acessou o portal da entidade?


Não perca mais tempo e acesse já.

www.portalprev.com.br/fgvprevi

Este é o principal canal de comunicação com


o seu plano. Nele, você poderá acessar seu
saldo, demonstrativo de pagamento (no caso
FGV-PREVI
de aposentados), conferir a rentabilidade
(21) 3799-4415 histórica, fazer simulações e acompanhar de
(21) 3799-4413 perto o seu patrimônio.

fgvprevi@fgv.br
Cuide bem do seu plano que ele
poderá cuidar bem do seu futuro.
Relatório Anual 2018 3

Conheça um pouco mais a


FGV-PREVI

Quantos participantes somos? Total de participantes nos


últimos 3 anos

2.119 135 2.338 em 2016

Ativos Assistidos

2.366 em 2017

46 68
BPD 2.368 em 2018
(Benefício Autopatrocinados
Proporcional
Diferido)

Patrimônio da FGV-PREVI nos últimos 3 anos


O patrimônio da entidade é o valor total de reserva acumulada pelos participantes
e patrocinadora para pagamento de renda mensal e benefícios futuros.

R$ 470,3 milhões R$ 544,8 milhões R$ 606,0 milhões


em 2016 em 2017 em 2018
4 Relatório Anual 2018

Rentabilidade do seu plano


O seu plano de previdência complementar da FGV-PREVI é um investimento para o
futuro que está aplicado no mercado financeiro e depende, dentre outros fatores,
da performance da economia do país. Nós preparamos este texto com um resumo
geral da economia brasileira e global para você saber o que aconteceu em 2018 e ficar
atento ao que se espera de 2019.

DESEMPENHO ECONÔMICO 2018 E PERSPECTIVAS 2019


2018, um ano difícil Economia mundial em 2018
no Brasil e no mundo
Zona do Euro
Em linhas gerais, a economia mundial em
2018 deu alguns passos para trás devido a
instabilidades políticas e fiscais e exterior
(China, EUA e Europa) mais adverso.
O ano se iniciou com otimismo em relação
à recuperação da economia brasileira e
boas expectativas com relação ao exterior,
porém esse otimismo foi diminuindo
consistentemente ao longo do tempo.
Questões de riscos geopolíticos, como
a guerra comercial entre EUA e China,
e outros fatores como a piora das
atividades na Zona do Euro e indefinição O PIB da Zona do Euro avançou 1,8% em
sobre o Brexit (Britain Exit, ou seja, a 2018 e deve crescer 1,5% em 2019. Já a
saída do Reino Unido da zona do Euro) inflação anual se mostra controlada por
diminuíram a expectativa de crescimento volta de 1,6%, dentro de patamares ainda
da economia global. Por consequência baixos.
deste crescimento das economias
mundiais aquém do esperado, o mercado A expectativa para esse ano é de menor
financeiro elevou a percepção de risco dos atividade para a região, com isso o BCE
investidores estrangeiros, especialmente (Banco Central Europeu) se mostrou mais
em mercados emergentes, principal- complacente com a manutenção das
mente aqueles com desequilíbrios fiscais, taxas de juros nos níveis atuais de 0% ao
como no caso de Turquia e Argentina. ano, na tentativa de estimular a atividade
via concessão de crédito. Este é um ponto
Em relação ao câmbio, tivemos vários
positivo para mercados emergentes, uma
ajustes das projeções ao longo do ano
vez que investimentos europeus com
devido ao Brexit, China e EUA, sem contar
taxas menores podem levar investidores
o risco político e as incertezas sobre os
a buscarem investimentos com taxas mais
possíveis rumos da economia brasileira,
atrativas e, consequentemente, maior
com isso o dólar chegou a apresentar
risco em outros países.
variação de 17,14% no acumulado do ano
frente ao real, encerrando 2018 cotado
em 3,87.
Relatório Anual 2018 5
EUA Donald Trump é que este ano houve uma
reformulação do congresso americano,
sendo que seu partido perdeu cadeiras
e, consequentemente, apoio de certas
bancadas, o que torna difícil aprovar novas
rodadas de estímulos fiscais na tentativa
de impulsionar mais a atividade da região,
como foi feito nos anos anteriores.

China

Nos Estados Unidos, observamos um ano


com dados robustos de crescimento e
índices de atividade aquecidos. Também
é importante frisar que a economia
americana se encontra próxima do seu
pleno emprego.

Alguns alertas ficam no radar, entre


eles uma possível escalada das ameaças
de barreiras comerciais via elevação de
tarifas de importação, envolvendo EUA e
China, que, além de ser prejudicial para o Na China, a economia manteve o forte
crescimento global, pode ser prejudicial ritmo de expansão de 6,6% no ano de 2018.
para a economia americana do ponto de Entretanto, é esperada uma desacele-
vista de piora nas contas de sua balança ração desse ritmo de crescimento para
comercial. Isso porque ao impor tarifas este e para os próximos anos, lembrando
a produtos e matéria prima importados, que, como componente adicional, a guerra
o governo tende a proteger a indústria tarifária segue no radar. No entanto,
local, porém, encarece o valor desses se verifica uma aproximação entre o
materiais internamente, dada a escassez governo americano e chinês, sinalizando o
de oferta, o que tende a levar a uma fim de novas medidas protecionistas, mas
aceleração inflacionária. sem uma resolução final. Por enquanto o
mercado entende que o governo chinês
A respeito da condução da política ainda possui instrumentos para manter
monetária, houve uma mudança o ritmo atual de crescimento, como o
de postura do FED (banco central aumento dos gastos públicos, redução
americano) a ser adotada nos próximos dos depósitos compulsórios, a elevação
meses, demonstrando um tom bem mais dos investimentos fixos das estatais e
brando para as futuras elevações das a desvalorização cambial. Com isso, a
taxas básicas de juros, se mostrando mais estimativa de crescimento em 2019 é por
preocupado com o controle da inflação volta de 6,2%.
e mantendo as taxas de juros nos níveis
atuais, sendo um estímulo para a atividade Devido à China ser um dos principais
econômica da região via crédito. Outro parceiros comerciais do Brasil e pela
ponto relevante sobre o governo de relevância da economia chinesa no
6 Relatório Anual 2018

comércio internacional, os resultados de desdobramentos do quadro eleitoral de


crescimento se mantendo em patamares outubro e resultando em forte volatilidade
elevados deve ser visto como um fator para os principais índices brasileiros, como
positivo para o ciclo do crescimento da o câmbio, bolsa de valores, taxas de juros
economia brasileira. e piora do risco local.

Desempenho da economia brasileira No entanto, o resultado das eleições foi


em 2018 visto de forma positiva pelo mercado,
uma vez em que o governo atual se mostra
empenhado em corrigir os principais
desequilíbrios no que diz respeito à
previdência. Isso refletiu nos principais
indicadores brasileiros, que apresentou
retornos expressivos.

Comportamento do mercado
financeiro em 2018
Renda Fixa

O ano de 2018 foi novamente positivo para


o segmento de Renda Fixa, com os dados
de inflação controlada e surpreendendo
para baixo as estimativas do mercado.
Além disso, tivemos dois cortes das taxas
básicas de juros, nas reuniões de fevereiro
Começamos o ano de 2018 com otimismo e março, com a Selic saindo de 7% a.a.
em relação ao desempenho da atividade para os atuais 6,5% a.a. e se mantendo
econômica brasileira, refletindo em até o momento.
forte valorização dos principais índices
brasileiros, em especial o Ibovespa. No entanto, tivemos momentos de forte
Porém, ao longo do ano, tivemos vários volatilidade nas taxas dos títulos públicos
eventos modificando esse cenário inicial. ao longo do ano. Lembrando que, no caso
Além da piora da economia externa, das taxas dos títulos com vencimentos
conforme dito anteriormente, em maio mais curtos, a variação é explicada pela
ocorreu a greve dos caminhoneiros, expectativa gerada com as taxas de juros
afetando a dinâmica da cadeia produtiva atuais, por meio da sinalização das taxas
brasileira, em especial a agropecuária de juros básicas da economia (reuniões
que foi muito comprometida. Outros do Copom que definem a SELIC). Já
setores de produção se normalizaram no caso dos ativos com vencimentos
mais rapidamente, no entanto, esse mais longos, as variações das taxas se
episódio demonstrou as fragilidades de devem às expectativas de longo prazo,
articulações do governo Temer e colocou influenciadas pela saúde da economia e
em cheque as pautas de reformas equilíbrio fiscal que determina o prêmio
esperadas para o ano. Movimento este de risco país. Em 2018, as curvas de
que elevou a incerteza dos agentes de juros reais caíram substancialmente,
mercado com o crescimento da economia resultando na queda dos prêmios de
brasileira, antecipando os prováveis juros em todos os seus vencimentos
Relatório Anual 2018 7
(tanto as taxas de curto prazo como de
longo prazo), gerando fortes ganhos para
as carteiras posicionadas em títulos pré- Indicadores relevantes de
fixados, indexados à inflação e redução
dos retornos dos títulos pós fixados.
2018:
 Crescimento de 1,1% do PIB
(Produto Interno Bruto)
Renda Variável  Inflaçãode 3,75% medida pelo
IPCA, ficando abaixo da meta
O segmento de renda variável iniciou o do Banco Central de 4,5% (Base
ano de 2018 com forte valorização, no
dezembro/2018)
entanto com os eventos ao decorrer do
ano, como greve dos caminhoneiros,  Taxa básica de juros fechou o ano
muita incerteza política e os eventuais em 6,50%. Atualmente mantém
rumos para a economia brasileira, além esse patamar, podendo encerrar
de um cenário externo mais desafiador,
2019 em 6,5%, com elevação
culminou em muita volatilidade para
os índices acionários. Por fim, o índice apenas em 2020
Ibovespa encerrou o ano na ponta positiva, 
Ibovespa com valorização de
acumulando um retorno de 15,03%.
15,03%
8 Relatório Anual 2018

Expectativas da economia para cima, explicando as projeções para a


melhora do consumo.
brasileira para 2019
A taxa básica de juros deverá se manter
A aprovação da reforma da previdência no patamar de 6,5% a.a. em 2019 devido
ainda no segundo semestre é essencial ao cenário econômico projetado, que
para a tração da economia, a fim de contempla inflação próxima da meta
engrenar um ritmo de crescimento gra- e recuperação gradativa dos dados
dual. O êxito do governo de Jair Bolsonaro econômicos.
depende quase que essencialmente
de reformas que permitam vencer dois Renda Variável:
desafios cruciais: evitar a insolvência fiscal Em 2019, já observamos forte valorização
e restaurar a capacidade do país crescer do índice Ibovespa que, em janeiro,
via produtividade. teve rentabilidade de 10,82%, fruto do
otimismo com a atual gestão do governo,
A hipótese inicial é de que a reforma da
principalmente no que se diz respeito
previdência seja aprovada já no segundo
ao avanço das reformas em direção ao
semestre. O mercado pressupõe que
equilíbrio fiscal, entre outras pautas
não será uma tarefa fácil, pois há muita
como concessões e privatizações. Outro
fragmentação e falta de consenso político.
ponto é que, em um mundo em que o
Provavelmente será um processo com
crescimento esperado se torna cada
muita volatilidade, afetando as condições
vez menor e os Bancos Centrais das
de mercado e percepção dos agentes
grandes economias estão em linha com a
de mercado, tanto consumidores como
manutenção dos atuais níveis de taxas de
empresários. A situação fiscal brasileira
juros, os mercados emergentes tendem
está muito delicada, com 7 estados
a se beneficiar na oferta de melhores
decretando calamidade financeira: Rio
opções para investidores.
Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima,
Mato Grosso e Goiás, resultando em um
impacto significante para o crescimento
da economia e podendo desenrolar um E como foi a rentabilidade
efeito cascata na própria dinâmica do PIB. do nosso plano?
O crescimento para 2019 seguiria pautado
pelo consumo das famílias e investi- Comparativo de rentabilidade com os
mentos via formação bruta de capital principais índices econômicos (CDI,
fixo, baseado na aquisição de máquinas e poupança e INPC) nos últimos 3 anos.
equipamentos. Os fundamentos por trás
do consumo das famílias seriam reflexos
dos dados do mercado de trabalho, que
vem seguindo um curso de melhora
gradual. Em 2018, a taxa de desemprego
registrou redução, mostrando uma
recuperação ainda que modesta. É
esperado que a taxa de ocupação ganhe
tração, mas com mais qualidade dos
postos de trabalhos, resultando, assim,
queda da informalidade, efeito que
puxaria a taxa de rendimento médio
Relatório Anual 2018 9

Condição patrimonial e contábil


A melhor maneira de acompanhar e conhecer a situação patrimonial e financeira de
uma Entidade Fechada de Previdência Complementar é analisando as demonstrações
contábeis, sobretudo o Balanço Patrimonial e a DMPS - Demonstração da Mutação do
Patrimônio Social.

Isso porque o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que apresenta o


conjunto de bens e direitos (ATIVO), as obrigações (PASSIVO) e a situação patrimonial
(PATRIMÔNIO SOCIAL) ao final de cada ano da FGV-PREVI. Já a DMPS permite visualizar
como foi constituído o resultado financeiro de cada exercício.

Confira, abaixo, a situação das principais contas do Balanço Patrimonial e da DMPS da


FGV-PREVI em 2018 e em 2017.

Balanço Patrimonial (R$ mil)


ATIVO 2018 2017 NOTA
DISPONÍVEL 4.037 3.196 4
REALIZÁVEL 603.670 543.420 5-6
Gestão Previdencial 54 64
Gestão Administrativa 7 7
Investimentos 603.609 543.349 7
Títulos Públicos 302.819 229.762
Fundos de Investimento 300.790 313.587
TOTAL DO ATIVO 607.707 546.616

PASSIVO 2018 2017 NOTA


EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.723 1.843 8-9
Gestão Previdencial 1.570 1.772 8
Gestão Administrativa 153 71 9
PATRIMÔNIO SOCIAL 605.984 544.773
Patrimônio de Cobertura do Plano 596.523 538.029
Provisões Matemáticas 595.747 537.438 10
Benefícios Concedidos 105.065 84.887
Benefícios a Conceder 490.682 452.551
Equilíbrio Técnico 776 591 11
Resultados Realizados 776 591
Superávit Técnico Acumulado 776 591
Fundos 9.461 6.744
Fundos Previdenciais 6.355 4.389 12
Fundos Administrativos 3.106 2.355
TOTAL DO PASSIVO 607.707 546.616
10 Relatório Anual 2018

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (R$ mil)


DESCRIÇÃO 2018 2017 Variação (%)
A) Patrimônio Social - início do exercício 544.773 470.272 15,84%
1. Adições 88.628 91.055 (2,67%)
(+) Contribuições Previdenciais 29.015 26.163 10,90%
(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 57.227 62.639 (8,64%)
(+) Receitas Administrativas 2.115 2.007 5,38%
(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 271 246 10,16%
2. Destinações (27.417) (16.554) 65,62%
(-) Benefícios (25.782) (14.953) 72,42%
(-) Despesas Administrativas (1.635) (1.601) 2,12%
3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 61.211 74.501 (17,84%)
(+/-) Provisões Matemáticas 58.309 72.122 (19,15%)
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 185 411 (54,99%)
(+/-) Fundos Previdenciais 1.966 1.316 49,39%
(+/-) Fundos Administrativos 751 652 15,18%
4. Operações transitórias - - 0,00%
B) Patrimônio Social - final do exercício (A + 3 + 4) 605.984 544.773 11,24%

Importante!
De acordo com as leis que regem
o sistema fechado de previdência
complementar, as demonstrações
contábeis precisam ser auditadas
por uma empresa especializada
independente.

Nós escolhemos a Boucinhas, Campos


& Conti Auditores Independentes que
nos deu, após a auditoria realizada, o
seguinte parecer:

As demonstrações contábeis da FGV-


PREVI apresentaram adequadamente,
em 31 de dezembro de 2018, a posição
patrimonial e financeira da Entidade,
estando de acordo com as disposições
legais dos órgãos normativos e
reguladores das atividades das
Entidades fechadas de previdência
complementar.
Relatório Anual 2018 11

Parecer atuarial
O Parecer Atuarial se refere às obrigações futuras do seu Plano, ou seja, a equiparação
do patrimônio da entidade frente às obrigações de pagamento de benefícios a todos
os participantes no presente e no futuro.

Para realizar esta análise, denominada avaliação atuarial, nós contratamos a Mercer
Human Resource Consulting Ltda e este foi o parecer emitido:

A consultoria atesta que, com base nas hipóteses e métodos atuariais adotados em
31 de dezembro de 2018, o plano de aposentadoria da FGV-PREVI está equilibrado,
ou seja, financeiramente estável para pagamento dos benefícios concedidos e a
conceder. A continuidade do plano depende exclusivamente do pagamento das
contribuições previstas nos Planos de Custeio para manter este equilíbrio.

Adicionalmente, a consultoria atesta que os dados dos participantes utilizados nesta


avaliação atuarial, bem como as hipóteses e métodos atuariais adotados, atendem à
legislação aplicável e foram considerados adequados.

Despesas administrativas da FGV-PREVI


Aqui nós apresentamos, de forma transparente, todas as nossas despesas discrimi-
nadas por categoria.

