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Literatura

Prof. Me. Valdemar F. de C. Neto Terceiro


Quinhentismo
Contexto Histórico;
Características;
Autores
Contexto histórico (século XVI)

Renascimento na Europa

Períodos das Grandes Navegações

Crises na Igreja Católica


(Reforma Protestante, de 1515; Contrarreforma (1535)
Características

▪ Podemos constituir duas formas de escrita da época do Quinhentismo que o ajudam a


caracterizá-lo:
o Literatura Informativa tinha como finalidade o relato e descrição das terras recém-
descobertas e em sua maioria eram cartas, crônicas, diários de bordo etc.; apresentavam forte
idealismo e de certa forma, o nativo acabou sendo colocado ou como hostil ou submisso.
o Literatura de Catequese era a conhecida literatura produzida por padres jesuítas a fim de
catequizar e converter o nativo; o intuito era introduzir no nativo o chamado pensamento
cristão; diferente do texto de informação, o texto catequético apresentava características
discursivas como:
 Linguagem acessível e idiomática (textos em tupi-guarani);
 Elementos europeus + elementos indígenas;
 Temas universais e alegóricos (Deus sendo construído como uma divindade nativa);
 Resultado: processo de aculturação e submissão do nativo aos colonizadores.
Literatura de Informação

“Esta terra, Senhor, me parece que da ponta


que mais contra o sul vimos até à outra ponta
que contra o norte vem, de que nós deste
porto houvemos vista, será tamanha que
Trecho d’A Carta de Pero haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas
Vaz de Caminha ao El-Rei, por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas
D. Manuel, de Portugal partes, grandes barreiras, delas vermelhas,
sobre o descobrimento delas brancas; e a terra por cima toda chã e
do Brasil muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a
ponta, é toda praia palma, muito chã e muito
formosa.”
Literatura de Catequese

“Por Jesus, meu salvador,


Que morre por meus pecados,
Nestas brasas morro assado
Com fogo do meu amor

Bom Jesus, quando te vejo


Na cruz, por mim flagelado,
Trecho do Auto de São Eu por ti vivo e queimado
Lourenço, de autoria de Mil vezes morrer desejo
Padre José de Anchieta;
peça encenada em meio Pois teu sangue redentor
as aldeias indígenas e que Lavou minha culpa humana,
Arda eu pois nesta chama
fala sobre como o santo Com fogo do teu amor.
mártir defende o povo do
mal, aqui representados O fogo do forte amor,
pelo perverso demônio Ah, meu Deus!, com que me amas
Guaixará. Mais me consome que as chamas
E brasas, com seu calor. “

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