DESCRIÇÃO 2018 2017


Pessoal e Encargos 369.190,42 353.676,27
Conselheiros 15.856,11 15.358,97
Dirigentes 237.201,83 224.934,75
Pessoal Próprio 20.834,44 20.128,02
Pessoal cedido 95.298,04 93.254,53
Treinamentos/congressos e seminários 396,00 2.550,00
Serviços de Terceiros 774.743,52 801.678,16
Auditoria Externa 22.200,00 18.000,00
Consultoria Atuarial 107.104,27 112.425,31
Consultoria Contábil 203.515,95 204.418,78
Gestão/Planejamento Estratégico 424.471,55 449.021,07
Comunicação 17.201,75 17.073,00
Outros 250,00 740,00
Serviços Gráficos 250,00 740,00
Despesas Gerais 78.504,15 90.415,54
Tributos 175.977,85 149.334,77
Taxa de Administração 90.921,10 71.735,88
Sistema Especial de Liquid e Custódia - SELIC 6.722,38 5.235,68
Consultoria de Investimentos 138.515,00 126.047,75
TOTAL 1.634.970,42 1.600.674,05
12 Relatório Anual 2018

Quando é o momento
de se aposentar?
recomeçar
O termo aposentadoria vem perdendo cada vez mais aspirantes, uma vez que a
longevidade permite às pessoas chegarem a idades mais avançadas com saúde e
disposição. É muito provável que esta palavra se aposente no futuro e dê espaço
a conceitos mais amplos de mudança de vida, seja por meio de uma desacelerada
profissional, início de uma nova profissão ou até mesmo dedicação a atividades
pessoais.

Esta transição ideológica depende basicamente da estrutura psicológica


dos profissionais de cada geração. Quanto mais recente, mais apta a esta
transformação.

Para os mais antigos, a carreira era um verdadeiro bem, uma conquista


cultivada progressivamente, pautada sempre no desenvolvimento
profissional, independentemente de outras aspirações que
apareciam no percurso. Você se formava engenheiro e se
aposentava engenheiro.

As gerações mais novas têm uma visão mais flexível relacionada às profissões.
Inicia-se a vida em uma rota e, ao longo dos anos, muda-se de faixa ou até
mesmo arrisca-se uma conversão sem receio de jogar fora tudo que já foi
construído na carreira anterior. A vida profissional se torna um
grande Lego, onde você monta as peças que vai adquirindo com
sua experiência da forma que achar conveniente naquele seu
momento de vida.

Entre essas duas gerações, existe uma multidão de profissionais que se


instalaram bem na quebra da onda: não são tradicionais com relação à
profissão, mas se angustiam em mudanças e rompimento da estabilidade
profissional.

Se os profissionais mais jovens têm, inquestionavelmente, muito o que aprender com


os mais velhos, o contrário também é verdadeiro. Saber o momento de interromper
rotas e iniciar novas jornadas é uma questão mais psíquica e cultural do que profissional
e financeira. Embora a questão financeira seja determinante no momento de
tomar essa decisão de vida, é mais comum se pegar refletindo sobre outros fatores
associados à aposentadoria como a identidade com sua carreira atual, círculo social,
Relatório Anual 2018 13
convívio familiar e adaptação à nova rotina cotidiana que, até então, é constituída em
grande parte pela atividade profissional (tempo, espaço e relacionamentos).

Uma vida mais longa, com atividade profissional mais extensa, precisa do ingrediente
felicidade para se sustentar nos longos anos que perseverar, ainda que precise se
instaurar mudanças de percurso e breves interrupções no caminho.

Os mais jovens empregam com muita frequência o termo “propósito”, que norteia
suas decisões em substituição ao antigo desejo de estabilidade. Acordar todos os dias
e levantar da cama impulsionado por um propósito hoje em dia é muito mais eficiente
do que receber bons salários, benefícios e, consequentemente, ter estabilidade.

E essa visão de mundo pode conduzir até mesmo aposentados a iniciarem novos
percursos. Se ainda há desejo de realizar, se encorage a fazer o que traz felicidade
e prazer. Empreender novas jornadas não é privilégio apenas dos mais jovens, ao
contrário, pode engrenar ainda mais a dinâmica de mudanças e aceitação de novos
caminhos na sociedade. Os conceitos, as ideias e as estruturas sociais eram sólidos,
rígidos, estáveis e previsíveis. Hoje, não são mais. “Vivemos em tempos líquidos. Nada
foi feito para durar”, já dizia o sociólogo polonês Zygmunt Bauman.

Outra razão para se impulsionar ao encontro de novas realizações em uma vida mais
longeva é o incremento da própria longevidade, num interessante ciclo virtuoso. A
medicina moderna afirma que buscar felicidade e realização nas atividades diárias
torna a vida das pessoas mais leve
e, consequentemente, melhora a
saúde e aumenta a expectativa de
vida.

Platão empregou a máxima


"Conhece-te a ti mesmo" em seus
diálogos, embora este seja um
aforismo grego usado no Templo
de Apolo em Delfos muito antes
de sua citação. Isso sintetiza
que o autoconhecimento é o
único caminho para encontrar
satisfação, paz de espírito e
felicidade nas suas decisões.
14 Relatório Anual 2018

Nota sobre a rentabilidade da FGV-PREVI


Renato Fragelli Cardoso (1)
rentabilidade acumulada em quatro meses de 31/08/96 a 31/12/96 (em %)
(Diretor Executivo da FGV-PREVI) (2)
rentabilidade acumulada nos 268 meses compreendidos entre 31/08/1996 e
Ao longo de 2018, a FGV-Previ alcançou rentabilidade nominal
31/12/2018 (em % ao ano)
de 10,57% sobre o valor de sua cota ao final de 2017. Trata-se
de um resultado superior à taxa SELIC acumulada de 6,40% no
mesmo período. O rendimento acima da taxa SELIC resultou
Na Tabela 1, apresenta-se uma comparação entre a
do bom desempenho dos investimentos em fundos de ações e
rentabilidade da cota da FGV-Previ e as taxas de variação
em NTN-B, títulos federais de longo prazo indexados ao IPCA.
de três indicadores: o IPCA do IBGE, o IPC-BR-M da FGV, e
Ao final de 2018, as ações alcançaram 14,6% do patrimônio a variação acumulada da taxa SELIC. Os dados da Tabela
da FGV-Previ, as NTN-B 50,2%, enquanto os recursos 1 mostram que, desde sua criação em agosto de 1996, a
aplicados em fundos de renda fixa de diversas modalidades rentabilidade média da FGV-Previ superou a inflação por
– referenciados DI, multimercados, renda fixa puro, e direitos cerca de 8,72% ao ano, considerando-se a média dos dois
creditórios – 35,2%. Em 2018, a carteira de fundos de ações da índices de preço. Comparada à taxa de juros de curto prazo,
FGV-Previ obteve rendimento de 15,4%, contra valorização do ao longo do mesmo período, a rentabilidade anual média da
IBOVESPA de 15,03%. No mesmo período, os investimentos FGV-PREVI superou a evolução da taxa SELIC em 0,06% ao
em NTN-B renderam 12,5%. A parcela aplicada em fundos de ano.
renda fixa alcançou rendimento de 6,4% no ano.
A leitura dos dados da Tabela 1 deve considerar um fator
que influenciou fortemente o desempenho da FGV-PREVI
Tabela 1: Rentabilidades ao longo desses vinte e dois anos e quatro meses: entre
(em % ao ano) agosto de 1996 e dezembro de 2001 – um período de cinco
anos e quatro meses –, a FGV-Previ era obrigada a recolher
IPCA IPC-BR Imposto de Renda (IRPJ) sobre os rendimentos de seus ativos
FGV-PREVI (IBGE) (FGV) SELIC financeiros. A partir de janeiro de 2002, a nova legislação
tributária isentou os fundos de pensão desse tributo.
1996 (1) 6,78% 1,25% 0,05% 9,69%
Na Tabela 2, no intuito de se identificar a diferença de
1997 17,38% 5,22% 7,36% 24,73% rentabilidade alcançada entre os anos de cobrança de IRPJ e
1998 16,16% 1,65% 1,40% 28,83% os de sua isenção, dividiu-se o período compreendido desde
a criação da FGV-Previ e o mês de dezembro de 2018 em
1999 36,82% 8,94% 8,83% 25,63% dois subperíodos. Embora os subperíodos tenham durações
diferentes, as rentabilidades apresentadas na Tabela 2 são
2000 10,14% 5,97% 6,17% 17,51% comparáveis, pois foram calculadas em base anual.
2001 12,48% 7,67% 7,75% 17,24% Note-se, a partir da Tabela 2 que:
2002 18,80% 12,53% 11,87% 19,15% (1º) Ao longo do subperíodo que vai da criação da FGV-
2003 30,57% 9,30% 9,32% 23,38% Previ até dezembro de 2001 – que corresponde a cinco
anos e quatro meses –, o recolhimento de IRPJ sobre o
2004 19,23% 7,60% 6,20% 16,24% rendimento das aplicações manteve a rentabilidade da
FGV-Previ em 3,90% ao ano abaixo da alcançada pela
2005 19,67% 5,69% 4,98% 19,13% SELIC;
2006 21,89% 3,14% 1,90% 15,08% (2º) Durante o subperíodo compreendido entre janeiro de
2007 17,74% 4,46% 4,64% 11,83% 2002 e dezembro de 2018, a isenção do IRPJ elevou
significativamente a rentabilidade da FGV-Previ.
2008 -1,22% 5,90% 6,07% 12,47% Nesses dezessete anos, a rentabilidade média da FGV-
Previ ficou 1,33% ao ano acima da SELIC. Isso implica
2009 22,36% 4,31% 3,97% 9,95% que a criação de valor acima da taxa SELIC nesses
2010 13,48% 5,91% 6,09% 9,77% dezessete anos de isenção de IRPJ foi de 25,2%;
2011 9,81% 6,50% 6,16% 11,67% Ao longo de 2018, a contribuição da FGV para as contas
individuais de Participantes ativos da FGV-Previ foi de
2012 19,86% 5,84% 5,79% 8,46% R$11.952 mil, enquanto as contribuições dos Participantes
2013 -3,18% 5,91% 5,51% 8,21% ativos e autopatrocinados alcançaram R$17.980 mil.
No mesmo período, as saídas devido a pagamentos de
2014 10,12% 6,41% 6,76% 10,90% benefícios, resgates e recursos portados atingiram R$25.688
mil.
2015 9,11% 10,67% 10,24% 13,26%
2016 17,07% 6,29% 6,25% 14,08%
2017 13,27% 2,95% 3,14% 9,94%
2018 10,57% 3,75% 4,12% 6,40%
268 meses (2) 15,32% 6,15% 5,99% 15,26%
IPCA IPC/BR-M SELIC
FGV-Previ X referencial: + 8,65% + 8,80% + 0,06%
Relatório Anual 2018 15
Tabela 2: rentabilidade por períodos (em % ao ano)

Nos 22 anos e 4 meses desde a criação da FGV-PREVI (31/ago/1996 e 31/dez/2018)

FGV-PREVI IPCA IPC-BR-M-FGV SELIC


15,32% 6,15% 5,99% 15,26%
FGV-PREVI x índice: IPCA + 8,65% IPCBR-M + 8,80% SELIC + 0,06%

Nos 5 anos e 4 meses com incidência de IRPJ (31/ago/1996 a 31/dez/2001)

FGV-PREVI IPCA IPC-BR-M-FGV SELIC


18,46% 5,73% 5,88% 23,26%
FGV-PREVI x índice: IPCA + 12,03% IPCBR-M + 11,88% SELIC -3,90%

Nos 17 anos com isenção de IRPJ (31/dez/2001 a 31/dez/2018)

FGV-PREVI IPCA IPC-BR-M-FGV SELIC


14,36% 6,27% 6,03% 12,85%
FGV-PREVI x índice: IPCA + 7,60% IPCBR-M + 7,85% SELIC + 1,33%

Tendo em vista que as regras do plano de benefícios limitam ocorre alteração da taxa de juros futura, implicando em
a contribuição da Patrocinadora às contas individuais ao valor grande volatilidade. Também a parcela aplicada em ações –
da contribuição obrigatória dos participantes, conclui-se que cerca de 15% do patrimônio – tende a render acima da taxa
as contribuições sem contrapartida da Patrocinadora – isto é, SELIC, mas sujeita a muita volatilidade.
contribuições voluntárias, esporádicas e as transferências por
O desconforto trazido aos Participantes pela alta
meio do instituto da Portabilidade – representaram 150,4%
volatilidade da cota da FGV-Previ foi a contrapartida de
das contribuições da FGV. Esse valor elevado, que reflete a
uma rentabilidade acima da taxa SELIC. Para os jovens com
confiança dos participantes em relação à FGV-Previ, indica
muitos anos de trabalho ainda à frente, a volatilidade não
que muitos vêm aumentando suas contribuições no intuito
é uma fonte de preocupação, mas para os mais velhos, a
de atingir o limite de dedução do Imposto de Renda sobre a
maioria já aposentados, cuja principal reserva financeira é a
Pessoa Física (IRPF) – 12% do salário.
aplicação na FGV-Previ, a volatilidade é um grande incômodo.
Embora a rentabilidade da FGV-Previ desde 2002, quando Participantes mais jovens tendem a ser mais tolerantes ao
a incidência de IRPJ sobre rendimentos foi extinta, tenha risco que os mais velhos.
sido satisfatória, a volatilidade da cota foi muito grande no
A fim de atender melhor às aspirações de todos os
período. Isto ocorreu devido à adoção de um portfólio com
Participantes, o novo Regulamento da FGV-Previ que
elevada – cerca de metade do patrimônio – participação
entrou em vigor em março de 2019 prevê a separação dos
de NTN-B com prazo médio de vencimento de oito anos.
Participantes em diferentes grupos com o mesmo nível de
Esses títulos têm rendimento em torno de 2% (dois pontos
aversão ao risco. Essa separação será implantada ao longo
percentuais) acima da taxa SELIC, mas por terem prazo de
deste ano, quando se dará a cada Participante a opção de
vencimento longo, seu valor de mercado oscila sempre que
aderir a um portfólio mais adequado à sua tolerância ao risco.
16 Relatório Anual 2018

GLOSSÁRIO
Chegou a hora de analisar os documentos referentes ao  o fundo significa o ativo administrado pela entidade,
ano de 2018 que comprovam a solidez da FGV-PREVI. que será investido de acordo com os critérios fixados
anualmente pelo Conselho Deliberativo, por meio da
Porém, antes dessa análise, você deve estar familiarizado política de investimentos.
com os termos contidos neste documento. Desta forma,
preparamos este Glossário para lhe explicar o que significa  a meta atuarial é uma meta de rentabilidade utilizada
cada um deles: como parâmetro para o retorno dos investimentos
do fundo, de forma que os eventuais compromissos
 o Balanço Patrimonial apresenta a posição financeira futuros da entidade possam ser cumpridos.
e patrimonial da entidade em 31 de dezembro,
representando, portanto, uma posição estática. O ativo  o parecer atuarial é um relatório preparado por um
é o conjunto de bens, direitos e aplicações de recursos estatístico especializado em seguros e previdência
e o passivo compreende as obrigações para com os (atuário), que apresenta estudos técnicos sobre o
participantes e terceiros. plano de previdência que estiver analisando. Seu
objetivo é avaliar a saúde financeira da entidade para
 a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social poder honrar o pagamento dos benefícios presentes e
(DMPS) apresenta a movimentação do patrimônio futuros.
social da entidade através das adições (entradas) e
deduções (saídas) de recursos.  o participante é a pessoa que está inscrita como tal no
plano. Para conhecer a definição exata de participante
 a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por e também a de beneficiário, leia o regulamento do seu
Plano de Benefícios apresenta a movimentação do plano.
ativo líquido do plano de benefícios através das adições
(entradas) e deduções (saídas) de recursos.  a patrocinadora é a empresa que custeia o plano junto
com os participantes (isso quando as contribuições dos
 a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de participantes estão previstas no regulamento). Um
Benefícios (DAL) evidencia a composição do ativo plano de previdência complementar pode ter uma ou
líquido do plano de benefícios no exercício a que se mais patrocinadoras.
referir, apresentando saldos de contas do ativo e
passivo.  a política de investimentos é um documento
de periodicidade anual que apresenta diversas
 a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa informações, como: 1) critérios de alocação de
Consolidada (DPGA) revela a atividade administrativa recursos entre os segmentos de renda fixa, renda
da entidade, apresentando a movimentação do variável etc.; 2) objetivos específicos de rentabilidade
fundo administrativo através das receitas, despesas e para cada segmento de aplicação; 3) limites utilizados
rendimento obtido no exercício a que se referir. para investimentos em títulos e valores mobiliários
de emissão e/ou coobrigação de uma mesma pessoa
 a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa jurídica; 4) limites utilizados para a realização de
por Plano de Benefícios apresenta a atividade operações com derivativos e 5) avaliação do cenário
administrativa da entidade, relativa a cada plano de macroeconômico de curto, médio e longo prazos, entre
benefícios, evidenciando a movimentação do fundo outras coisas. Estas informações auxiliam na avaliação
administrativo existente em cada plano. dos recursos investidos, na escolha das instituições
financeiras que vão administrar os investimentos e
 a Demonstração das Provisões Técnicas do Plano
na avaliação dos limites de risco de mercado e de
de Benefícios – DPT: evidencia a totalidade dos
crédito, por exemplo. Neste relatório anual, você
compromissos do plano de benefícios no exercício a
terá a oportunidade de ver o resumo da política de
que se referir.
investimentos.
 o Demonstrativo de Investimentos revela a alocação
de recursos da entidade, os limites de alocação atual Todos os documentos que você analisará a seguir já foram
versus o que foi definido pela política de investimentos encaminhados para o controle e a verificação da Previc,
e a legislação vigente, os recursos com gestão que tem como uma de suas principais missões proteger os
terceirizada, a rentabilidade dos investimentos por interesses dos participantes.
segmento (renda fixa, renda variável etc.), a diferença
entre a rentabilidade do segmento e a meta atuarial
da entidade, os custos de gestão dos recursos e as
modalidades de aplicação.
Relatório Anual 2018 17

DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
18 Relatório Anual 2018

Balanço Patrimonial (em R$ mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido


por Plano de Benefícios - FGV-PREVI
ATIVO NOTA 31/12/2018 31/12/2017
(em R$ mil)
DISPONÍVEL 4.037 3.196 4 Variação
REALIZÁVEL 603.670 543.420 5-6 DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 (%)
Gestão Previdencial 54 64 A) Ativo Líquido - início do exercício 542.418 468.569 15,76%
Gestão Administrativa 7 7 1. Adições 88.092 90.583 (2,75%)
Investimentos 603.609 543.349 7 (+) Contribuições 30.865 27.944 10,45%
Títulos Públicos 302.819 229.762 (+) Resultado Positivo Líquido dos
Fundos de Investimento 300.790 313.587 Investimentos - Gestão Previdencial 57.227 62.639 (8,64%)
TOTAL DO ATIVO 607.707 546.616 2. Destinações (27.632) (16.734) 65,12%
(-) Benefícios (25.782) (14.953) 72,42%
PASSIVO NOTA 31/12/2018 31/12/2017 (-) Custeio Administrativo (1.850) (1.781) 3,87%
EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.723 1.843 8-9 3. Acréscimo/Decréscimo
no Ativo Líquido (1+2) 60.460 73.849 (18,13%)
Gestão Previdencial 1.570 1.772 8
(+/-) Provisões Matemáticas 58.309 72.122 (19,15%)
Gestão Administrativa 153 71 9
(+/-) Fundos Previdenciais 1.966 1.316 49,39%
PATRIMÔNIO SOCIAL 605.984 544.773
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 185 411 (54,99%)
Patrimônio de Cobertura do Plano 596.523 538.029
4. Operações Transitórias - - 0,00%
Provisões Matemáticas 595.747 537.438 10
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 602.878 542.418 11,15%
Benefícios Concedidos 105.065 84.887
C) Fundos não previdenciais 751 652 15,18%
Benefícios a Conceder 490.682 452.551
(+/-) Fundos Administrativos 751 652 15,18%
Equilíbrio Técnico 776 591 11
Resultados Realizados 776 591
Superávit Técnico Acumulado 776 591
Fundos 9.461 6.744
Demonstração do Ativo Líquido por Plano de
Fundos Previdenciais 6.355 4.389 12
Benefícios - FGV-PREVI (em R$ mil)
Fundos Administrativos 3.106 2.355 Variação
TOTAL DO PASSIVO 607.707 546.616 DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 (%)
1. Ativos 607.554 546.545 11,16%
Disponível 4.016 3.182 26,21%
Demonstração da Mutação do Patrimônio Recebível 3.160 2.419 30,63%
Social (em R$ mil) Investimento 600.378 540.944 10,99%
Variação Títulos Públicos 301.198 228.745 31,67%
DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 (%) Fundos de Investimento 299.180 312.199 (4,17%)
A) Patrimônio Social - início do exercício 544.773 470.272 15,84% 2. Obrigações 1.570 1.772 (11,40%)
1. Adições 88.628 91.055 (2,67%) Operacional 1.570 1.772 (11,40%)
(+) Contribuições Previdenciais 29.015 26.163 10,90% 3. Fundos não Previdenciais 3.106 2.355 31,89%
(+) Resultado Positivo Líquido dos Fundos Administrativos 3.106 2.355 31,89%
Investimentos - Gestão Previdencial 57.227 62.639 (8,64%) 4. Resultados a Realizar - - 0,00%
(+) Receitas Administrativas 2.115 2.007 5,38% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 602.878 542.418 11,15%
(+) Resultado Positivo Líquido dos Provisões Matemáticas 595.747 537.438 10,85%
Investimentos - Gestão Administrativa 271 246 10,16%
Superávit/Déficit Técnico 776 591 31,30%
2. Destinações (27.417) (16.554) 65,62%
Fundos Previdenciais 6.355 4.389 44,79%
(-) Benefícios (25.782) (14.953) 72,42%
6. Apuração do Equiliíbrio Técnico Ajustado 776 591 31,30%
(-) Despesas Administrativas (1.635) (1.601) 2,12%
a) Equilíbrio Técnico 776 591 31,30%
3. Acréscimo/Decréscimo no
Patrimônio Social (1+2) 61.211 74.501 (17,84%) b) (+/-) Ajuste de Precificação - - 0,00%
(+/-) Provisões Matemáticas 58.309 72.122 (19,15%) c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 776 591 31,30%
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 185 411 (54,99%)
(+/-) Fundos Previdenciais 1.966 1.316 49,39%
(+/-) Fundos Administrativos 751 652 15,18%
4. Operações transitórias - - 0,00%
B) Patrimônio Social - final
do exercício (A + 3 + 4) 605.984 544.773 11,24%
Relatório Anual 2018 19
Demonstração do Plano de Gestão Demonstração do Plano de Gestão
Administrativa (Consolidada) (em R$ mil) Administrativa por Plano de Benefícios -
Variação
FGV-PREVI (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 (%) Variação
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.355 1.703 38,29% DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 (%)
1. Custeio da Gestão Administrativa 2.386 2.253 5,90% A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.355 1.703 38,29%
1.1. Receitas 2.386 2.253 5,90% 1. Custeio da Gestão Administrativa 2.386 2.253 5,90%
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.850 1.781 3,87% 1.1. Receitas 2.386 2.253 5,90%
Custeio Administrativo dos Investimentos 265 226 17,26% Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.850 1.781 3,87%
Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 271 246 10,16% Custeio Administrativo dos Investimentos 265 226 17,26%
2. Despesas Administrativas 1.635 1.601 2,12% Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 271 246 10,16%
2.1. Administração Previdencial 1.370 1.375 (0,36%) 2. Despesas Administrativas 1.635 1.601 2,12%
Pessoal e encargos 369 354 4,24% 2.1. Administração Previdencial 1.370 1.375 (0,36%)
Treinamentos/congressos e seminários - 2 (100,00%) 2.1.1 Despesas Comuns - - 0,00%
Serviços de terceiros 775 802 (3,37%) 2.1.2 Despesas Específicas 1.370 1.375 (0,36%)
Despesas gerais 79 90 (12,22%) Pessoal e encargos 369 354 4,24%
Tributos 147 127 15,75% Treinamentos/congressos e seminários - 2 (100,00%)
2.2. Administração dos Investimentos 265 226 17,26% Serviços de terceiros 775 802 (3,37%)
Serviços de terceiros 236 203 16,26% Despesas gerais 79 90 (12,22%)
Tributos 29 23 26,09% Tributos 147 127 15,75%
3. Constituição / Reversão de 2.2. Administração dos Investimentos 265 226 17,26%
Contingências Administrativas - - 0,00%
2.2.1 Despesas Comuns - - 0,00%
4. Reversão de Recursos para
2.2.2 Despesas Específicas 265 226 17,26%
o Plano de Benefícios - - 0,00%
Serviços de terceiros 236 203 16,26%
5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - - 0,00%
Tributos 29 23 26,09%
6. Sobra/Insuficiência da Gestão
Administrativa (1-2-3-4-5) 751 652 15,18% 3. Constituição/Reversão de
Contingências Administrativas - - 0,00%
7. Constituição/Reversão do Fundo
Administrativo (6) 751 652 15,18% 4. Reversão de Recursos para
o Plano de Benefícios - - 0,00%
8. Operações Transitórias - - 0,00%
5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - - 0,00%
B) Fundo Administrativo do
Exercício Atual (A+7+8) 3.106 2.355 31,89% 6. Sobra/Insuficiência da Gestão
Administrativa (1-2-3-4-5) 751 652 15,18%
7. Constituição/Reversão do Fundo
Administrativo (6) 751 652 15,18%
8. Operações Transitórias - - 0,00%
B) Fundo Administrativo do
Exercício Atual (A+7+8) 3.106 2.355 31,89%
20 Relatório Anual 2018

Demonstração das Provisões Técnicas do Notas explicativas da administração


Plano de Benefícios - FGV-PREVI (em R$ mil) às Demonstrações Contábeis em 31 de
Variação
dezembro de 2018 e 2017 (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 (%)
Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 604.448 544.190 11,07% 1 CONTEXTO OPERACIONAL
1. Provisões Matemáticas 595.747 537.438 10,85% O Sociedade Civil FGV de Previdência Privada é uma entidade fechada de
1.1. Beneficios Concedidos 105.065 84.887 23,77% previdência complementar, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de
direito privado da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.
Contribuição Definida 105.065 84.887 23,77%
O funcionamento da Entidade foi autorizado pela Portaria nº 3.335 do Ministério da
1.2. Benefício a Conceder 490.682 452.551 8,43% Previdência Social– MPS por prazo indeterminado em 07 de junho de 1996.
Contribuição Definida 489.433 451.256 8,46%
A FGV Previ possui autonomia administrativa, financeira e patrimonial, tendo por
Saldo de contas - parcela objetivo complementar os benefícios assegurados pela previdência social oficial,
patrocinador(es)/instituidor(es) 195.986 180.748 8,43% sendo patrocinada pela Fundação Getúlio Vargas.
Saldo de contas - parcela participantes 293.447 270.508 8,48% A FGV Previ administra 1 plano de benefício previdencial:
Benefício Definido 1.249 1.295 (3,55%)
2. Equilíbrio Técnico 776 591 31,30%
Plano de benefícios CNPB Modalidade
2.1. Resultados Realizados 776 591 31,30%
Plano FGV-Previ 1996.0020-74 Contribuição definida
Superávit Técnico Acumulado 776 591 31,30%
Reserva de Contingência 175 591 (70,39%)
A FGV Previ possuía em 31 de dezembro de 2018 e 2017 as seguintes quantidades
Reserva para Revisão de Plano 601 - 100,00%
de participantes:
3. Fundos 6.355 4.389 44,79%
3.1. Fundos Previdenciais 6.355 4.389 44,79%
2018 2017
4. Exigível Operacional 1.570 1.772 (11,40%)
Ativos 2.119 2.123
4.1. Gestão Previdencial 1.570 1.772 (11,40%)
Assistidos 135 139
5. Exigível Contingencial - - 0,00%
Autopatrocinados 68 69
BPD 46 35
Total 2.368 2.366

A população da entidade apresentava as seguintes faixas de idades segregadas


por Sexo/Idade em 31 de dezembro:

Quantidade
Assistidos Assistidos
Participantes Aposentados Beneficiários de Pensão
Descrição Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino
Até 24 anos 51 28 - - - -
De 25 a 34 anos 328 259 - - - -
De 35 a 54 anos 552 572 - 1 - -
De 55 a 64 anos 111 199 14 15 - 1
De 65 a 74 anos 38 76 22 36 2 -
De 75 a 84 anos 1 18 6 36 - -
Mais de 85 anos - - - 1 1 -
TOTAL 2018 1.081 1.152 42 89 3 1
TOTAL 2017 1.047 1.180 45 86 6 2

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES


CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis da FGV Previ foram elaboradas e estão sendo
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis
às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), reguladas pelo
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e em conformidade
com as Normas Brasileiras de Contabilidade, aprovadas pelo Conselho Federal
de Contabilidade (CFC) e pronunciamentos contábeis. São observadas as
seguintes normas:
Relatório Anual 2018 21
 Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 (alterada em alguns itens As contribuições dos participantes vinculados (autopatrocinados ou
pelas Resoluções CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013, nº 16, de 19 de participantes em benefício proporcional diferido) são registradas pelo
novembro de 2014, n° 20, de 18 de junho de 2015, nº 27 e 28, de 06 de regime de caixa, por ocasião do recebimento conforme prazo previsto no
dezembro de 2017 e nº 29, de 13 de abril de 2018); regulamento do plano de benefícios.

 Instrução da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) nº 34, de 24 b) Provisões Matemáticas


de setembro de 2009 (alterada em alguns itens pelas Instruções MPS/ As estimativas das provisões matemáticas são calculadas por atuários
Previc nº 5, de 08 de setembro de 2011, n° 6, de 13 de novembro de 2013, contratados pela FGV Previ e representam os compromissos acumulados
nº 15, de 12 de novembro de 2014, n° 21, de 23 de março de 2015, n° 25, no encerramento do exercício conforme as premissas apresentadas
de 17 de dezembro de 2015, nº 9 de 20 de junho de 2017 e nº 11 de 03 de anualmente no parecer atuarial da Entidade e de acordo com o regulamento
dezembro de 2018); do respectivo plano de benefícios.
 Instrução PREVIC nº 1, de 22 de março de 2011; c) Estimativas Atuariais e Contábeis
 Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro As estimativas atuariais e contábeis foram baseadas em fatores objetivos
de 2010, que aprova a ITG 2001. que refletem a posição em 31 de dezembro de 2018 e 2017, com base no
julgamento da administração para determinação dos valores adequados a
Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos serem registrados nas demonstrações contábeis.
de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do
Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o d) Operações Administrativas
ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação
Fundo administrativo
de ativos e passivos e resultado proporcionem informações mais adequadas,
confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em Em conformidade com a Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009
conformidade com o item 63 da NBC TG 26 (R5). e alterações posteriores, os registros das operações administrativas são
efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA.
A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das
características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões O patrimônio do PGA é constituído da seguinte forma:
distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos,
que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza a) Os recursos arrecadados para o custeio do PGA, oriundos das
e a finalidade das transações, formando um conjunto de informações que contribuições dos participantes e patrocinadores, serão creditados
caracterizam as atividades destinadas à realização das funções da Entidade, no Fundo Administrativo;
conforme segue: b) As despesas comuns e específicas da administração previdencial e
dos investimentos, serão deduzidas do Fundo Administrativo;
 Gestão Previdencial: atividade de registro e de controle das contribuições,
dos benefícios e dos institutos de benefício proporcional diferido, c) A rentabilidade obtida pela aplicação dos recursos do Fundo
portabilidade, resgate e autopatrocínio, bem como do resultado do plano Administrativo será creditada mensalmente ao Fundo.
de benefícios de natureza previdenciária;
O saldo do Fundo Administrativo é segregado do plano de benefício
 Gestão Administrativa: atividade de registro e de controle inerentes à previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores,
administração dos Planos de Benefícios; participantes e assistidos dos planos.

 Investimentos: registro e controle referentes à aplicação dos recursos de Fontes de Custeio das Despesas
cada Plano de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativo – PGA. As fontes de custeio da Gestão Administrativa obedecem às determinações
Conforme resolução vigente, as entidades fechadas de previdência complementar contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da
apresentam os seguintes demonstrativos contábeis: FGV Previ, e estão em conformidade com a Resolução CGPC nº 29, datada
de 31 de agosto de 2009 e alterações posteriores:
 Balanço Patrimonial – Apresenta de forma consolidada, os saldos das
contas de ativo, passivo e patrimônio social dos planos;  Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
Correspondem às entradas de contribuições administrativas
 Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS – Apresenta de mensais das patrocinadoras, autopatrocinados e BDP’s, conforme
forma consolidada, as movimentações ocorridas no Patrimônio Social dos previsto no regulamento e no plano de custeio anual da Entidade.
planos da Entidade;
 Custeio Administrativo de Investimentos
 Demonstração do Ativo Líquido – DAL – Apresenta por plano de benefícios,
a composição do ativo líquido disponível para cobertura das obrigações Correspondem à transferência mensal de parte dos recursos
atuariais dos planos da Entidade; provenientes do resultado dos investimentos, conforme previsto no
plano de custeio e orçamento anual da Entidade.
 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL – Apresenta por plano
de benefícios, as mutações ocorridas no Ativo Líquido no exercício; e) Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD

 Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA – Apresenta A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos é constituída com
de forma consolidada e por plano de benefícios, o resultado da atividade base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao
administrativa da Entidade e as movimentações do fundo administrativo disposto na Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, e alterações
ocorridas no exercício; posteriores.
Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação
 Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – DPT – duvidosa são adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos
Apresenta por plano de benefícios, a composição das Provisões Técnicas créditos vencidos e vincendos:
no final do exercício.
 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 (sessenta e um)
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS e 120 (cento e vinte) dias;

As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão resumidas a seguir:  50% (cinquenta por cento) para atrasos entre 121 (cento e vinte e
um) e 240 (duzentos e quarenta) dias;
a) Apuração do Resultado
 75% (setenta e cinco por cento) para atrasos entre 241 (duzentos e
As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas quarenta e um) e 360(trezentos e sessenta) dias; e
da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/
Variações Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas pelo  100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 (trezentos e
regime contábil de competência de exercícios. sessenta) dias.
22 Relatório Anual 2018
A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa Essas contingências são avaliadas por assessores legais e levam em
decorrentes de contribuições previdenciais em atraso deve incidir somente consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos
sobre o valor das parcelas vencidas. para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser
estimado com suficiente segurança.
f) Realizável
Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e
Gestão Previdencial critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da
O realizável previdencial é representado pelos recursos a receber de cada incerteza inerente ao prazo e valor, e são classificados como:
plano de benefícios, relativos às contribuições normais dos patrocinadores,
participantes, assistidos e autopatrocinados, observando-se o plano  Prováveis: para os quais são constituídas provisões;
de custeio, a provisão de valores creditórios de liquidação duvidosa e  Possíveis: somente são divulgados em notas explicativas, sem que
depósitos judiciais/recursais da gestão previdencial. sejam registrados;
Gestão Administrativa
 Remotas: não requerem provisão e divulgação nas demonstrações
O realizável administrativo é representado pelos valores a receber contábeis.
decorrentes de operações de natureza administrativa e os depósitos
judiciais/recursais da gestão administrativa. Em dezembro de 2018 e 2017 a Entidade não possuía nenhuma ação
judicial que fosse classificada como provável ou possível de perda.
Fluxo dos Investimentos
Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas dos 4. DISPONÍVEL
investimentos são os seguintes:
Registra as disponibilidades existentes em bancos, reconhecidas por seus valores
 Renda Fixa - Títulos Públicos, Créditos Privados e Depósitos. em moeda nacional.
Os investimentos em Títulos Públicos estão registrados pelo custo
de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro
2018 2017
rata até a data de encerramento do Balanço e deduzidos, quando
aplicável, das provisões para perdas. Bradesco 4.002 -
Em atendimento à Resolução CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018, Banco do Brasil 35 3.196
os títulos e valores mobiliários são classificados em duas categorias, 4.037 3.196
a saber:

 Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários


adquiridos com o propósito de serem negociados
5. REALIZÁVEL – GESTÃO PREVIDENCIAL
independente do prazo a decorrer da data da aquisição.
São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos Registra os valores a receber relativos à gestão previdencial.
rendimentos auferidos e ajustados pelo valor justo, com
os ganhos e as perdas não realizadas reconhecidos no
resultado do exercício. 2018 2017
 Títulos mantidos até o vencimento - com prazo a decorrer Contribuições do mês (a) 54 64
mínimo de 12 (doze) meses da data de aquisição, os quais a
54 64
entidade possui capacidade financeira e intenção de mantê-
los na carteira até o vencimento, sendo classificados como de
baixo risco por agência de risco do país, e que são corrigidos
pela taxa de rendimentos intrínseca dos títulos, ajustados Contribuições do mês
a valor presente na data de liquidação, reconhecidos nas Referem-se a valores de contribuições previdenciais normais e extraordinárias
demonstrações das mutações do patrimônio social e na mensais devidas pelo patrocinador, participantes e autopatrocinados.
demonstração da mutação do ativo liquido.

 Fundos de Investimentos 2018 2017


As aplicações em fundos de investimentos estão registradas pelo Participantes - 9
valor efetivamente desembolsado nas aquisições de cotas, o qual,
para valorização, é dividido pela fração ideal denominada cota, Autopatrocinados 54 55
registrada com a instituição administradora/ custodiante. 54 64
A valorização da aplicação é realizada diariamente, multiplicando-se
a quantidade de cotas pelo valor da cota atualizada. A valorização
ou a desvalorização apurada é apropriada na contabilidade da
Entidade mensalmente. 6. REALIZÁVEL – GESTÃO ADMINISTRATIVA
O valor de mercado das quotas de fundos de investimento Registra os valores a receber relativos à gestão administrativa.
financeiro é apurado com base nos valores das cotas divulgados
pelos administradores dos fundos.
2018 2017
g) Exigível Operacional
Contribuições para custeio (a) 7 7
São registrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,
quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias 7 7
incorridas, estando representados pelas obrigações decorrentes de direito (a) Referem-se a valores a receber relativos às contribuições para o custeio administrativo devidas
a benefícios pelos participantes, prestação de serviços por terceiros, pelos participantes autopatrocinados.
investimentos, operações com participantes e obrigações fiscais.
h) Exigível Contingencial
São decorrentes de processos judiciais e administrativos, inerentes ao
curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários, ex-
participantes e órgãos públicos em ações cíveis, trabalhistas e fiscais.
Relatório Anual 2018 23
7. REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS Composição dos Fundos Exclusivos
Bradesco F.I RF Referenciado DI Premium

2018 2017
Títulos Públicos (a) 302.819 229.762 31/12/2018 31/12/2017

Notas do Tesouro Nacional 302.819 229.762 Valor Valor de Valor Valor de
de Mercado de Mercado
Fundos de Investimento (b) 300.790 313.587 Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil
Referenciado 78.477 101.450 Fundos de Investimentos 78.477 78.477 101.450 101.450
Renda Fixa 81.323 66.825 Bradesco F.I. RF
Ações 88.046 76.415 Referenciado DI Premium Sem vencto 78.477 78.477 101.450 101.450
Multimercado 52.944 68.897
Investimentos 603.609 543.349 BNP PARIBAS CREDIT FIC RF CP L

Considerando as disposições da Resolução CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018, a 31/12/2018 31/12/2017



Entidade classificou sua carteira de títulos e valores mobiliários na categoria “Títulos Valor Valor de Valor Valor de
para Negociação”, com o propósito de serem negociados, independentemente de Mercado de Mercado
do prazo com relação da data de aquisição, os quais são avaliados mensalmente Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil
ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício.
Fundos de Investimentos 51.023 51.023 66.825 66.825
BNP PARIBAS CREDIT
a) Títulos Públicos FIC RF CP Sem vencto 51.023 51.023 66.825 66.825

31/12/2018 31/12/2017
WESTERN ASSET PREV STRUCTURED CRED II FI RF
Valor Valor de Valor Valor de
de Mercado de Mercado
Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil 31/12/2018 31/12/2017

Títulos Públicos Federais 230.659 302.819 176.172 229.762 Valor Valor de Valor Valor de
de Mercado de Mercado
Notas do Tesouro Nacional 230.659 302.819 176.172 229.762 Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil
NTN 15/08/2022 67.439 85.296 67.439 81.409 Fundos de Investimentos 30.300 30.300 - -
NTN 15/08/2024 23.010 63.309 23.010 59.720 WESTERN ASSET PREV
NTN 15/08/2026 91.223 101.129 71.226 74.712 STRUCTURED
CRED II FI RF (*) Sem vencto 30.300 30.300 - -
NTN 15/05/2030 34.490 37.958 - -
NTN 15/05/2035 14.497 15.127 14.497 13.921
CSHG VERDE AM DIVIDENDOS FC FI AÇÕES

b) Fundos de Investimentos
31/12/2018 31/12/2017

Valor Valor de Valor Valor de
31/12/2018 31/12/2017 de Mercado de Mercado
Valor de Valor de Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil
Mercado / Mercado / Fundos de Investimentos 42.539 42.539 37.060 37.060
Descrição Contábil Contábil
CSHG VERDE AM DIVIDENDOS
Fundos de Investimentos 300.790 313.586
FC FI AÇÕES Sem vencto 42.539 42.539 37.060 37.060
Referenciado 78.477 101.450
Bradesco F.I. RF Referenciado DI Premium (*) 78.477 101.450
BAHIA AM SMID CAPS VALOR FIC FIA
Renda Fixa 81.323 66.825
BNP PARIBAS CREDIT FIC RF CP L (*) 51.023 66.825
31/12/2018 31/12/2017

WESTERN ASSET PREV STRUCTURED CRED II FI RF (*) 30.300 -
Valor Valor de Valor Valor de
Ações 88.046 76.414 de Mercado de Mercado
CSHG VERDE AM DIVIDENDOS FC FI AÇÕES (*) 42.539 37.060 Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil
BAHIA AM SMID CAPS VALOR FIC FIA (*) 15.787 13.138 Fundos de Investimentos 15.787 15.787 13.138 13.138
BNP Paribas Action FIC FIA (*) 29.720 26.216 BAHIA AM SMID CAPS
VALOR FIC FIA Sem vencto 15.787 15.787 13.138 13.138
Multimercado 52.944 68.897
VOTORANTIM FI EAGLE MULTIMERCADO CP (*) 52.475 68.245
BRADESCO FIM PLUS 469 652
(*) Fundos de Investimento Exclusivo – destinados exclusivamente à Entidade e
constituído(s) sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração,
destinado a aplicações em ativos financeiros e títulos e valores mobiliários.
24 Relatório Anual 2018
BNP Paribas Action FIC FIA 9. EXIGÍVEL OPERACIONAL – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
31/12/2018 31/12/2017

Registra os valores a pagar relativos à gestão administrativa.
Valor Valor de Valor Valor de
de Mercado de Mercado
Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil 2018 2017
Fundos de Investimentos 29.720 29.720 26.216 26.216 Contas a Pagar (a) 124 48
BNP Paribas Action FIC FIA Sem vencto 29.720 29.720 26.216 26.216 Retenções a Recolher (b) 13 8
Tributos a Recolher (c) 16 15
VOTORANTIM FI EAGLE MULTIMERCADO CP 153 71

31/12/2018 31/12/2017
a) Contas a Pagar
Valor Valor de Valor Valor de Referem-se às contas a pagar relacionadas aos prestadores de serviços.
de Mercado de Mercado
Descrição Vencto Custo / Contábil Custo / Contábil
Fundos de Investimentos 52.475 52.475 68.245 68.245 2018 2017
VOTORANTIM FI EAGLE Remunerações Líquidas (1)
28 26
MULTIMERCADO CP Sem vencto 52.475 52.475 68.245 68.245 Gestores de Investimentos 8 7
Consultorias 66 -
Auditorias 22 15
8. EXIGÍVEL OPERACIONAL – GESTÃO 124 48
PREVIDENCIAL
(1)
As despesas com Remunerações Líquidas Humanos referem-se às despesas de
Registra os valores a pagar relativos à gestão previdencial. funcionários cedidos da Fundação Getúlio Vargas que realizam procedimentos
operacionais necessários ao funcionamento e condução da Entidade. A Sociedade Civil
FGV de previdência privada não possui funcionários.
2018 2017
Benefícios a pagar (a) 1.330 1.764 b) Retenções a Recolher
Retenções a recolher (b) 240 - Referem-se aos impostos a recolher incidentes sobre prestadores de
Outras Exigibilidades (c) - 8 serviços.
1.570 1.772
2018 2017
a) Benefícios a Pagar Imposto de Renda Folha de Salário (1)
4 -
Referem-se aos benefícios a pagar referente a participantes já desligados Imposto de Renda Prestador de Serviços 1 -
da patrocinadora. INSS sobre Folha Salarial (1)
8 8
13 8
2018 2017
(1)
As despesas com INSS sobre Folha Salarial referem-se aos impostos sobre a folha
Aposentadorias 773 848 de funcionários cedidos da Fundação Getúlio Vargas que realizam procedimentos
operacionais necessários ao funcionamento e condução da Entidade. A Sociedade Civil
Pensões 474 84 FGV de previdência privada não possui funcionários.
Resgates 83 832
1.330 1.764
c) Tributos a Recolher
Referem-se aos tributos a pagar relacionados à gestão administrativa da
b) Retenções a Recolher Entidade.
Referem-se às retenções existentes na folha de benefícios da Entidade.
2018 2017
2018 2017 PIS/COFINS 16 15
Imposto de Renda 240 - 16 15
240 -

c) Outras Exigibilidades
Referem-se a outras exigibilidades da gestão previdencial.

2018 2017
Contribuições Recebidas a Maior (1) - 8
- 8

(1)
Referem-se a valores de contribuições recebidas a maior da gestão previdencial.
Relatório Anual 2018 25
10. PROVISÕES MATEMÁTICAS A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no Artigo 7º na
Resolução CGPC nº 26/2008, considerando a seguinte fórmula: [10% + (1% x
As provisões matemáticas dos planos de benefícios correspondem ao valor duração do passivo do plano)] x Provisão Matemática, limitado ao máximo de 25%
presente dos compromissos futuros líquidos do plano, para o pagamento dos da Provisão Matemática. Esclarecemos que a duração do passivo considerada
benefícios previstos no regulamento: nesta fórmula foi de 4,02 anos e foi apurada na avaliação atuarial de 31 de
dezembro de 2018 através da planilha disponibilizada pela PREVIC pela Portaria
 Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – representam os nº 86, de 01 de fevereiro de 2019.
compromissos futuros do Plano com as reservas dos benefícios já
concedidos para os participantes já aposentados e pensionistas. O excesso do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à
constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano.
 Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – representam os
compromissos futuros do Plano com os benefícios dos participantes ativos.  Ajuste de Precificação
As estimativas das provisões matemáticas relacionadas ao benefício definido são Conforme disposto na Instrução Previc nº 10/2018, nas situações de
calculadas de acordo com as premissas apresentadas anualmente no parecer equacionamento de déficit e destinação de superávit é obrigatório o cálculo e
atuarial da Entidade. aplicação do Ajuste de Precificação.
A movimentação das provisões matemáticas durante o exercício de 2018 pode O valor de Ajuste de Precificação é calculado para títulos públicos federais
ser resumida como segue: atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos
até o vencimento, correspondente à diferença entre o valor de tais títulos calculado
considerando a taxa de juros real anual utilizada na avaliação atuarial e o valor
Descrição 01/01/2018 Variação 31/12/2018 contábil desses títulos.
Provisões Matemáticas 537.438 58.309 595.747 Considerando que em 31 de dezembro de 2018 a Entidade não possui
investimentos em títulos classificados como mantidos até o vencimento, o ajuste
Benefícios Concedidos 84.887 20.178 105.065
de precificação não é aplicável para esse exercício.
Contribuição Definida 84.887 20.178 105.065
Saldo de Conta dos Assistidos 84.887 20.178 105.065 12. FUNDOS PREVIDENCIAIS
Benefícios a Conceder 452.551 38.131 490.682
a) Fundo de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar
Contribuição Definida 451.256 38.177 489.433
O Fundo de Reversão de Saldo foi constituído de acordo com o
Saldo de Contas – Parcela Regulamento do Plano pela parcela da Conta de Patrocinadora que não
Patrocinadores/Instituidores 180.748 15.238 195.986 foi utilizada para o pagamento de Benefícios ou dos institutos. Este fundo
Saldo de Contas – Parcela Participantes 270.508 22.939 293.447 pode ser utilizado conforme previsto no plano de custeio da Entidade,
aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Benefício Definido Estruturado em
Regime de Capitalização Programado 1.295 (46) 1.249 O Fundo está sendo mantido para lastrear eventuais impactos decorrentes
de oscilações nas provisões matemáticas relativas aos benefícios
Valor atual dos Benefícios Futuros Programados 1.295 (46) 1.249
de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte, que possuem
componentes de “benefício definido” em sua formulação.
Não houve variação significativa na provisão matemática reavaliada, utilizando
as mesmas hipóteses da avaliação atuarial de 2017, quando comparada com a 2018 2017
provisão matemática evoluída, considerando a movimentação já esperada (juros,
inflação e benefícios pagos). Fundo de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 6.355 4.389
6.355 4.389
11. EQUILÍBRIO TÉCNICO

 Superávit Técnico Acumulado – conforme legislação vigente registra o


excedente patrimonial em relação aos compromissos totais do plano de 13. FUNDO ADMINISTRATIVO
benefícios e é alocado em reserva de contingência até o limite definido
na legislação, e o valor excedente a este limite é registrado em Reserva A constituição do Fundo Administrativo corresponde à diferença entre as receitas
Especial para Revisão de Plano a cada exercício. e despesas administrativas, acrescida do retorno dos investimentos.

 Déficit Técnico Acumulado - registra a insuficiência patrimonial em relação


aos compromissos totais do plano de benefícios. 2018 2017
A variação do equilíbrio técnico durante o exercício de 2018 pode ser resumida Fundo Administrativo - Plano FGV-PREVI 3.106 2.355
como segue: 3.106 2.355

Descrição 01/01/2018 Variação 31/12/2018


Equilíbrio Técnico 591 185 776
Superávit Técnico Acumulado 591 185 776
Reserva de Contingência 591 (416) 175
Reserva para Revisão do Plano - 601 601

A situação superavitária do Plano foi mantida, porém em patamar superior


ao resultado obtido em 2017, em função da rentabilidade ter sido favorável no
exercício de 2018.
26 Relatório Anual 2018
14. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS 15. APRESENTAÇÃO DOS EFEITOS
As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do DA CONSOLIDAÇÃO
Patrimônio Social são as seguintes:
Os ajustes e eliminações necessários à consolidação das Demonstrações
Contábeis foram realizados de acordo com a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
setembro de 2009 e alterações posteriores.
Hipóteses Atuariais 2018 2017
Taxa real anual de juros (1)
4,97 % a.a. 4,5 % a.a. O quadro a seguir apresenta as contas contábeis utilizadas e os respectivos
valores relativos à consolidação do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro:
Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2% a.a. 2% a.a.
Projeção de crescimento real de salário de benefício do INSS Não aplicável Não aplicável
2018 2017
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano Não aplicável Não aplicável
Ativo 3.106 2.355
Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (salários) 1 1
Participação no Plano de Gestão Administrativa 3.106 2.355
Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (benefícios) 1 1
Plano de Benefícios FGV-PREVI 3.106 2.355
Hipótese sobre rotatividade Até 14 anos Até 14 anos
de tempo de de tempo de Passivo 3.106 2.355
serviço: (40%)/ serviço: (40%)/ Participação no Fundo Administrativa do PGA 3.106 2.355
(tempo de (tempo de
serviço + 1) serviço + 1) Plano de Benefícios FGV-PREVI 3.106 2.355
Entre 14 e 29 Entre 14 e 29
anos de tempo anos de tempo
de serviço: de serviço: 16. RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS
(25%)/(tempo (25%)/(tempo
de serviço + 1) de serviço + 1) Imposto de Renda
Acima de 30 Acima de 30 A Lei nº. 11.053, de 29 de dezembro de 2004, criou um novo regime de tributação,
anos de tempo anos de tempo facultando aos participantes de planos de EFPC estruturados na modalidade de
de serviço: de serviço: contribuição definida ou contribuição variável, optarem para que os valores que
lhes sejam pagos a título de resgate ou benefícios de renda, sejam tributados no
(15%)/( tempo de (15%)/( tempo de
imposto de renda na fonte:
serviço + 1) serviço + 1)
Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 Basic AT-2000 Basic i. por uma nova tabela regressiva, que varia entre 35% a 10%, dependendo
do prazo de acumulação dos recursos do participante no plano de
Tábua de mortalidade de inválidos Não aplicável Não aplicável benefícios, ou
Tábua de entrada em invalidez (3) AT-2000 Basic AT-2000 Basic ii. por permanecerem no regime tributário atual, que utiliza a tabela

(1)
O indexador utilizado é o IPCA do IBGE; progressiva do imposto de renda na fonte para as pessoas físicas.


(2)
A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela(s) Patrocinadora(s) levando em Essa lei também revogou a MP nº. 2.222 de 4 de setembro de 2001, dispensando
consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros. a partir de 1º de janeiro de 2005 a retenção e recolhimento do imposto de renda
sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das

(3)
Foi utilizada a tábua AT-2000 Basic, segregada por sexo. entidades fechadas de previdência complementar.
PIS e COFINS
O método atuarial adotado foi o de capitalização individual para a avaliação de Devem ser recolhidos mensalmente e são calculados pelas alíquotas de 0,65%
todos os benefícios do Plano FGV-Previ, exceto os benefícios de Aposentadoria e 4%, respectivamente sobre as receitas administrativas (receita bruta excluída
por Invalidez e Pensão por Morte, que por sua característica parcial de “benefício dos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamento de
definido”, tiveram esta parcela do benefício avaliada pelo método agregado. benefícios e da parcela das contribuições destinadas à constituição de reservas
Não ocorreram alterações nos métodos atuariais utilizados na avaliação atuarial técnicas) conforme Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.285, de
de 2018 com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior. 13 de agosto de 2012 e alterações posteriores.

As hipóteses atuariais utilizadas na avaliação atuarial de 2018 foram TAFIC – Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar
fundamentadas por meio de documentação encaminhada pela Patrocinadora e Conforme lei nº 12.154 de 23 de dezembro de 2009 e a Instrução Normativa
por estudos específicos realizados em 25 de janeiro de 2018, que tomaram como PREVIC nº 1 de 13 de abril de 2010 as entidades fechadas de previdência
base a população existente no Plano administrado pela FGV-Previ e também complementar devem recolher nos meses de janeiro, maio e setembro de
informações do mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme cada exercício a TAFIC. O valor da TAFIC é calculado por plano de benefícios,
previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, encontra- utilizando-se o valor dos recursos garantidores de cada plano e o enquadramento
se arquivado na Sociedade Civil FGV de Previdência Privada à disposição dos na tabela constante do Anexo V da lei supracitada.
Participantes, dos Assistidos, das Patrocinadoras e da PREVIC.
Ressalta-se que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo técnico 17. GESTÃO DE RISCOS E MONITORAMENTO
específico elaborado pela Mercer, empresa contratada pela Entidade para
elaboração dos estudos de ALM, de forma a identificar, a partir da projeção dos DOS CONTROLES INTERNOS
ativos e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de
De acordo com a Resolução CGPC nº 13, de 1º de outubro de 2004 a FGV Previ
retorno da carteira. Os resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 4,97%,
adota princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos
já considerados os limites legais para o encerramento deste exercício.
adequados ao porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios
Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo por ela operados, de modo a assegurar o pleno cumprimento de seus objetivos.
aprovou a alteração da taxa real anual de juros de 4,50% a.a. para 4,97% a.a.
Para atender aos seus compromissos de pagamentos de benefícios a FGV Previ
Excetuada a alteração na hipótese atuarial mencionada acima, as demais gerencia de forma adequada os seus investimentos, além da revisão anual da
premissas foram mantidas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício política de investimentos, e considera a totalidade de riscos a que está exposta em
anterior. suas diversas classes de ativos, em conformidade com as normas em vigor, com
destaque para a Resolução CGPC nº13.
Relatório Anual 2018 27
A Entidade realiza periodicamente a identificação, avaliação, controle e Resolução CNPC nº 28, de 6 de dezembro de 2017
monitoramento dos riscos considerando diversos conceitos e parâmetros:
Altera a Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, estabelecendo regras
 Risco de mercado: o impacto das variações de preços negociados no para constituição e destinação/utilização do Fundo Administrativo das entidades
mercado financeiro; fechadas de previdência complementar.
Instrução Previc nº 10, de 27 de setembro de 2017
 Risco de crédito: os riscos provenientes do não pagamento de obrigações
assumidas por contrapartes; Define as obrigações das EFPC relativas ao envio de documentos e informações
atuariais à Previc.
 Risco de liquidez: decorrentes de não disponibilidade de recursos;
Instrução Previc nº 6, de 29 de maio de 2017
 Risco de solvência: o risco de ocorrência de déficits futuros;
Estabelece procedimentos para certificação e habilitação de dirigentes das
 Risco atuarial: não constituição de recursos garantidores compatíveis com entidades fechadas de previdência complementar.
os compromissos atuariais;
Instrução Previc nº 5, de 29 de maio de 2017
 Risco operacional: perdas decorrentes de falha, deficiência ou inadequação Dispõe sobre o enquadramento das entidades fechadas de previdência
de processos internos, pessoas, sistemas e eventos externos; complementar como Entidades Sistemicamente Importantes (ESI) e dá outras
providências.
 Risco legal: ações legais.
Diretoria
18. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Renato Fragelli Cardoso
Diretor Executivo
As Partes Relacionadas da FGV Previ podem ser assim consideradas: CPF: 768.268.487-91
 Participantes ativos que optam por aderir ao plano; Contador Responsável
 Participantes assistidos em gozo de benefício; Marcelo Coelho Ribeiro
Contador
 Patrocinadoras, cujo relacionamento ocorre por intermédio de Convenio de CPF: 280.965.108-60
Adesão para oferecimento dos planos de benefícios para os empregados CRC: SP 262446/O-1 “S” RJ
e Dirigentes;

 Membros do Conselho Fiscal, Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva


da Entidade, cujas atribuições e responsabilidades estão definidas no
estatuto.

19. OUTROS ASSUNTOS


Instrução Previc nº 10, de 30 de novembro de 2018
Regulamenta os critérios para definição da duração do passivo, da taxa de juros
parâmetro e do ajuste de precificação, assim como estabelece orientações e
procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdência
complementar para destinação e utilização de superávit e elaboração, aprovação
e execução de planos de equacionamento de déficit, de que trata a Resolução
CNPC nº 30, de 10 de outubro de 2018, e dá outras providências.
Resolução CMN nº 4.695, de 27 de novembro de 2018
Altera a Resolução nº 3.922, de 25 de novembro de 2010, que dispõe sobre as
aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social instituídos
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e a Resolução nº 4.661, de
25 de maio de 2018, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos
garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdência
complementar.
Instrução Previc nº 3, de 24 de agosto de 2018
Dispõe sobre o Comitê de Auditoria, sobre as informações a serem apresentadas
nos relatórios do auditor independente, de que trata a Resolução CNPC nº
27/2017, e dá outras providências.
Instrução Previc nº 16, de 11 de dezembro de 2017
Estabelece procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de
previdência complementar para a elaboração, aprovação e execução de planos
de equacionamento de déficit.
Instrução Previc nº 15, de 8 de dezembro de 2017
Dispõe sobre medidas prudenciais preventivas destinadas a assegurar a solidez, a
estabilidade e o regular funcionamento do Regime de Previdência Complementar
operado por Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
28 Relatório Anual 2018

Ata da Octagésima Nona Reunião do Quanto ao desempenho comparativo dos administradores, o relatório da Mercer
apresentou no 4º trimestre de 2018 os seguintes resultados:
Conselho Fiscal da Sociedade Civil FGV de
RENDA FIXA:
Previdência Privada FGV-PREVI

Em cumprimento das atribuições estatutárias da FGV-PREVI, especialmente com o GESTOR 1º TRIM 2º TRIM 3º TRIM OUT NOV DEZ 4º TRIM ACUMULADO
disposto nos artigos 37 e 38 do estatuto da entidade, o Conselho Fiscal reuniu-se aos 15 BRAM 1,60% 1,52% 1,56% 0,53% 0,49% 0,49% 1,51% 6,33%
dias de março de 2019, às 10:00 horas, por conferência eletrônica, nas dependências
da FGV - Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro Praia de Botafogo, nº 190 – 14º BNP PARIBAS 1,56% 1,48% 1,53% 0,57% 0,48% 0,53% 1,59% 6,31%
andar – sala 1428, São Paulo na avenida Nove de Julho, nº 2029 – 10º andar – Sala 1001,
VOTARANTIM 1,59% 1,03% 1,60% 0,91% 0,42% 0,56% 1,90% 6,26%
sob a Presidência do Conselheiro Franklin Rodrigues Alves e a participação do membros
vogais Valéria Romi Faria de Nóbrega e Ronaldo Pires Toniete. Nesta reunião, de BENCHMARK – CP 1,72% 1,69% 1,71% 0,58% 0,54% 0,54% 1,66% 6,96%
apreciação contábil e financeira referente ao 4º trimestre e ao encerramento do exercício
de 2018, foi acessado o PortalPrevi para verificação da divulgação aos participantes das
últimas atas de reuniões do Conselho Deliberativo, da Diretoria e do próprio Conselho No 4º trimestre somente o Votorantim apresentou rentabilidade acima do benchmark. No
Fiscal, e verificou-se que: Conselho Deliberativo – disponível até a ata 89ª datada de acumulado do exercício de 2018, todos os gestores apresentaram rentabilidade abaixo
07/12/2018; Diretoria – disponível até a ata 119ª datada de 21/09/2018; Conselho Fiscal do benchmark. Quanto à carteira de inflação, verificam-se os seguintes resultados: out.
– disponível até a ata 88ª datada de 07/12/2018. Além das atas citadas, as análises (6,58%); nov. (0,41%); dez. (1,69%). No acumulado a carteira de inflação apresentou o
técnicas de responsabilidade deste Conselho Fiscal estão suportadas pela seguinte seguinte resultado: (12,51%). O referido resultado está abaixo do Benchmark carteira de
documentação: 1) Balancetes de janeiro a dezembro de 2018; 2) Relatório mensal de inflação no período que correspondeu a: (15,41%).
gestão do mês de dezembro de 2018 elaborados pelos Bancos: Votorantim, Bahia
Asset, Itaú, Bradesco, BNP Paribás, Credit Suisse e Western Asset; 3) Relatórios mensais
“Composição das Contas Coletivas”, “Redistribuição das Contribuições”, “Cálculo das
RENDA VARIÁVEL:
Cotas” do 4º trimestre de 2018; 4) Relatório de Desempenho dos Administradores de
Ativos e Ranking Trimestral – 4º trimestre de 2018, ambos fornecidos pela empresa
MERCER; 5) Demonstrativo de Despesas Administrativas do período janeiro a dezembro GESTOR 1º TRIM 2º TRIM 3º TRIM OUT NOV DEZ 4º TRIM ACUMULADO
de 2018; 6) Demonstrativo de Rentabilidades do período de janeiro a dezembro de 2018
e Demonstrativo de Alocação dos Recursos da Entidade em 31 de dezembro de 2018, BBM 13,86% -11,50% 3,46% 8,50% 4,64% 0,13% 13,68% 18,52%
ambos elaborados pela MERCER; 7) Parecer Atuarial sobre a situação em 31/12/2018, BNP PARIBAS 0,46%
-10,64% - - - - - -
elaborado pela MERCER; 8) Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2017
e 2018 elaboradas pela MERCER; 9) Parecer dos Auditores Independentes sobre as ITAÚ - - -4,94% 14,23% 2,89% 3,67% 21,85% 15,83%
Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2018, fornecidos pela BOUCINHAS,
C.SUISSE 9,55% -16,26% 0,53% 15,10% 5,55% 2,45% 24,46% 14,78%
CAMPOS & CONTI Auditores Independentes S/S.
BENCHMARK – TOTAL 10,83% -15,22% 6,14% 10,93% 4,97% -0,32% 16,07% 15,75%
A distribuição dos investimentos entre Renda Fixa e Renda Variável, segundo o Balancete
da entidade, foram registradas as posições financeiras do 4º trimestre de 2018 e do
trimestre anterior como seguem:
No 4º trimestre de 2018 somente o BBM apresentou rentabilidade abaixo do benchmark
MOEDA: R$ MIL DEZ/2017 MAR/2018 JUN/2018 SET/2018 DEZ/2018 total. No acumulado somente o C. SUISSE apresentou rentabilidade abaixo do benchmark
total.
RENDA FIXA 466.935 85,9% 480.703 85,4% 476.772 87,0% 485.909 87,0% 515.563 85,4%
EVOLUÇÃO DO VALOR DA QUOTA NO EXERCÍCIO DE 2018
RENDA VARIÁVEL 76.414 14,1% 82.103 14,6% 70.957 13,0% 72.457 13,0% 88.046 14,6%
MÊS/ANO VALOR DA QUOTA VARIAÇÃO 1ºTRIMESTRE EXERCÍCIO
TOTAL 543.349 100,0% 562.806 100,0% 547.729 100,0% 558.366 100,0% 603.609 100,0%
Dez/17 21,82982974 - - -
Jan/18 22,35297510 2,3965% - -
No 4º trimestre de 2018 a FGV-PREVI mantém o perfil de aplicar majoritariamente
seus recursos no segmento de Renda Fixa e dentro dos limites fixados pela política Fev/18 22,42961745 0,3429% - -
de investimentos (mínimo de 80% e máximo de 90%). A alocação dos ativos entre
os segmentos respeita os limites de aplicação previstos na Resolução CMN nº. 4661 Mar/18 22,67836437 1,1090% 3,8870% -
(máximo de 100% para Renda Fixa e máximo de 70% para renda variável). Abr/18 22,69547787 0,0755% - -
A alocação dos recursos entre os gestores apresentou a seguinte distribuição: Mai/18 22,10653827 -2,5950% - -
Jun/18 22,01982556 -0,3922% -2,9038% 0,8703%
MOEDA R$ Mil Jul/18 22,49717979 2,1678% - -
GESTOR DEZ/2017 MAR/2018 JUN/2018 SET/2018 DEZ/2018 Ago/18 22,36481303 -0,5884% - -
Carteira de Inflação 230.414 242.475 234.154 278.686 303.289 Set/18 22,38909868 0,1086% 1,6770% 2,5619%
BNP Paribás 93.042 94.779 92.991 50.225 51.023 Out/18 23,57154814 1,0528% - -
Itaú - - - 24.390 29.720 Nov/18 23,80698092 1,0099% - -
Western Asset - - - - 30.300 Dez/18 24,13664153 1,0138% 7,8053% 10,5672%
Bradesco 101.450 99.858 102.485 105.502 78.477
Votorantim 68.245 69.928 70.676 51.496 52.475
C.Suisse 37.060 40.600 34.001 34.180 42.538
BBM 13.138 15.166 13.422 13.887 15.787
TOTAL DOS RECURSOS 543.349 562.806 547.729 558.366 603.609
Relatório Anual 2018 29
GESTÃO ADMINISTRATIVA – EXERCÍCIO DE 2018 Ata da Nonagésima Reunião Ordinária do
MOEDA R$ 4º TRIMESTRE ACUMULADO Conselho Deliberativo da Sociedade Civil
DESPESAS ORÇADO REALIZADO VARIAÇÃO ORÇADO REALIZADO VARIAÇÃO FGV de Previdência Privada – FGV-PREVI
PREVIDENCIAL 364.588 379.269 4,0% 1.489.688 1.369.492 -8,1%
No dia vinte e dois de março do ano dois mil e dezenove, realizou-se por videoconferência
Pessoal Encargos 88.245 113.644 28,8% 354.059 369.190 4,3% a nonagésima Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sociedade Civil FGV de
Viagens e Estadias 3.000 0 -100% 12.000 0 -100,0% Previdência Privada – FGV-PREVI, estando os Conselheiros de São Paulo localizados na
Fundação Getulio Vargas à Rua Nove de Julho 2029, sala 1001, e os Conselheiros do Rio
Treinamentos 12.500 396 -96,8% 50.000 396 -99,2% de Janeiro na Fundação Getulio Vargas à Praia de Botafogo 190, sala 632. Verificou-se a
existência de quórum com a presença dos Conselheiros, Carlos Alberto Lenz Cesar
Serviços Terceiros 198.387 202.812 2,2% 843.022 774.744 -8,1% Protásio (Presidente do Conselho Deliberativo), Antonio Carlos de Sá Leite, Fabio Gallo
Despesas Gerais 20.545 20.906 1,8% 83.810 78.504 -6,3% Garcia, Francisco Antonio de Oliveira Soares, Joaquim Rubens Fontes Filho, João Carlos
Douat, Luis Henrique Bertolino Braido, Ricardo Ratner Rochman, Rodrigo Dias da Rocha
Tributos 41.911 41.511 -1,0% 146.797 146.658 -0,1% Vianna e Rogério Mori. Compareceram, adicionalmente, os diretores Fernando Costa
INVESTIMENTO 125.282 76.872 -38,6% 313.030 265.478 -15,2% Bizerril, Luiz Carlos Ranna e Renato Fragelli Cardoso. Dando início aos trabalhos, o
Presidente solicitou a mim, Fernando Costa Bizerril, Diretor Administrativo e de Benefícios-
TOTAL GERAL 489.870 456.141 -6,9% 1.802.718 1.634.970 -9,3% RJ, que secretariasse a RO. Procedi à leitura da pauta de assuntos para deliberação do
Conselho: (1º) Exposição da Mercer Human Resource Consulting (atuária Daphinie
Martins e Ana Marcia Carvalho) sobre o parecer atuarial; (2º) Deliberação sobre as
No 4º trimestre de 2018, as despesas da gestão administrativa, ponto de controle demonstrações contábeis e financeiras da Entidade relativas ao exercício de 2018; (3º)
obrigatório do Conselho Fiscal de acordo com a legislação, apresentaram no período, Deliberação sobre a Política de Investimentos de 2019 a 2023 do Plano de Benefícios e
um total de R$ 456.141,12, sendo: R$ 379.269,39 (83,1%) – administração previdencial e do Plano de Gestão Administrativa; (4º) Deliberação sobre Investimentos em Fundo de
R$ 76.871,73 (16,9%) – despesas de administração dos investimentos. Crédito; (5º) Outros assuntos de interesse da entidade. (1º) Exposição da Mercer Human
Resource Consulting (Atuária Daphinie Martins) sobre o parecer atuarial: A atuária
No acumulado do exercício, as despesas da gestão administrativas apresentaram no apresentou as hipóteses atuariais e informou que de acordo com a Instrução PREVIC nº
período, um total de R$1.634.970,42 sendo: R$ 1.369.492,14 (84%) – administração 23/2015, a comprovação, por meio de estudo técnico, da adequação das hipóteses
previdencial e R$ 265.478,28 (16%) - despesas de administração dos investimentos. biométricas, demográficas, econômicas e financeiras é exigida para os planos que,
Observamos que a execução orçamentária das despesas administrativas acumulada no independentemente de sua modalidade, possuam obrigações registradas em provisão
exercício de 2018 está aderente aos limites orçamentários aprovados. matemática de benefício definido ou que possuam fundo previdencial que adote
hipótese atuarial em sua constituição ou manutenção. Informou que este estudo visa
O senhor Diretor Administrativo e de Benefícios – RJ, encaminhou ao Conselho Fiscal, demonstrar a convergência entre a hipótese de taxa de juros real anual e a taxa de
em 28/02/2019, Notas Explicativas contendo a análise das variações das despesas retorno real anual projetada (validade: 1 ano) e a aderência das demais
executadas no período de janeiro a dezembro de 2018, apresentando os motivos das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras às características da
principais oscilações ocorridas entre o Orçado e o Realizado. massa de participantes e assistidos e do plano de benefícios de caráter previdenciário
(validade: 3 anos). O estudo realizado concluiu que a carteira de ativos apresenta
Tomando como base as demonstrações Contábeis e os demais documentos condições de honrar com o fluxo de pagamentos de benefícios determinado para o Plano
administrativos e contábeis citados no corpo desta ata, encaminhados a este Conselho FGV-PREVI e poderia optar por uma taxa de desconto de até 4,97% a.a. Em seguida
em 07/03/2019, e as análises realizadas, é entendimento deste Conselho Fiscal que apresentou os dados atualizados sobre a FGV-PREVI referentes ao ano de 2018. Ao final
os documentos representam adequadamente as situações: patrimonial e financeira da de 2018, o patrimônio de cobertura da Sociedade alcançou R$596.523 mil contra
FGV-PREVI no 4º trimestre e no encerramento do exercício de 2018, de acordo com a R$538.030 mil ao final de 2017. A rentabilidade ao longo de 2018 foi de 10,57%,
padronização, critérios contábeis, normas legais e princípios vigentes, ficando autorizado correspondendo a uma variação de IPCA + 6,57%. Do total do patrimônio, em 31/12/2018,
o seu encaminhamento ao Conselho Deliberativo. 50,25% estavam aplicados em NTNs indexadas ao IPCA, 14,59% em fundos de ações, e
Nada mais havendo a tratar e ninguém fizesse uso da palavra, o senhor Presidente deu o restante dos recursos distribuídos em fundos de renda fixa de diferentes perfis de risco.
por encerrada a reunião e determinou que fosse lavrada esta ata, a qual lida e achada O número de Participantes Ativos alcançou 1894, com idade média de 42,5 anos e 9,7
conforme, foi por todos assinada. anos de serviço em média. O número de Assistidos atingiu 136. Ao longo de 2018, a
contribuição da FGV destinada às contas individuais dos Participantes foi de R$11.952
Franklin Rodrigues Alves Valéria Romi Faria de Nóbrega mil. A contribuição dos Participantes Ativos e Autopatrocinados, incluindo transferências
Presidente Vice-Presidente pelo instituto da Portabilidade, alcançou R$17.980 mil. No mesmo período, as saídas
Ronaldo Pires Toniete devido a pagamentos de benefícios e resgates alcançou R$ 25.688 mil, e a saída de
Membro Vogal recursos por portabilidade foi de R$ 94 mil. No ano de 2019, a taxa de contribuição total
da patrocinadora deverá ser de 5,31 (5,12% em 2018) do valor da folha salarial dos
Participantes, sendo 0,79% (0,78% em 2018) para custeio das despesas administrativas,
e de 4,52% (4,34% em 2017) para os benefícios programados. (2º) Deliberação sobre as
demonstrações contábeis e financeiras da Entidade relativas ao exercício de 2018: Os
documentos enviados pela Diretoria aos Conselheiros por e-mail em 15/03/2019 foram:
Demonstrações Contábeis, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e
2017, compostas de Balanço Patrimonial, Demonstração da Mutação do Patrimônio
Social, Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios,
Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios, Demonstração do Plano de
Gestão Administrativa (Consolidada), Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
por Plano de Benefícios, Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios
e respectivas Notas Explicativas. O Sr. Presidente submeteu à apreciação e aprovação
dos Srs. Conselheiros, os documentos citados acima destacando que as Demonstrações
Contábeis haviam sido devidamente apreciadas por auditores independentes, conforme
Parecer integrante daquelas Demonstrações, assim como examinadas pelo Conselho
30 Relatório Anual 2018
Fiscal da Entidade, em Reunião Ordinária de 15 de março de 2019. Discutido o assunto, estudo sobre desempenho de fundos de ações. Após o contato como dois dos melhores
o Conselho deliberou, por unanimidade, aprovar, sem restrições, as Demonstrações fundos identificados, entretanto, o Diretor verificou que estavam com captação fechada.
Contábeis e respectivas Notas Explicativas, em decorrência, do fato de que sobre as O Diretor informou que na próxima reunião da Comissão de Investimento, convidará
mesmas registra-se parecer favorável dos auditores independentes e do Conselho Fiscal. gestores identificados pelo referido estudo que tenham fundos com captação aberta a
Os documentos objeto das deliberações supramencionadas foram devidamente apresentarem seus fundos aos membros da Comissão. A tomada de decisão quanto a
rubricados em via original pelos Srs. Conselheiros e ficarão arquivados na Entidade. O em que fundo de ações se passará a fazer os apostes mensais, portanto, ficará adiada
Presidente também submeteu à apreciação e aprovação dos Srs. Conselheiros os para a 91ª RO. Até lá, os recursos que deveriam ter sido alocados a ações serão
principais resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de Aposentadoria, objeto do temporariamente aplicados no fundo DI do Bradesco. A fim de dar início a implantação
1º item da pauta e apresentados resumidamente nesta reunião pela atuária Daphinie dos diferentes portfólios destinados a atender Participantes com variados perfis de risco,
Martins, e o Plano de Custeio para o exercício de 2019, constantes do Parecer Atuarial medida prevista no novo Regulamento, decidiu-se que a Comissão de Investimentos
encaminhado aos Conselheiros também no dia 15/03/2019 por correio eletrônico, sendo deverá apresentar, na RO 91ª, uma proposta de composição de cada portfólio. O Diretor
aprovado o seu inteiro teor pelo Conselho, inclusive no que se refere ao Plano de Custeio Executivo informou que, devido à rentabilidade de 10,57% alcançada em 2018, valor
previsto para o exercício de 2019. (3º) Deliberação sobre a Política de Investimentos de substancialmente superior à taxa Selic de 6,40% no mesmo período, a rentabilidade da
2019 a 2023 do Plano de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa: O Diretor FGV-Previ desde sua criação em setembro de 1996 havia alcançado Selic + 0,15% ao
Administrativo e de Benefícios-RJ informou aos Conselheiros que em razão da Instrução ano. Isto significa que a rentabilidade abaixo da Selic – de Selic -3,90% ao ano – ocorrida
Previc nº 6, de 14 de novembro de 2018 e da Resolução CMN nº 4.661, de 25 de maio de nos cinco anos e quatro meses compreendidos entre setembro/1996 a dezembro/2001,
2018 fez-se necessário adequar a Política de Investimentos Aprovada na 89ª Reunião do período em que a FGV-Previ era obrigada a pagar IRPJ sobre os rendimentos dos
Conselho Deliberativo, realizada em 07/12/2018, bem como, segregar a Política de recursos, havia sido finalmente compensada por rentabilidade superior à Selic a partir de
Investimentos do Plano de Benefícios de Contribuição Definida da Política de janeiro/2002. Nos dezessete anos decorridos a partir de 2002, após a eliminação do IRPJ,
Investimentos do Plano de Gestão Administrativa (PGA). Conforme especifica a a rentabilidade da FGV-Previ foi de Selic + 1,33%. O Diretor Administrativo e de Benefícios-
Resolução CMN Nº 4.661 a nova Política terá início de vigência em 22 de março de 2019, RJ comunicou aos Conselheiros que a Diretoria havia informado todos os Participantes
sendo válida até dezembro de 2023. A PI manteve os limites por classe de ativos sobre a aprovação do processo de alteração do Regulamento do Plano FGV realizada
aprovados na reunião anterior e apresenta a tabela de alocação-objetivo e os limites de pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, por meio da
aplicação em cada um dos segmentos definidos pela Resolução CMN nº 4.661/2018, ou Portaria nº 1.189, de 18/12/2018, publicada no Diário Oficial da União em 27/12/2018,
seja, a PI fixou para o caso das aplicações em NTN-B, cujo estoque atual encontra-se em bem como, havia disponibilizado o formulário próprio para atualização dos beneficiários
50,25% do patrimônio da Entidade, os limites inferior e superior de 30% e 60% da carteira dos Participantes e, até aquele momento, já havia recebido 292 formulários devidamente
total. No caso do segmento de renda variável, cujo estoque atual encontra-se em torno preenchidos e assinados. Em seguida, teceu alguns comentários sobre as principais
de 14,59%, os limites propostos foram de 10% e 20%. No caso do segmento de fundos alterações deste novo Regulamento. A data da 91ª RO foi fixada para 14/06/2019. Como
de renda fixa, cujo estoque atual encontra-se em 35,16% do patrimônio, os limites nada mais houvesse a tratar e ninguém fizesse uso da palavra, determinou o Sr. Vice-
propostos foram de 30% e 50%. O Diretor lembrou que a PI pode ser alterada a qualquer Presidente fosse lavrada esta ata, a qual, lida e achada conforme, foi por todos assinada.
momento, bastando para tal a realização de uma Reunião Ordinária ou Extraordinária Assinaturas: Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio (Presidente do Conselho Deliberativo),
deste Conselho. O mesmo ocorreu com os indicadores de desempenho para efeito de Antonio Carlos de Sá Leite, Fabio Gallo Garcia, Francisco Antonio de Oliveira Soares,
avaliação da qualidade da gestão dos diversos administradores, que mantiveram os Joaquim Rubens Fontes Filho, João Carlos Douat, Luis Henrique Bertolino Braido, Ricardo
atuais indicadores propostos, sendo para o segmento de NTN-Bs foi 100% do IMA-B 5. Ratner Rochman, Rodrigo Dias da Rocha Vianna e Rogério Mori. Compareceram,
Para o segmento ações, o indicador sugerido foi 50% do IBRX-100 e 50% do IDIV- adicionalmente, os diretores Fernando Costa Bizerril, Luiz Carlos Ranna e Renato Fragelli
BMF&Bovespa. Para os fundos de renda fixa, o indicador sugerido foi 100% da taxa Selic Cardoso.
acrescido de 0,5% (meio ponto percentual) ao ano, o que equivale a cerca de 108% do
CDI ao nível atual desta taxa. Os Conselheiros aprovaram por unanimidade o texto da PI A presente confere com o original lavrado no livro de Atas de Reunião do Conselho
proposta pela Diretoria; (4º) Deliberação sobre Investimentos em Fundo de Crédito: O Deliberativo da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada.
Diretor Executivo informou que a Comissão de Investimentos havia se reunido no dia Rio de Janeiro e São Paulo, 22 de março de 2019.
15/02/2019 com a equipe do gestor Captalys Serviços de Crédito LTD para analisar dois
fundos de créditos. Dentre os fundos apresentados, aquele que mais agradou à CI foi o Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio Antonio Carlos de Sá Leite
Captalys Orion FIC FIM Crédito Privado. O histórico do fundo inicia-se em 2011, tendo (Presidente) Conselheiro
apresentado retorno médio acima de 160% do CDI, com liquidez de D+179 dias. Os Fabio Gallo Garcia Francisco Antonio de Oliveira Soares
Conselheiros acataram, por unanimidade, a indicação da Comissão de Investimento, Conselheiro Conselheiro
autorizando a aplicação de R$15 milhões de reais. (5º) Outros assuntos de interesse da
entidade: O Diretor Executivo informou que o fundo de crédito em infraestrutura sob Joaquim Rubens Fontes Filho João Carlos Douat
coordenação do BNP Paribas, em que este Conselho havia decidido, em decisão tomada Conselheiro Conselheiro
na 86ª RO de 14/03/18, aplicar R$30 milhões, ainda não conseguira fechar a captação.
Dessa forma, os recursos provisionados permaneciam aplicados no fundo de renda fixa Luis Henrique Bertolino Braido Ricardo Ratner Rochman
DI do Bradesco à espera da captação tantas vezes adiada. Diante do longo período Conselheiro Conselheiro
decorrido entre a data daquela decisão, os Conselheiros determinaram à Diretoria que Rodrigo Dias da Rocha Vianna Rogério Mori
informasse o BNP de que o compromisso da FGV-Previ em fazer o aporte referido só seria Conselheiro Conselheiro
mantido até 01/05/2019. O Diretor Executivo informou que o fundo de ações Itaú Phoenix,
aprovado por este Conselho na 87ª de 29/06/2018, havia fechado a captação em Fernando Costa Bizerril
fevereiro. A fim de substituí-lo, o Conselheiro Ricardo Ratman Rocha havia atualizado o Secretário da Mesa
Relatório Anual 2018 31
Ata da 121ª Reunião Ordinária da Diretoria O Diretor Administrativo e de Benefícios-RJ informou aos demais que em razão da
Instrução Previc nº 6, de 14 de novembro de 2018 e da Resolução CMN nº 4.661, de
Executiva 25 de maio de 2018 fez-se necessário adequar a Política de Investimentos Aprovada na
89ª Reunião do Conselho Deliberativo, realizada em 07/12/2018, bem como, segregar
Aos 15 dias do mês de março de 2019, às 09 horas, na sede da Fundação Getulio a Política de Investimentos do Plano de Benefícios de Contribuição Definida da Política
Vargas, na Praia de Botafogo n.º 190, sala 1108, 11º andar, na cidade do Rio de Janeiro, de Investimentos do Plano de Gestão Administrativa (PGA). A PI manteve os limites por
em cumprimento ao Art. 41 do Estatuto da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, classe de ativos aprovados na reunião anterior e apresenta a tabela de alocação-objetivo
reuniu-se a Diretoria Executiva com a presença do Diretor Executivo, Renato Fragelli e os limites de aplicação em cada um dos segmentos definidos pela Resolução CMN
Cardoso, Presidente da Mesa, do Diretor Administrativo e de Benefícios – RJ, Fernando nº 4.661/2018, ou seja, a PI fixou para o caso das aplicações em NTN-B, cujo estoque
Costa Bizerril e do Diretor de Benefícios – SP, Luiz Carlos Ranna, para tratar da seguinte atual encontra-se em 50,25% do patrimônio da Entidade, os limites inferior e superior de
pauta: 1. Resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano FGV-PREVI administrado pela 30% e 60% da carteira total. No caso do segmento de renda variável, cujo estoque atual
Entidade, em 31 de dezembro de 2018, e plano de custeio para o exercício de 2019, encontra-se em torno de 14,59%, os limites propostos foram de 10% e 20%. No caso
para posterior apresentação ao Conselho Deliberativo da Entidade; 2. Demonstrações do segmento de fundos de renda fixa, cujo estoque atual encontra-se em 35,16% do
Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, compostas pelo patrimônio, os limites propostos foram de 30% e 50%. Os diretores decidiram aprovar
Balanço Patrimonial, pela Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, pela as Políticas de Investimentos do Plano de Benefício e do Plano de Gestão Administrativa
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios, pela Demonstração e submetê-la ao Conselho Deliberativo. Finalmente, passando para o item n.º 5 da
do Ativo Líquido por Plano de Benefícios, pela Demonstração do Plano de Gestão pauta, o Sr. Presidente concedeu a palavra a quem dela quisesse fazer uso. O Diretor
Administrativa (Consolidada), pela Demonstração do Plano de Gestão Administrativa Administrativo e de Benefícios-RJ informou que a rentabilidade da poupança que consta
por Plano de Benefícios e pela Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de no extrato trimestral que é encaminhado para os Participantes é a rentabilidade de
Benefícios e respectivas Notas Explicativas, para posterior apresentação aos demais depósitos efetuados até 03/05/2012, ou seja, antes da Medida Provisória nº 567/2012 e
órgãos que compõem a estrutura organizacional da Entidade; 3. Acompanhamento da Lei Lei nº 12.703. de 7 de agosto de 2012, que alterou as regras da poupança que
da Execução Orçamentária do Exercício de 2018; 4. Política de Investimentos 2019; 5. passou a ter a remuneração dos depósitos composta pela a remuneração básica, dada
Outros assuntos de interesse da Entidade. Dando início às discussões, no item n.º 1 pela Taxa Referencial - TR, e 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente
da pauta, o Sr. Presidente submeteu à apreciação e aprovação da Diretoria Executiva na data de início do período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for
os principais resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano FGV-PREVI, em 31 de igual ou inferior a 8,5%. Assim, em virtude do tempo que já foi realizada tal alteração, o
dezembro de 2018, o plano de custeio para o exercício de 2019, constantes do Parecer Diretor Administrativo e de Benefícios RJ sugeriu que o Extrato trimestral apresentasse a
Atuarial, elaborado pela Mercer Human Resource Consulting Ltda., logo após a Diretoria rentabilidade da Poupança com a regra atual. Sugeriu também que os índices médios
Executiva deliberou pela submissão, ao Conselho Deliberativo, dos referidos resultados do IBRX100 e Ibovespa fossem substituídos pelos índices de fechamento, o que foi
para aprovação daquele colegiado. No item n.º 2 da pauta, a Diretoria Executiva deliberou aceito pelos demais membros da Diretoria. Como nada mais houvesse a tratar e ninguém
submeter à apreciação do Conselho Fiscal os documentos citados, destacando que as fizesse uso da palavra, determinou o Sr. Presidente fosse lavrada esta ata, a qual, lida e
Demonstrações Contábeis submetidas foram devidamente apreciadas por auditores achada conforme, foi por todos assinada.
independentes, conforme parecer integrante daquelas Demonstrações. Em seguida,
para deliberação sobre o item n.º 3 da pauta, os Diretores examinaram o relatório de Renato Fragelli Cardoso
acompanhamento de despesas elaborado pela Mercer, relativo ao período de janeiro a Diretor Executivo – Presidente da Mesa
dezembro de 2018. O relatório indica despesas administrativas de R$ 1.634.970,42, valor Fernando Costa Bizerril Luiz Carlos Ranna
9% inferior ao orçamento proposto, composto dos seguintes itens: despesa de pessoal: Diretor Administrativo Diretor de Benefícios – SP
R$ 369.190,42, realização de 104% do orçamento; serviços de terceiros: R$ 774.743,52, e de Benefícios - RJ
execução 8% inferior ao orçamento; despesas gerais: R$ 78.504,15, 6% abaixo do
orçado; tributos: R$ 146.658,05, em linha ao orçado para o período. As despesas
custeadas pelo programa de investimentos alcançaram R$ 265.478,28, valor este inferior
em 15% ao valor total orçado para o ano de 2018. As despesas da gestão previdencial
representaram 91% da dotação orçamentária aprovada pelo Conselho Deliberativo para
o período. O Diretor Administrativo e de Benefícios – RJ esclareceu aos demais Diretores
que as despesas se situaram abaixo da previsão orçamentária, devido a aprovação do
novo regulamento ter ocorrido somente no final do ano de 2018 e consequentemente
pela não execução dos gastos previstos com essa aprovação, que ocorrerá somente em
2019. 4. Política de Investimentos para o Exercício de 2019.
32 Relatório Anual 2018

Relatório do auditor independente sobre as Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela
supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.
demonstrações contábeis
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Aos Participantes, Patrocinadora, Conselheiros e Diretores da Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis,
Sociedade Civil FGV de Previdência Privada tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se
Rio de Janeiro - RJ causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.
Opinião Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
Examinamos as demonstrações contábeis da Sociedade Civil FGV de Previdência sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser
Privada que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente
2018 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões
do plano de gestão administrativa e as demonstrações individuais por plano de benefícios econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
que compreendem a demonstração do plano de gestão administrativa, do ativo líquido,
da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano de benefícios para o Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao
demais notas explicativas. longo da auditoria. Além disso:

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam  Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e
consolidada da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada e individual por plano de executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como
benefício em 31 de dezembro de 2018 e o desempenho consolidado e por plano de obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa
benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é
práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar
Nacional de Previdência Complementar (CNPC). os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas
intencionais.
Base para opinião
 Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não,
de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da
descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das Entidade.
demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com
os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e  Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que
a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.  Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil
de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas,
Outros Assuntos
se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam
Auditoria do exercício anterior levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade
operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, apresentados chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações
para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditados de acordo com as nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as
normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 06 de março de divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas
2018, que não conteve nenhuma modificação. evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade
operacional.
A administração da Entidade é responsável por essas outras informações que
compreendem o Relatório Anual, cuja expectativa de recebimento é posterior à data  Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações
deste relatório. contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam
as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório Anual e não objetivo de apresentação adequada.
expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas
de ler o Relatório Anual, quando ele nos for disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que
esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis identificamos durante nossos trabalhos.
ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar
distorcido de forma relevante. Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2019.
Se, quando lermos o Relatório Anual, nós concluirmos que há distorção relevante nesse BOUCINHAS, CAMPOS & CONTI
relatório, teremos que comunicar a questão aos responsáveis pela governança e ao Auditores Independentes S/S
órgão regulador. CRC-SP-5.528/O-S-RJ
Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações contábeis Antonio Carlos de Oliveira Pires
Contador-CRC-RJ-065.305/O-RJ
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência
Complementar (CNPC) e pelos controles internos que ela determinou como necessários
para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela
avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso
dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a
administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha
nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Relatório Anual 2018 33
Resumo de Políticas de Investimento - 2019 Resumo do Demonstrativo
de Investimentos - 2018
PlanoS: Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado:
Plano de Aposentadoria Renato Fragelli Cardoso | CPF: 768.268.487-91 | Cargo: DIRETOR EXECUTIVO

Plano de Gestão Administrativa
Alocação dos Recursos da Entidade (em R$)
Segmentos DEZEMBRO/2018 % DEZEMBRO/2017 %
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado
Renda Fixa 525.246.210,00 86,44% 474.641.795,60 86,84%
Segmento: Plano | Nome: Renato Fragelli Cardoso | CPF: 768.268.487-91 | Cargo: DIRETOR EXECUTIVO
Renda Variável 82.098.538,00 13,51% 71.902.794,00 13,16%
Nº da Ata de Aprovação: null | Data de Aprovação pelo Conselho Deliberativo: 07/12/2018
Investimentos no Exterior 301.657,00 0,05% - -
Total 607.646.405,00 100,00% 546.544.589,60 100,00%
Alocação dos Recursos
Segmento Mínimo Máximo Alvo
Alocação dos Recursos do Plano de Benefício da Entidade (em R$):
Renda Fixa 63,00% 90,00% 86,00% Soc Civil FGV de Previdência Privada
Renda Variável 10,00% 20,00% 14,00% Segmentos DEZEMBRO/2018 % DEZEMBRO/2017 %
Investimentos no Exterior 0,00% 2,00% 0,00% Renda Fixa 522.435.234,37 86,44% 472.541.748,26 86,84%
Renda Variável 81.659.168,97 13,51% 71.584.549,89 13,16%
Indexador por Plano/Segmento Investimentos no Exterior 300.042,61 0,05% - -
Total 604.394.445,95 100,00% 544.126.298,15 100,00%
INDEXADOR
Segmento Participação % Tipo Taxa de Juros
Renda Fixa 50,00% 100,00% SELIC 0,50% Alocação dos Recursos de Gestão Administrativa da Entidade (em R$):
PGA
Renda Fixa 50,00% 100,00% IMA-B 5 0,00%
Segmentos DEZEMBRO/2018 % DEZEMBRO/2017 %
Renda Variável 50,00% 100,00% IDIV 0,00%
Renda Fixa 2.810.974,76 86,44% 2.100.047,34 86,84%
Renda Variável 50,00% 100,00% IBrX 0,00%
Renda Variável 439.369,03 13,51% 318.244,11 13,16%
Investimentos no Exterior 50,00% 100,00% MSCI-World 0,00%
Investimentos no Exterior 1.614,39 0,05% - -
Investimentos no Exterior 50,00% 100,00% CDI 0,00%
Total 3.251.958,18 100,00% 2.418.291,45 100,00%
Plano 45,00% 100,00% SELIC 0,50%
Plano 41,00% 100,00% IMA-B 5 0,00% Tabela Comparativa dos Limites de Alocação versus
Plano 7,00% 100,00% IBrX 0,00% Política de Investimentos e Legislação Vigente
Plano 7,00% 100,00% IDIV 0,00% Política de Investimentos Resolução 4661
Segmentos Alocação Atual Mínimo Máximo (Legislação)
Renda Fixa 86,44% 80,00% 90,00% 100,00%
Controle de Riscos
Renda Variável 13,51% 10,00% 20,00% 70,00%
Tipo Tipo
Inveztimentos no Exterior 0,05% 0,00% 2,00% 10,00%
Risco de Mercado (DNP) x Risco Operacional x
Risco Legal x Risco de Contraparte (Crédito) x Recursos com Gestão Terceirizada (em R$)
Risco de Liquidez x Outros x Gestor de Recursos Valor % % recursos
em R$ gestores garantidores
Derivativos: BRAM (CARTEIRA INFLAÇÃO) 303.288.478,43 50,25% 49,91%
A Entidade aplica em derivativos em conformidade com a Resolução CMN 4661 e VOTORANTIM 52.474.814,48 8,69% 8,64%
demais legislações aplicáveis. BRAM 78.477.221,94 13,00% 12,91%
BNP PARIBAS 51.023.048,53 8,45% 8,40%
CREDIT SUISSE 42.538.377,96 7,05% 7,00%
BBM 15.787.331,81 2,62% 2,60%
WESTERN 30.299.530,37 5,02% 4,99%
ITAÚ 29.720.061,67 4,92% 4,89%
Total 603.608.865,19 100,00% 99,34%
* Percentual de alocação do gestor em relação aos Patrimônio da Entidade, desconsiderando Investimentos
no Exterior
34 Relatório Anual 2018

Alteração de Regulamento
Rentabilidade dos Investimentos da Entidade: Plano de Aposentadoria / PGA
Segmentos Retorno Bruto 2018 Retorno Líquido 2018 ¹ Aos Participantes e Assistidos do Plano FGV-PREVI
Renda Fixa 9,96% 9,86% A Sociedade Civil FGV de Previdência Privada comunica aos participantes e assistidos
Benchmark: 50%[SELIC + 0,5%a.a.] + 50%IMA-B 5 8,42% 8,42% do Plano FGV-PREVI (CNPB nº 1996.0020-74), em cumprimento à legislação vigente,
que o processo de alteração do Regulamento do Plano FGV-PREVI foi aprovado pela
Renda Variável 15,39% 15,37% Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, por meio da Portaria
Benchmark: 50%(IBrX) + 50% (IDIV 11) 15,75% 15,75% nº 1189, de 18/12/2018, publicada no Diário Oficial da União em 27/12/2018.
Total 10,68% 10,57% A alteração do regulamento teve por objetivo reformular suas regras a fim de atualizá-
lo conforme as melhores práticas exercitadas pelo mercado, bem como simplificar
Benchmark: 45%[SELIC + 0,5%a.a.] + 41%(IMA-B 5)
a redação de determinados artigos para tornar sua execução mais assertiva. Assim,
+ 7%(IBrX - 100) + 7%(IDIV11) 9,97% 9,97%
seguem as principais alterações que foram efetuadas:
1 - retorno líquido apurado de acordo com as variações anuais contabilizadas nas contas de investimentos.
a) ampliação da definição de “Beneficiário” para que este seja qualquer pessoa física
Benchmark: Termo para índice que serve como parâmetro para comparação dos investimentos. inscrita pelo participante, a qual receberá os valores previstos no Regulamento em
caso de falecimento do participante. A inscrição poderá ser alterada a qualquer
Custos Relacionados a Gestão dos Recursos (em R$) tempo pelo participante e, na inexistência de beneficiário, os valores serão pagos
aos herdeiros designados em inventário ou partilha judicial ou extrajudicial. Vale
TIPO ACUMULADO 2018 lembrar que a regra atual restringe a definição de “Beneficiário” ao cônjuge do
Consultoria 138.515 participante ou companheiro e seus filhos, menores de 21 (vinte e um) anos, sendo
estendido até os 24 (vinte e quatro) anos de idade, se frequentando curso superior.
Taxa de Administração Carteira 90.921 Como consequência do novo desenho do plano, foram excluídas as definições de
Taxa de Administração Fundos 2.009.706 Beneficiário Indicado e Companheiro. Na ausência de Beneficiários, os herdeiros
em processo judicial ou extrajudicial concluído receberão o benefício em parcela
PIS/COFINS 29.319 única;
Selic 6.722
b) ajustes de cunho redacional nas definições de Conta de Contribuição de
TOTAL 2.275.183 Participante, Conta de Contribuição de Patrocinadora e Conta do Participante, a
fim de melhor esclarecer a composição de cada conta;
OBS: Os valores referentes a despesas com consultorias não são utilizados dos rendimentos do período. (Despesas
pagas pela patrocinadora) c) ajustes de cunho redacional nas definições de Contribuição Básica, Contribuição
Esporádica, Contribuição Normal, Contribuição para Benefício de Risco e
Contribuição Voluntária, a fim de melhor esclarecer a competência de cada
Modalidades de Aplicação (em R$)
contribuição, bem como sua destinação;
Soc Civil FGV de
ENTIDADE Previdência Privada PGA d) exclusão da definição de “Data do Cálculo”, por ser desnecessário constar no
Regulamento, bem como alterações redacionais nas definições de Data de
Renda Fixa 525.246.209,13 522.435.234,37 2.810.974,76 Instalação do Plano, Empregado, Participante, Patrocinadora, Retorno dos
Títulos Públicos 302.818.878,13 301.198.273,91 1.620.604,22 Investimentos, Salário de Participação, Saldo de Conta Projetada e Término do
Vínculo Empregatício para melhor compreensão regulamentar;
Fundos de Investimentos 218.389.691,00 217.220.928,81 1.168.762,19
e) inclusão das definições do Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido,
Caixa (Administrado + Própria) 4.037.640,00 4.016.031,64 21.608,36
Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Data da Alteração do Plano, Diretoria
Renda Variáel 82.098.538,00 81.659.168,97 439.369,03 Executiva, IGP-M, Participante Ativo, Participante Assistido, Participante
Fundos de Investimentos 82.098.538,00 81.659.168,97 439.369,03 Autopatrocinado, Participante Vinculado, Participante Fundador, Participante
Elegível Diferido, Participante Ativo Suspenso, Política de Investimento,
Investimentos no Exterior 301.657,00 300.042,61 1.614,39 Portabilidade, Portfólio de Investimento, Resgate, Taxa de Administração e Termo
Brazilian Depositary Receipts (BDR) - Nível l 301.657,00 300.042,61 1.614,39 de Opção para melhor compreensão do texto regulamentar proposto;
Total do Patrimônio da Entidade 607.646.404,13 604.394.445,95 3.251.958,18 f) alteração da definição de “Salário de Participação”, o qual passa a englobar,
além das gratificações habituais por função, as parcelas pagas a título de
periculosidade ou comissão de vendas, bem como para fazer constar que
Informamos que, em 2018, os resultados apurados nos investimentos dos ativos da Sociedade Civil FGV de Previdência o Salário de Participação de Participante Autopatrocinado e de Participante
Privada, estão em consonância com a Política de Investimentos, aprovada pelo Conselho da Entidade e divulgada aos Vinculado será aquele vigente no momento da opção pelos respectivos institutos
participantes. A alocação dos ativos entre os segmentos respeita os limites de aplicação previstos na Resolução CMN nº do Autopatrocínio ou pelo instituto do Benefício Proporcional Diferido;
4661, de 25/05/2018.
g) alteração da definição de “Vinculação ao Plano” para explicitar que não são
inclusos a este os períodos de suspensão de contribuições;
h) previsão de implantação de portfólios de investimentos diferenciados a serem
escolhidos pelos Participantes de acordo com sua tolerância ao risco;
i) possibilidade do Participante Ativo suspender suas contribuições ao Plano,
tornando-se Participante Ativo Suspenso, pelo prazo máximo de 24 (vinte e quatro)
meses, prorrogáveis por igual período, podendo retomar suas contribuições ao
Plano a qualquer momento, a fim de adequar o plano às necessidades financeiras
de cada participante. Além disso, também se tornará Participante Ativo Suspenso
aquele que atrasar o pagamento de uma ou mais contribuições, sucessivas ou
não, por mais de 90 (noventa) dias;
Relatório Anual 2018 35
j) possibilidade do Participante Autopatrocinado redefinir o percentual de Parecer Atuarial
Contribuição Básica e de Contribuição Voluntária no momento de sua opção pelo
instituto;
k) previsão de que as valorizações e desvalorizações do saldo da Conta do 1 INTRODUÇÃO
Participante serão suportadas exclusivamente pelos Participantes, não cabendo
à Patrocinadora nenhum aporte adicional em virtude da desvalorização, assim Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano FGV-Previ,
como a Patrocinadora não terá direito a saques ou compensação de valores administrado pela Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, apresentamos
devido à valorização de suas contribuições; nosso parecer sobre a situação atuarial do citado Plano referente à Patrocinadora
Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 31 de dezembro de 2018.
l) alteração na periodicidade de realização das contribuições esporádicas feitas
pelos participantes e assistidos podendo ser até 2 vezes por ano; Ressaltamos que a Resolução CNPC nº 30, de 10/10/2018, e a Instrução
Normativa no 10, de 30/11/2018, entraram em vigor em 30/11/2018 e 03/12/2018,
m) inclusão de possibilidade de retardamento do início do benefício de prestação respectivamente, produzindo efeitos obrigatórios a partir de 01 de janeiro de
continuada pelo participante; 2019, e efeitos facultativos, desde a sua publicação. Foram revogadas, a partir de
01/01/2019, as Resoluções CGPC nº 18/2006 e CGPC nº 26/2008, bem como as
n) clarificação da redação das rendas do Plano para melhor entendimento e Instruções Previc nº 19/2015, nº 23/2015, nº 26/2016 e nº 32/2016.
adaptação nas formas de recebimento de benefício, flexibilizando para prever
além das formas já existentes atualmente (pagamento único de 25% do saldo, Considerando que a Sociedade Civil FGV de Previdência Privada não optou pela
prazo determinado e percentual do saldo), a possibilidade de opção de adoção facultativa, os normativos mencionados neste Parecer permanecem
recebimento por prestações mensais, em valor fixo em reais não inferior a 20% de vigentes no encerramento do exercício de 2018.
uma URF;
o) alteração no percentual da URF de 10% para 20% para os casos de pagamento 2 PERFIL DOS PARTICIPANTES
único de benefícios de pequeno valor;
A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos,
p) previsão de valor mínimo mensal correspondente a 1% da URF para a contribuição Autopatrocinados, aguardando Benefício Proporcional Diferido, Assistidos e
para custeio das despesas administrativos do participante vinculado (optante pelo Beneficiários utilizados no presente estudo foi 30/09/2018.
benefício proporcional diferido);
QUALIDADE DA BASE CADASTRAL
q) previsão das hipóteses de restabelecimento de vínculo empregatício com a
Patrocinadora dos participantes vinculados e autopatrocinados; Os dados individuais foram fornecidos pela FGV-Previ à Mercer que, após a
realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a
r) as contribuições devidas pelo Participante Autopatrocinado deverão ser pagas à entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial.
Entidade, por meio de boleto bancário, depósito em conta corrente, ou outra forma
por esta estabelecida, sendo que as contribuições destinadas ao pagamento das A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação
despesas administrativas serão deduzidas do saldo da Conta do Participante, atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais
sendo primeiramente descontado do saldo da Conta de Contribuição de distorções na base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que
Participante. a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo com
a FGV-Previ, em qualquer hipótese, a responsabilidade plena por eventuais
Informamos, ainda, que o inteiro teor deste Regulamento poderá ser encontrado no sítio imprecisões existentes na base cadastral.
eletrônico (https://www.portalprev.com.br/PSM/fgvprevi) na seção Biblioteca, intranet da
Patrocinadora ou na sede da Entidade. As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão
resumidas nas tabelas a seguir:
Atenciosamente,
Sociedade Civil FGV de Previdência Privada
PARTICIPANTES ATIVOS
DESCRIÇÃO
Número 1.894
Idade Média (anos) 42,5
Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 9,7
Tempo Médio de Contribuição (anos) 7,7
Tempo Médio para a Aposentadoria (anos) 14,2
Salário Mensal Médio (R$) 9.263,78
Folha Anual de Salários (R$) – (13x) 228.092.883,72

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS
DESCRIÇÃO
Número 42
Idade Média (anos) 53,4
Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 10,2
Tempo Médio de Contribuição (anos) 13,2
Tempo Médio para a Aposentadoria (anos) 5,0
Salário Mensal Médio (R$) 9.356,84
Folha Anual de Salários (R$) – (13x) 5.108.836,98

PARTICIPANTES AGUARDANDO BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDO


DESCRIÇÃO
Número 41
Idade Média (anos) 47,0
36 Relatório Anual 2018
PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIÁRIOS
(1)
O indexador utilizado é o IPCA do IBGE;
DESCRIÇÃO
(2)
A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela(s) Patrocinadora(s) levando em
Aposentados consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros.
Número 132
(3)
Foi utilizada a tábua AT-2000 Basic, segregada por sexo.
Idade Média (anos) 71,1
Benefício Mensal Médio em R$ 5.470,79 PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS
Aposentados Inválidos Os principais riscos atuariais do plano estão concentrados na mortalidade e na
Número - entrada em invalidez, por se tratar de um plano na modalidade de contribuição
variável, onde somente a projeção de contribuição de patrocinadora, nos casos
Idade Média (anos) - de morte ou invalidez é afetada pelas hipóteses adotadas.
Benefício Mensal Médio em R$ -
As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram
Beneficiários fundamentadas por meio de documentação encaminhada pela Patrocinadora e
Número 4 por estudos específicos realizados em 25/01/2018, que tomaram como base a
população existente no Plano administrado pela FGV-Previ e também informações
Idade Média (anos) 72,3 do mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto nos itens
Benefício Mensal Médio em R$ 14.969,32 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, encontra-se arquivado na
Sociedade Civil FGV de Previdência Privada à disposição dos Participantes, dos
Total Assistidos, das Patrocinadoras e da Previc.
Número 136 Ressalta-se que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo técnico
Idade Média (anos) 71,2 específico elaborado pela Mercer, empresa contratada pela Entidade para
elaboração dos estudos de ALM, de forma a identificar, a partir da projeção dos
Benefício Mensal Médio em R$ 5.750,16
ativos e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de
retorno da carteira. Os resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 4,97%,
já considerados os limites legais para o encerramento deste exercício.
Salientamos que para a definição do número de Beneficiários foi considerado
o grupo familiar de cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos de um Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo
mesmo ex-Participante correspondessem a um pensionista. aprovou a alteração da taxa real anual de juros de 4,50% a.a. para 4,97% a.a.
Os valores monetários apresentados correspondem a valores nominais Informamos que, excetuada a alteração na hipótese atuarial mencionada acima,
posicionados em 30/09/2018. as demais premissas foram mantidas com relação à avaliação atuarial realizada
no exercício anterior.
3 HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO
UTILIZADOS O método atuarial adotado foi o de capitalização individual para a avaliação de
todos os benefícios do Plano FGV-Previ, exceto os benefícios de Aposentadoria
Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na por Invalidez e Pensão por Morte, que por sua característica parcial de “benefício
data do cálculo, o custo no longo prazo de um determinado plano de benefícios, definido”, tiveram esta parcela do benefício avaliada pelo método agregado.
devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos participantes já recebendo
benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal. Informamos que não ocorreram alterações nos métodos atuariais utilizados
na presente avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício
Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto anterior.
de hipóteses atuariais que represente de forma realista as expectativas com
relação à experiência futura do plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais
econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da
dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico massa de participantes e o Regulamento do Plano FGV-Previ.
(taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial
civil e dependentes). são apropriados e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, e suas alterações
A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e posteriores, que estabelecem os parâmetros técnico-atuariais para estruturação
econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
atuarial.
4 POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS
Taxa real anual de juros
(1)
4,97% a.a. Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais
Projeção de crescimento real de salário (1) (2)
2% a.a. dos Saldos de Contas individuais informados pela FGV-Previ, a composição das
Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2018 é a apresentada no quadro a
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) Não Aplicável seguir.
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) Não Aplicável O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões
Fator de capacidade para os salários 1,0 Matemáticas certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos
Previdenciais, Administrativos e de Investimentos fornecidos pela FGV-Previ
Fator de capacidade para os benefícios 1,0
posicionados em 31/12/2018.
Hipótese sobre rotatividade Até 14 anos de tempo de serviço:
(40%)/(tempo de serviço + 1)
Entre 15 e 29 anos de tempo de serviço:
(25%)/(tempo de serviço + 1)
Acima de 30 anos de tempo de serviço:
(15%)/( tempo de serviço + 1)
Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 Basic
Tábua de mortalidade de inválidos Não Aplicável
Tábua de entrada em invalidez (3) AT-2000 Basic
Outras hipóteses biométricas utilizadas 90% dos ativos casados
Relatório Anual 2018 37
CONTA NOME R$ Os valores das Provisões Matemáticas apresentados acima foram obtidos
2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 605.984.081,73 considerando-se o Regulamento do Plano FGV-Previ vigente em 31 de dezembro
de 2018, Plano este que se encontra em manutenção.
2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 596.522.842,12
Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do
2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 595.746.905,05 Plano FGV-Previ no exercício de 2018.
2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 105.064.898,23 Em relação à estruturação das Provisões Matemáticas observamos ainda o que se
2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 105.064.898,23 segue:
2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 105.064.898,23 a) As provisões referentes a invalidez e pensão por morte de participante
2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização - ativo foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios
futuros não programados).
2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos -
Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos
2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros ativos que compõem o Patrimônio Social do Plano FGV-Previ avaliado, assim
Não Programados - Assistidos - como os valores registrados nos saldos das contas individuais, tendo se baseado
2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 490.682.006,82 na informação fornecida pela Sociedade Civil FGV de Previdência Privada.
2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 489.433.106,82 Informamos que o Plano FGV-Previ não apresenta títulos públicos federais
2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 195.986.452,44 atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o
vencimento, em 31/12/2018.
2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 293.446.654,38
VARIAÇÃO NAS PROVISÕES MATEMÁTICAS
2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime
de Capitalização Programado - Não houve variação significativa na provisão matemática reavaliada, utilizando
as mesmas hipóteses da avaliação atuarial de 2017, quando comparada com a
2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados -
provisão matemática evoluída, considerando a movimentação já esperada (juros,
2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores - inflação e benefícios pagos).
2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes - VARIAÇÃO DO RESULTADO
2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de A situação superavitária do Plano foi mantida, porém em patamar superior
Capitalização Não Programado 1.248.900,00 ao resultado obtido em 2017, em função da rentabilidade ter sido favorável no
2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 1.248.900,00 exercício de 2018.
2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores - NATUREZA DO RESULTADO
2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes - O superávit apresentado em 31/12/2018 foi apurado a partir da manutenção
2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR - daquele contabilizado no encerramento do exercício de 2017, originado,
principalmente, em função de ganhos atuariais e da rentabilidade histórica do
2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado - Plano (origem conjuntural).
2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) -
A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no Artigo 7º na
2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes - Resolução CGPC nº 26/2008, considerando a seguinte fórmula: [10% + (1% x
2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado – Total - duração do passivo do plano)] x Provisão Matemática, limitado ao máximo de 25%
da Provisão Matemática. Esclarecemos que a duração do passivo considerada
2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) - Total - nesta fórmula foi de 4,02 anos e foi apurada na avaliação atuarial de 31/12/2018
2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes – Total - através da planilha disponibilizada pela Previc pela Portaria nº 86, de 01 de
fevereiro de 2019.
2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos – Total -
O excesso do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à
2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias - constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano.
2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -
CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DE FUNDOS PREVIDENCIAIS
2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -
O Fundo Previdencial, constituído em exercícios anteriores, está sendo mantido
2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos - para lastrear eventuais impactos decorrentes de oscilações nas provisões
2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 775.937,07 matemáticas relativas aos benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão
por Morte, que possuem componentes de “benefício definido” em sua formulação.
2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 775.937,07
Esclarecemos que, de acordo com o Regulamento do Plano FGV-Previ, o Fundo
2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 775.937,07
Previdencial – Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar foi constituído com
2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 175.095,78 as contribuições da Patrocinadora, às quais os Participantes não tiveram direito
2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 600.841,29 por terem se desligado da Patrocinadora antes de se tornarem elegíveis aos
benefícios.
2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado -
Este fundo poderá ser utilizado pelas Patrocinadoras para financiar contribuições
2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR - devidas no exercício de 2019, de acordo com as regras estabelecidas pelo
2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 9.461.239,61 Conselho Deliberativo, conforme previsto no Artigo 13 do Regulamento, inclusive
as relacionadas ao custeio administrativo.
2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 6.355.116,09
2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 6.355.116,09 5 PLANO DE CUSTEIO PARA O EXERCÍCIO DE 2018
2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -
CUSTOS
2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL -
2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 3.106.123,52 Os valores monetários apresentados correspondem a valores nominais estimados
em 31/12/2018. Ressaltamos que durante o ano de 2019, os valores de
2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS - contribuição em Reais poderão apresentar variações em função de aumento ou
redução da folha de participação.
38 Relatório Anual 2018
CONTRIBUIÇÕES Participantes em Benefício Proporcional Diferido
Certificamos que, de acordo com a legislação vigente, a Patrocinadora e os Os participantes vinculados aguardando o BPD deverão efetuar contribuições
participantes deverão efetuar contribuições para o Plano FGV-Previ com base nos para cobertura das despesas administrativas de 0,79% do salário da data
seguintes níveis: do desligamento, devidamente atualizado, a serem deduzidos do montante
acumulado para o Benefício Proporcional Diferido. O valor desta contribuição
Patrocinadora deve corresponder no mínimo a 1% do valor da URF, conforme o Artigo 52 do
A Patrocinadora deverá efetuar contribuições de acordo com os Artigos 15 ao 18 Regulamento do Plano.
do Regulamento do Plano, que equivalem à taxa média estimada em 4,52% da VIGÊNCIA DO PLANO DE CUSTEIO
folha de salário de participação, ou R$ 10.318.352,98, em moeda de 31/12/2018,
tendo como base a contribuição efetivamente praticada na data da avaliação. O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de
janeiro de 2019.
As provisões referentes a invalidez e pensão por morte de participante estão
totalmente constituídas e por isso não há contribuição estimada para a parcela de
benefício definido do Plano. 6 CONCLUSÃO
A diferença entre o custo e os valores de contribuição da Patrocinadora será Certificamos que o Plano FGV-Previ da Sociedade Civil FGV de Previdência
coberta por meio da utilização do Fundo Previdencial de Reversão. Privada está superavitário em 31/12/2018. O valor do excesso do Patrimônio do
Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da
De acordo com a deliberação do Conselho Deliberativo, conforme prevê o
Reserva de Contingência, conforme limite estabelecido na legislação vigente.
Artigo 13 do Regulamento do Plano FGV-Previ, o Fundo Previdencial – Reversão
O valor do superávit excedente à Reserva de Contingência foi contabilizado na
por Exigência Regulamentar poderá financiar as contribuições normais e
Reserva Especial para Revisão de Plano. A Reserva Especial para Revisão do
administrativas devidas pelas patrocinadoras, no exercício de 2018.
Plano não será utilizada neste exercício, tendo em vista que não apresenta valor
De acordo com o previsto na Nota Técnica Orçamentária 2018, para este ano as em 3 anos consecutivos.
contribuições para cobertura das despesas administrativas serão de 0,79% da
Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2019.
folha de salário de participação ao longo do exercício.
Mercer Human Resource Consulting Ltda.
Participantes Ativos
Sinaya Matheus Pereira – MIBA nº 2.621
Os Participantes ativos deverão efetuar contribuições de acordo com os Artigos
22 ao 26 do Regulamento do Plano, equivalente à taxa média estimada em 5,05% Bruno Silva – MIBA nº 3.077
do salário, ou R$ 11.512.916,61 em moeda de 31/12/2018, tendo como base a
contribuição efetivamente praticada na data da avaliação. Ana Márcia de Carvalho – Senior Associate

Participantes Autopatrocinados
Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições,
as contribuições que seriam feitas pela Patrocinadora, caso não tivesse ocorrido
o término do vínculo empregatício, destinadas ao custeio de seus benefícios,
acrescidas da taxa de administração correspondente a 0,79% do salário da data
de desligamento devidamente atualizado.

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